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Sáb 29 Ago 2020 - 19:28
The Book of Hermaeus (Remastered Edition) (3ª Luta)
Memory Circus Tournament Battle!




3ª Luta!






Local da Batalha : Halloween Garden 11:30 PM



The Book of Hermaeus (Remastered Edition) (3ª Luta) Hallow10


Modo de Combate: Classic ( 5 Turnos + Desfecho + Epílogo)
(Cada jogador tem direito a pedidos de adiamento)
Prazo de Postagem: 8 dias



Observador:


[Co Krizalid]


Good Fight and Good Luck...


The Book of Hermaeus (Remastered Edition) (3ª Luta) Fire_r10


Última edição por Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι em Dom 30 Ago 2020 - 18:35, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Nomenclatura errada.)
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Sáb 5 Set 2020 - 17:36

Painwheel.png

O salão foi se enchendo aos poucos com a chegada dos demais competidores. Fiquei quieta no meu canto, bom, pelo menos até a chegada da dupla de irmãos mais novos, enfurecidos comigo. A ruiva alta me chamou de “X-9”. Como ela ousa? Eu pensei em responder, mas a essa altura do campeonato, eu preferia deixar ela falando sozinha mesmo.

O único gesto que ela teve de mim foi um balançar de cabeça em sinal de negação, com a luz que saia dos buracos de olhos da minha máscara se apagando por um breve momento, sinalizando que fechei meus olhos em total desaprovação pela atitude dos meus irmãos mais novos. Eu não tenho culpa se eles eram irresponsáveis por não avisarem aos nossos pais sobre o dia-a-dia deles.

Observei as outras pessoas, principalmente os que trabalhavam no castelo. O novo Buer começou a rodar algumas análises dentro daquele salão, buscando o máximo de informação possível para mim, mas de forma silenciosa. As informações eram passadas por meio de um vínculo mental que eu estava tendo com o meu parasita sintético. Gae Bolga, o outro parasita sintético que há em mim, estava quieto na dele. Mas em alerta. Qualquer coisa que parecesse suspeita, esse povo todo ia ter que lidar contra três oponentes de uma só vez! Mas acabou que não foi isso que aconteceu.

Alguns rostos eram conhecidos. Não me lembro de onde vi aquelas pessoas. Desde Nova Meridian para cá, eu andei por várias cidades que pareciam ser de outros mundos, de outras épocas e pessoas. Não que isso tenha sido algo negativo, mas que serviu para me fazer alcançar o potencial que hoje estou. Apesar de não gostar da luta, meu sangue ferve. Eu posso sentir o pulsar de cada veia saltada e brilhante do meu corpo, o sangue quente amaldiçoado que corre por elas bombando por entre meus músculos, tornando-os mais evidentes. Mas por hora, eu me controlei.

Então... uma interrupção aconteceu.

Alguém me virou e me abraçou, sem minha permissão. Houve um misto de sentimentos confusos. Primeiro, a estranheza e depois a dúvida. A voz era igual, suas formas também, mas suas cores não correspondiam. Até o perfume que ela usava era igual, mas não o bastante para enganar os meus sentidos. Não fui amigável com e ela e nem pretendia ser, pois estou de saco cheio da perseguição que ela tem causado na minha vida.

PAINWHEEL:  Saia de perto de mim, Fukua! Ou vou te matar antes mesmo do torneio começar!

Um empurrão foi o bastante para tirar ela de cima de mim. Rangi os dentes e cerrei os punhos, louca para socar a face daquela impostora. Mas então... alguma coisa me chamou a atenção.

????: 36E-25-40

PAINWHEEL: Ugh! Minha cabeça...

Eu ouvi uma voz vindo de dentro da minha cabeça. Me deixou tonta num instante, o que acabou me fazendo procurar um dos assentos para sentar. Fiquei agitada ao ouvir essa voz e então dei mais uma olhada para a Fukua e me lembrei de algo que estava tentando esquecer.

Carol: “O que diabos a Fukua está fazendo aqui, afinal?”

Eu não sabia se ela havia abandonado o Laboratório Zero. E como ela não falou nada demais desde que eu a tirei de perto de mim, logo há uma possibilidade de que ela esteja representando o laboratório das bizarrices como uma de suas unidades de combates, além de mim! Por mais que eu odiasse olhar para a cara dessa impostora, tive uma forte sensação de que deveria questionar ela... mas fui interrompida quando um tal de Valeth começou seu discurso.

Todos os lutadores prestaram atenção nele, eu inclusive. O jeito como ele falava aparentava soar amigável e convidativo. Eu não gosto disso. Passei a desgostar mais ainda desse tom depois que uma certa pessoa me prometeu que tudo ficaria bem, anos atrás. E por lembrar disso, senti uma dor no peito e também uma raiva crescente.

Controle.

Era o que eu precisava ter.

Encerrado o discurso, fomos todos encaminhados para os aposentos. Minha chance de questionar a Fukua havia se perdido. Assim como também perdi meus irmãos de vista. Um homem me guiou para o meu quarto.

DESCONHECIDO: Você ficará hospedada aqui.

PAINWHEEL: Obrigada...

DESCONHECIDO: Em que mais posso lhe ser útil, madame Painwheel?

PAINWHEEL: Estou bem. Não há mais nada que precise fazer por mim...

DESCONHECIDO: Tenha uma boa noite de descanso. E boa sorte nas lutas que virão.

PAINWHEEL: Huh....

Os funcionários daquele lugar eram tão antiquados quanto o ambiente que eles me colocaram. Me senti de volta ao passado. Mas haviam coisas do nosso tempo, como um bendito telefone e chuveiro elétrico. Eles tinham até uma pasta de dentes novas e embaladas ali na pia, roupas para dormir e uma grande vista para os jardins do castelo. Estranhamente, eu não via ninguém naquele lado. Eu acabei me desfazendo das minhas roupas de combate e aderindo as minhas roupas casuais. Desmontei Buer Driver e o deixei em seu modo humanoide ativado. Já havia comido antes de chegar no lugar, fome não tenho.

Fui dormir.

Eu não pensei em mais nada. Ou não conseguiria ter uma noite tranquila para a luta de amanhã.

Mas isso não quer dizer que terei um descanso tranquilo. Os horrores da minha mente trabalham em conjunto para atormentar minha paz até mesmo quando me desligo um pouco.

Flashs do meu passado vem à tona. Realmente, impossível de se esquecer do maior trauma da minha vida. Mas nessas lembranças vividas, eu podia me locomover para longe daquela cena brutal. E foi o que eu fiz, já que estou em primeira pessoa. Mas enquanto me afasto, o responsável por todo aquele experimento me segurava pelos ombros com suas mãos robóticas.

Me recuso olhar para trás, mas me arrepio totalmente com a presença dele logo atrás de mim.

BRAIN DRAIN; O livro. Você precisa me trazer o livro.

Carol: Não. Não vou fazer nada disso!

BRAIN DRAIN: O livro pela sua tão desejada liberdade!

Carol: Eu não vou cair nos seus truques mentais. Você não manda mais em mim!

BRAIN DRAIN: É só uma questão de tempo, até ser reprogramada novamente!

Carol: Não sou seu brinquedo! Saia da minha cabeça! AGORA!

BRAIN DRAIN: Tsc... instável como sempre fora. Irei por hoje. Mas escute o que a mulher tem a dizer... ela pode salvar a sua vida aí dentro.

Carol: Mulher?

Abri os olhos assim que ouvi alguém descendo do teto.

Me sentei rapidamente e preparei para atacar!

Carol: QUEM É VOCÊ?

Eu não gosto de pessoas invadindo o meu quarto, mesmo quando não estou em um ambiente conhecido. A forma como essa pessoa entrou aqui dentro foi o suficiente para me deixar em alerta máximo e quase pular no pescoço dela com uma das minhas lâminas.

Mas alguma coisa me fez parar e ouvir tudo o que ela tinha a dizer. E não foi pouca coisa.

Aprendi com minha mãe que eu precisava ouvir as pessoas com atenção para tentar decifrar o jogo delas. E quando essa mulher apareceu aqui dentro do nada, eu tive que fazer muito esforço para não cometer um assassinato.

CASSANDRA: Sou Cassandra Bathóry, uma cigana a serviço do castelo... ou trabalhava.

PAINWHEEL: E eu presumo que já me conheça.

CASSANDRA: Sim. Eu sei da sua origem e dos motivos pelo quais lhe trouxeram a esse castelo.

PAINWHEEL: É mesmo? Eu gostaria de saber mais coisas sobre esse lugar... mas de preferência, eu gostaria de ser avisada antes!

CASSANDRA: Me perdoe. Foi a única forma que encontrei para entrar em contato com você.

PAINWHEEL: Na próxima pode ser fatal. Sua sorte era eu já estar dentro de outro pesadelo antes de perceber você aqui dentro!

CASSANDRA: Você me parece estranhamente calma para uma invasora dentro do seu quarto.

PAINWHEEL: Não é a primeira vez que pessoas entram sem serem convidadas.

CASSANDRA: Muito bem... eu ouvi que o homem dentro dos seus sonhos disse para você me ouvir. Acho que é por isso que está se segurando, não?

PAINWHEEL: Eu não gosto de ouvir as vozes da minha cabeça, mas só por curiosidade, estou a todo ouvidos, moça. Agora fala logo! O que você quer? É o livro também?

CASSANDRA: Eu preciso esclarecer algumas coisas antes de falarmos do livro.

PAINWHEEL: Claro... faltam cinco horas para o amanhecer. Seja breve.

CASSANDRA: Como eu estava dizendo, eu já fui cigana de um castelo e meu Lorde ficou muito doente, vindo a falecer em 1999. Mas antes de seu último suspiro, ele me deixou uma mensagem de que seu herdeiro pisaria novamente no castelo esse ano.

PAINWHEEL: Valeth?

CASSANDRA: Difícil dizer. Ele não deixou claro quem era e como poderíamos identifica-lo.

PAINWHEEL: Então esse castelo pode estar sob o comando de pessoas que não fazem parte da família?

CASSANDRA: É possível. A única maneira de sabermos quem é o herdeiro do meu lorde é conseguindo a informação que está sob posse de Valeth. Eu adoraria por minhas mãos nele, mas a Corte Escarlate está vigilante a todo momento. E além dele, há outros que Valeth tirou de dentro do livro.

PAINWHEEL: Outros? O que quer dizer com isso?

CASSANDRA: Ainda é cedo para discutirmos isso. Mas posso te garantir que nem todos aqui são pessoas que vieram desse mundo ou que pertenceram a essa época.

PAINWHEEL: Não me espanta saber disso. A cidade de onde vim é cheia das bizarrices. Não que aqui seja diferente...

CASSANDRA: É bom conhecer pessoas que estão familiarizadas com as bizarrices do mundo. Você tem grandes chances de avançar durante esse torneio.

PAINWHEEL: Meu pai sempre me disse para não confiar nas pessoas que estão organizando os torneios. 98% das chances são deles serem terroristas de algum tipo de seita ou... facção... enfim... o que você quer de mim?

CASSANDRA: Direta ao ponto. Você parece estar de saco cheio de pessoas lhe pedindo favores.

PAINWHEEL: Eu sei que nada é de graça na vida. E se as pessoas recorrem a mim e aos meus poderes, eu sei que é pra fazer o trabalho sujo que ninguém  mais pode.

CASSANDRA: Sua acidez é fascinante. E pensar que você está tomada pela raiva que lhe dá forças. Muito bem, eu não irei estender muito a minha presença.

Ela fechou os olhos. E quando abriu, falou tudo o que precisava que eu fizesse.

CASSANDRA: Novamente, a Corte Escarlate está ativa a todo o momento. Eu posso dar um jeito nela se você me ajudar a quebrar os selos que prendem os guardiões do castelo. Esses selos normalmente são invisíveis aos olhos normais, porém, com o contato com uma gota do meu sangue, será possível ver esses selos.

PAINWHEEL: Espera um minuto... você sabe que eu já passei por problemas demais com sangue de outras pessoas, não sabe?

CASSANDRA: É claro que eu sei. O sangue da Skullgirl deteriorou seu corpo. É uma pena que isso tenha acontecido... mas não há com o que se preocupar. Eu não irei lhe causar mal algum.

PAINWHEEL: Tsc... tudo bem, mas se houver alguma palhaçada por trás... eu vou caçar você e te matar!

CASSANDRA: Eu sabia que fosse dizer essas palavras. As mesmas que usou contra a mulher quem te fez tanto mal...

Mencionar Valentine naquela conversa foi um golpe baixo. Mas eu relevei, só dessa vez. E estendi a mão para que ela me dessa essa gota de sangue. Assim que a gota tocou a palma da minha mão, rapidamente foi absorvida pela minha pele. Não me senti diferente. Mas agora eu deveria ser capaz de ver esses tais selos.

PAINWHEEL: Onde eu acho esses malditos selos?

CASSANDRA: Vai ser fácil. Você os verá assim que chegar na arena para a sua luta. Basta o sangue derramado e energia negativa gerada para a luta para romper esses selos. Fazendo isso, eu liberto os guardiões e cuido da corte para vocês.

PAINWHEEL: Eu sinto que não é apenas isso...

CASSANDRA: Como eu te disse, alguns detalhes não posso passar agora. Sei que é muito pedir essas coisas para você, mas você e os outros lutadores são a minha única esperança. No momento eu não posso ir além das muralhas do castelo em minha forma física sem a permissão do dono do castelo.

PAINWHEEL: Então, esse lugar é a sua prisão?

CASSANDRA: Exatamente.

PAINWHEEL: Eu vou ajudar... até porque meus irmãos estão envolvidos nessa trama também. Mas se eu souber que esse livro é para causar o mal, fique ciente de que eu irei destruí-lo.

CASSANDRA: Garanto-lhe que não é.

PAINWHEEL: Se Brain Drain deseja isso, é porque pode ser usado para o mal!

Cassandra ficou queita por um momento. E depois ela olhou para a janela.

CASSANDRA: Os selos dos guardiões vão brilhar diante seus olhos assim que chegar no lugar da sua luta. Eu vou observar tudo dos telões e escondida nas sombras. Vou sempre tentar entrar em contato e prometo não lhe assustar no meio do seu sono. E prometo, quando tudo acabar, eu vou lhe recompensar da melhor maneira possível!

PAINWHEEL: Tudo bem... no momento não há nada que eu queria. Apenas ver aonde essa trama toda vai me levar.

CASSANDRA: Isso é tudo o que tenho para lhe pedir no momento. Pode voltar a descansar, guerreira berserker.

PAINWHEEL: Certo. Obrigada..., eu acho...

E ela saiu por onde entrou. Engraçado, antes não tinha aquela entrada no teto do meu quarto. Voltei a me cobrir e deixei um dos meus ferrões negros crescidos na palma da mão esquerda. Eu dormi com ela já em mãos. Vai que eu precise dar o bote em mais alguém?

O outro dia chegou. E minha luta seria a terceira daquele dia. As 11:30PM.

Durante o dia dei uma volta pelos arredores do castelo, fazendo um reconhecimento do ambiente. Não falei com as pessoas que passavam por mim. Pareciam estranhos, pessoas de outras épocas e com outros trejeitos.

O parque estava aberto para todos e tinham muitas pessoas curiosas com os acontecimentos. As lutas que estavam acontecendo, eu prestei atenção só em algumas delas. E depois que eu peguei comida o suficiente, eu voltei para dentro do quarto onde passei o resto do dia. Me preparei mentalmente e fisicamente com uma meditação. O meu oponente eu não sabia quem era. Mas eu não iria recuar assim que chegasse a hora.

Faltando apenas uma hora para a luta.

Ouvi umas batidas na porta. Eu já estava pronta. Só coloquei minha máscara de ódio e rancor no rosto e abri a porta. Era um senhor, com roupas de mordomo. Ele me cumprimentou de forma educada. E pediu para que eu o seguisse.

Foi o que eu fiz, sem dizer uma palavra. Passamos por um longo corredor e descemos algumas escadas. Quando passamos por uma abertura, eu me vi em outro mundo praticamente. O senhor parou e disse que meu oponente logo estaria chegando nos jardins de flores escarlates.

Segui o trajeto até as lindas flores vermelhas e olhei em volta.

PAINWHEEL: Halloween? Espero que isso não seja uma piada com as minhas roupas!

Tudo estava muito bem iluminado. As lâmpadas estavam acesas, além de enfeitadas com cabeças de abóboras que representavam o Jakk de cartola. A grande lua estava presente ao topo e bem maior do que eu poderia esperar ver, quase como se fosse possível tocá-la se eu tentasse voar com o meu novo Buer Driver. Ao longe eu tenho uma paisagem de vários edifícios e esculturas com formas engraçadas e bizarras de criaturinhas que representavam a noite.

PAINWHEEL: E também... injustiça contra mim. Vão me fazer lutar no meio de um jardim...

Eu me ajoelhei e peguei uma daquelas flores vermelhas.

PAINWHEEL: Espero que me perdoem... pois algumas de vocês irão morrer assim que eu começar a lutar... eu duvido que meu inimigo se importe tanto com o seu bem estar quanto eu. Mas prometo que irei plantá-las novamente, no meu jardim.

Eu fiquei olhando para elas enquanto aguardava o meu inimigo. Ainda não vi os selos que a Cassandra me falou, mas talvez eles só aparecessem quando o outro chegasse aqui. Será que meu inimigo também teve seu quarto invadido por essa cigana? É melhor eu ficar atenta a tudo o que está para acontecer...

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Dom 13 Set 2020 - 19:41
Boa noite. Desculpe o inconveniente, mas eu preciso apenas de mais dois dias para trazer a postagem.
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Dom 13 Set 2020 - 19:55
Boa noite! Tudo bem, eu aceito! ^^
CO Krizalid
CO Krizalid "Ouroboros"
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Seg 14 Set 2020 - 16:36
Sem problemas
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Seg 14 Set 2020 - 22:59

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— Frederick? Você ainda está trabalhando?

Uma moça ruiva de cabelos curtos e olhos verdes se aproximava do homem alto e sentado em uma cadeira preta, a frente de uma mesa branca. Ele ficava escrevendo em um caderno velho, todo amarrotado e bagunçado. O homem de cabelos castanhos e curto analisava com atenção todo o trajeto de seu último projeto. O Saint Oratorio iria ficar pronto, seria o primeiro Spell eficiente a fornecer energia constante para o mundo que perdia seus recursos, mas ainda faltava algo para combinar a Magic com elementos mais naturais, deveria existir ordem nos dois pontos, mas por algum motivo, Saint Oratorio ainda parecia mais um canhão com capacidade maior que uma bomba atômica, mas Frederick não iria desistir. Se tudo desse certo, a crise de energia e combustível seria eliminada com uma única carta.

— Eu ando tendo problemas com o fundamento do Oratorio. Estou longe do que eu quero, e muito próximo do que eu não preciso.

— Eu entendo o que quer dizer, mas acho que isso não será um problema para você.

— Como assim?

— Frederick, você foi chamado para o Projeto Gear, não precisa se preocupar mais com isso. Pense no que podemos fazer para o futuro. Será muito importante esse avanço.

O homem parou de escrever e virou-se devagar para olhar bem a mulher de baixa estatura que conversava com ele. O Projeto Gear era uma evolução única. Eles fundiriam células únicas com a Magic, e tratariam de estuda-las com uma única intenção: erradicar doenças. As células Gear eram predominantes, não importava qual DNA você fundisse com elas, essa pequena Célula tomaria todo o corpo, adaptando-se a mudança e criando a própria desde o interior ao exterior, no entanto, era um componente muito delicado e que precisou juntou as mentes mais brilhantes para conseguir estabilizar o projeto e colocar em prática toda a conversão para finalmente adquirir respostas positivas, mas ainda estava em fase teste, havia muito o que estudar, e Frederick, assim como a mulher que conversava com ela, foram tirados de seus respectivos projetos para dar atenção as novas evoluções.

— Eu tenho minhas dúvidas sobre isso.

— É por causa do que o Asuka disse?

— Nem mesmo ele tem certeza se esse é o projeto mesmo.

— Como assim Frederick?

Ele olhou para ela e então se levantou, colocando as mãos nos bolsos de seu jaleco.

— Avanço da Evolução Humana. Um fim para tratar todas as doenças. Eu não sei você, mas algo me diz que o Vince não está nos contando toda essa história.

— Vocês homens são complicados, eu não vejo problema nenhum com isso.

— Você veria se prestasse mais atenção. Olha quantos militares temos aqui ultimamente. Cientistas descobrem células únicas e depois de estudarem o seu caráter e terminar seus fundamentos as fundem com Magic as tornando permanentemente físicas. Ninguém dava a mínima a idealização disso, de repente temos patente militar aqui, entrando e saindo quando querem e o McDonell todo animado para que o projeto avance.

— Você está fazendo teoria da conspiração é? Deveria relaxar um pouco mais. Sinceramente Frederick, as coisas nem sempre são tão ruins. Você deveria expandir mais o seu mundo, olha o que nós vamos fazer! Não é como se fossemos transformar ninguém em criaturas horríveis!

Ela nunca soube o quanto essas palavras estavam erradas... Frederick ergueu as mãos para levar aos ombros dela, como sempre fazia quando ele perdia um argumento. Iria virar ela e pedir para a mesma deixá-lo em paz e terminar os seus estudos. A ruiva que se chamava Aria Hale, sua namorada, sua amante e futura esposa (assim que ele tivesse coragem de pedir ela em casamento), iria rir e diria que o deixaria em paz, mas logo em dez minutos estaria de volta, o tirando de seu trabalho para irem embora.

O tempo parou. Aria congelou. Aquele olhar alegre cobriu o gelo fincado em seu ser. Ela tinha a péssima mania de conseguir quebrar o seu mundo e abri-lo totalmente. Amor era uma coisa complicada. Sol ergueu o rosto para o alto, e então olhou para o lado, movimentando a cabeça bem devagar para a sua direita enquanto via a pequena figura andando em sua direção e arrastando aquelas correntes.

— Eu não sabia que nesse mundo a pessoas que possuam a audácia de perturbar os sonhos dos outros — Frederick falava sem preocupação alguma enquanto tirava dos bolsos de seu jaleco um isqueiro branco e um maço de cigarro — eu acho que você deve ter alguma mensagem importante ou queira bater papo, então vamos direto ao assunto — enquanto o homem dizia isso para a figura pequenina a sua frente, ele ascendia o cigarro que havia tirado preguiçosamente do maço vermelho e ascendeu-o com o isqueiro, o levando a boca e dando uma longa tragada nele —  Nome e assunto, mais do que isso e eu mesmo acordo desse sonho.

O pequenino tinha nome, e ele se chamava Nessiah. Ele ficou parado por um tempo em frente aquela figura grande que estava um pouco diferente (modéstia era essa dele foi esta tudo tremendamente diferente) que o corpo que jazia deitado em um quarto de luxo de mobília antiga e um pouco oriental. Essa criança, ou assim parecia, tinha cabelinhos louros, não tinha olhos expostos, estavam cobertos por uma máscara que na visão de Sol parecia muito, mas muito desconfortável de se usar. A primeira coisa que o Badguy notou foram as correntes, ou ele era um escravo ou apenas um desafortunado.

Frederick era rude, grosseiro e direto ao assunto, ele se quer deixou o pequenino falar, mas por educação e sem querer arrumar briga com o homenzarrão, Nessiah foi educado e respondeu as suas duas “questões”.

— Meu nome é Nessiah e meu propósito será benéfico a você. Prometo que não tomarei o seu tempo, mas acredite em minhas palavras, você precisa me ajudar, isso também envolve você.

— É isso mesmo? — Sol soltava anéis de fumaça pela boca.

— Sim, eu sou o Vigia do Livro de Hermaeus. O meu objetivo é não deixar que o livro seja mal usado por ninguém, que nada dentro dela saia, seja mal ou bom, mesmo que não passem de cópias dos originais. Várias criatura e pessoas perigosas foram seladas dentro da pseudo dimensão que existe dentro do livro, e o anfitrião deste torneio, o homem que falou com vocês após a sua chegada, já tirou algumas coisas de dentro dele, muitos são seus lacaios.

— Certo, e eu entro nessa história como?

— A barreira em volta do Castelo me impede de adentrá-lo. Alguns desses seguidores são os pilares, mas demorará para que eu consiga identifica-los. É aí que eu preciso da sua ajuda.

— Quer que eu os identifique?

— Sim, mas não será uma tarefa fácil. Não é um trabalho para uma única pessoa. Tome cuidado. O que quer que ele queira fazer, provavelmente usará a energia vital das pessoas que visitarem o castelo e o que puder capturar através dos ferimentos de batalha durante o torneio. Se quiser entrar em contato comigo, basta pensar em meu nome com bastante força de vontade e falaremos por telepatia, o mesmo vale para quando dormir. Poderemos conversar através do mundo dos sonhos novamente.

— ... — mais uma vez, Sol fez anéis de fumaça e quando tentou de novo, seu silencio foi maior ainda ao ver com muita decepção que seu cigarro havia acabado. O Badguy iria responder o garotinho, mas desistiu assim que viu que ele não estava mais ali — Moleque abusado, eu nem disse se eu iria ajudar ele ou não, e já me deu tarefa.

Frederick olhou para trás, aquela cena da expressão de Aria. Quantas vezes ele já não viu aquela mesma face se desmantelar? O homem desviou o olhar, então Sol Badguy acordou daquele pesadelo.

A hora da luta havia chego. Sol não conhecia sua oponente, mas enquanto vagava pelo Castelo, ele ouviu vários comentários sobre a lutadora misteriosa.

O homem esperado havia começado. Sol foi levado por um rapaz vestido de branco e preto, aquela velha combinação esperada de um mordomo bem contratado. O Badguy trajava a sua roupa excêntrica de sempre, carregando aquela estranha arma por cima do ombro esquerdo. O Gear ficava em silencio e quando ele foi lançado para o cenário seu olhar focou-se inteiramente em Pawinheel. O homem ajeitou sua postura, desceu aquela estranha espada, moveu as pernas judiando das flores, amassando-as e então estalou o pescoço.

— Vamos logo com isso. Essa luta não deve durar mais do que o necessário.

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Seg 21 Set 2020 - 20:13

Painwheel.png

Oponente: Vamos logo com isso. Essa luta não deve durar mais do que o necessário.

Sem cerimônias, uma voz grave chamou a minha atenção enquanto eu olhava para as flores. Aquele sujeito enorme e cheio de músculos, carregando uma arma imensa nas mãos me encarava e parecia preparado para assumir o combate. Olhei para os pés de ele vi várias das rosas esmagadas e despedaçadas. Infelizmente esse era o destino cruel para elas naquele certame, o que eu acho injusto da parte dos organizadores.

Me ergui e o encarei de volta. Eu sou minúscula perto desse cara, mas isso não quer dizer que ele tem vantagem contra mim. Ele pode ser grandão, mas não era dois. E como ele parecia ser sério, era visível que não estava ali dentro para brincadeiras. As lâminas nas minhas costas começaram a girar e eletricidade começou a ser gerada por todo o meu corpo. Meus braços e pernas finas logo ficaram definidas, com direito as veias do meu corpo começarem a brilharem em roxo. Eu estava pronta para o combate.

PAINWHEEL: EU VOU ESMAGAR VOCÊ!

Chega a ser irônico uma tampinha como eu falar uma coisa dessas para um grandalhão, mas eu realmente tinha força para tal feito.

Agora não estarei mais no controle do meu eu gentil. Nessas horas, minha outra identidade, a Painwheel assume o comando de tudo. Eu fico mais agressiva. Minha voz engrossa tanto que chega a ser assustador. E minha força é surreal, mesmo com uma lâmina tão pesada nas minhas costas. A máscara no meu rosto parece uma segunda pele, tão fixa e tão expressiva quanto eu sou sem ela. Estava ali a verdadeira imagem de uma arma de guerra feita através de uma jovem injustiçada. O monstro que eu fui forçada a me tornar estava de volta e eu não iria segurar as rédeas mais.

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PAINWHEEL: GRRRRAAAAAAAAAAAH!

Buer Driver (A lâmina) estava pronta. Gae Bolga (o parasita interno) também. Nós fomos para frente.

Eu não sei nada sobre esse oponente. Nenhum tipo de informação me fora dada enquanto estive esse tempo toda isolada. Mas não tem importância. Treinada para isso eu fui no Lab Zero e com minha nova família. Não devo subestimá-lo, mas numa competição, também não tenho por que pegar leve. A primeira coisa que eu fiz foi comandar mentalmente o Buer Driver para esticar-se na direção do inimigo. O cabo de ossos que prendia a lâmina na minha coluna tinha um alcance surpreendente, já que suas fibras eram reaproveitadas de um Theon de categoria Leviathan já falecido. E sobre o meu comando, as minhas lâminas modificam sua estrutura para a de uma garra de quatro pontas, para prender o inimigo entre elas com força e impedir que ele fuja de mim. É claro que isso é apenas um movimento de fachada. O verdadeiro era o que vinha depois, onde me impulsiono na direção dele com uma tremenda velocidade, visando golpear a boca do estomago deste com uma potente joelhada, aprimorada com uma lâmina negra que emergiu de meus próprios ossos. Este era o meu Bluer Reaper (Chão e Leve).

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PAINWHEEL: SOFRA!

Se eu conseguisse proximidade suficiente, o Cruel Lilly seria uma opção e tanto para retardar a movimentação dele. Imediatamente eu me agacharia usaria as lâminas como uma serra para ferir as pernas do meu inimigo com seis acertos cortantes dolorosos. A minha ideia é sempre incapacitar o inimigo para que a luta seja mais rápida de se encerrar. E também, era uma chance de testar o corte desse novo Buer, produzido pela minha mãe.

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PAINWHEEL: SANGRE!

E para finalizar, voltaria a me erguer com tudo enquanto Gae Bolga projeta vários espinhos negros dos ossos do meu braço. O gancho tinha um nome. Este era o Revulsion Shank. Veloz, poderoso, podia tornar inimigos terrestres em inimigos aéreos. A porrada que eu dou é tão forte que pode tirar até mesmo um homem saxofone gigante do chão, com este aqui não seria problema nenhum. E por mais que seja doloroso sentir a minha pele se rasgando para que esses espinhos saiam e potencializem o dano, ainda sim, eu posso sentir o fortalecimento que meu corpo vai ganhando toda vez que eu sofro essas pequenas injúrias.

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PAINWHEEL: HOOOH!

As minhas ações terminariam por aqui. Estou curiosa para ver meu adversário reagindo ao meu modo de me movimentar. Ele aparenta ser um combatente experiente, a carranca feia dele não esconde isso, assim como seus músculos que deveriam terem sido forjados de um treinamento rigoroso. Mas quero saber mesmo como ele vai lidar assim que souber que os danos que ele me causar, caso evite todas essas ações, irá me tornar ainda mais forte.

A dor é a minha força. E eu estou ansiosa para ver o quão forte posso ficar contra ele.

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The Book of Hermaeus (Remastered Edition) (3ª Luta) Empty Re: The Book of Hermaeus (Remastered Edition) (3ª Luta)

Ter 29 Set 2020 - 19:22
Gostaria de solicitar adiamento até domingo.
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Qua 30 Set 2020 - 10:47
Tudo bem! ^^
CO Krizalid
CO Krizalid "Ouroboros"
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Qua 30 Set 2020 - 13:23
Tudo bem o/
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Seg 5 Out 2020 - 0:04
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O tamanho de Sol sempre impressionou as pessoas. Além de um homem alto, ele tinha um corpo muito forte, músculos inchados, trincados e um peitoral largo e estufado. O Badguy de primeira mão não parecia ser alguém que causasse nenhum problema. Com aquela faixa estranha na cabeça e um cabelão todo armado e bagunçado, seguido de um rabo de cavalo enorme, ele mais parecia um largado do que um lutador de fato. Até mesmo a sua arma dava o ar de não valer nada na mão dele, pois parecia ser pesado demais para ele. Pelo olhar que a menina o deu, ele já notou que ela estava o subestimando logo de início. Estava medindo as alturas, inspirando-se para enfrenta-lo, provavelmente pensando que tamanho não daria vantagem para ele, coisa irrelevante para um Gear. Um assunto meramente trivial que ele já captou pela simples olhada dela. Mas como ele fez isso? Experiência. Eram 169 anos recebendo aquela olhada desgarrada.

Gears eram armas de guerra. Apesar de serem criados através de seres vivos já existentes, Gears nasciam com três vantagens que os humanos não tinham: a primeira era uma pele resiste e uma longevidade que ultrapassava as expectativas de qualquer um, pois eles foram feitos para durar mais em campo e substituir vidas humanas nas batalhas. A segunda era a força e agilidade deles, Sol sozinho conseguia abrir um buraco em uma placa de metal sem se incomodar com isso, e existiam Gears piores que ele, o protótipo. E terceiro e último era que por serem criaturas criadas e nascidas com Magic, tinham uma quantidade de energia inumana e um arsenal de spells perigoso. Eram armas biológicas perfeitas. Monstros feitos para combater outros monstros. E Badguy passou mais de cem anos eliminando esses monstros.

Só de olhar para a garotinha de estado deplorável, Sol já pode criar uma relação ali com ela e a coisa em suas costas que começava a girar. Pelo design dela ele notou que sua adversária era uma arma, um experimento como ele mesmo foi em sua própria realidade.

Painwheel fez aquele redemoinho se mover em sua direção. Sol nada fez além de dar um salto para trás e assim que seus pés tocaram o chão, as suas chamas de coração alaranjada e de estranha intensidade foram liberadas e ele foi de encontro aquela garra, mas não da forma que sua oponente normalmente esperaria. O Gear ergueu o seu punho esquerdo, foi em direção a garotinha como um jato flamejante, concentrando a sua chama sobrenatural (fundada com elementos físicos e também elementos não naturais da Magic) para bater de encontro com as lâminas da menina, em um potente soco flamejante juntamente a sua força física absurda. O Badguy causaria não só um forte estalo entre os dois, mas as suas chamas dissipariam, sendo lançada para todo os lados assim como afastaria ambos.

Normalmente o Fafnir serviria como o famoso sossega Leão, mas aqui Sol o usava para bater contra o Blue Reaper. Como o efeito do Fafnir foi afastar ambos os lados, Sol ao ser lançado para trás, apenas bateu a Mk no chão e empurrou-a para frente enquanto proclamava o seu movimento assinatura:

— GUNFLAME!

Sol mal havia terminado de pronunciar e lá estava aquela enorme chama correndo em direção da menina, parecia até mesmo que havia algum vento forte ali ajudando-a a percorrer pelo cenário. O Fogo era quase da altura de Sol e avançava com gosto em direção a menina enquanto incendiava aquela parte do cenário, consumindo as flores e alimentando-se ainda mais. Caso o Gunflame fosse efetivo, a garotinha seria lançada para o alto, na verdade, Carol seria catapultada pois quando entrava em contato com um alvo e específico, a técnica de Sol tinha um efeito similar a uma “explosão” interna, onde toda a força e pressão se reunia naquele ponto e atirava o oponente para o alto enquanto o consumia com as suas chamas.
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The Book of Hermaeus (Remastered Edition) (3ª Luta) Empty DUEL 2 - MOVIMENTO 1

Dom 11 Out 2020 - 17:34

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Eu deveria imaginar que meu oponente não daria brechas para uma sequencia inicial minha. Ele moveu-se tão rápido quanto um lance de vista e golpeou meu Buer Driver com tanta força que me atirou para trás. Eu vi fogo sem espalhado por todo aquele jardim, atingindo as flores vermelhas e logo as consumindo, já que elas eram combustível para alimentar aquelas chamas. Inevitável foi pra mim, que com o impacto deste soco, fui atirada para trás junto com as minhas lâminas, mas não o suficiente para me parar ou me derrotar.

Assim que meus pés tocaram o solo, eu me agarrei fortemente a ele. E já vi meu oponente mandando seu próximo golpe, aos berros, sua voz soava bem alto uma palavra: GUNFLAME! A primeira coisa que me aparentou foi o movimento Yami Barai do meu pai adotivo. Mas as chamas que ele criava eram de um tamanho assustador. Eu diria que era praticamente a minha altura aquele fogaréu todo. Mas ela não me intimidava.

Apoiei as duas mãos sobre o chão e a cabeça também, e nisso, resolvi botar para testar o potencial máximo do motor do meu Buer Driver. A ordem que eu dei para ele foi para que rotacionasse as lâminas com força máxima, ao ponto de criar um ventilador potente, ou melhor dizendo, simular uma hélice de avião criando uma pressão de vento tão violenta para retardar a chama que vinha na minha direção e mudar a sua trajetória para trás. O máximo que eu esperava que fosse acontecer seria o fogo se espalhando para trás e consumindo as demais plantas, e talvez, criar uma barreira de fumaça e fogo que ocultasse a minha presença.

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PAINWHEEL: Grr....

Esse pequeno inferno me daria uma oportunidade de criar um ataque silencioso e furtivo. Assim que minhas lâminas pararam de girar, meus dois braços estavam pulsando e sofrendo uma mutação assustadora. Quem não estivesse familiarizado com meu modo de lutar, poderia ficar horrorizando ao ver minha musculatura crescendo daquele jeito, como se meu braço fosse explodir. Eu mirei na direção de Sol o braço destro, abrindo o punho e deixando meus dedos em linha reta. Quem observasse com atenção, veria que por debaixo da minha pele branca e judiava passavam lâminas negras que disparavam diretamente dos meus dedos, saindo por debaixo das minhas unhas. O meu sangue respingava para todos os lados naquele momento e a força com qual as lâminas negras eram disparadas de mim se assemelhavam ao disparo de uma arma de fogo.

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Eu queria ver se meu inimigo conseguiria evitar ser cortado e perfurado por essas coisas. O parasita que vive dentro da minha corrente sanguínea, o Gae Bolga, ele tinha um comportamento mais sádico do que o Buer nas minhas costas. Todas armas que ele cria para mim são letais. Ele parece ter algum tipo de empolgação quando sente que suas criações ferem meus inimigos. E sim, esses golpes são dolorosos para mim mesma executar, mas depois que eu passei por todo o inferno de sete anos atrás, a dor e o sofrimento meio que perderam o contexto. E toda vez que eu executo esses golpes, eu me lembro daquela maldita Valentine e das palavras dela ecoando na minha cabeça: A dor te fará mais forte.

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O meu outro braço, apontei para o alto. Mas o punho continuou fechado. Se meu inimigo conseguisse evitar a primeira rajada que disparei, a segunda poderia o pegar de surpresa. Pois nessa situação, as lâminas explodiriam do meu pulso e voariam cinco delas como uma chuva de flechas, subindo até uma certa distância e depois caindo, atravessando ou perfurando qualquer coisa que ficasse no seu caminho.

Os dois ataques com projéteis se chamam Gae Bolga Stinger. Eu tinha três variações dessa, a última eu estaria guardando para uma emergência.

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Seg 19 Out 2020 - 19:17

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Sol ficou encarando o ato de sua oponente. O mesmo não esperava que o Gunflame tivesse um efeito perfeito. Na verdade, o Gunflame era o típico ataque que dava para saciar brevemente a curiosidade do Gear sobre duas coisas: movimento e resposta de seu oponente. Ele via a reação e observava a consequência disso, e por intermédio dos atos, ele fazia uma pequena avaliação rápida sobre o tipo de oponente que ele estava lidando. A reação de Carol foi curiosa e ver aquela fumaça toda apenas fez com que Sol cruzasse os braços enquanto aguardava aquela fumaça se espalhar. Por incrível que pareça, Sol inspirou fundo e seu corpo não renegou a matéria, muito menos ele se incomodou.

O Gear segurou firme a sua Mk e quando Carol sumiu de sua vista, ele foi para a esquerda dando passos largos e estranhamente arrastados, enquanto soltava um pouco a sua arma, fazendo-a raspar sobre as plantas e os solos em direção contrária a seu andar, criando dois sons distintos. Esses sons começariam a se tornar mais audíveis assim que as lâminas da menina parassem de girar. Mas por que Sol não se incomodava com isso? Porque ele não parecia se prejudicar com a fumaça? Era bem simples. Esse era o resultado das células Gear que habitavam o seu corpo. Apesar de Gears serem distintos e fusões de coisas que já existiam, mas com uma estrutura totalmente nova e altamente mutável com um elemento único, e serem focados em batalha, poucas pessoas sabiam o que era o Gear de Frederick, ou melhor dizendo Sol.

Sol é um Dragão. Apesar dele não aparecer como um e sim ainda continuar com sua forma humana, aquele acessório em sua testa que parecia uma faixa, mas na verdade era um acessório mecânico encravado com Magic e Tecnologia, impediam que ele andasse por aí parecendo um monstro humanoide ou coisa pior, mas apesar de ajudar a Sol ainda aparecer como ele era, não havia dúvidas que a sua headband não fazia milagres, pois ele infelizmente ainda sofria com mudanças físicas bruscas, apesar de algumas serem ruins, haviam outras que eram boas.

Os olhos de Sol ficaram amarelos e tornaram-se reptilianos. Ele não se incomodava com a fumaça e nem o fato de respirar ela. Sentiu como se estivesse pronto para ele mesmo cuspir fogo a qualquer momento, mas o que ele queria com isso era ver um pouquinho melhor e não tardou em nada para conseguir ver a silhueta de um dardo, que o fez bater com força com a Junkyard contra ele, o ataque se fincando em sua espada. A força e precisão chamaram atenção de Sol que passou a se deslocar rapidamente para os lados, causando mais sons com a finalidade de atrapalhar Carol em seus lançamentos. Cinco vieram por cima de sua cabeça, pareciam que iriam despencar. O Badguy se lançou para o lado, tendo dois atingido a sua perna esquerda. Sol franziu o cenho, removeu eles de uma vez da batata da perna e sentiu o ardor da pele que se restaurava.

Sua oponente era esperta, pensou numa estratégia boa, pena que não estudou o seu oponente primeiro.

O homenzarrão olhou para os dois dardos e pressionou eles usando a sua força anormal para tentar compreender o quanto de pressão aquilo suportava, mas mais precisamente analisar de forma rápida com o que ele estava lidando. Foi interessante ver como aquilo parecia vivo, porém, Sol não podia contar que a fumaça fosse prevalecer para sempre, então lançou eles para o lado e correu em direção a menina de olhos vermelhos.

A criança parecia um farol com aqueles olhões vermelhos, fácil de identificar. Sol de repente saltou anulando o som de sua movimentação pelo jardim. Não foi um salto pequeno ou mediano, foi um salto alto e longo. O Gear colocou toda a sua musculatura pesada e avantajada para deslocar-se a uma distância favorável para executar o seu Bandit Bringer, um soco flamejante em direção a Carol, mas vindo de cima a baixo por conta do salto longo dele. O Badguy ao deferir a chama, causaria algo que parecia uma pequena explosão, mas que dispersaria suas chamas para frente e para os lados em uma forte pressão que forçaria seu oponente a ir ao chão e caso conseguisse, ela teria que lidar com o soco que pareceria mais uma porretada ignorante que enterraria o seu corpinho no chão.


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The Book of Hermaeus (Remastered Edition) (3ª Luta) Empty Re: The Book of Hermaeus (Remastered Edition) (3ª Luta)

Seg 26 Out 2020 - 22:06

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O jardim foi completamente incendiado e levantou uma cortina de fumaça imensa, ocultando a minha visão do oponente e a dele sobre mim. Eu não poderia afirmar se isso ajudou ou não, mas me fez ter uma vantagem em disparar os meus projéteis corporais contra aquele sujeito. Eu sei que eles não causaram um dano grande, mas seria uma boa testar se ele podia andar e continuar lutando se fosse atingido pelas minhas Gae Bolga Stingers.

Eu fiquei atenta. Alguma coisa me dizia que esse cara era muito mais do que ele aparentava ser. Era o meu sangue de Skullgirl me alertando para não baixar a guarda. Por alguma razão, eu estava tendo pequenos flashs com recordações de quando enfrentei um outro Anti-Skullgirl chamado Big Band, um cara que eu podia descrever carinhosamente de “Saxofone gigante de colete”. Ele era pesado, batia pesado e era imenso que bloqueava o caminho de qualquer um com facilidade.

Um inconveniente, eu diria. Mas esse aqui, ele não era tão grande quanto o Big Band. Mas parecia ter capacidade de causar um estrago imenso por igual. O que será que ele poderia ser? Não haviam dados alguns sobre outros tipos de super soldados criados por outros laboratórios, pelo menos não dentro da minha antiga zona de atuação.

Eu precisava parar de pensar nesses detalhes e usar o meu instinto de caçadora de monstros para detectar ele. Mas não o sinto. Não o escuto. É como se ele não estivesse mais ali. Foi então que eu olhei para o alto.

Eu arregalei meus olhos quando vi o punho dele vindo na direção da minha cara. Eu senti a porrada dele me atingir como se fosse me desmontar por inteira. Como se cada osso do meu corpo vibrasse e meu esqueleto fosse se desmontar todo com a pressão violenta que ele passava acompanhada de uma explosão de fogo infernal. Essa situação me fez ficar com duas perguntas pipocando na minha cabeça: Quando ele saltou? E como ele anulou sua presença e o seu barulho?

Tempo para essas respostas eu não tinha. Mas há uma coisa que eu posso dizer com muita certeza: Ele caiu no meu jogo.

Na mesma hora que ele me acerta o seu golpe poderosíssimo contra minha cara, eu devolvia na mesma moeda um soco com a mesma intensidade, sendo o meu um murro de direita. A mesma força que ele me atingiu passou por todo o meu corpo que sofreu uma rápida mutação com espasmos assombrosos e potencializou a força dele para ser retribuída. Era o famoso toma lá e dá cá.

Meu nome não era Painwheel atoa. E o que aconteceu fora o seguinte: Quando notei a presença do inimigo no ar e já me atacando, eu só tive uma chance de poder revidar. O Hatred Guard é um mecanismo de defesa e ataque que se desenvolveu por meio da combinação do meu sangue de Skullgirl com o parasita interno Gae Bolga, ambos localizados nas minhas correntes sanguíneas. Enquanto o Sangue da Skullgirl me dá a força sobrehumana para feitos incríveis, o Gae Bolga potencializa a força e resistência do meu corpo, invocando pequenas fagulhas de eletricidade. Toda vez que eu recebo um dano, meu corpo absorve essa dor e a transforma em força, me permitindo contra-ataques em tempos recordes, como se toda a força aplicada pelo meu inimigo não fizesse nada contra mim, tão pouco me movesse de lugar.

PAINWHEEL: DESGRAÇADO!

Isso não quer dizer que eu sou imune a danos. A minha cabeça dói. Minha testa até estava sangrando por causa disso, assim como minha máscara ficou chamuscada pelas chamas dele, mas não danificada. Meus olhos lacrimejavam. E o meu corpo, ele ficava mais forte. Era como se de repente eu tivesse músculos e pudesse sair correndo arrancando todas as arvores do parque Ibirapuera. Se o meu soco de resposta, emendado com minha Hatred Guard lançasse o oponente para o chão, eu iria para cima dele com mais ataques, numa onda devastadora e raivosa.

PAINWHEEL: SOFRA!

Animosity Barbs foi o meu ataque seguinte. Durante meu avanço, meu corpo irradiou eletricidade mais uma vez enquanto eu golpeava o piso com uma força tremenda. O lugar todo iria tremer com esse golpe e eu visava acertar o corpo do adversário (caso ele estivesse caído) com isso. Vários espinhos negros emergiriam do meu antebraço e por entre os nós dos meus dedos, como se fossem garras do Wolverine.

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Seguindo a sequência, Ratchet Poppy. Enquanto me recupero do Animosity Barbs, minhas lâminas continuam a investida esticando-se na direção que o inimigo estivesse e desmanchando seu formato de estrela ninja para virar quatro foices giratórias, cada uma girando em ordem e fincando-se sobre o piso/inimigo, sendo uma forma de mantê-lo ainda preso no chão ou atrapalhar sua movimentação.

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Esse seria o momento que eu devo investir em mais ofensivas. Agora que experimentei uma pequena amostra da força dele, sei exatamente a quantidade que será necessária para acabar com essa luta. Pode soar fácil... mas não será.

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Ter 3 Nov 2020 - 21:07
Boa noite. Eu vim avisar que não poderei postar. Eu iria pedir mais um adiamento, mas não poderei cumprir com o pedido. Serei obrigado a me ausentar por mais duas semanas devido as questões OFF. Obrigado pela paciência, e se tudo der certo no futuro, pretendo lutar contra você mais uma vez. Me perdoe novamente. Um ótimo torneio Painwheel.
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The Book of Hermaeus (Remastered Edition) (3ª Luta) Empty Re: The Book of Hermaeus (Remastered Edition) (3ª Luta)

Ter 3 Nov 2020 - 21:42
É uma pena que não possa continuar a luta. Torço para que suas pendências offs se resolvam! Até a próxima, grandalhão! ^-^
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Ter 3 Nov 2020 - 21:43

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O meu contra-ataque acabou sendo um sucesso. Meu oponente foi derrubado ao chão com violência depois da minha resposta imediata e não ofereceu mais nenhuma resistência. A Hatred Guard me ajudou, como sempre, superar mais um obstáculo. Talvez, eu não precisasse atacar mais uma vez.

Painwheel: Huh...

Mas eu o soquei com meu Animosity Barbs, só pra ter certeza de que ele estava mesmo apagado e não fingindo. Eu acho que ele vai ter uma dor de cabeça muito chata quando recobrar a consciência.

Painwheel: Acho... que isso me dá a vitória, não?

Não era comum eu vencer lutas por nocaute, mas alguma coisa deve ter acontecido. Não achei que meu murro fosse derrubá-lo. Ele é três vezes maior do que eu. De todo modo, eu não fui uma oponente babaca. Eu não sabia qual era o quarto dele, mas não o deixei caído ali no meio do céu aberto. Força para carregar ele eu tinha, então, o deixei num lugar com cobertura e derrubei um daqueles postes de luz com abóbora para colocar ao lado dele. Espero que o calor daquela luz o mantenha aquecido durante seu sono.

Painwheel: Vamos embora...

Eu virei-me e fui embora, de volta aos meus aposentos. Acho que ele não teve a oportunidade de me mostrar todo o seu potencial. Então, irei esperar pela próxima oportunidade. Por enquanto, descanse bem grandalhão!

END.

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