Oriontown

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CO Krizalid "Ouroboros"
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☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! - Página 2 Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Seg 11 maio 2020 - 22:58
Those little things!


  Krizalid, Lapis e Kyo-2 observavam as criaturinhas depenarem o veículo de maneira cartunesca. Quando um começou a fuçar a mala do carro, encontrou o que seriam as balas de fuzil .50 que o rifle de Kyo-2. O bichinho jogou na bocarra como quem jogava jujubas, porém, algumas mastigadas provaram ser fatais. Três das balas dispararam dentro do bichinho, perfurando suas laterais e topo da cabeça. Os outros alulas pararam para ver o que acontecia. Ao ver o morto, eles rapidamente descartaram tudo que era amarelo reflexivo, que era cor dos cartuchos. Não demorou muito para que uma onda de energia esmeralda pegasse Krizalid e os seus subordinados de surpresa. Quase fez Kyo- 2 atirar. A visão do ser se formando da névoa e espantando os alulas para se protegerem nos carros. Uma nuvem de fumaça esmeralda se aglutinou no meio do caminho dos dois grupos, formando um ser de pelagem longa e chifres bem grandes. O que seria aquilo? Ninguem do grupo da 3YE saberia dizer. Foi quando a criatura se virou e desapareceu enquanto andava. Aquilo deve ter feito os alulas ficarem curiosos/medrosos, pois chutaram um dos seus para fora do carro virado. Ele correu até a loja onde estavam Krizalid e seus subordinados, invadindo o lugar. A criatura deu uma cabeçada na barriga do moreno, que quase caiu com o impacto. A criatura ergueu o olhar, deu um espasmo e então abriu seu bocão para soltar um poderoso grito. Antes que Krizalid pudesse fazer qualquer coisa, o alula saiu correndo, agitando os braços para o alto em direção ao carro. Os outros alulas gritara um pros outros e começaram a ir em direção a loja onde estava Krizalid e os outros.

-Eu vou lá, Kyo-2, me dê cobertura.


- Pode deixar.
- Kyo-2 preparava-se, deitando sobre um dos balcões de caixa e armando o bipé que havia integrado em seu fuzil.



  Ao sair, Krizalid parecia bem mais sério que o costume. Um dos Alulas correu na direção dele, antes que o moreno colocasse a mão direita para trás. Naquela posição, uma lança que faíscava eletricidade surgiu em sua mão e ele lembrava um dos atiradores de dardos das Olimpíadas. Krizalid rapidamente atirou-a no meio da boca do alula. A lança atravessou a coisinha, prendendo o seu cadáver em pé no chão. Vendo a oportunidade de que havia um hidrante próximo, Krizalid lançou outra lança elétrica ali, de forma que a água jorrasse na direção dos alulas. A força da água derrubou alguns deles enquanto empoçava no calçamento. Sem perder tempo, Krizalid se abaixou, pondo a mão na água e usando uma de suas técnicas, Final Nemesis, só que de maneira diferenciada, ele havia usado uma técnica de mudança de elemento para trocar o elemento fogo original por eletricidade. O choque facilmente incapacita  os alulas restantes, fazendo-os se debater no chão em convulções. Para provar que ele nao estava de brincadeira, O homem logo se cobriu com a Armadura de Ouroboros, ele apontou para os alulas, que começavam a se recuperar:

- Vocês iram OBEDECER! - E logo em seguida executou o mesmo choque nas criaturinhas mais uma vez.

  Ele o fez mais três vezes, dois alulas faleceram devidos aos choques, mas os que restaram ficaram amedrontados demais com a tortura que lhes foi incutida, pois começaram a gritar algo que soava como:


"Bâââââsss!"


- Pois muito bem...Quero vocês seis parem de nos atacar e qualquer outra pessoa. E fiquem quietinhos. Vocês vem conosco.


  Kyo-2, Lapis, Reyna e Kyo-1 saem do mercado com armas em mãos logo depois. Kyo-1 diz que quando terminou de ajustar o comunicador, ele ficou sabendo que um helicóptero será mandado em breve, mas que ele deveria ir até a praça no centro da cidade e garantir que a área estará livre quando ele chegar. Kyo-2 revira o que restou do carro e encontra mais cinco balas para seu fuzil e uma pistola com pente extra, passando para Lapis. Após recolher o kit de primeiros socorros que poderia ser útil, o grupo começou a sair daquela rua. Virando uma esquina, o estranho grupo encontra um ônibus parado Havia pedaços de pessoas dentro dele e nenhum corpo estava inteiro. Ao entrarem, os alulas "comiam os restos de que o que pareciam ser vítimas passadas e se sentavam sob ordem de Krizalid. Lapis fazia uma ligação direta no ônibus e expulsava o que restou do motorista do assento, sentando-se nele. O grupo então começou a avançar novamente para sair em direção ao centro da cidade...
Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Orion.
Orion.

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Sex 22 maio 2020 - 22:56


BESTIÁRIO


O jogador deve clicar ali em cima para ver as criaturas e suas características, sejam físicas ou de combate para desenvolver suas lutas e enredos. Por favor, leiam todas as atualizações para se conceituarem sobre tudo o que ocorre no local em que estão jogando.


FIM DO CAPÍTULO 1.


Heraclius (Mistic Falls): Dentro da maleta há um cordão branco ligado a um objeto de formato hexagonal. Parece ser a base de um medalhão, ou o suporte para algo mais. Mesmo sendo apenas um corpo vazio, caso o seu scanner possa fazê-lo, ele irá detectar vestígios de energia presentes nele, e ele se moverá sozinho, levando sua mão consigo em direção ao caminho mais limpo: a trilha que o levará para Mistic Falls. O objeto deixa de emitir o movimento, pendendo novamente sem nenhuma serventia aparente. Cabe a você decidir ficar com ele e seguir a trilha, ou continuar o seu caminho sem ele. No entanto, cada decisão irá afetar o cenário da seguinte forma: Pegar o Medalhão. Uma vez feito, você terá somente essa trilha para ir, pois uma névoa irá começar a se mover em sua direção, apagando a visão do resto das coisas. A Trilha parece segura, não apresentando nenhum inimigo. A passagem será limpa até a estrada, e sua caminhada será longa e intensa, correndo o risco de ficar em campo aberto para qualquer criatura que esteja por ali. Não Pegar o Medalhão. A névoa vira em sua direção, mas de forma lenta ainda possibilitando a sua visão. O caminho para a Trilha estará cheio de Alulas que irão saltar em cima de você! Caso consiga escapar bem de seu trajeto, sobrará a estrada para fazer o seu caminho. Diferente do cenário anterior, haverá uma carroça antiga parada no meio dela, sem nenhum cavalo, porém, ao se aproximar, ela irá mover-se sozinha e a silhueta de dois cavalos putrefos irão se manifestar. Pode usar para chegar mais rápido em seu destino, ou ignorar e seguir a pé.


Carol The Painwheel (Blighford):  Sua camuflagem não é perfeita, porém, as criaturas ainda estão interessadas em se livrar de toda luz possível. Existe um furgão perto de você, com uma das portas abertas e uma pequena luminária, mas bem a frente, parecia haver uma farmácia com a vitrine quebrada. Há duas opções para se escolher: Entrar no Furgão. Escolhendo essa opção, poderá fechar a porta, pois o som da batida será omitido pelo barulho das criaturas e seu trabalho intenso de acabar com a luz. Você irá descobrir que a luminária na verdade é uma pequenina criatura que lembra muito uma lagartixa, mas incandescente, este pequeno ser (Pequeno Hottorlu) se aproxima de você, mas acaba tropeçando em um charuto, ficando furioso e iniciando uma batalha entre ele e o objeto. O pequenino fica tão furioso que seu corpinho entra em combustão, mas providenciando luz suficiente para você ler o conteúdo tranquilamente (link). Enquanto você lê, vários outros pequeninos surgem, e acabam soltando um fino “Eeeeeoooh”, com os olhos arregalados e surpresos que um deles havia entrado em combustão. Ir para a Farmácia. A distância é maior, porém, aparenta ser a mais viável. Acessando a loja pela vitrine quebrada, poderá tentar ter acesso a ala dos funcionários, onde irá encontrar proteção e uma lanterna, porém, chamará atenção de um sobrevivente que em desespero, irá pedir por socorro, acabando por colocar ambos em perigo. Os Trixies virão atrás de você, e terá que decidir em salvar o sobrevivente histérico, ou deixa-lo para fora da sala e ser devorado pelas criaturas.


Rose Yagami (Blighford):  Um silêncio se instaura entre os dois. Geralt nota a mudança de voz, mas não se incomoda com a sua atitude. Os tempos estão difíceis e assim como você, o homem pretende manter uma aparência serena para não causar nenhum desconforto. Quando ele decide te dirigir a palavra, os dois acabam sendo jogados pelo chão com o movimento repentino do barco, todo o lugar estremece o teto acaba todo desabando por cima do local seguro, a madeira do chão se abrindo e lançando os dois para o mar gelado. A água não invade pois o compartimento está fechado, mas um monte de olhos passa pela janela, e figuras pálidas vagueiam pela água. Os Sh’ati (espíritos dos antigos marinheiros e acidentados) estavam atormentados, e seu levante se deu na misteriosa onda de energia que se propagou pelas cidades. Vários deles passam a bater nas janelas afim de rompê-las, e isso faz com um diário caia no chão, entre os dois (link). Geralt pede ajuda ao tentar abrir a porta do compartimento e notar que ela está emperrada. O barco duraria alguns minutos a mais, porém, os espíritos ficariam mais violentos e sedentos para absorver a energia vital.


Android 21 (Blighford):  Assim que se eleva, você perde a oportunidade de vasculhar o local que é engolido por um vórtice que passa a triturar o local e deixando um gigantesco buraco em seu lugar. Um arquivo muito importante é perdido, e a informação não pode ser recuperada por você e nem por qualquer um dos outros jogadores. Estando no ar, você verá uma linha verde, quase transparente percorrendo pelas ruas e se espalhando por toda a cidade, crescendo em uma velocidade amena. Está linha parecia mapear Blighford e pulsava sem parar, chamando atenção das criaturas que pareciam se ligar a ela. Sem saber de onde vem, e nem o que a fazia, atacar a linha de energia não mudará nada! A voz retorna para você e ri, um riso que se transforma em uma gargalhada gostosa em seu ouvido enquanto sua energia é sugada. Uma Sombra passa perto de você, cobrindo as residências e os prédios, possuindo uma aparência reptiliana, mas muito maior do que o esperado e desaparece assim como veio. Você é lançada pela força misteriosa contra o prédio ao qual começou a história. Passando pela parede em que foi jogada, estantes e frascos irão cair sobre você. Acima dessa bagunça toda, a Sombra está te olhando e começa a usar a mesma força para ataca-la, comprimindo o cenário, estourando as paredes, jogando coisas. Cabe a você se levantar e fugir enquanto a sua energia continua sendo absorvida pela presença (Sombra de Haptika).


Chris Falcon (Mistic Falls):  Era o momento desse início de história se encerrar e um novo capítulo surgir. Você se tornou líder e todos contam com suas decisões. Por sorte, sua área está aparentemente segura, a não ser por um pequeno detalhe: a névoa que havia começado a surgir minutos atrás estava se aproximando e trazendo para perto de você e seu grupo a sua essência. Apesar de aparentar ter nenhum efeito colateral por inspirá-la, vozes irão começar a ouvir vozes de conhecidos, amigos, e elas irão chama-los para diferentes direções com a finalidade de separar o grupo. Isso irá causar desconfiança, um desbalanço no grupo e conflitos serão instaurados e poucos irão resistir o chamado. Cabe ao jogador manter todos juntos ou proteger os seus próximos, pois ainda estão em uma área com criaturas que podem a qualquer momento vir em sua direção.


Cestiali (Mistic Falls):  Existem momentos na vida que irão fazer você decidir um caminho definitivo, obrigando-a a ir somente para uma estrada, pois olhar para trás não é uma opção, e esse é um desses momentos. A cidade estava um caos, a escuridão tomava conta, as luzes não existiam mais, a névoa parece ser o único caminho para você e sua amiga. Cabe ao jogador decidir dois caminhos: Esquerda. Se você optar, estará indo o sentido do mar, indo para o cais. Existem barcos por lá, mas é muito provável que nenhum deles funciona. Direita. Direção ao centro onde a maior concentração de monstruosidades está presente, lá encontrará outras pessoas (Krizalid), mas acabará se envolvendo com eles e sua terrível situação.


Iori e Setsuna Yagami (Mistic Falls):  O plano deu certo, porém deixará uma criatura muito furiosa para trás, e que vai guardar em sua memória o cheiro dos dois. O esgoto está escuro, mas o som e o movimento da água indicarão a vocês um caminho a sua esquerda. O que significava que deveriam continuar andando para achar uma zona segura. Em cinco metros vocês irão despencar em um monte de fezes e lixo, mas para sua sorte ainda nenhuma criatura se aventurou por aqui (por enquanto). Bolhas começam a se formar na água e vários pedaços de animais conhecidos, desconhecidos e pessoas de diversas idades e etnias começam a ser expelidas por elas, como se o esgoto regurgitasse cada uma delas. Encontrarão uma plataforma alta para subir, e de lá poderão explorar sua passagem pelo esgoto. Para ter luz, terão de achar um interruptor, ao acionar, verão que os pedaços estão se acumulando e impedindo que a água do esgoto prossiga para o seu destino. Não há outro caminho para tomar, nenhuma porta para atravessar. Apenas o desconforto de que irão sujar suas mãos enquanto o tempo corre, pois a névoa irá se espalhar por todos os lugares.


Titanos (Mistic Falls): O Nevoeiro começou a tomar conta da cidade. O seu ponto é o principal. Parece que a cada ato ruim que acontece, o mesmo cresce, se expande engole mais toda a região. A princípio é algo inofensivo, não parece impedir ninguém de enxergar o necessário, mas é notável que há várias Fragmentos espalhados por ele, como vozes, ilusões e memórias tão vivas quando os Entrupores que espreitam a sombra. Essas criaturas são feitas da mesma substancia da névoa, forjadas pelo mesmo poder misterioso que assolou as terras e começou toda essa onda de horror. Imóveis, os Entrupores não costumam assumir uma forma cadavérica como um espírito que não passou para o outro lado, não. Eles se tornam reflexos de vítimas e criaturas assassinadas. Eles vagam sem rumo pela névoa, sussurrando e esperando algum pobre coitado para tentar se apossar desses seres, ou achar que irá encontrar algum conforto. O Nevoeiro também faz outra coisa: deixa as criaturas que ele cobre mais fortes, assim como também torna visível monstros que não podiam ser vistos. Você não tem opção alguma a não ser se forçar a andar por esse novo aspecto. Não muito longe de você há um grupo que está se virando para viver, mas há algo mais: uma criatura terrível feita de uma força que você nunca viu. Pode se juntar a eles ou debandar para a biblioteca abandonada e pensar em um plano de fuga.


Krizalid (Mistic Falls): Os Alulas parecem obedecer, respondendo ao ato de tortura. Os barrigudinhos decidem “entrar para um novo bando”, pois era mais viável ficar com eles do que sair correndo do torturador. A criatura que havia se manifestado anteriormente ainda esta ali, mesmo que você e seu grupo não pudessem ver, o que não é o caso dos Alulas. O veículo utilizado não o defenderá do Nevoeiro que se aproxima. Esta mesma névoa revela o seu inimigo (X) e este está bem ao lado de vocês, em pé os observando, enquanto dá seus passos para acompanhá-los. Os pequenos vão se encolher com medo, até vão abandonar seus bancos para ficarem abaixo deles, mesmo que isso não dê muito certo visualmente  O Silêncio se instaura e só há uma coisa a fazer: decidir se luta, ou se corre de uma vez por todas dessa pequena cidade em busca de sua liberdade.


Prazo de Postagem vai até 11/06/2020.

Heraclius123
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Sáb 23 maio 2020 - 4:59
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*  O Astarte viu-se em um pequeno dilema, por um minuto ele observava aquele medalhão, como um guerreiro monge de 3 metros de altura pronto para o combate ele analisava com que olhar meticuloso e peculiar deveria encarar aquele objeto. Seu capítulo e as doutrinas do mesmo , ao contrário de outros capítulos astartes mais fanáticos feito os Black Templars , diriam que aquele objeto era uma profanação e uma heresia que deveria não apenas ser descartada , mas também expurgado , queimado , contudo seu capítulo possuía uma abordagem diferente , se não fosse corrompido por forças feito o Chaos , poderia ser analisado e investigado , o que fazia o mesmo se lembrar de histórias relacionadas ao Primarca Fulgrim , senhor da terceira legião de Astartes dos Emperor Children . Onde sua queda e corrupção havia sido lenta e gradual para um objeto que o havia corrompido sua mente e o levado para o Chaos, uma espada amaldiçoada, posteriormente utilizada para cortar a cabeça de outro primarca , que seria Ferrus Manus , senhor dos Iron Warriors.*
 
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Primarca Fulgrim e seus filhos, os Emperor Children, nos tempos da Grande Cruzada antes de sua queda para o Chaos.
 
 
 *Estes eram relatos ao qual havia lido em seu passado em longas noites do monastério forte de seu capítulo, relatos de 10 mil anos atrás. Contudo isso não tirava o fato de algumas outras coisas, ele estava em um planeta que ainda não fazia a mínima ideia do que era, longe de tudo e de todos, também lidava com a possibilidade de o medalhão poder ser útil de alguma maneira no futuro, tudo lhe restava era sua fé no imperador e caso o medalhão apresentasse algum tipo de perigo , dentro de sua concepção , de assim destruir o mesmo como por exemplo nas histórias e relatos de Fulgrim , vier tentar o mesmo com sugestões , Heraclius estava se sentindo quase que na pele ou de um Astarte membro de uma comitiva inquisitorial da Santa Inquisição do Imperium ou um membro do Deathwatch da Ordo Xenos também da Santa Inquisição , pois sabia que ambos lidavam com situações do naipe de uma maneira parecida. *
 
 
*O Astarte , acabava por pegar o medalhão , apesar do seu scanner não conseguir identificar precisamente quaisquer ligações de energia do mesmo com Mystic Falls , a pendulação e seus instintos extremamente aguçados o faziam perceber para onde a mesma se dirigia e assim ele dava prosseguimento , percorria a trilha , que ao qual não apresentava nenhum inimigo , seu scanner no entanto a distância captava várias e várias mensagens da possibilidade de inimigos , burlando a névoa , apesar da névoa cegar sua visão *normal* ele ainda contava com seus instintos aprimorados como um astarte bem como a visão ampliada como um , fora visões de calor e tática para combate fazendo análise dos inimigos e oferecidas pelo seu capacete bem como de terreno. No mesmo absoluto silêncio ele permanecia , cruzando a trilha , dessa vez , com o medalhão adentro de um pequeno bolso na cintura , sacava não apenas sua longa faca de combate que parecia uma espada mas também sua Bolter Pistol  em caso de inimigos que aparecessem  , reparava entretanto que a névoa o forçava a seguir aquela trilha e a mesma  e que se tentasse ir contra isso , dificultaria bastante sua movimentação e assim o mesmo procedia.*
 
*Ao chegar à estrada,
Continuava seguindo o trajeto de acordo com o medalhão e a névoa , chegando ao que poderia ser o campo aberto , contudo , continuava seu caminho , sem se desvirtuar do mesmo , seu capacete em especial o visor tático oferecia sugestões de relevos mais imediatos durante o trajeto guiado pelo medalhão , talvez uma pequena inclinação de terra , uma pedra ou uma árvore , ao qual o mesmo não usava como cobertura mas como referência em caso de levar um ataque , a visão de calor , assim como sua própria visão natural amplificada como astarte também ofereciam uma certa antecipação de movimento , em caso de criaturas que viessem em sua direção , a instância ao qual como o mesmo segurava a faca de combate era como se fosse uma espada , não como se fosse uma faca , ao qual se encontrava em sua mão direita , enquanto sua bolter pistol na mão esquerda.*
Andɾoιd 21
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Seg 1 Jun 2020 - 17:39


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ANDROID 21
"Don't bother me and don't get in my way!"
"Destruíção!"


Mesmo com o seu olhar focado quase que inteiramente para o chão ela nada descobrira naqueles segundos que antecedem alguma catástrofe.  Cerca de menos de um minuto após ela sair do chão tudo começou a ruir e os barulhos fortes do concreto trincando fizeram-se presentes na escuridão e tão menos um buraco se abriu e 21 conseguia ver dentro dele algo parecido como um espiral que sugava tudo à sua volta dada a tamanha força gravitacional que aquilo provavelmente possuia.

21: Esse imbecil não sabe quando desistir não é?

Postes, casas, carros e mais o que estivesse no caminho era arrastado e distorcido por aquele vórtex que mais assemelhava-se como um buraco negro desses que se tem no espaço contudo ele estava ali em uma proporção e força bem menor em relação aos eventos espaciais e temendo ser sugada e talvez estraçalhada por aquela anomalia ela se distanciou o máximo posssível para evitar ser puxada também por aquela coisa que misteriosamente apareceu no local e o tamanho do buraco que ficou metros abaixo de si facilmente poderia caber um campo de futebol ali dentro.


21: Se eu fosse boazinha eu teria pena do que estava no raio de destruição daquela coisa.

Mas foi ainda contemplando a destruição que ela ajudou a causar foi que ela notou que havia um fio verde que se espalhava pelas ruas daquela cidade fantasma como uma forma de mapa como se alguém quisesse saber exatamente a dimensão da cidade e seus caminhos e então ela resolveu lançar um Finger Beam na linha abaixo de si que percorria por cima do buraco causado pelo vórtex de antes e nada aconteceu pois era como se a linha fosse intangível e quase invisível podendo ser vista só com muita atenção e isso, claro, deixou a androide rosada atiçada e curiosa sobre o que poderia ser aquilo e se levaria até o safado que irritou ela antes e por falar no diabo ele novamente entrou em contato com 21 só para deixa-la ainda mais nervosa.

VOZ: HUHUHUHUHUHUHUHUH HAHAHAHAHAHAH!

21: Vai ficar imitando o Yagami agora? Pelo menos ele ri melhor do que você seu insignificante!

O sujeito das sombras apenas ria e o som de suas gargalhadas parecia estar ao pé do ouvido pontudo da mulher porém ela sentiu um calafrio em sua espinha e direcionou suas orbes rubro-negras para trás quando viu um vulto passar ao seu lado esquerdo ao mesmo tempo em que sentia que estava gastando energia demais. De inicio ela se assustou com aquilo já que a sombra parecia algum tipo de réptil e era enorme e chegava até mesmo a cobrir os prédios próximos da androide foi quando ela sentiu que ela foi envolvida por algo invisível ao seu olhar e puxada levemente à sua frente em direção do local onde estava pela primeira vez quando chegou na cidade minutos atrás, ou seja, no maior prédio localizado no centro da cidade com o topo em formato redondo tendo em vista que o prédio que outrora ficava na frente desde acabou caindo junto com 21 bem no comecinho de tudo aquilo.
Ela bem que tentou lutar e resistir mas agora ela foi bruscamente arremessada para aquele prédio e só parou depois que sentiu seu corpo chocar-se contra algo sólido - provavelmente uma parede - cair sobre móveis e objetos que quebravam e estilhaçavam em cima dela lhe causando cortes superficiais em todo corpo além de rasgar sua calça branca na altura dos joelhos e causar um rasgo pequeno no tomara-que-caia preto que ela usava.

21: DESGRAÇADO!

Ela tentou lutar de volta mas sem saber para onde atacar a situação ficou ainda mais difícil já que no teto do local da queda - possivelmente sendo um apartamento - a sombra estava lá a olhando com aquela cara assombrosa como se fosse aquele gato estranho dos contos de Alice no País das Maravilhas ou o monstro na cabeça da namoradinha de sua meia-irmã olhando para ela e sempre rindo da situação, jogando o restante das coisas e móveis em cima dela além de estourar as paredes e todos os escombros irem em cima dela que resolveu proteger-se com a Android Barrier para evitar se ferir gravemente mas o uso da habilidade fez ela sentir algo muito incomum: fadiga!
Androides como os gêmeos 17 e 18 ou a própria 21 tem baterias que geram energia infinita para eles então ter sua energia roubada nunca foi um problema para os androides mas dessa vez era diferente... aquele fantasma estava sugando muita energia de uma só vez e a rosada calculou que aquilo estaria fazendo a bateria dentro do seu corpo trabalhar acima da capacidade máxima limite que ela poderia suportar já que ela estava perdendo energia rápido, mantendo a barreira e sua forma de Majin tudo ao mesmo tempo e a última coisa que ela queria era ficar permanentemente sem seus poderes únicos então a saída foi se livrar daquele maldito fantasma de uma vez por todas!

Assim que as coisas acalmaram um pouco ela desfez a barreira e levou os dedos indicador e anelar de ambas as mãos às têmporas e fechou os olhos para que ela não se cegasse ao utilizar uma técnica que poderia ser perfeita para aquela ocasião: O Taiyouken.
O clarão produzido pela técnica fez com que aquela sombra desaparecesse de dentro daquela construção destruída e finalmente ela teve um pouco de paz naquele ambiente sem ter sua energia sugada e sem ter um fantasma assassino tentando matar ela com tudo o que estivesse na sua frente. Ela ergueu seu corpo um pouco e caminhou até o buraco no muro pelo qual entrou ali, sentando-se na borda e olhando para fora enquanto descansava por alguns minutos.

21: Inferno! Esse malditozinho vai me pagar...



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Rosε Yαgαmι
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Qui 4 Jun 2020 - 1:01


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ROSE YAGAMI
"Oi! Eu sou a Rose!"
"Uma nova aventura!"


Depois do papo entre aquele senhor e a jovem Rose ambos ficaram em silêncio e alinhado a paz momentânea no barco aquilo se tornava um silêncio absurdo que chegava ao ponto de incomodar a menina ruiva que graças a sua audição aprimorada escutava alguns barulhos bem mais ao longe como o de uma potencial destruição em massa mas não quis alertar sobre isso ao senhor na sua frente que no momento em que Rose começou a observá-lo ele mantinha a sua cabeça baixa em boa parte do tempo e em seguida ele começou a dar algumas batidas com a sola do pé esquerdo seguido por ele levar a mão direita ao rosto e passar a mão na nuca várias vezes além de ele estar provavelmente com a boca seca já que ficava a todo momento passando língua nos lábios o que demonstrava para Rose um claro sinal de desconforto com a situação e aumento de ansiedade mesmo ele tentando passar uma aparência mais serena e calma e ele, ao ver que Rose o encarava, decidiu proferir algumas palavras.

GERALT: Ficou muito quieto aqui não é?

Antes que Rose respondesse um estalo foi ouvido por ambos e subitamente o barco caiu até a água e isso foi sentido dentro do barco onde os dois ocupantes caíram para lados opostos e Rose prontamente tratou de se recuperar para evitar que aquele homem visse o que não devia por baixo do vestido. Mais barulhos eram ouvidos e algo forte atingiu o barco e o destruiu por cima mas onde eles estavam ainda era seguro e a ruiva, que estava bem assustada com toda aquela barulheira repentina, ajudou Geralt a se recuperar e sentar de volta no mesmo local mas não tiveram tempo para dissertar sobre o assunto e Rose fica ainda mais apavorada ao ver na janela atrás de Geralt alguns olhos muito sinistros, algo que ela nunca havia visto fora dos filmes de terror e tão menos os donos daqueles olhos mórbidos batiam nas pequenas janelas de vidro como  se quisessem entrar e naquele momento em que a androide havia “travado” Geralt correu até a saída mas a porta que anteriormente estava encostada agora estava emperrada talvez por causa do impacto que o barco sofrera nos minutos anteriores.

GERALT: Droga! A saída está trancada! Me ajude aqui!

O pânico era muito pois uma das coisas que a ruiva mais tem medo é de ataques zumbis mas no meio daquele pavor todo ela notou que no chão estava um pequeno caderninho bem parecido com um diário de anotações virado com a contra-capa para cima e rapidamente ela resolveu criar coragem para fugir mas primeiro tratou de pegar aquele caderno que deveria ser daquele senhor e colocou o objeto entre seus seios para que ficasse preso no sutiã. O barco não aguentaria muito mais tempo e mãos já adentravam ao casco do barco de madeira e foi quando ela subiu na escada e pegou Geralt pelo tórax com a mão direita e com a mão oposta levou o dedo indicador e anelar até a testa onde com esse gesto clássico ela usou o Teletransporte para sair do barco e aparecer no lugar em que estava depois de ter sido atacada por tentáculos gigantes.

GERALT: Hã?! M-mas como viemos parar aqui?

ROSE: É uma história longa senhor Geralt... mas nós precisamos achar um novo local para se esconder!


Rose estava “com o coração na mão” depois daquele susto e muito ofegante e ela tentou se acalmar o mínimo possível para que pudesse raciocinar decentemente de forma a tirar ela e o senhor Geralt de perigo pois aqueles zumbis marítimos poderiam ir até onde eles estavam. Na frente da ruiva ela pode ver a destruição causada dentro do raio de visão que ela conseguia ter na noite mais escura que ela já havia presenciado. 




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Yagami Setsuna
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☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! - Página 2 Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Qua 10 Jun 2020 - 18:15
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Obs: Postagem combinada com Iori Yagami e sendo assim, tenho total autorização dele para usar suas falas e seu personagem neste turno.


Tudo correu super bem e pai e filho escaparam da ameaça que aquele gigante representava porém mesmo de dentro do esgoto ainda era possível escutar os rugidos daquele bixão do lado de fora mas que momentaneamente não representava nenhuma ameaça grave para a dupla. O menino pode ouvir que havia barulho de queda d'água em algum lugar mas em seus pés a água corria para a sua esquerda como uma pequena correnteza e confiando em seus instintos de sobrevivência o menino começou a caminhar para o lado esquerdo deixando o pai para trás por alguns momentos acreditando que a queda d'água estaria na esquerda e a última coisa que Setsuna queria era ficar todo molhado com aquela água de bunda.

Setsuna: Acho que devemos ir por ali pai.

O menino tomou a dianteira e fora seguido pelo pai. Setsuna sempre quis mostrar serviço para seu pai e ele acreditava ter dado um passo bem largo depois que conseguiu consertar o carro para pôr em prática o plano de fuga de Iori e por isso o jovem Yagami queria muito estar certo de suas ideias pois assim, talvez, ele conseguiria impressionar ainda mais o pai com as suas habilidades.



Mas como já diz o ditado: nada é tão ruim que não possa piorar.



A palhaçada do garoto em ir na frente do pai fez com que ele não prestasse atenção na frente ou sequer tivesse criatividade de iluminar o caminho usando as chamas, não... nada disso. Ele foi na frente se sentindo o maioral mas toda a pose do garoto acabou quando seu pé esquerdo não encontrou o chão e ele começou a sentir que iria cair no vazio então tentou-se virar para trás pra tentar se segurar no seu velho mas o que ele conseguiu fazer foi simplesmente levar Iori junto com ele em direção a um delicioso mergulho em uma piscina de merda e lixo. O mergulho foi tão "belo" que as baratas sairam se dispersando do local.
No esgoto havia muitos sacos de lixo que algum porco jogava ali e não no local correto além de ser, claro, onde todos os dejetos dos humanos (mais conhecido com merda) se misturavam e ali estavam pai e filho "com merda até o pescoço".

O pavor tomou conta do garoto que nunca se viu em tamanha situação e ele simplesmente esqueceu que poderia nadar até a borda onde havia uma plataforma e ficou gritando e se debatendo até que Iori pegou em suas mãos e o arremessou pra cima da plataforma ficando são e salvo porém ele sabia que sua orelha iria ficar bem quente por causa de suas besteiras.
Depois de uma bronca bem merecida a dupla novamente agora deveria buscar um local seguro com água limpa e arrumar novas roupas porque se o cheiro já estava ruim antes agora ficou muito pior e em 3 minutos Setsuna vomitou duas vezes dentro daquela água podre.

Setsuna: Nunca mais... eu quero entrar... num esgoto de novo. @_@'

Depois de se recuperar Setsuna ficou atrás de Iori para evitar que ambos dessem um novo mergulho na bosta e agora sim ele usou suas habilidades de criar objetos a partir da energia  para ajudar a iluminar o caminho criando uma lamparina púrpura que até iluminava bem mas não era lá grande coisa como as chamas do pai e graças a isso era possível ver que após alguns metros de caminhada pela plataforma de concreto a água borbulhava além de ter ossos de animais e aparentemente de humanos boiando pela água marrom junto com o lixo e os olhos do garoto parou quando deu de cara nas costas do pai que parou a caminhada avisando que ele achou um interruptor porém ele estava do outro lado do rio de bosta e isso era mais um impecilho para a dupla.

Setsuna: E agora? O que faremos? Eu não quero cair ali denovo! Eu não sei nadar na bosta!

Iori: Fique quieto! Eu tive uma ideia. Confie no profissional.

O pai então pegou o moleque pela gola da camisa e com toda a raiva que ele provavelmente estava sentindo por estar coberto de merda jogou o próprio filho pro outro lado esperando que esse fosse esperto o suficiente  para se agarrar a plataforma oposta mas todos nós sabemos que "nada é tão ruim que não possa piorar" e o moleque bateu de peito na quina da plataforma e quicou pra trás e sendo assim ele deu mais um mergulho na bosta que agora tinha ossos e pedaços de bichos mortos.
Alguns segundos depois Setsuna ressurgiu da merda usando uma versão sua do gancho do Batman que ele criou usando suas habilidades e conseguiu subir para a plataforma oposta e finalmente levantou o interruptor que acendeu luzes no local  e que agora, olhando melhor, parecia ser uma espécie de estação de tratamento subterrânea e não um simples rio de merda. Setsuna estava muito pistola enquanto se chacoalhava tentando se livrar do excesso e talvez Iori estivesse se sentindo vingado pela besteira que seu filho fez.

Agora com iluminação decente era possível ver que os restos mortais, lixo e ossos se aglomeravam todos em um mesmo lugar que impedia que toda a água passasse além de travar a passagem dos dois Yagami que se viram num dilema entre voltar e lutar com o corpo todo molhado de água de bunda contra o gigante ou dar um jeito de continuar avançando por ali. 

Setsuna: O senhor tem alguma outra ideia? A bosta levou todas as minhas ideias...



CONTINUA NA POSTAGEM DO IORI!
Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡
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Qua 10 Jun 2020 - 21:37

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ATO 4


── O esgoto passa por toda a cidade. É imenso. Só precisamos encontrar a próxima saída e despistar a criatura.

O plano de Iori não era enfrentar aquela coisa lá fora. Era monstruosa demais e a escuridão não os favorecia, sendo assim, o ruivo não tinha uma ideia exata de como era a forma da coisa e nem conseguia observar se havia fraquezas na estrutura corporal do monstro. Ele aprendeu quando mais novo que nem todas as batalhas deveriam serem enfrentadas, principalmente se elas forem gerar esforços inúteis que só pudessem custar seu tempo e vida. Logo, essa era um desses confrontos que não valia a pena esgotar suas energias e nem arriscar suas vidas.

Quando chegaram ao esgoto, uma pequena corrente mostrava que a água estava descendo para a esquerda. Setsuna assumiu o caminho a frente. Iori veio seguindo logo atrás, com as mãos no bolso e sempre com postura séria e a cara de poucos amigos. O cheiro não era agradável. Mas ele já teve de passar por um esgoto antes para poder chegar na base do Krizalid em 1999. Sempre tinha alguma instalação secreta que passava por um rio de bosta. E Iori esperava não estar se metendo em outra enrascada scifi dessa vez.

── Cuidado aonde pisa. Você pode cair, infeliz!

Iori viu que Setsuna se descuidou por um momento e tentou o segurar, mas acontece que o garoto se agarrou nele jogando todo o seu peso para o lado dele, o que acabou fazendo Iori perder o equilíbrio por conta das águas que corriam sob seus pés e nisso, foi-se os dois esgoto abaixo.

── Filho da...

Ele não terminou a frase porque teve que se preocupar em ajudar o moleque a sair dali antes que ele se afogasse em merda. E pegando-o, precisou de um pouco mais de força para lançar ele numa das plataformas. Iori percebeu que o esgoto estava cheio de lixo. Por que diabos aquelas coisas estavam ali? Ele não quis ficar muito tempo encarando para saber. Tratou de subir ali na plataforma e xingou o moleque mais cinco e seis vezes para garantir.

── Eu falei para você tomar cuidado, seu infeliz! Meu plano era entrar no esgoto e NÃO mergulhar nele, seu pirralho de mãe cegueta* dos infernos... aahh que nojo! Eu preciso de um banho agora!

A plataforma tinha mais caminho pela frente e eles dois foram juntos para continuar explorando o local. O plano agora era sair dali o mais rápido possível, tomar um banho e queimar essas roupas. Só que enquanto eles caminhavam pela plataforma, Iori notou que o esgoto estava começando a transbordar corpos de animais e pessoas.

── Isso não está certo... corpos? Aqui?

Restos mortais de animais e pessoas flutuam sobre as águas sujas e pareciam se acumular num determinado ponto daquela área do esgoto. Iori continuou seguindo o caminho até notar que havia um botão para acender a iluminação do lugar. Houve pouco tempo para dialogo entre pai e filho, com o ruivo pegando o moleque e o arremessando do outro lado para ele se agarrar na outra plataforma e subir. Mas quem disse que o guri foi esperto o bastante para isso? Assim que ele afundou de novo no esgoto, Iori desejou estar num lugar limpo para dar uma cabeçada na parede. Mas se conteve.

── Mas você não faz nada direito, Setsuna?

Sua fala acabou cortada no momento que o guri se lançou para fora com uma espécie de gancho que grudou no topo do lugar e puxou ele para fora.

── Você tinha esse tipo de bugiganga com você e só veio a usar agora?

Ele esbravejou do outro lado, não crendo que o moleque havia trazido ou, de algum modo, encontrado algo que pudesse alavancar o corpo dele para grandes alturas e distâncias. Sendo assim, a iluminação voltou para todo o lugar e Iori e Setsuna puderam notar que estavam estação de tratamento subterrâneo.

── O plano é sair daqui. Estou com um pressentimento de que tem alguma desgraça aqui embaixo que pode acabar nos matando e conhecendo a bela sorte que nós temos, eu tenho certeza que vamos nos fuder se ficar aqui embaixo.

Iori viu que não tinha mais caminho. Ele olhou para cima e depois para os lados. Ele procurou atentamente até ver umas escadas deterioradas e estragadas. Pelo visto, ali no topo daquele cano deveria ter a saída de outra tampa de esgoto.

── Parece que esse lado aqui teve uma saída de esgoto. Mas parece que alguma coisa caiu por aqui e detonou a escada. Vamos fazer o seguinte...

Aproveitando-se do gancho motorizado que Setsuna tinha, Iori acabou segurando o moleque e pediu para que ele disparasse para o alto e puxasse os dois juntos. Como ele tinha certeza de que ali era a saída que eles procuravam? A certeza veio quando Iori arrancou uma barra de ferro da plataforma e pegou um dos crâneos humanos que estava boiando na água. Ele incendiou o crânio e o arremessou com toda a sua força, estourando a coisa numa tampa de esgoto que pareceu tremer.

── Espero que a sua cabeça seja dura. Por que vamos passar voando pela tampa e sair do lado de fora.

O moleque olhava para o ruivo com uma cara de espanto.

── Igual a cena do filme procurando Nemo? Quando Marlin e Dory saem de uma baleia?

Iori olhou para o moleque sem entender nada.

── Quê? Que porra você anda assistindo, moleque?

── Mas você já assistiu esse filme comigo e com a Alice!

── Heh... você já deveria ter notado que eu estava mais focado nos meus pensamentos do que dando atenção para desenhos bobos e infantis.

Ele olhou pro alto mais uma vez.

── Só vamos ter uma chance. Se quiser sair daqui, é melhor essa coisa funcionar.

Enfim, o garoto acabou disparando o gancho e os dois foram puxados para o alto. A força da pancada foi tremenda que eles não só saíram no meio da rua, já bem afastados do lugar onde entraram na primeira vez, como espantaram um grupo daqueles vários bichinhos gorduchos que saíram correndo achando que foi uma explosão de granada com o estouro da tampa de esgoto. Iori caiu rolando no chão. Setsuna também. O cheiro do esgoto acompanhou as roupas dos dois, ainda molhadas.

── Desgraça..

Agora era Iori quem não queria mais entrar em um esgoto novamente. O corpo doía, uma sensação de fraqueza tomava conta dele e quase lhe arrancava as forças que ainda restavam. Mas ele, como foi treinado para suportar grandes dificuldades, sejam quais elas fossem, não podia se dar por vencido para o cansaço e para as dores espalhadas pelo corpo. Não! Seu orgulho impedia que ele desmaiasse ali no meio da rua fedendo a merda!

Com um impulso, ele reuniu forças para se sentar e olhou em volta. Havia mais algumas casas, o que indica que eles ainda corriam o risco de tropeçar naquele monstro de novo. Iori se levantou e tratou de pegar o garoto pelas roupas e o puxar para cima também.

── Acorda, seu maldito! Vamos sair daqui de uma vez por todas!

Escolheram uma casa branca. A primeira vista ela parecia abandonada e saqueada. Quem quer que tenha passado ali, fez questão de pegar tudo o que fosse de bom. Móveis estavam faltando, armas brancas como facas de cozinha e outras ferramentas caseiras que pudessem servir de proteção improvisada para lidar com as criaturas, tudo sumiram. Mas pelo menos haviam roupas ali. Iori foi para o banheiro da suíte principal, que parecia ser o quarto de um casal. Tinha uma mulher morta na cama, com um baita pedaço do pescoço faltando, o que parecia ter sido a mordida de uma daquelas coisinhas. Com os olhos ainda abertos, a mulher encarava o teto, sem brilho algum nos olhos. Iori aproveitou para fechar os olhos dela e cobriu o corpo dela com algumas cobertas.

── Perdoe-me por invadir seu lar. Mas eu preciso mesmo tirar essa nojeira de mim!

Ele rumou para o banheiro da mulher e notou que estava uma bagunça. Havia sangue jorrado no espelho e uma trilha que levava até a cama. Ali, Iori pode deduzir que a mulher foi atacada no banheiro e depois, seguiu caminhando até que perdeu as forças e caiu no conforto da cama. Pela quantidade de sangue que ela perdera, era provável que a adrenalina fosse passando e o corpo esfriando, ao ponto dela não conseguir mais manter-se acordada e em seguida, viva.

O ruivo fechou a porta e procurou saber se não tinha nada com ele ali dentro. Aparentemente, tudo estava ok. Ligou o chuveiro na potência máxima e desfez das suas roupas imundas. Enfiou-se imediatamente embaixo d’água e trouxe consigo tudo que pudesse. Shampoos, sabonetes, esponja. Iori se lavou várias e várias vezes. Até que ele se sentisse limpo de verdade.

── Eu me odeio! Meu me odeio! Eu me odeio demais por estar passando por isso!

Ele só sairia dali quando se sentisse limpo.

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Chris Falcon
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Qui 11 Jun 2020 - 11:02
Vozes espectrais ecoavam por todo o ambiente enquanto Chris e Luna guiavam os sobreviventes daquele ataque de monstros na cafeteria.


Algumas pessoas pareciam estar envolvidas pelos sons, que pareciam vozes familiares. Mas para ele, aquilo era um mau presságio, por isso manteve-se sempre em guarda durante toda a escolta. O que foi um problema, já que vários deles pareciam alterados diante das vozes que ouviam. Isso iria requerer uma de suas estratégias.


Toda vez que ouvisse uma voz chamando por alguém, ele tocaria um apito que carregava consigo. E assim o fez.


Quando um dos homens foi seduzido pela voz espectral, Luna tentou repreendê-lo e foi jogada ao solo. Vários deles entraram em luta corporal, e a luta só acabou quando ouviram o som do apito.


Quando viram que o ninja estava bem irritado, eles ficaram em silêncio.
ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
Aventureiros
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☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! - Página 2 Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Qui 11 Jun 2020 - 15:53

Painwheel.png

Aqueles monstros não paravam de gritar e atacar os postes de energia. Um deles até entrava em combustão por se enroscar em fios de eletricidade dos postes e morria queimado ali mesmo, deixando as criaturas ainda mais irritadas. Eu continuei meu caminho tentando fazer menos barulho possível. O Buer Driver nas minhas costas, olhava para um lado e para o outro, mapeando a posição de cada uma das criaturas que sobrevoavam minha cabeça, mas me ignoravam por enquanto. Eu tinha a sensação de que eles só estavam esperando aniquilar toda a presença de luz da cidade para depois me atacarem como se eu fosse arroz jogado para pombos numa praça.

Então, eu me deparei com duas opções. Um furgão e uma Farmácia. O furgão estava mais próximo de mim e eu poderia me aproximar sem fazer muito barulho. Já a farmácia, eu teria de arriscar sair correndo para chegar lá mais rápido e com mais segurança. Mas... algo chamou a minha atenção no furgão: luz! Parecia que havia uma pequena luminária ali dentro e a minha curiosidade já estava tão alta naquele momento que talvez me ajudasse a ler essa carta e porque havia nela uma mensagem tão importante.

Fui para o furgão. Fiz o Buer desmanchar suas hélices para que eu pudesse entrar no veículo sem fazer muito barulho. Com cuidado, eu fechei a porta e fiquei alguns segundos olhos pela janela fechada para ver se conseguia ver algumas das criaturas no meio do escuro. A resposta era não, mas se ninguém me atacou ainda, era sinal de que estava tudo bem.

Sentada eu estava no banco da frente. Tirei a máscara de Painwheel do rosto e respirei fundo. Olhava para frente e pensava se dirigir esse negócio fosse ser seguro, pois será que eles viriam para cima de mim se eu ligasse o furgão? Eu não tinha como saber, mas enquanto eu não tomava essa decisão, resolvi aproveitar a luz para ler a carta.

Carol: O que será que é tão importante aqui? Vamos ver!

Eu estava abrindo o envelope com cuidado. Eu esperava que não fosse algo íntimo da minha chefe. Mas então, eis que notei algo se movendo no banco do carona.

Carol: Hum?

Olhei para o lado e vi... algo que eu achei tão fofo que queria agarrar e abraçar! Eu não sei o que era para ser sincera, mas me parecia uma lagartixa que brilhava no escuro. E ela me olhava com uns olhões arregalados, como se tentasse adivinhar se eu ia lhe fazer mal ou bem. Eu tentei chamar ela na minha direção.

Carol: Ownt, gente! Que coisinha linda! Vem aqui, fofinha! Deixa eu te pegar no colo? Deixa?

É. Eu sou meio boba quando se trata de bichinhos pequenos e fofos. Eu gosto muito de cachorrinhos e eu tinha o interesse de fazer faculdade de veterinária. Eu aproximei a mão dela, com cuidado para não a assustar, mas ela recuou um pouco. E nesse momento, ela acabou tropeçando num charuto que estava ali no mesmo banco que ela. E então, começou a maior batalha da vida daquela coisinha com o charuto, onde ela foi pra cima dele e começou a brilhar tão forte que parecia uma pequena bola de fogo raivosa, mordendo o charuto de tudo quanto é jeito!

Carol: Uau! Então é você quem estava fazendo toda essa luz?

Eu olhei para os lados para ver se os bichos lá de fora não havia notado a luz aqui de dentro, mas tudo parecia tranquilo.

Carol: Será que vocês são capazes de manter os bichos feios lá de fora assustados? Será que é por isso que eles reagem de forma tão negativa a nossa energia elétrica? Hmmm...

Eu fiquei pensando nisso e deixei que a bichinha ali continuasse atacando aquele charuto. Peguei a carta e aproveitei da luz emanada por ela para ler a carta.

Carol: O que será que é isso que eles descobriram?

A carta falava sobre uma descoberta das grandes e promissoras, mas o autor da carta tinha medo de que algo ali não desse certo.

Carol: As coisas ficaram ruins depois da guerra civil. Eu ainda tenho que estudar a história dessa cidade... O que ele quer dizer que Mistic Falls não esquece? É alguma maldição?

As perguntas foram brotando na minha cabeça.

Carol: Thomas O. T. não quis ajudar com hidroelétrica. Hmm... é melhor eu manter isso anexado como possível local de investigação!

Uma coisa que eu aprendi nos treinamentos com a Valentine era sempre guardar os nomes de possíveis locais encontrados em cartas e documentos. Aquela maldita me ensinou a ser uma unidade de infiltração também, já que eu era uma das últimas esperanças da Last Hope naquele tempo.

Carol: Deserto vermelho... nada do que vem de lá presta. Hummm...

Ela viu um trecho bem importante na carta.

Carol: Esse homem ama a minha chefe e ele previu que algo ruim ia acontecer. Acho que não vou ter escolha. Eu vou ter de escoltar os sobreviventes da floricultura comigo. Talvez há uma chance de resolver esse problema... mas eu vou ter de chegar nos cais, às dez da noite...

Eu sabia que esse Geralt podia ter as respostas das quais eu precisava. Guardei a carta comigo novamente e olhei para o lado. Quando me dou conta, haviam várias outras daquelas lagartixinhas, todas me olhando com surpresa. Eles pareciam assustados. E eu dei risada, eles tinham um jeitinho muito engraçado. O que tinha acabado de lutar com o charuto ficava me olhando também, essa em especial, estava mais próxima de mim.

LAGARTIXA: EEEEOOOHH!

Eu abri o porta luvas de dentro do carro e vi que tinha um biscoito ali. Eu os peguei e mostrei para os bichinhos. Eles todos seguiram o biscoito com o olhar, como se estivessem hipnotizados. Mas ainda não confiavam em mim. Então, como se eu estivesse tentando ensinar um bebê a comer, eu peguei um dos biscoitos e comi eles bem devagarinho.

Carol: Hmmmm.

E ainda passei a mão na barriga para dizer mentalmente: “Isso é gostoso! Isso é bom! Mata a fome!” Depois, fiz o teste com o que estava mais perto. Peguei um biscoito e entreguei para ele. E o que ele fez? Ele tomou da minha mão e começou a dar mordidinhas por todo o biscoito.

Carol: Acho que você entendeu a mensagem, amiguinho!

Os outros se aproximaram. E eu fui distribuindo para cada um deles até que o pacote acabasse. Mas eles até que sabiam dividir a comida.

Carol: Espero que vocês possam confiar em mim, garotada! Meu nome é Carol! E eu não vou deixar nada fazer mal a vocês, tudo bem?

Depois disso, o lutador e exterminador e charutos malvados veio para cima do meu ombro. Ele era quentinho, como se fosse um mini aquecedorzinho. Eu olhei para ele e dei uma risadinha, depois, olhei para o volante do furgão.

Carol: Vamos... a chave ainda está na ignição. Eu já dirigi uma coisa dessas antes...

Aquele era um furgão a diesel da Citroen. Ele era grande, acho que era um Jumpy. Ia dar para caber todas as pessoas da floricultura ali dentro se elas souberem se espremer. Eu liguei o veículo, mas mantive o farol dele apagado.

Carol: Bom, amiguinhos... quem não arrisca, não petisca. Vamos tentar salvar a dona da floricultura, pois o namorado dela está em apuros!

Eu ergui a minha mão para o alto como se eu fosse uma comandante de um navio pirata. E o bichinho no meu ombro fez mais um “Eeeeeoooh!”, como se ele concordasse comigo.

Então... eu dei ré com o furgão e fiz uma manobra arriscada com ele. Hora de dirigir de volta a loja! Espero ter sorte...

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Cestiali
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Qui 11 Jun 2020 - 16:36


-Cynthia... tá um breu aqui, tamo indo pelo lugar certo?
-Fique tranquila, Cesti, se algo rolar, minhas antenas pegam, ok?

O pouco de iluminação que existia no local vinha do meu chifre, e outro de umas chamas causadas pela explosão.
Em um resumo simples, era desconfortável, não era possível andar por ali com plena paz.
Andando mais um pouco, vamos à esquerda do local no qual saímos, vamos caminhando por um bom tempo ser ter sequer um sinal de vida, mas ao decorrer do trajeto, ouvimos um som diferente.

-Cynthia...?
-Som estranho, será que é baba de um monstro...?
-É alto demais pra isso... pera... tá sentindo essa brisa?
-É... o MAR!

Ao chegar no lugar, ele se assemelhava com uma Baía, grande, velha, e com barcos desgastados.

-Como é que isso superou a explosão?
-Não sei, mas pelo menos tem barcos.
-Vamos pega-los! Eu amo barco a ve...
-Cestiali, calma, não é beleza que importa agora.
-Então... o que queremos?
-O que mais tiver recursos... se bem que... - A isópode humanizada começa a socar um dos barcos, quebrando sua estrutura com seus punhos. - Isso tá que nem madeira podre, vai ser tenso acharmos um bom.
-Tem nenhum que funcione a gasolina? - Perguntei.
-É o que vamos descobrir, eu vou pela direita, e você pela esquerda do cais, nos encontramos no mesmo barco que eu acabei de socar quando terminarmos de ver tudo, ok?
-SIM!

Começou a busca, ficamos meia hora vendo cada um dos barcos, depois desse tempo voltamos.

-E aí, Cesti? Nenhum dos meus tinha motor, e todos tavam quebrados, mas tinham umas bugigangas bacanas.
-Idem, mas... tinha um que parecia resistente, tinha metal nas extremidades, acho que duraria um pouco, mas não vi motor também.
-Hm... seu lacinho.
-Hm...? O que que tem?
-Ele pode se mover como você quiser, né?
-S-sim!
-Use ele como uma espécie de hélice, ai ele nos levará até onde quisermos.
-Cynthia... VOCÊ É UMA GÊNIA!
-Sou...? Ah... obrigada... faz tempo que não ouço isso... uns.... 8 bilhões de an... ah quem se importa, vamos pro barco, eu pego os recursos.
-Ok...?

E assim foi, com um pouco de comida, armadas, com salva-vidas, estávamos no barco. Cynthia conseguia sentir a presença de quaisquer coisas com seu chifre, e eu usava o poder do meu lacinho para podermos ir o mais longe possível, e assim, tomamos rumo para um lugar seguro.

-Quer dar um nome pro barco? - Perguntou ela.
-Hm... ~La Kraken, que tal?
-Gostei.

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CO Krizalid
CO Krizalid "Ouroboros"
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Qui 11 Jun 2020 - 20:16
Darkest Confront!


  O comportamento das criaturinhas era desconfortante. Elas estavam nervosas enquanto sentadas. Krizalid olhava para elas através das fendas do elmo. Kyo-2 recarregava seu pente extra com as munições recuperadas e sobravam três balas .50 soltas. Ele olhava para o comandante e logo perguntava:

- O que esteve fazendo todo esse tempo fora, comandante?

- Eu estava no que chamam de Dark World, também chamado de “O lado sombrio do mundo”. Lá é onde você encontra todo tipo de criatura sobrenatural. É uma história meio longa. – Krizalid pegava as balas soltas e mexia nelas, observando-as e verificando elas. – Mas eu contarei...

“ Quando eu saí dos escombros do castelo esfacelado, Ouroboros nos transportou para o ‘Mundo Sombrio’ logo depois. Lá começamos a nos recuperar dos ferimentos. Falo nós porque chegamos a um acordo sobre o corpo de carne que é meu corpo. Primeira coisa que notei sobre o Dark World. Não há dia. Apenas uma lua esverdeada constante nos céus. A parte estranha é que apesar da noite perpétua, não dá pra diferenciar a temperatura constante que há por lá ao menos que se vá para perto das áreas vulcânicas ou topo de montanhas...

... Depois do que pareceu dias, notei que eu havia me tornado caça. Pois um espírito agora queria me matar novamente, pois havia adentrado naquele mundo como humano. Aprendi a me esconder naquele meio de árvores negras e espinhosas. Parece ter sido apenas um longo pesadelo ou devaneio, mas notei que era pura realidade ao meu redor. Conheci alguns seres de lá. A aura dracônica de Ouroboros me protegia dos mais fracos e me aproximava dos mais fortes de lá enquanto encontrava uma maneira mais fácil de sair discretamente, pois Ouroboros só conseguiu nos levar pra lá porque o véu entre os mundos estava muito frágil onde era o Memory Circus, mas após um tempo esse mesmo véu se fechou novamente...

  ...Conheci alguns seres interessantes, com destaque a uma succubus boa de conversa, um zumbi britânico que gosta de Rock, uma garota-abelha que por muito pouco quase não me arrastou para a colmeia dela e um espectro de um russo montado em um tipo de tanque que ao invés de esteiras, tinham brocas  para locomoção.  Esse ultimo, Volger, morreu durante a Guerra Fria enquanto estava naquele veículo. Pelo o que me contou, um raio caiu bem encima dele e fez toda a munição que estava com ele e no tanque se inflamarem e tudo pegou fogo. Ele ficou ligado a máquina de maneira post-mortem como um poltergeist. O cara conseguiu até conquistar um pequeno território. Só ficou a fim de conversar para saber o que aconteceu depois da Guerra-Fria. Ele acabou por me mostrar uma técnica interessante pois ele era como eu, podia emitir eletricidade do corpo. Dava pra ver que o cara era um veterano daqueles. O miserável havia lutado na adolescência no final da Segunda Grande Guerra até...”


  Krizalid parava de contar sua história quando os pequeninos procuraram abrigo debaixo dos bancos. Foi então que a criatura que eles juraram que havia desaparecido voltou a aparecer dentro do ônibus. Krizalid rapidamente ficou de pé entre os bancos. Kyo-2 apontava sua arma para o monstro, mas o comandante fez um sinal para ele para abaixar a arma enquanto mantinha contato visual com aquele ser.

- Kyo-1, continue dirigindo, Lapis, Reyna e Kyo-2 fiquem de olho na estrada. Eu cuido de nosso caronista.


  Usando um gesto leve de dedilhar, Krizalid colocava os três cartuchos .50 entre os dedos da mão direita. Ele então andava na direção do ser misterioso que agora percebia a situação. O comandante correu e então ativou sua técnica de movimentação especial, DESPERATE MOMENT. Por um curto período de tempo, Krizalid atingia uma velocidade extremamente alta, quase em um teleporte para as costas do ser, mas sem empurrá-lo como normalmente terminaria a técnica, Krizalid se valeu novamente da velocidade dela mesma assim que o ser fez menção de se virar para olhá-lo, abrindo sua guarda frontal. Aquilo deu tempo o suficiente para que Krizalid voltasse para a frente do mesmo. Canalizando a energia elétrica de um ENERGY BULLET em sua mão direita, Krizalid socou o monstro a sua frente com toda a força. A descarga elétrica fez os três cartuchos que ele segurava na mão dispararem em um estouro abafado que fez O corpo do X estalar.


"Ora essa...Não é que funciona mesmo,Volger?"
- Pensou Krizalid.



   A munição .50 com capacidades altas de penetração com certeza iria fazer um grande estrago e empurrar o ser para o fundo do ônibus. Krizalid corria até ela e logo se jogava contra ela e a porta dos fundos do ônibus, fazendo os dois caírem na rua em rolamento. Krizalid recuperava-se ,usando as garras da armadura que usava para pegar apoio rapidamente. X grunhiu quando tocou o peito, onde as três balas haviam atravessado todo o seu corpo e estraçalhado parte de suas costas. Ele olhava Krizalid com fúria e soltou um rugido que fez janelas de carros e vidraças quebrarem. Krizalid criou uma lança de energia e girou-a no punho. Lanço-a como um dardo na direção de X, que segurou-a no ar e jogou de volta. Krizalid desviou da lança girando o seu corpo, que atingiu um carro virado na esquina, fazendo-o explodir. Krizalid então tomou postura de combate. Eles estavam bem próximos a praça central da cidadezinha, perto de um cruzamento. O comandante da 3YE viu o brilho de inteligência nos olhos de X.

- Pelos céus...você é diferente. Vai me ser uma boa maneira de esquentar meu sangue.

“- Não se esqueça de mim. Eu percebi fazia tempo que não tinha um bom combate em anos e este ser com certeza nos dará.”- Dizia a voz espectral e dracônica de Ouroboros na mente de Krizalid.
Titanos
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Qui 11 Jun 2020 - 20:34


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…. Orrocos

… cosorro…

Socorro…

Titubeio. O coração se choca contra o peito, cada batida é tão forte que sinto o falhar do músculo cardíaco. Minhas pernas enraízam, poucos são os momentos que não sou forçado a parar. O líquido carmim volta a serpentear com um certo calor para fora de minhas narinas - estou morrendo? A energia que percorre pelo meu corpo é mais intensa do que essa casca poderia suportar.

Controle-se, controle-se… Você não pode perder tudo agora, não agora!

A neblina se move. Minha atenção é chamada para algo que está encoberto pela névoa. Um ruído característico do encontro da água com o solo. Pinga, pinga, pinga. Uma silhueta! Ela está se aproximando, sinto isso. Por culpa da quantidade de poder, toda e qualquer energia inferior se torna um nada.

Vamos, apareça logo.

Misturado ao lençol branco de vapor, uma sombra movimenta sua grande articulação. Não emite som, mas o barulho de garras arranhando o asfalto denuncia sua possível natureza - a de mais um monstro. Demora pouco tempo para que meu algoz se revele, o fluxo de ar que ele causa com suas asas retira o véu da invisibilidade. Mais uma daquelas aves modificadas com vários olhos e sem cabeça. Parece caçar algo, parece tonta, parece… ‘’viva’’.

Seu dia de sorte, Titanos.

Ela me vê. Eu a miro. De uma maneira medonha todos seus olhos se movimentam mecanicamente, todos me olham, todos me querem. O gotejar de seu pescoço decai sobre o solo, e cada gota gera uma pequena fumaça, fruto da corrosão do asfalto. Surpreendo-me, e me animo. Um sorriso cínico se forma em meus lábios.

- Venha.

A ordem é dada, o comandado responde. A fera avança sem hesitar, o ar a sua volta afasta a névoa. A maleta cai, minha mão se ergue, um fluxo de energia segue em linha reta, seu tom esverdeado se mescla e puxa a branquitude para si. Como uma espécie de pequeno tornado, e ela avança até o monstro. Inicialmente ele para, mas sua força é maior do que imaginei e logo após volta a continuar seu percurso.

- Ah… É fortinho. Deixa eu comparar!

Philip tomba, seu pequeno e frágil corpo está estirado sobre o chão frio. Com os dois braços livres, ziguezagueio ambos no ar, de forma a mudar o foco da energia e mandá-las para as mãos. Sem demorar, dois novos pontos de energia pura se manifestam como correntes que rodeiam no ar. Avanço contra meu alvo, e ele contra mim. Nos unimos através do encontro de forças.

- HAHAHAHAHA.

Ao chicoteá-lo enquanto corro, flexiono as pernas me preparando para um pulo. O salto perfeito só pode ser visto por culpa da luz neon que essa energia maleável irradia. Ao tocar o solo, viro-me, seguro fortemente as correntes, e puxo-as com força. Elas se entrelaçam nas asas da criatura, obrigando-a a ir diretamente para baixo. A destra atinge a canhota, ligando as correntes e unindo-as unicamente na mão esquerda.

- Ah… Tão rápido.

A direita vai para trás, e em um corte ligeiro contra o espaço a minha frente, expulso a aura verde esmeralda, que corre violentamente contra a ave, partindo-a ao meio. Sangue jorra, viscosidade escorre, o cheiro férreo se espalha pelo ar. A canhota se abre, os dedos flexionam, o braço se volta para trás, e ao longe, do corpo do monstro, um espectro visual de sua antiga forma é puxada para mim - sua alma.

… Tão belo.

Aqui, na palma da minha mão. De tamanho minúsculo e de forma indefesa. Esmago-a e absolvo. Meus olhos se fecham e um pequeno filme passa pela minha mente. Sem muitas opções, sigo até Philip, novamente o carrego e pego minha mala - preciso seguir em frente.

.
.
.


Quantos minutos se passaram desde que matei aquele pássaro estranho? Trinta? Quarenta? Cinquenta? Quantos monstros tive que enfrentar desde então? Quatro ou cinco? Inferno, esse nevoeiro está começando a me incomodar.

- D-doutor? - Paro. Uma voz feminina sibila em meu ouvido.

- Doutor! É você?

Semicerro os olhos. Tento encontrar os donos de tais vozes. Em meio ao nevoeiro, poucas coisas são possíveis de distinguir - talvez pela falha que esse corpo vem adquirindo, talvez pela escuridão da rua. Dou mais dois passos, os chamados ficam mais audíveis. Lembro das vozes, mas ainda não consigo reconhecer completamente, parecem um tanto distorcidas.

- Doutor… Samael…

- Doutor Samael!

O suor flui de minha testa e desliza pelo lado direito do nariz. Algo não está certo, o que se passa comigo? Pouco a pouco, dando um passo de cada vez, os gritos ficam mais e mais altos.

- Por favor… Por favor...Por favor… Nos ajude.

- Quem é? Onde você está? Mostre-se.

Avanço.

- Doutor?

Paro.

- Doutor! É você mesmo?! Graças a Orion! Por favor, nos ajude.

Travo.

Não é possível. Não tem como, não pode ser. Vocês deveriam estar mortos! MORTOS!

O mesmo homem de cabelos negros. A mesma mulher de fios desarrumados. Os dois se revelam à minha frente. Seus corpos intactos, com poucos arranhões e ferimentos, as roupas quase iguais a momentos atrás, tudo em seu perfeito estado. Meus olhos me enganam, não pode ser possível.

- E-Emille? Alfonse?

Ele ainda mantém sua face séria, ela chora. Ele não está mais com seu revólver, e o vestido dela não possui nenhum traço de incêndio, algo está estranho nesses dois. Alfonse vem ao meu encontro, puxando-me pelo braço e me abraçando com força, a mala cai e tenho um pequeno desequilíbrio por culpa de Philip. Não consigo reagir, por cima dos ombros do homem, observo a mulher em prantos se restabelecer e se levantar do chão.

- Que bom que você conseguiu se salvar, doutor! - Comenta Emille. - Estávamos preocupados com você.



- Sim, pensávamos que não tinha conseguido se salvar. Procuramos por vocês dois e não conseguimos achar nada, ficamos desesperados com a possibilidade de…

- Não! Não fale isso, Alfonse. Eu jamais me perdoaria de ter nosso filho morto. Doutor, como conseguiu escapar?

Meus olhos se arregalaram, suor se gerou em minhas mãos. Engoli o seco antes de finalmente abrir a boca e soltar as primeiras palavras.

- E-Eu… Eu vi um pássaro sobrevoar o local, não podia esperar pelo pior e decidi sair pelos fundos, fui perseguido por algumas crianças deformadas e precisei me esconder em outra rua, mas depois que tudo isso começou… Eu não tive opção a não ser tentar sair da cidade.

Ele finalmente me larga. Meu coração novamente volta a tropeçar, antes por poder, e agora por receio. Fecho a destra, ela está completamente molhada. Outra vez sinto o sangue atingir o nariz, e puxo-o, uma, duas, três vez. Fungo de uma forma que qualquer pessoa com problemas respiratórias teria inveja. O corpo fraqueja, a força se esvai, o estômago se retrai e a boca saliva - vômito.

Não posso crer… Não posso crer… Eu não vou errar aqui, não tem como ser eles, não pode ser eles! Não, não, não, não, não. Eu não vou errar aqui.

Respiro, inspiro. Respiro, inspiro. Solto o ar levemente, tudo precisa ser controlado, nada pode ser errado.

Controle-se Titanos, controle-se! Ainda não é o momento de compartilhar a sua realidade com esse mundo e esse povo. Eu…

- Fico feliz que tenha conseguido escapar… - Eu não vou perder aqui. - Nós também tivemos muita dificuldade em escapar, mas estamos bem. Doutor, e Philip, deixe-me ver meu filho.

- C-Claro.

Recomponho-me. Me curvo de forma que o corpo do garoto venha para frente, e com cuidado, seguro-o para depositá-lo no chão. Ainda não despertou, mas está bem longe da morte. De joelhos, observo sua pulsação através do indicador e médio direito. Os pais se aproximam, Emille agarra o filho como um cão ao pegar seu osso. Ela o abraça e afaga, mas não é do mesmo jeito que antes…

- Obrigada doutor! Obrigada, obrigada, obrigada! Eu não saberia o que fazer se tivesse perdido meu pequeno Philip.

- Não me agradeça, é o meu trabalho, e eu prometi a vocês que ele estaria bem.

- Ele não acordou ainda, será que piorou? - Perguntou o pai.

- Oh, não, não, ele só está…

- Ele não está morto, não é? - Emille indaga de uma forma quase severa. - Por favor, me diga que ele não está morto, doutor Titanos.

… Titanos?

- … Não. - O tom de voz volta ao sua forma original. - Ele está bem, tenho certeza que logo ele irá acordar.

Toco-lhe o pulso com a destra, e por trás da nuca, colocar a mão esquerda. Sutilmente finjo que estou novamente checando o pulso, e ao chamar a atenção de ambos, que agora se mostram aflitos, encaminho um pouco de toda a energia recentemente acumulada para o corpo do rapaz. O fluxo de energia percorre minha veia e braço, adentrando diretamente na coluna de Philip e se espalhando pelos pontos vitais com velocidade. Em pouco minutos seu pulso volta a ter vida, e o corpo do mesmo se esquenta.

- Desde aquele momento venho medicando Philip com um composto natural mais forte, mas por culpa de todo esse caos ele vem demorado mais para acordar. Porém eu sei que logo irá despertar. Agora me falem, para onde vocês irão?

- Iremos para a casa dos irmãos de Emille, fica do outro lado da cidade. Não quer vim conosco?

- Não… Eu preciso procurar por feridos, tal como Philip, existem outros em situação ruim ou pior.

- Por favor doutor, venha conosco… Por favor. - O tom de suas últimas palavras vieram mais forte, assim como a sutil mudança de expressão.

Estou em um impasse. Fixo em seus olhos, tão semelhantes aos originais - mas ainda assim falsos. Suas faces, seus corpos, suas vozes, tudo igual ao outros. Espio com curiosidade, cada parte de seus seres me é fascinante, intrigante, e irritante - uma cópia perfeita.

- … - Fico sem palavras. A necessidade em ter cuidado ao responder e lidar com isso, é iminente.

De repente, o garoto acorda. Sua face embriagada está levemente corada. Parece que está começando a focalizar as imagens. Ao olhar para mim, ele se retrai, com medo, mas ao ver os ‘’pais’’, se alegra totalmente. Os olhos grandes e brilhantes, o sorriso sincero e emocionado. Ele agarra a mãe em um súbito abraço cheio de amor. Entediante.

- Mãe! P-Pai! - Fala ao ver a figura do homem.

Os três se abraçam, e percebo a minha possibilidade em escapar. Levanto-me, pegando em seguida a maleta, e arrumando minha roupa. O homem me encara, mas eu pouco me importo. Nesse momento já sei que não são ‘’eles’’, e nas duas opção que me restam, com certeza ambas acabará em briga.

- Então doutor, virá com a gente?

- Acompanharei até um lugar seguro, mas não poderei seguir com vocês… Eu ainda preciso cumprir meu papel como médico.

Tem certeza que vai querer continuar com seu plano? Mas a pergunta certa é: para quem vocês trabalham? Afinal de contas, ainda não consegui captar nenhum rastro que me leve ao seu líder.

- … Certo.

.
.
.


Philip se adaptou bem aos seus ‘’pais’’, e aparentemente eles também ao seu ‘’filho’’. Estamos caminhando a alguns minutos, e até o momento ainda não tivemos o desprazer de encontrar nenhuma outra criatura. Será que esses dois possuem alguma coisa a ver com isso?

Gritos ecoam de longe, de início não sei distinguir do que se trata, mas sei que são ao menos três pessoas. Reluto em ir, mas uma ideia se cria em minha cabeça - tenho um novo plano. Aceno para os três e os lidero rumo ao som.

É certo que esses dois não são humanos, e se eu estiver certo, esses gritos é de algum tumulto… Parece que me livrarei de dois problemas de uma única vez. Vamos ver o que me aguarda.

. . .

- Precisamos ir por aqui!

- Não! Devemos seguir para fora da cidade, é o mais seguro!

- Cale a boca! Precisamos nos esconder logo, não iremos durar muito no meio da rua.

Círculos de luz correm, pelo chão ou pelo ar, eles iluminam todos os pontos que atingem - lanternas. Tenho a visão totalmente tomada por um deles, e para bloquear a luz, me escondo atrás do antebraço.

- Parado! Quem é você? É mais um monstro? - Uma grave voz pergunta. Com um pouco de dificuldade e bastante cuidado, retiro o braço da frente, para enfim contemplar um homem gordo com um taco na mão.
- Um monstro? Não… Eu sou um médico, estou tentando salvar a mim e aos meus pacientes. - Indico os três atrás de mim. - Meu nome é Sam… Doutor Samael.

Algo está aqui… Algo muito mais forte do que enfrentei desde o início de tudo isso… Algo com sede de caça.




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Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Orion.
Orion.

☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! - Página 2 Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Seg 6 Jul 2020 - 19:32


BESTIÁRIO


O jogador deve clicar ali em cima para ver as criaturas e suas características, sejam físicas ou de combate para desenvolver suas lutas e enredos. Por favor, leiam todas as atualizações para se conceituarem sobre tudo o que ocorre no local em que estão jogando.


CAPÍTULO 2 - ATO 1.


Depois de um tempo de enfermos, os jogadores ganharam uma rodada de paz. Recomendo que aproveitem a oportunidade e o prazo estendido para o seu bem, afinal, momentos de paz são raros nessa história! Divirtam-se! O Prazo de postagem vai até dia 06/08/2020.


Heraclius (Mistic Falls): À medida que você anda, a situação parece nem um pouco confortável. A pequena cidade parecia ficar cada vez mais distante, mas era apenas impressão que a névoa causava. O Medalhão se encontra em silêncio, quieto, como se não quisesse se manifestar para trazer a atenção de ninguém para o seu lado. O caminho de fato era longo, mas não tanto quanto parecia ser, dava a impressão que demoraria dias para chegar, mas poucas horas a pé bastariam. Uma coisa pode ser notada enquanto você anda, às árvores parecem cada vez mais próximas, como se de repente a flora começasse a andar em direção a estrada. Barulhos podiam ser ouvidos vindo dela, como gritos, rugidos dentre outros. Às arvores pareciam ter vida, olhares pesados estão em cima de você. Nenhuma criatura surge no seu caminho, mas ao se aproximar da cidadezinha você cairá justamente onde uma criatura enorme X é atingida por um tiro de um homem albino (Krizalid).


Android 21 (Blighford):   A Sombra desaparece após o uso de sua técnica. Paz é conquistada mesmo que brevemente. Uma presença ainda continua a vigiar, interessada no que você poderia fazer ou oferecer. Impressionado ele ainda estava, pois acreditava que todo o poder havia adquirido rapidamente, teria de ter obtido por um trabalho mais árduo, porém, ele viu em você uma oportunidade para conquistar seu caminho, o que era? Incerto dizer. Ele não tinha uma face, não tinha um corpo, apenas a voz que você ouviu anteriormente, mas estava quieto, pensativo. O que iria fazer para atazana-la? Parecia haver um amor secreto pelos seus poderes, só que, o interesse morria tão fácil quanto se ascendia para o seu lado. Aproveite seu momento de paz para explorar o local, mas se olhar para a linha que agora percorria pela cidade, notará que sua energia estava fluindo nela e alimentando misteriosamente o solo.


Rose Yagami (Blighford): Ajudar uma pessoa é sempre bom, Geralt ficará sempre agradecido por você ajuda-lo a fugir de uma morte eminente, pois durante a sua travada, as criaturas continuariam a procurar meios de entrar no barco enquanto outras tentavam danificá-lo, como previsto, elas entraram no recinto assim que você usou seu teletransporte. O caderninho pego contém duas anotações importantes (link na atualização anterior), nela você terá uma ideia do que há escondido no mar, e uma sensação irá se sobrepor em seu ser assim que seus olhos recaírem mais a fundo na cidade bagunçada, perdida e desolada. Você e Geralt estarão perto de uma linha de energia, ela se afunda no cenário e entra em contato com a água, revelando a silhueta momentaneamente da criatura dita no caderninho.  Uma coisa está aguardando para entrar nesse mundo, e Geralt toma sua mão dizendo: — Senhorita, temos que ir! Aqui não é seguro! — O que quer que seja, ele irá leva-la para cabine que você viu anteriormente (início da Campanha), e ao entrar lá, descobrem uma criança com uma lanterna. Observação: Você poderá moldar diálogos a vontade tanto com Geralt e a criança. Exploração e avanço adicional ficam também por conta do jogador.


Iori e Setsuna Yagami (Mistic Falls):   Um Alula muito gulosa se assustou com a presença de vocês. Ele examinava toda a geladeira depois de ter comprovado por si sí que carne de gente não prestava, era ruim, muito complicada. Ele não gostou da entrada de vocês, então decidiu por si mesmo que iria embora, mas roubaria a geladeira, pois estava satisfeito nesse momento, mas teria de comer algo, e não queria ficar perto de carne ruim que lhe dava dor de barriga. Assim ele foi derrubando a parede ao forçar a geladeira de inox, e revelando uma pequena criatura que estava escondida. Essa criatura era um pet, um morador dessa casa, seu nome era Blob e fazia jus a seu corpo gelatinoso. Ele foi bem devagar para a sala, onde avistou Setsuna e seus olhos grandes e brancos se fixaram nele. Blob era rosinha, e muito estranho, ele deu a volta pelo garoto ruivo e se afastou por conta do mal cheiro, mas Blob estava sozinho, ele não queria ficar só, seria aqueles dois invasores bons os suficnete para mantê-lo vivo? Sua dona já havia morrido. O que aconteceria agora com o Blob? Observação: Os jogadores podem desenvolver interatividade com o NPC, que pode ou não acabar se juntando ao seu grupo, dependendo de suas escolhas futuras.


Chris Falcon (Mistic Falls): Com a situação começando a piorar entre os sobreviventes, o Nevoeiro parecia cada vez mais traiçoeiro. Sua ira parece fornecer mais combustível, mas eis que algo estranho acontece. A Névoa passa a recuar um pouco, revelando que a andança de vocês o levou para fora do bairro e da pequena cidade. Parecia estar em uma rua próximo ao cemitério (agora vazio) e da Floresta. No meio daquela névoa uma silhueta encara você. Era alta, muito magra e tinha dois olhos verdes e luminosos. Seus braços longos e dedos finos apontaram para o caminho da floresta que apesar de ter a névoa, parecia não estar dominada. Fica a seu critério levar a todos a Floresta da Memória como refúgio, ou tentar a sorte para fora da cidade em outro caminho em Mistic Falls. O Futuro é incerto, mas seja oque fosse, a situação apontada parecia menos pior que qualquer outra coisa. Se decidir seguir o caminho apontado, algo estranho irá acontecer. Uma imagem irá surgir a sua frente, como um holograma, ele irá mostrar uma barragem, com estrutura fortificada, com vários núcleos que pareciam transformar a água e sua força em energia, tanto que ela era iluminada. A Silhueta passa por trás de você e seus sobreviventes, mais uma vez apontando para a floresta antes de sumir nevoeiro a dentro.


Carol The Painwheel (Blighford):   O som do furgão chamou atenção das criaturas que batalhavam para terminar de arruinar a pouca iluminação do cenário. Os pequeninos dentro do furgão se agitavam, afinal, qualquer movimentação dentro dele os enviava de um lado ao outro como um simulador de prancha. Tudo parecia bem, mas o menor no ombro da garota se jogou para frente do volante, estreitando seus olhos para uma das criaturas eu vinham na direção deles. O pequenino saiu, passou para o lado de fora e grudou-se no retrovisor, seu corpinho se esquentando e de repente, ele abriu a boca liberando sua iluminação, assim como seu corpinho mais uma vez clareou, entrando em combustão, transformando-se numa tochinha que fez a criatura desviar seu caminho e bater no chão rolando. Os outros pequeninos se aglomeraram no banco do carona, todos olhando para ela e o bichinho que parecia uma luminária.


Cestiali (Blighford): O mar é o melhor amigo de todos aqueles que sabem como tratá-lo bem. A movimentação é ousada, mas sabia foi a escolha de sair de Mistic Falls. O mar não era mais de quem o regia e sim daqueles que ali viviam. À medida que a energia que se manifestou crescia, ondas grandes surgiam e atrapalhavam a sua movimentação, mas o estranho era que nunca parecia que as duas tivessem de fato deixado Mistic Falls. Depois de uma tensa tempestade, que parecia que iria arrancar a carcaça do barco e levar tudo o que encontraram embora, uma luz no fim do túnel surgiu, e vocês estão prestes a encontrar uma cidade nova, mas infelizmente, ele parecia ser a fonte de todos os problemas. Uma vez que o mar fechava as portas para ir além de suas bordas, sobrava a vocês a pararem em algum lugar, ou buscar o cais, que pode os levar para onde outro sobrevivente está, ou próximo disso (Rose Yagami).


Krizalid (Mistic Falls):   X era de fato formidável. Muito esperto para as coisas que apareceram anteriormente, não era uma criança que explorava nada, ele sabia o que queria, e como queria. O ser continuou encarando Krizalid. Ele lhe deu trabalho, acertou seu corpo já judiado, mas os danos eram cobertos pela estranha aura que X emanava, de fato, tinha algo muito errado com a criatura. Como anteriormente a explosão que se propagou em forma de energia, X ficou um espectro e se desprendeu deles, desacelerando, abandonando as passadas longas em rápidas e dando apenas passinhos calmos e tranquilos. Ele ainda olhou no fundo dos olhos do albino, e adentrou uma rua a sua esquerda, derrubando a antiga biblioteca de Mistic Falls, cavoucando, procurando algo. Essa era hora do grupo tomar seu rumo para longe da cidadezinha perdida, ou continuar ali em busca de pessoas e além. A Cidade estava tomada por aquele monte de criatura, e a cada minuto que passava, mais fortes todas ficavam.


Titanos (Mistc Falls): Seu palpite não está errado, você está certo, as coisas a sua frente não são normais, porém, o gorducho que o encontrou é tão natural quanto você e as outras criaturas em Pelpa, logo você tem um aliado, ou um possível inimigo. Ele está perto de uma Caminhonete vermelha, a qual ele está tentando fazer funcionar, pode ser um futuro veículo de fuga ou o seu local de morte, independente do rumo tomado, uma coisa é certa: Mistic Falls está perdida e não parecia haver nenhuma força ali para arrumar as coisas.


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☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! - Página 2 Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Seg 13 Jul 2020 - 12:56


*A medida que Heraclius caminhava tudo era claramente ignorado pelo Astarte , os super soldados do Imperium foram forjados na fornalha da guerra pelo Imperador Deus da Humanidade e ele se lembrava das palavras do imperador em um dos livros ao qual havia lido a respeito.*


Eles serão meus melhores guerreiros, esses homens que se entregam a mim. Como argila os moldarei e na fornalha da guerra os forjarei. Serão de vontade de ferro e músculos de aço. Em grande armadura devo vesti-los e com as armas mais poderosas eles serão armados. Eles serão intocados por pragas ou doenças, nenhuma doença os afetará. Eles terão táticas, estratégias e máquinas de modo que nenhum inimigo possa vencê-los na batalha. Eles são meu baluarte contra o Terror. Eles são os defensores da humanidade. Eles são meus fuzileiros espaciais e não terão medo.
--O Imperador da Humanidade.


*O ''And they Shall know no fear.'' foi muito mais forte e em nada alterou a quietude do astarte no seu caminhar até a cidade . Ao chegar lá , munido de suas armas , seu caminhar era o mesmo , analisava através do visor tático os mais minuciosos detalhes de cada uma das construções  , seu andar era de maior cautela , também visava obstáculos na sua frente bem como nos lados , logo ao se deparar com o ser X , enquanto era atingido por um tiro de um homem albino , aproximando-se por uma construção na proximidade que estava semi destruída.*

* Heraclius guardava novamente sua faca de combate e sua bolter pistol e sacava seu bolter , também pegava de uma granada melta , se a oportunidade se apresentasse de o monstro quando recebeu o tiro estava parado , ele arremessaria aquela granada em especial , caso ao contrário ele manteria a mesma guardada.Seguindo os ditames do Codex Astartes , por se encontrar em uma elevação mais alta comparado ao inimigo , logo ele fazia uso e fruto disso , posicionando seu bolter ele começava a dispara-lo em rajadas , o bolter era como se fosse um rifle de assalto em escala maior , disparando como balas de projéteis misseis ao invés de balas pequenas , muitas das balas inclusive possuíam inscrições feito ''Morte aos hereges.'' , ''Abominações vis merecem a danação.'' e outras palavras de plena condenação. Só após iniciar os disparos que ele então berrava*

- ABOMINAÇÕES DO CHAOS , VOLTE DAS TREVAS DE ONDE VEIO! 

*Sobre a granada melta era uma granada especificamente forte em termos de carga feito abater tanques ou mesmo criaturas muito mais fortes , os recursos de Heraclius neste cenário são muito limitados com relação aos seus equipamentos , logo , se tiver percebido que a criatura tiver se mexendo muito ou mesmo que tenha se transformado em um espectro , ele tera mantido a granada guardada , ainda terá atirado mas também está visando em conservar sua munição.*
ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
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Aventureiros
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☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! - Página 2 Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Sáb 25 Jul 2020 - 16:19

Painwheel.png

Eu sabia que ligar aquele furgão ia me causar problemas, mas não posso ficar sempre me escondendo. Uma hora eu teria que aprender a lidar com esses monstros, encontrar um meio de aniquilar eles quando não houvesse para onde correr. A luz os incomodava, então, talvez ligar o farol do automóvel numa luz alta os deixasse incomodados e os afastasse de mim. Eu estava pronta para confrontar os que vieram em direção a mim enquanto eu dirigia. Pensei que talvez atropelando eles, eles morram de vez? Bom. A verdade é que eu nem tive chance sequer.

Carol: O que? O que você está fazendo, baixinho?

O bichinho que estava em cima do meu ombro saltou para o lado de fora, grudando no retrovisor. Eu fiquei com medo dele cair ali e se machucar no asfalta, mas notei que o corpinho dele estava brilhando e logo ele começou a cuspir fogo para o alto, o que atrapalhou os monstros voadores, fazendo-os se desviarem e alguns até caírem ao chão. Os demais se acumularam no banco do meu lado, todos curiosos olhando para a janela.

Carol: Caramba... vocês são bem durões quando se sentem ameaçados.

Eu fiquei surpresa com o que o pequenino fez. E com isso, os monstros ficaram longe de nós. Não estava muito longe da floricultura. Acabei chegando ali o mais rápido possível e as pessoas ainda esperavam na garagem. Eu estacionei com a traseira do veículo encostada no portão e abri as portas traseiras do furgão.

Assim que sai, o crocodilinho pulou nos meus ombros novamente, mas ficando com as patinhas em cima dos pregos de teonita que estão fincados sobre a minha pele. Com a força que tenho, foi fácil levantar o portão da garagem.

Carol: Vão! Todos para dentro! E não tenham medo dos bichinhos que estão ali. Eles são bonzinhos!

As pessoas foram entrando. Não eram muitos. A minha chefa foi a última pessoa e eu a parei com a mão em seu ombro, então, entreguei o envelope para ela.

Carol: Phoebe, me desculpe por me intrometer... mas eu precisava saber do que estava escrito nessa carta. E eu acho importante você me explicar o que exatamente esse Geralt quis dizer.

Phoebe: Eu... oh... deus... sim, claro. Vamos que eu te conto tudo no carro.

Carol: Pode ser um pouco arriscado ir para aqueles cantos. Você sabe de algum lugar seguro que posso deixar vocês?

Phoebe: Sim, eu conheço um lugar seguro e bem protegido. Mas você pretende se arriscar lá fora?

Carol: Sim. Eu não tenho medo de enfrentar essas coisas. Mas se alguém sabe o que está acontecendo, vale a pena investigar.

Com todos dentro do furgão, eu segui as instruções dadas pela minha chefa. A próxima parada seria para esse lugar que ela garantiu ser seguro. As pessoas estavam assustadas e algumas curiosas de verem aquele monte de bichinhos todos no banco da frente, quietos. O que estava no meu ombro parecia não querer descer e ficar perto dos seus amiguinhos.

Eu precisava de um nome para esse baixinho fofo. E ele vai ser... AXL! Será que a Filia vai gostar de ter esse bichinho em casa?

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Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡
Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡
Orientadores.
Orientadores.

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Seg 27 Jul 2020 - 3:29

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ATO 5


Ele fechou o registro do chuveiro. O vidro do box, assim como os espelhos do banheiro estavam embaçados por conta do vapor quente que o chuveiro deixou. Com uma toalha branca enrolada na cintura e outra jogada sobre a sua cabeça, o ruivo saia pelo quarto onde estava a mulher morta e procurava pelos armários por roupas masculinas. Ele encontrou algo que pudesse servir. Jeans, sapatos e uma regata preta. Iori vestiu-se com essas roupas, pegou os sapatos e verificou se eles cabiam em seus pés.

Haviam algumas fotografias no quarto daquela mulher, abraçada com um homem que aparentava ser da mesma idade que Iori. Ele não tinha um porte físico como o do ruivo, parecia ser apenas um cara normal. De toda forma, ele não estava ali ao lado de sua falecida mulher. E pode ser que estivesse lá fora, correndo para sobreviver ou no pior cenário possível, já fazendo parte da estatística de mortos por causa dessa invasão de monstros.

Após uma rápida olhada pela janela daquele quarto, a rua parecia calma e vazia. Aquilo não era bom. Se os bichos ficassem mesmo escondidos nas sombras, qualquer pequeno descuido e poderia acabar como a mulher ali. Ele desceu as escadas e se deparou com o Setsuna... e mais alguma coisa bizarra que ele não sabia como descrever...

── Mas... que porcaria é essa?

O comentário do ruivo logo acabou fazendo aquela coisa gelatinosa ficar um pouco assustada. Era como se ela conseguisse entender cada palavra que ele dissesse. Parecia uma espécie de slime rosa, dessas criaturas irritantes que aparecem em jogos de mmorpg da vida. Iori se lembra de já ter queimado um desses numa das suas andanças por outros mundos... mas nada comparado com aquilo ali.

── Vai me explicar porque você está tão... amigo dessa coisa, moleque?

O garoto disse que aquilo se chamava Blob e parecia ser uma espécie de bichinho de estimação. Iori não achou nada que pudesse comprovar a autenticidade dessa informação dentro da casa.

── Por acaso você vai levar esse bicho com a gente?

Ele passou pelo garoto para olhar pelas outras janelas e verificar as outras portas. Pensou em pegar uma bebida na geladeira, mas a geladeira não estava mais ali. Parecia que alguma coisa saiu carregando-a pra fora e derrubando o que estivesse dentro dela pelo chão. Havia uma trilha de comida e frutas derrubadas.

Depois de algum tempo verificando a casa e percebendo que era uma zona segura, Iori sentou-se num dos sofás e tentou ligar a televisão para ver se tinha algum noticiário que explicasse o ocorrido vindo na cidade. Alguma coisa deveria explicar o clarão nos céus e a chegada desses monstros. Nada. Apenas aquele chiado caraterístico de canais fora do ar.

── Filhos da puta... olha moleque, vamos ter que traçar um caminho até a cidade. Vai ser a única maneira de descobrir como começou e deduzir como acabar com isso. E tem que ser antes da Dean perceber que tem algo de errado! Não quero saber dela saindo e deixando as crianças em casa.

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Rosε Yαgαmι
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Ter 4 Ago 2020 - 14:54


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ROSE YAGAMI
"Oi! Eu sou a Rose!"
"Uma nova aventura!"


Uma sensação ruim recaía sobre a ruiva enquanto ela olhava a destruição que aquela cidade estava depois que Rose conseguiu salvar a si e a Geralt do ataque de alguns monstros e voltarem para um “local seguro” fora do alcance daquelas coisas. Rose estava ofegante e Geralt estava impressionado com o que acabara de presenciar e se perguntava como que eles foram parar ali em um piscar de olhos. Com toda a ação o caderno caiu dos seios da ruiva e ao tocar o solo ele abriu em uma página vazia qualquer e Rose, com todo cuidado, abaixou-se e pegou aquele caderninho e curiosa, começou a folhear as páginas e notando que algumas páginas foram arrancadas e outras estavam simplesmente em branco mas ao continuar a folhear indo até o começo Rose se deparou com duas anotações, ambas de 2017 de uma pessoa chamada Felipe Monterth que continha o seguinte relato:

“Hoje é um dia infeliz. Nos fizeram estudar aquela energia. Eu acho que está tudo errado. Não deveríamos utilizar isso como recurso. A hidroelétrica de Mistic Falls consegue fornecer muita energia para todos, não ser qual essa fixação do Arnold de fazer isso. Eu acho que ele passa tempo demais com aquele objeto maldito que trouxeram do Deserto Vermelho. Às vezes penso que Alberto ficou louco e que iremos pagar por isso. Eu queria cair fora desse projeto, abandonar o Paragus e que se dane o resto mas sei que assim que der minha voz de retirada eles irão me caçar, me matar e a minha família também. Só me resta documentar sobre essas criaturas que parecem ser feitas de água. Tenho quase certeza que um dia essas coisas vão me pegar.”

ROSE: Parece um tipo de projeto biológico...

A segunda e última anotação era datada de 3 dias depois da primeira, no dia 20 de Agosto e parecia que era uma atualização desse possível projeto:

“Eu juro pelos Deuses que o vi! Que eu morra cego, sem língua e dentes se eu estiver mentindo! É gigante! Parece um parasita de peixe ou um parasita que virou um peixe, eu sei lá! É enorme, comeu as outras coisas! Ele ainda não me pegou, não pareço ser interessante mas acho que isso tem nada a ver. Fico pensando se existe algo que impede a passagem dele para este mundo pois eu já notei como ele fica me olhando. Espero que quando isso entrar em jogo já tenhamos encontrado uma forma de controlar essas coisas.”

Ao terminar de ler Rose formulou em sua cabeça que aquelas anotações podiam se tratar de algum experimento interdimensional ou biológico já que citava “parasitas” e talvez essa fosse a maior pista para uma possível explicação de toda a destruição causada até aquele momento e ao lembrar de que havia algo gigante no relato ali ela lembrou que fora atacada por uma espécie de polvo gigante ou até mesmo um Cthulhu que estava sob as águas negras de Blighford. Mesmo com aquelas anotações, ainda era um mistério.
Rose se ergueu e virou sua atenção para o mar onde pôde ver uma linha de energia no solo que ia justamente de encontro ao mar onde ao seguir a linha e olhar para as águas Rose notou uma enorme silhueta ali, como se algo muito maior do que um avião de grande porte estivesse prestes a sair das águas e isso fez com que Rose e Geralt sentissem um frio na espinha e o medo pairando no ar mas Rose ficou parada ali olhando espantada para o que via e então Geralt tocou em sua mão para alertá-la.

GERALT: Senhorita, temos que ir! Aqui não é seguro!

ROSE: S-sim! Vamos!

A ruiva ficou com o caderno e Geralt a conduziu para uma cabine que havia ali e em passos rápidos e a respiração ofegante dos dois faziam com que eles acabassem fazendo barulho conforme avançavam para aquela cabine e quando chegaram se depararam com uma criança assustada apontando uma lanterna para os dois com medo.

CRIANÇA: Q-quem... quem são vocês?!

ROSE: Calma! Não vamos lhe fazer mal algum!


A criança encontrada ali era uma menina que deveria ter por volta de 9 a 10 anos de idade, pele alva e um cabelo escuro bem curtinho, vestindo uma calça jeans, tênis azul e blusinha de mesma cor. Ela estava encostada em um cantinho próximo à janela onde Rose vira a lanterna quando ela chegou no local. Geralt trancou todos no local para que ficassem seguros enquanto Rose estava andando por ali, colocando o caderno em cima de uma pequena mesinha e vasculhando para ver se consegue encontrar algo. 




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Andɾoιd 21
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Ter 4 Ago 2020 - 15:01


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ANDROID 21
"Don't bother me and don't get in my way!"
"Destruição!"


Momentaneamente a rosada obteve sua desejada paz depois de usar o Taiyouken para gerar luz o suficiente para que ela ao menos espantasse o ser de sombras que a perseguia tanto e lhe deixava cada vez mais nervosa. Depois de se erguer e caminhar até o buraco que outrora ela fez ao atravessar aquela parede e ao parar por ali ela contemplou o que conseguia ver em meio a escuridão que se gerou desde o começo daquele evento incomum: destruição. Muito daquilo foi creditado a ela já que a todo momento a rosada estava brigando com algo ou destruindo alguma coisa e isso, claro, chamava a atenção de qualquer coisa que estivesse afim de causar ainda mais destruição.
O sentimento de estar sendo vigiada nunca saiu da mulher desde que tudo começou e ela ainda estava olhando para os lados na tentativa de ver se havia alguém por ali realmente a observando mas nada pôde ser visto pela androide, só o sentimento de ser observada a alertava sobre isso.

A androide sentia suas forças se esvaindo para algum lugar como se aquela presença de outrora ainda estivesse por ali drenando sua energia que mesmo sendo praticamente infinita ela ainda sim sentia o desgaste como estava sentindo naquele momento. 21 deu uma volta onde estava e encontrou em uma cozinha alguns docinhos que pôde comer para buscar se acalmar e ficar observando dali o movimento das coisas, contemplando que a fina linha de energia agora ia até o solo e por algum motivo 21 conseguia ver que parte de sua energia também estava indo para lá porém ela decidiu não investigar naquele momento e tirar o seu tempo para ter um descanso, comer um pouquinho e pensar no que fazer. 

Ali, descansando, a rosada começou a relembrar os eventos anteriores e notar que parte daquela devastação massiva daquela área era culpa dela e se ela continuasse agindo daquele jeito coisas piores poderiam acontecer. Não que ela ligasse para o que aconteceria com as pessoas porém ela percebeu que se começasse a agir mais "pelas sombras" ela poderia chegar mais facilmente até o responsável por aquilo e acabar com a raça dele, transformá-lo em doce e comê-lo e com sorte, ela ficaria ainda mais poderosa! Depois de alguns minutos refletindo e tomada a decisão de agir mais silenciosamente ela, graças a sua audição bem elevada, conseguiu ouvir algumas vozes sendo que uma ela reconhecia muito bem já que era a voz de seu lado bom porém havia uma outra voz, uma voz de criança e uma outra de um homem e eram duas pessoas que ela não conhecia que estavam por ali então a androide ficou prestando atenção na conversa afim de tirar algo útil, saber a localização e talvez ir atrás e descobrir algo.


 



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Yagami Setsuna
Yagami Setsuna
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Qua 5 Ago 2020 - 12:06
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Setsuna se sentiu como aqueles frangos de brinquedo quando seu pai literalmente o apertou para que ele usasse o gancho e subissem rumo a parede, dando uma bela cabeçada porém estourando o teto do local e conseguindo voltar ao solo seguro que não estava fedendo à merda. Com o impacto o menino ficou vendo "Orochinhos" no chão enquanto Iori pensou no que fazer por alguns momentos e ao ter uma ideia imediatamente ele acordou seu filho na base do tapa  - bem parecido com o BOPE invadindo sua casa - e decidiram ir até aquela casa porém o cenário  na parte interna do imóvel era de total abandono como se alguém tivesse deixado a casa às pressas e imediatamente Iori procurou o banho enquanto Setsuna foi até a cozinha com o intuito de lavar suas mãos e rosto na pia da cozinha, o que ele conseguiu fazer.

Setsuna ficou no aguardo de Iori por ali na sala e explorou o local para ver se encontrava alguma faca ou algo que pudesse ajudar entretanto mesmo que o menino pudesse fazer armas brancas com energia isso o cansava a longo prazo e poderia ser prejudicial na "Hora H" então ele precisava de armas a disposição e por isso aquele revólver que Iori lhe deu e mais outras armas que pudessem encontrar pelo caminho uma hora ou outra seriam bem vindos. Durante a exploração Setsuna percebeu que no solo haviam garrafas quebradas, parte do piso estava arranhado 

Setsuna: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Mas ao passo em que Setsuna se assustou o bixin também ficou assustado e não demorou muito para que ambos percebessem que não representam ameaça um para o outro e começaram a interagir um com o outro e o bixin até dividiu parte de sua comida com Setsuna. Ele era meio rosado, baixinho e bem redondinho porém tinha uma aparência gelatinosa parecendo um slime ou aquelas Amoebas gosmentas mas Iori retornou e ao ver a cena é lógico que ele questionaria o menino. 

Iori: Mas... que porcaria é essa?

Setsuna: Olha pai, olha! Esse é o Blob! Ele parece ser um bixin de estimação dessa casa!

Iori: Vai me explicar porque você está tão... amigo dessa coisa, moleque?

Setsuna: Blob foi legal comigo, pai! Ele inclusive dividiu a comida dele com eu.

Iori: Por acaso vai levar esse bicho com a gente?

Setsuna: Sim! O senhor acha uma má ideia?

Setsuna não obteve resposta vinda de seu pai que parecia analisar a situação e formular algum plano para tentarem voltar para casa enquanto olhava pela janela a movimentação (ou a falta dela) nas ruas ao redor e quem sabe, na melhor das hipóteses, se livrarem de possíveis incômodos e enquanto Iori estava pensativo Setsuna e Blob se encararam e deram de ombros - pelo menos a bolinha tentou.

Iori: Filhos da puta... olha moleque, vamos ter que traçar um caminho até a cidade. Vai ser a única maneira de descobrir como começou e deduzir como acabar com isso. E tem que ser antes da Dean perceber que tem algo de errado! Não quero saber dela saindo e deixando as crianças em casa.

Setsuna: Será que a mãedrasta e as crianças estão bem? Se conseguirmos arrumar um celular poderíamos tentar contato... Antes de irmos eu vou me banhar, pai. Fica com o Blob pra mim tá?

Setsuna deixou a arma que carregava consigo na cozinha e foi até a mesma suíte em que ele viu Iori entrar e curioso, foi ver o que tinha abaixo de um dos cobertores na cama do local e se deparou com uma cena digna de séries de zumbis onde o pescoço de uma mulher foi dilacerado de forma brutal - isso sem contar o rastro de sangue no chão - e o menino deduziu que provavelmente Blob havia feito aquilo e atacado a mulher no início da coisa toda.
Sem achar roupas para crianças o garoto teve que tomar um SEVERO BANHO com a roupa do corpo mesmo e ficar como um pinto molhado por alguns minutos até que ele, usando suas chamas do clã, esquentasse seu corpo até o ponto em que estivesse completamente seco.

Setsuna: Nunca mais quero entrar em um esgoto...

Depois de 20 minutos o garoto voltou como novo e se apresentou para Yagami pai e Blob pensando que já que eles não se mataram ou destruíram a casa então estavam se dando super bem. Setsuna tratou de coletar a arma de volta, guardar em sua cintura e aguardar a ordem do seu pai para voltarem para casa.
CO Krizalid
CO Krizalid "Ouroboros"
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Qui 6 Ago 2020 - 21:24
The Night Continues...


  Krizalid conseguiu retirar X de dentro do ônibus, mas com aquilo uma informação mais consistente sobre a névoa foi adquirida ao que o comandante da 3YE observou os ferimentos das balas serem recuperados conforme o corpo de X absorvia a névoa esmeralda. Aquilo deu a Krizalid e a Ouroboros um conhecimento fundamental para um confronto com a besta inteligente, porém ela decidiu por uma retirada. Ao que a criatura sumia em uma esquina, o ônibus em que Krizalid estava deu a volta e parou ao lado dele. O moreno ergueu a cabeça quando a porta abriu a sua frente.


- Eu não falei para vocês continuarem sem mim?


- A Reyna não parava de puxar meu cabelo, comandante... – Dizia Kyo-1

  Reyna desceu do ônibus, olhando para os lados. Nas janelas, os pequenos verdinhos olhavam para os lados, desconfiados, mas um pouco mais calmos. Krizalid acenava com a cabeça para eles e os pequenos voltavam a se sentar, enquanto Krizalid acalmava Reyna e ambos subia para o interior do ônibus. A ida até a praça foi difícil por causa dos carros abandonados e virados no caminho, mas por fim chegaram na praça. Kyo-1 entra em comunicação com a base e então lançava uma chama para cima, bem no alto, como um sinalizador. Não demorou muito para que um helicóptero da 3YE aparecesse. Rapidamente, Krizalid e os outros subiram a bordo, embora os verdinhos tenham tido problemas com altura e o som do veículo.


  Minutos depois dava pra ver que havia uma barricada improvisada ao redor da entrada da 3YE feita com veículos e árvores empilhadas. Os soldados haviam abrigado algumas pessoas que conseguiram chegar lá em um acampamento provisório de refugiados.  O helicóptero entra por uma abertura no hangar, na parte de cima da base. Muitas pessoas vieram ver o retorno do comandante e logo ele falou pelos aparelhos de comunicação sobre o seu retorno, que foi recebida com certo alvoroço pelo pessoal da organização. Quanto aos verdinhos, eles foram colocados em uma cela de contenção com ambiente de floresta tropical, com grama curta árvores e alguns acessórios, como um parquinho. Krizalid afirmou que eles deveriam ser estudados de imediato, porém sendo bem alimentados com carne e frutas doces. Krizalid encostava o punho fechado no vidro blindado. Os pequenos se aproximavam e colocavam uma das mãozinhas  no vidro. Ele então falava pelo interfone:


- Comportem-se!
 

  Assim que arrumou tudo, Krizalid e Gaster logo foram para o acampamento, onde uma tenda de comando foi feita para que todos vissem o que estava acontecendo. Isso foi feito para acalmar as pessoas que estavam se refugiando ali, pois mostrava que a 3YE estava fazendo algo de verdade ali. O dispositivo de holografia mostrava  as fotos e pequenos modelos em 3D dos seres que foram fotografados através de satélite e scaniados. Não haviam muitas informações além daquelas que o satélite havia pego. Quando então mostrou a imagem de X. Krizalid apontou para a imagem.

- Esse cara... Quando eu o feri usando as munições AP, a névoa foi absorvida pelo corpo dele e recuperou os ferimentos dele.

- A névoa o recuperou? – Começava Gaster, passando o dedo indicador no bico de sua máscara metálica.


- É alguma coisa, mas acho que enquanto este monstro tiver acesso a névoa, ele continuará a se curar, porém, se cortarmos o suprimento dele a névoa e conseguir isolá-lo, poderemos mata-lo ou até mesmo captura-lo enquanto em um estado enfraquecido.

- Certo... – Diz o Dr. Albert W. – Pelo o que descreveu da possível força dele, podemos tentar montar algo para prendê-lo, mas vai levar um tempo.

- Está bem. Eu confio em suas capacidades doutor.

  Ao final daquela reunião, Krizalid andou pelo acampamento e logo se juntou aos soldados na muralha improvisada, vigiando o lugar.
Titanos
Titanos
Orientadores.
Orientadores.

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Qui 6 Ago 2020 - 23:27


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Vapor branco passa entre meus dedos. Trêmulos, eles passeiam pelos fios do cabelo, colocando-os atrás da orelha. Seu rosto está duvidoso, a desconfiança mora em seu ser, e as mãos suadas abraçam fortemente o taco de madeira. Violência.

- Médico? Eu nunca vi você… - Reluta.

- Um médico! Elias, pare! Ele é médico. - A voz feminina se revela partir de uma jovem com traços asiáticos. O cabelo negro e curto em um chanel desarrumado é acompanhado por olhos também negros e surpresos. - Você precisa de um médico!

Oh… Ele precisa? Interessante.

- Eu não preciso de um médico, esse arranhãozinho não é nada. Eu posso quebrar a cara de qualquer um por aqui.

Ambos parecem ter algum entrosamento - um levemente conturbado, mas possuem. A garota está preocupada com o gordo ruivo, apreensão é vista em seu corpo e sua alma exala tristeza. Mais uma pessoa está por aqui, sinto sua força vital fortemente.

- Elias…

O suor na camiseta branca demonstra o esforço, porém, a mancha vermelha em sua camisa xadrez localizada no ombro denuncia seu ‘’arranhãozinho’’. A calça do homem possui graxa no tecido, e tudo faz sentido quando vejo a caminhonete igualmente vermelha perto dos dois.

- Linda, não podemos confiar em ninguém que surja no meio dessa neblina. - Retruca o mesmo.

A garota por sua vez, insiste. Sua blusa social parece se assemelhar a uma espécie de uniforme empresarial, já que o nome da empresa está costurado acima do peito direito, assim com a saia formal e sapatos levemente baixos. Dentro do carro, um barulho se apresentou com um ruído de zíper.

- Névoa. - Responde uma terceira voz.

- Quê?

- Não é neblina, é névoa. - Da porta traseira, um rosto levemente infantil aparece, o capuz esconde o cabelo, mas duas madeixas se fixam em cada lado do rosto branco de olhos cansados e um ar desinteressado. - Neblinas são menos densas…

- … - Ambos olham para a pessoa do carro, e um pequeno silêncio se instaura.

- Você está ferido no ombro… Me deixe ajudá-lo com isso. - ‘’Preocupadamente’’ insisto.

- Não estou ferido, isso aqui é apenas um arranhão. Eu ainda posso me virar muito bem sozinho. - Suas últimas palavras foram acompanhadas de um movimento ameaçador com o taco, porém, a careta de dor apenas deixou claro a sua necessidade de ajuda médica.

Claro, e com certeza você vai piorar seu braço ao querer me acertar… Patético.

Com cautela dou dois passos, eles olham e o ruivo fecha a cara. Como um cão prestes a pegar um gato, seus dentes rangem em um misto de dor e agressividade - o típico cachorro assustado. Continuo a me mover, pupilas curiosas vigiam meus passos, e cada vez mais estou próximo da minha presa com complexo de predador.

- Não se aproxime... - O cheiro de sangue se espalha cada vez que ele toma uma postura mais ofensiva. - Estou te avisando.

Sigo.

- Pare!

Avanço. Ele vem, suas pernas possuem força apesar do jeito desengonçado de correr, fruto de um cansaço já estampado em seus olhos. Ao elevar a arma, seus olhos fecham, perde o foco, diminui a força empenhada, e… Erra. Na segunda tentativa já não possui a mesma violência, sinto o objeto parar em minha mão. Uma intensa onda de ferocidade flui desse homem, mas seu corpo já não está no mesmo nível integridade para expressar sua fúria.

- Se você quisesse de fato me acertar, já teria feito. - Encaro-o, e para mim é como se ele regredisse ao estágio infantil e imaturo de uma criança birrenta. - Do jeito que o seu ombro está, basta um golpe no ponto certo e você perde todo o movimento do braço até o fim da sua vida… Tem certeza que não precisa de um médico? Vai arrumar a caminhonete com os pés? Você é um homem adulto, comporte-se como um.

Seu corpo tremeu, seu ânimo morreu. Largo o taco e sigo em direção ao veículo, deixando minha maleta próxima do mesmo. O jovem no carro se mostra perplexo, as orbes azuis e o cabelo negro evidenciam a pele pálida e dentição perfeita, acompanhada por lábios quase sem cor. Viro-me para o meu ‘’oponente’’, e o vejo derrotado ao perceber que perdeu seu posto. Raiva sobe a cabeça e ele insiste em me atacar.

Não tenho tempo para isso.

Volto a segurar a maleta, pensamentos homicidas correm pela mente e preciso controlar não apenas a vontade, mas também a energia que volta a crescer por culpa das mortes em outros lugares. Inferno. Estamos novamente a poucos segundos de nos chocamos. A fera a minha frente já não tem mais uma mente, é apenas instinto.

- Elias! Pare!

A arma passa a ser segurada com as duas mãos. Em um golpe na diagonal, o taco desce cortando o ar, giro sobre a sola do pé, tomando impulso ao levar a maleta em direção ao pescoço. O barulho do impacto de ambos é quase similar a um galho estalando. Zonzo, ele cambaleia para a esquerda, o taco quase caindo se torna perfeito para que eu arranque-o de sua mão. A destra segura o pulso alheio, levando o braço do mesmo para cima do meu ombro e trazendo-o para baixo, fazendo com que o urro de dor se torne agoniante para os presentes.

- … - Ele desaba sobre os joelhos, e minha única atitude é recolher a mala. - Nós estamos no meio de uma calamidade desconhecida e seu ombro possui muito mais que um arranhãozinho. Você tem duas opções: ou morre por uma possível infecção, se não for pego por um monstro qualquer, ou aceita minha ajuda e nos apoiamos para sair dessa cidade. Qual vai ser?

. . .


O cheiro de carne queimada cresce, as narinas se expandem. O delicioso aroma viaja pelo local, o estalo do fecho da maleta é o único som audível com exceção do motor sendo arrumado por alguma ferramenta suja de graxa. Estou com o olhar fixo nele, em seu ombro recém cauterizado pela chapa de ferro aquecida por culpa do carro. O ferimento foi praticamente ‘’curado’’ por meio das ervas maceradas e de uma pequena quantidade da minha própria ‘’energia’’ - um sorriso de satisfação se forma ao lembrar dos gritos de dor no momento da queima.

- Doutor Samael, me desculpe pelo Elias… - A voz da garota se tornou piedosa, como se quisesse revelar algo ruim sobre o ruivo. - … ele acabou perdendo a família depois que usaram o filho e a mulher como isca para um grupo de pessoas escaparam de um monstro com vários olhos…

- Eu entendo, é realmente uma situação muito ruim para se viver. E como ele conseguiu confiar em vocês? Imagino que esse comportamento dele seja normal para qualquer estranho desse caos todos.

- Bem, nós achamos Noah escondido atrás de algumas latas de lixo, ele perdeu os pais quando esse nevoeiro começou, a irmã menor dele acabou se separando da família e eles decidiram ir procurá-la, mas temiam o que ocorreria e decidiram esconder ele na garagem, mas Noah ficou muito assustado com a demora e saiu para buscar por eles, bem… com todos esses monstros, foi a opção mais certa a fazer.

- E você? - Espiei de lado.

- Eu… - Suas mãos se enfiaram entre as pernas, parece querer proteger suas partes íntimas mesmo com o tecido da saia impedindo seu ato. Foi o necessário para entender o motivo ‘’oculto’’. - … Estava assustada demais e o meu choro chamou a atenção dele, a caminhonete não havia quebrado ainda, acabou quebrando poucas horas depois que encontramos o Noah, por falta de água. E o senhor, como veio parar em tudo isso?

- Philip… - Levei os olhos ao garoto que estava conversando com o rapaizinho de capuz, ambos estavam auxiliando o gordo e um dos ‘’pais’’ dele. - Ele adoeceu de um modo muito estranho, e os pais dele solicitaram meu trabalho. Na hora da consulta ocorreu tudo isso e eu prometi proteger o garoto, mas também nos perdemos deles e viermos encontrá-los somente agora.

Nos encaramos por um certo momento, e pouco depois voltamos a olhar para os quatro. A mulher que decidiu ocupar a vaga de mãe ainda não voltou de suas ‘’necessidades’’ - suspeito de algo, mas ainda não posso confirmar. Pisco algumas vezes, apertando os olhos vez ou outra, a energia colocada em Philip e Elias ainda estão conectadas a mim, e toda sua movimentação ressoa em meu corpo como se eu fosse somente um com eles dois. Tusso sempre para disfarçar essas sensações.

- ISSO! - Os três afirmam com total felicidade. O barulho do carro me desperta de meus pensamentos. Finalmente poderemos seguir. - Vamos! Precisamos sair daqui enquanto ainda estamos com o tanque cheio e com o motor vivo.

Levanto, auxiliando Linda a se erguer. Comemoramos com um sorriso, seguindo em direção ao resto do bando. O trio nos espera para adentramos no carro. Linda ocupa o espaço da frente, junto a Elias. Atrás um dos brancos está ocupado por Noah, ao centro estão o ‘’pai’’ e Philip, restando a mim o banco da lateral direita.

- Onde está Emile? Ela já deveria ter chegado… - Observo fixamente o usurpador ao ouvir a pergunta de Elias, porém ele foge aos meus olhos.

Estranhamente, instantaneamente a mulher aparece. Ela oferece seu colo a Noah, fechando por fim a porta. Linda possui o taco no colo, e uma pistola pequena na saia. Aparentemente o garoto do capuz não possui arma. Preciso contar com os dois da frente e da ocultação de meus poderes para lutar…

- Certo, iremos agora para Brightford.

- Brightford? Se aqui está assim, lá com certeza deve estar pior… É melhor irmos para a floresta e nos escondemos por lá. - Comento.

- Na floresta? Você está louco?

- Se o seu carro quebrar, você vai se proteger por quanto tempo no meio de uma cidade cheia de monstro? Em Brightford, sua saída é Mistic Falls, e aqui não está nem um pouco bom. Na floresta, ao menos podemos montar um acampamento ou nos ocultamos no meio de uma aldeiazinha qualquer… Além do mais, eu possuo uma casa lá. - Confronto sem hesitar.

- … - Elias oferece resistência, mas os olhares de todos é o suficiente para ele não discordar. - Certo, então seja o que os deuses quiserem.


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Sex 7 Ago 2020 - 16:03
-…


A mocinha parecia bem quieta olhando para o mar, enquanto girava seu lacinho. A mesma batia seus dedos na carcaça do navio, enquanto apoiava seu queixo em seus braços.


-” Deve estar entediada…”

Era complicado para a Cynthia compreender os pensamentos de uma criança, afinal, a milênios ela não era mais uma. Nada pra fazer, ela decide então, tentar pelo menos conversar com ela.



-Então…
-Hm…?
-Está com medo?
-Não…
-Eu estou… demais.
-Não tem motivo. - A mocinha então se sentava na beirada. - Você mesma disse que sabe quando algo ruim vai acontecer, então já devia estar preparada pra qualquer coisa.
-Não é pra tanto… - Suspirava. - É complicado explicar, mas…


A curta conversa se interrompe graças ao som de uma trovoada.


-Oh! Trovão…?
-Não… tempestade… Rápido! Pra dentro!
-M...mas e como vamos…
-Esquece isso! Depois resolvemos!


Cestiali puxa seu lacinho de volta e se joga dentro do interior do barco. Em pouco tempo, o que parecia só uma brisa, se torna um vendaval.


-Cynthia…
-Calma… tá tudo…
Mal foi a moça terminar de falar, e um corte surge no piso do navio, permitindo a entrada de água ali.


-Merda… Cestiali, bota sua fita ali pra tapar.
-Ok!


(…)


Se passaram longas 2 horas. Várias outras rachaduras surgiram, e as meninas tentavam pará-las com as mais bizarras artimanhas possíveis.
Enfim, depois de uma viagem deveras desconfortante, ambas sentem um impacto vindo da parte exterior do navio.


-Hm…?
-Batemos em alguma coisa, você fica ai.
-Tudo bem…


Cynthia sobe primeiro, e vê que finalmente chegaram em terra firme.


-Cesti, vem! É terra!
-Mentira!


As duas pularam para fora do (que supostamente devia ser) barco. Pegando apenas os suprimentos necessários, as duas descem e tentam fazer reconhecimento. Provavelmente era uma espécie de baía abandonada.


-A gente guarda o barco ou deixa ele ai?
-Não creio que mais alguém além de nós duas irá navegar nessa lata-velha. Deixa ai, se precisarmos, pegamos de volta.
-Uhum. - Por precaução, a jovem deixa o barco guardado em uma bolha, e ambas voltam a caminhar.


Entretanto…


-Não me sinto confortável aqui, Cynthia…
-Como?
-Sei lá… mas, você não sente uma energia meio… negativa?
-Qualquer lugar aqui está sendo uma energia negativa, é natural.
-…
-Olha… quando chegarmos em casa, eu farei uma bela pizza pra nós, pode ser?
-Você nem sabe cozinhar, quem faz as coisas em casa sou eu.
-Bom que você me ensina, certo?
-… Ok…
-…
-O que foi?
-Tem gente aqui…
-Como…?
-Cestiali, a arma… pega ela…
-…!


Desengonçada, a mocinha pega a arma e a destrava. Era mais pesada do que parecia, e bem mais assustadora também. Em passos curtos, a maior ia se transformando novamente no isópode gigante.


-Tô escutando passos… - Sussurrava a mocinha.
-”Eu também…”- Respondia Cynthia usando seus poderes
Ao tanto que andaram, ambas acham três silhuetas bem distintas, uma de uma mulher, outra de homem, e outra de criança.


-”Cestiali, aponte!”


Tremendo pelo nervosismo, e sabendo que mesmo apontando, não teria coragem de apontar, a mocinha estende a arma de surpresa na direção dos três, e a Isópode fica bem atrás dando um grito estridente.


-F-FIQUEM P-PARADOS AI MESMO… !
Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Orion.
Orion.

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Qui 10 Set 2020 - 23:02


BESTIÁRIO

Instruções: Seguindo as atualizações anteriores, os jogadores irão desenvolver da sua forma como os eventos irão ocorrer. Essa atualização é um avanço na história, logo os jogadores poderão escolher onde irão por conta e como vão avançar nesse trajeto, mas diferente da att anterior que foi uma “paz” aos envolvidos, esse seguimento da história terá que ter em conta o bestiário e habilidades. Soluções e vitórias fáceis não podem aparecer, ou seja, terão de desenvolver uma narrativa para não serem penalizados. Prazo de Postagem: 10/10/2020.

Mistic Falls: Krizalid. Setsuna Yagami. Iori Yagami.

Floresta das Memórias: Titanos.

Blighford: Android 21. Rose Yagami. Cestiali. Painwheel.


MISTIC FALLS.

A pequena cidade parecia perdida para as estranhas criaturas que ali viviam agora. Apesar de não estarem focadas em dominar tudo, a situação não parecia nem um pouco favorável para quem estivesse ainda ali fora. X não era atingido pelas ações de HERACLIUS. Após o tiro dado pelo Albino minutos antes de sua partida e chegada do Space Marine, a criatura havia adquirido uma forma espectral e a NÉVOA funcionava como a sua blindagem especial, dando uma chance para ele escapar. A criatura olhou para trás por um breve momento, segurando pedaços do prédio que era a biblioteca. X olhou bem para o ponto que havia ali, mas ele nada fez além de berrar, chamando para o cenário os ENTRUPORES que vieram junto a NÉVOA para lidar com o Marine. X então jogava para os lados as pilhas de livros e estantes, até que ele tomou em mãos um pedaço de papel. A criatura então abandona o local, indo para o Leste em direção a Floresta das Memórias em passos lentos e despreocupados, as criaturas se afastando dele por medo de sua figura imponente que sumia de vista. Sair do centro da cidade era a melhor opção, mas existia o mistério do que exatamente X estava atrás, e só existe uma maneira de saber: adentrando o que sobrou da biblioteca.

Um pouco longe do pequeno centro da Mistic Falls, Blob aproveitava a sua nova amizade com o garoto SETSUNA. Blob no entanto, continuava cismado com o homem ruivo e pensou se a cara feia dele não era fome, com isso, o pequeno se aproximou do ruivo, levantou a almofada do lado dele e subiu uma tampa onde o homem da casa e seu ex dono que era diabético, escondia os doces e porcarias de sua esposa e encheu as mãos para oferecer ao ruivo, jogando tudo no colo dele. Eis que um som terrível se fez e Blob rapidamente se moveu para perto do interruptor, se esticando todo no chão, e jogou um dos seus braços para ele, enquanto o outro livre se estendeu todo para a televisão, apagando a luz e encerrando o som e olhou para IORI.

Do lado de fora, HERROU estava de volta e passava em frente da casa com uma pessoa em sua boca, mastigando-a enquanto ia analisar o local de onde os Yagamis haviam vindo. O cheiro horrível afastou a criatura, mas o solo estranhamente cedeu e ele caiu para a sorte de todo e uma comemoração bizarra dos ALULA, que começaram a cantar e a dançar em rodinhas na rua. Sem uma criatura maior para impedi-los, eles estavam livres para começar a algazarra de novo.

Blob apontou para o alto, dava para ver o andar de cima uma passagem para o sótão. Ele queria que os dois se escondessem, mas lá de cima dava para ver o resto da vizinhança, o que daria para pai e filho notarem uma moto em meio a rua. Não dava para ver ali de cima, mas ela não tinha as chaves, as mesmas estavam com HERROU que havia soltado o corpo assim que despencou. Este que havia sobrado estava suspenso. Pai e filho podem recorrer a outro caminho, mas se escolherem pegarem a moto que está em ótimo estado ainda, terão que enfrentar a terrível criatura de Pelpa.

Não tão distante, mas também nem muito próximo, KRIZALID parecia estar seguro pela proteção improvisada, porém, nada lá fora dizia exatamente se eles iriam ou não se beneficiarem de uma momento de paz, as únicas criaturas que pareciam terem ganho algo foi o grupo de ALULAS que aparentemente conseguiram para si brinquedos que os distrairiam pelo resto de suas vidas, ou até quando eles não existissem mais. A situação parecia favorável e mais refugiados também se aproximavam. O que sobrava da população tentava encontrar abrigo, mas alguns estranhamente sumiam, seja pelo meio do caminho ou suas silhuetas se perdiam na NÉVOA, enquanto outras estranhas iam em direção a 3YE.

— Então esse cara vive aqui?

— Parece que sim.

— Dá para acreditar que esse imbecil metralhou a gente?

— Na boa, não entendi o que ocorreu até agora.

— Ninguém respeita mais os mortos nesse mundo. Thomas tá de zero a dez em moral e nós estamos indo juntos.

— Falando nisso, aonde está o cadavérico?

— Ninguém sabe. Todo mundo levantou do túmulo e ninguém achou o cara.

— E o Santino?

— Ele tá enterrado em Blighford, deve aparecer qualquer hora aí com aquele táxi do inferno dele.

— O que a gente vai fazer?

— Esperar né. Meu braço ainda tá se juntando aqui.

A conversa era entre quatro figuras que andavam em direção a barricada. Cada um mais feio do que o outro. Tinha o de ossos expostos. O Mutilado. O cara que foi estrangulado até a morte pela esposa estressada, e o mais distinto entre eles, o que foi canibalizado a quase dez anos atrás por um maluco que era seu amigo, mas que o devorou nas montanhas após eles não terem mais alimento suficiente para continuar a volta para a casa. O quarteto fazia parte dos recém acordados e que haviam sido alvejados pelo grupo da 3YE.

Canibalizado: Eu não vou ir até lá, vai que atiram em mim de novo.

Mutilado: Mas nós temos uma mensagem para entregar.

Ossudo: Eles que se lasquem, eu já tô morto, não vou me preocupar com os vivos.

Estrangulado: Última vez que ninguém entregou uma mensagem, nós entramos na conta do submundo daqui seus idiotas.

Canibalizado: Quer saber? Ele tem razão.

Enquanto os quatro davam passos arrastados por aquele mundo esverdeado que era a NÉVOA, de longe o grupo da 3YE poderia notar várias outras formas gigantescas, uma ainda podia ser vista longe ao mar, tão grande e estranha que empunha medo em apenas ver. Tal criatura parecia presa junto de inúmeras outras, no entanto, era ainda mais estranho notar como o nível da água subir estranhamente, como se algo estivesse a empurrando para cima, ou seria só uma ideia?

Para a equipe apenas restava se preparar e defender os sobreviventes que tentavam a todo custo se aproximar de um porto seguro.


FLORESTA DAS MEMÓRIAS.

Elias não tem opção a não ser aceitar a oferta de TITANOS. Confiar no estranho não era a melhor opção, mas comparado com o inferno que estavam vivendo, negar receber ajuda era idiotice. O homem de partida e escaparam de Mistic Falls pela estrada que HERACLIUS havia vindo anteriormente. As árvores estranhamente pareciam cada vez mais próximas dela, se curvando de forma misteriosa sobre eles e a sensação de julgamento era pesado, pois a natureza parecia despertada para os horrores que aconteciam. Não só a natureza os observava como a criatura X que se mantinha oculta focou por um breve momento o olhar no objeto que corria com vontade pela estrada. A criatura cerrou os olhos, mas um sorriso macabro tomou toda a sua face antes dele adentrar por ela.

Mais a frente a passagem era bloqueada, e só restava o parque a esquerda de todos. Lá encontrariam carros abandonados, objetos e alguns corpos misteriosos que não estavam ali na chegada do Space Marine. Se o grupo seguisse por esse caminho, teriam que passar por uma trilha para poder acessar o parque, e de lá veriam o estranho objeto que o Marine havia chego, assim como também notariam um grupo de ALULAS que iriam os ignorar por estar mais interessante tentar desmontar o veículo espacial e roubar as suas partes para alguma maluquice. O motivo dos Alulas não atacarem era por que suas barrigas estavam cheias, mas um deles irá encarar os grupos até que sumam de vista e irá alertar os outros, que irão gritar em conjunto, avisando os TRIXIE e os HOLLU que carne nova estava na área.

A floresta está escura fria mais estranhamente aconchegante. O grupo está a mercê do guia TITANOS, e talvez a única coisa boa dessa jornada cheio de perigos seja os PEQUENO HOTTORLU, que podiam providenciar um pouco de luz, ou pior.

BLIGHFORD.

Geralt ficava pensativo com toda aquela situação. De vez em quando ele olhava preocupado para o cais, como se aguardasse alguma coisa ali. O barco afundado parecia ter afetado ele, e mesmo que na hora não mostrasse, agora era visível um olhar focado e preocupado. O que estaria acontecendo com o homem? Já com ROSE a situação não era muito favorável, não havia mais anotações, a nas últimas páginas tinha manchas de sangue, inclusive lascas de unha. A criança fica olhando para os dois e se aproxima devagar do homem.

Criança: Você viram mais alguém ai fora?

Geralt: Não menina, não vimos ninguém.

Criança: Hmmm... — Ela olhou pesarosa para o chão, então ergueu a cabeça. — Todo mundo morreu não é? Eu sei que sim, eu ouvi. Meus pais estavam lá fora, só eu fiquei aqui.

Geralt: Eu sinto muito por sua perda e foi bem corajosa ficando aqui, mas tome cuidado com essas luzes, elas chamam atenção de quem está falando.

E falando de lá fora, ANDROID 21, a parte maléfica de Rose ouvia do lado de fora o que acontecia ali dentro.

Criança: Nós temos esperanças?

Geralt: Se descobrirmos um jeito de sair daqui, sim, mas se não formos embora, eu não sei quanto tempo duraremos pequena. As coisas andam difíceis, mas sempre há uma luz no fim do túnel, não?

Criança: Certo....

Enquanto Geralt conforta a menina, o lugar vai se revelar nem um pouco útil para os recém chegados. Estava todo empoeirado, como se tivesse sido abandonado faz tempo. A cada passo que era dado, as tábuas pareciam que iriam ceder. O ponto parecia seguro por enquanto, mas logo o local onde a ANDROID 21 estava parada para ouvir iria ceder, caindo a sua frente e assustando a criança que saiu correndo pelo local escurecido, a lanterna criando vários sinais para o lado de fora.

Geralt: EI! ESPERE! — O homem disse, saindo atrás da criança.

Neste ponto, ROSE e ANDROID 21 se encontram, e uma péssima aura podia ser sentida através da Rosada demoníaca, a mesma aura que estava absorvendo toda a energia da cidade e alimentando aquelas linhas estranhas.

Enquanto isso muito próximo dali e alguns minutos antes do encontro das Androides, CESTIALI finalmente desembarca em Blighford e faz seu caminho para a cena iminente onde ao entrarem no local, a parede que cobria a Android 21, e a separava dos outros caia. Geralt corria atrás da menina, mas parou se assustando com Cynthia e entrando em choque, o homem despencou no chão, abandonando a menina que sumia mais a dentro do recinto. Nesse momento, o trio de Blighford próximo ao mar se encontram, mas a cidade está tendo um outro ocorrido, longe da li, ou assim parecia ser.

PAINWHEEL aguarda por respostas de sua chefe, que muito sem graça começa a lhe contar:

Phoebe: Isso aqui... — Disse Phoebe segurando a carta. — Geralt é meu namorado e um cientista, sabe? Ele estava querendo independência de Blighford da Mystic Falls. Por mais que fosse promissor, Geralt não queria levar nada disso adiante, mas infelizmente ele foi obrigado, se não, nós ficaríamos sem energia e dependentes das criaturas da noite, coisas... Muito perigosas que eu ainda não sei como não saíram. A cidade estava revoltada com os nossos governantes, então um dia ele foi para uma expedição muito longe daqui e trouxeram algo que poderia ajudar em um satélite artificial que forneceria o que precisamos pela linha Autum. Eu não entendo bem como funciona, mas sei que não precisaríamos mais de Mystic Falls, e poderia usar nossa tecnologia nova para fazer as nossas próprias usinas funcionarem, mas... Eu acho que algo deu errado, o satélite deveria trazer informação... E as usinas deveriam funcionar com o reator criando algo diferente... Eu não sei mesmo explicar, só sei que ele me disse para ir ao Cais, caso alguma coisa desse errado. E bem. Deu.

Dizendo isso tudo, Phoebe entra junto de sua empregada e começa a dizer para onde ela deveria ir, se oferecendo para guiar a garota. No meio do caminho em direção ao cais, um tremor vai tomar toda a cidade, demolindo a terra do cemitério e fazendo estranhas silhuetas saírem do chão. As linhas vão se expandir em uma explosão e todas as almas ocultas em Blighford e Mystic Falls são liberadas, enquanto uma risada sinistra é ouvida. Barulhos de espelhos, vitrines se quebrando, carros batendo e gritos eram ouvidos por todos os lados. De repente a luz parecia voltar a cidade, mas não era natural, era estranha, deixava as criaturas que haviam surgidos loucas, ensandecidas, enquanto risadas eram ouvidas durante os seus gemidos de dor e raiva.

Phoebe: VAMOS CAROL! VAMOS EMBORA RÁPIDO! — A mulher diria assim que visse um esqueleto andando tranquilamente pela rua, como se nada estivesse acontecendo.

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Seg 14 Set 2020 - 14:42
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*A visualização daquela névoa alimentava no marine , uma sensação familiar com uma leitura que ele tinha feito anteriormente , dos relatos do capitão Ventris da Ordo Xenos ao enfrentar o Nightbringer , um avatar dos deuses dos Ctan dos Necrons. Ainda não tinha como ele ligar os pontos onde uma coisa se assemelhava a outra entretanto , uma coisa era certa : Seu capacete e seu visor táctico não conseguiam identificar nenhum alvo claro com aquele nevoeiro ou nada tangível de ser acertado , logo ao ver que a criatura aparentemente havia ido embora , não havia muito oque ele pudesse fazer , então o Astartes simplesmente faz o retorno pela escada , desce a porta e corre acelerado pelas ruas da cidade na direcção oposta ao nevoeiro , cortando de uma rua para a outra em zig zags para ver se consegue despistar o mesmo , tendo guardado seu bolter e ai vem algo ao qual os marines tem uma grande capacidade por serem super humanos: Corrida e atletismo.*

*O astarte , ao começar a correr pela cidade apenas pede para o visor táctico de combate que vá indicando quando algum daqueles nevoeiros se aproximar dele e que o leve ao ponto mais distante de todos estes e começa a fazer uma verdadeira maratona , sua corrida ele chega a impressionantes 150km/h apenas correndo sendo capaz de manter essa velocidade por tempo indeterminado e talvez dias , assim ele o faz , usando sua velocidade super humana , com o capacete e o visor tático atentos mantendo constante monitoramento para despistar quaisquer nevoeiros e ir para um ponto bem distante de qualquer coisa relacionada ao mesmo.*
ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
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Sáb 3 Out 2020 - 22:08

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O furgão ficou um pouco pesado assim que todas as pessoas que estavam abrigadas na floricultura entraram nele. Eles não fizeram perguntas sobre mim e nem sobre o meu jeito de estar vestida, menos ainda da enorme arma que tenho nas costas. Os pequenos crocodilinhos ficaram todos amontoados num canto bem seguro, praticamente abaixo do assento de motorista, que era onde eu ficava. Ali, eu comecei a conversar com a Phoebe sobre o que estava na carta e ela me contou tudo.

A pesquisa deles, a independência que eles queriam de Bright Falls, fazia sentido por um ponto, mas por outro me pareceu um plano muito arriscado. Ela foi me instruindo durante todo o caminho e eu fui guiando aquele automóvel pesado tomando cuidado para não alertar as criaturas voadoras e tão pouco causar problemas para quem estivesse ali dentro.

Enquanto isso, eu tomava uma decisão. Eu não poderia mais ficar carregando esses sobreviventes nas minhas costas. Eu teria de encontrar logo um lugar para deixar eles e seguir dali sozinha para investigar e impedir o que quer que esteja causando toda essa confusão. Infelizmente, todos eles teriam de ficar à própria sorte assim que eu fosse embora. Mas não falei nada ainda. Nós paramos o carro numa rua próxima do cais quando sentimos um tremor assustadoramente forte. As pessoas ali dentro começaram a se apavorarem com o que poderia ser. Eu fiquei em alerta máximo e olhei pelos retrovisores. Não havia nada atrás de nós. Mas... era a nossa frente.

Mantenho o veículo ligado, e percebo que o chão estava começando a se rachar e as coisas em volta a desabarem. Eu não sei dizer quantas partes começaram a ceder, mas tudo o que eu vi foi um vulto de várias almas saindo do chão e de diversos pontos que eu não poderia reconhecer no momento, já que eu estava em total alerta. Minha mente estava focada em duas coisas apenas: Fugir e sobreviver, custe o que custasse.

Uma risada se fez presente. Alta. Apavorante. Se eu que sou acostumada com essas coisas senti cada fio de cabelo meu na minha nuca se arrepiar, eu imagino que deve ter sido pior para as pessoas ali dentro comigo. E foi Phoebe começar a gritar para eu sair dali que o carro “morreu”.

O desespero dela só me atrapalha. Mas eu consigo fazer o carro ligar de novo e já dou ré com tudo. Ela disse que tinham esqueletos andando pela cidade. Eu não me surpreendi. Já havia visto esse tipo de coisa em Nova Meridian no ano que a Skullgirl atacou. Mas eles, pessoas comuns, era compreensível esse medo todo. Eu me afastei algumas ruas dali em total velocidade, aproveitando que as estradas estavam limpas e sem muitos empecilhos. E no momento que eu parei o carro em um lugar bastante iluminado e com casas grandes, eu abri a porta do carro e sai.

Phoebe: Carol, para onde você vai?

Carol: Eu vou para as docas. Querendo ou não, é ali que vou ter as respostas que eu preciso.

Phoebe: Mas e a gente? O que vamos fazer se os monstros chegarem até a nós.

Carol: Eu aconselho vocês se esconderem em alguma dessas casas, barricarem entradas e saídas, estocarem alimentos e ficarem de guarda. Nós estamos numa situação em que todos temos que lutar. E eu serei mais útil para vocês aqui fora enfrentando esse desconhecido.

Phoebe e os outros não disseram mais nada. Eles entenderam o que eu quis dizer com isso. Se havia uma pessoa que podia parar toda essa loucura, era eu. Eu tinha a experiência de combate ao meu lado e acessórios que poderiam me garantir uma boa vantagem contra a maioria desses monstros. Eu não seria morta facilmente por essas criaturas. Eles, por outro lado, têm que se protegerem o máximo que puderem. Se trabalhassem juntos, farão uma equipe espetacular.

Phoebe assumiu o volante. Havia combustível o suficiente. Ela fechou a porta e me desejou boa sorte. Eu fiz o mesmo também. E olhei para direção de onde estava os cais.

Olhei para a máscara de Painwheel e a coloquei em meu rosto de novo. Toda vez que visto essa máscara, eu praticamente me transformo em outra pessoa. É como se eu trocasse de lugar com outra jogadora e ela fizesse o que tivesse que fazer para conseguirmos progredir. Eu não podia pensar mais em esperar por ajuda. Eu tinha que fazer alguma coisa por mim mesma.

PAINWHEEL: Gae Bolga. Buer Driver. Permissão para matar concedida.

Os parasitas atenderam completamente as minhas ordens. Minhas lâminas iriam girar com toda a potência que tinham nos seus motores e despedaçariam qualquer coisa que entrasse no meu caminho. O parasita interno que vivia dentro de mim, causava espasmos violentos e agressivos pelos meus braços e pernas, mostrando-se empolgado.

Por baixo da máscara, eu sorri. E com um rugido furioso, disparei numa corrida e me lancei pelos ares, com o Buer Driver me levantado em um voo alto para a direção as docas. Eu passo por cima das casas e dos prédios dos pequenos comércios. Por cima de algumas criaturas e pelos ditos esqueletos que ela avistou. E qualquer coisa que entrasse no meu caminho, sofreria da minha ira.

PAINWHEEL: EU VOU ESMAGAR TODOS VOCÊS!

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Andɾoιd 21
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Qua 7 Out 2020 - 12:02


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ANDROID 21
"Don't bother me and don't get in my way!"
"Destruíção!"


21 se aproximou lentamente do local e encostou na parede de onde conseguia ouvir algumas vozes e ficou ali para escutar. Ela conseguia se manter graças a sua capacidade de voo para ficar naquela altura e sua audição muito bem apurada que "ganhou" com as células de um Namekuseijin em seu corpo. Das 3 vozes que ela ouvia uma em específico era muito familiar para ela: sua própria voz.

21: Então aquela idiota também está aqui!

As outras duas vozes são de um homem provavelmente acima dos 40 anos e uma garotinha na faixa dos 13, 14 anos. Conforme o assunto se desenrolava a androide rosada tentava entender o que a conversa daqueles fracassados poderia ter a ver com os constantes ataques que ela vem sofrendo mas sem perceber estava forçando cada vez mais a parede em que se apoiou que estava ruindo devido à força empregada.
Não demorou muito para que a parede quebrasse e desse um grande susto em todos ali dentro. Rose estava de costas para o lugar em que sua contraparte maligna caiu junto com parte da estrutura que um dia foi uma parede. A androide tossia bastante por causa da poeira gerada enquanto o homem e a criança pareciam ter fugido para um piso inferior e fazendo muito barulho e com aqueles feixes de luz para todos os lados.

ROSE E 21: Você!

As duas se encararam por um momento enquanto a rosada batia suas roupas para tirar a poeira. Rose começava a reclamar que sua contraparte sempre faz bagunça ou atrapalha as coisas mas a rosada apenas ficou calada, esperando o momento para dizer apenas algumas palavrinhas, apontando para as escadas.

21: Feche essa matraca e vamos atrás daqueles dois idiotas!

Depois disso, sem esperar sua "irmã", ela caminhou na mesma direção em que os outros dois haviam ido. A androide maligna emana sempre sua aura maligna pois é raro a ver de bom humor e graças a isso ela usava a aura magenta para fazer uma leve iluminação do caminho. Ela queria que os 4 andassem juntos assim ela conseguiria descobrir algo útil.


CONTINUA.



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Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡
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Orientadores.
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Qui 8 Out 2020 - 15:53

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ATO 6


Aquele era o próximo destino de Iori e seu filho, ambos seguindo para a cidade que era o centro de todo o acontecimento dessa desgraça toda. Mas como chegar lá em meio a uma infestação de criaturas cada vez mais bizarras e irritantes? Iori ficou calado por um tempo pensando nas possibilidades de acelerar a movimentação deles. Haviam mais automóveis espalhados por lá, com certeza dava para fazer uma ligação direta em alguns deles e sair despreocupadamente atropelando qualquer uma das coisinhas bizarras que tivesse no caminho. Mas ainda havia a dúvida sobre aquele clarão e o que mais pudesse ter originalizado tudo isso.

Dois minutos se passaram e coisas começaram a cair sobre o colo de Iori. Ele olhou para suas pernas e viu várias barras de chocolate de diversas marcas e outros doces que colocariam qualquer diabético numa situação de vida e morte. Ele olhou para o lado do sofá e estava aquele bicho verde estranho chamado Blob, sorrindo como se tivesse feito uma boa ação oferecer doces para um homem que não gostava de doces. Iori não disse nada. Ele apenas empurrou os chocolates para a outra almofada ao lado dele, mostrando total desinteresse por aquilo.

O bicho pareceu ter ficado triste com a recusa de Iori, o ruivo não demonstrava interesse nenhum pelos sentimentos da criaturinha. Até que ela se assustou com um som alto que veio do lado de fora. A reação de Iori foi se levantar e ficar em uma postura ofensiva. Ele rangeu os dentes e ficou com as mãos em posição, como se estivesse pronto para invocar suas chamas do Destino para começar uma luta. Só que então, a televisão se desligou. E a luz da casa também. Fora Blob que resolvera proteger os dois invasores do monstruoso HERROU, que estava observando a moradia, suspeitando de algo.

── Tsc... essa criatura chegou até aqui...

Ele olhou para o Setsuna, que nessa hora estava seguindo Blob para as escadas. Aquele bicho estava mostrando uma passagem para o sótão da casa.

── É melhor verificarmos. Pode haver uma saída pelo telhado.

Iori foi passando por entre os dois e puxou uma escada dobrável do teto que deu acesso ao sótão. Foi então que eles três ouviram um barulho ainda maior e um tremor que abalou a estrutura da casa. Os três não sabiam mas o chão próximo da casa havia desabado com a criatura adentro, tornando impossível a saída deles pela entrada principal. Ou seja, não havia outra escolha senão subirem mais.

── O que diabos está acontecendo lá fora?

Iori não esperou por respostas. Ele fez o moleque e seu bicho de estimação novo subirem e ali ele acendeu a chama em uma das mãos para poder iluminar os arredores. Haviam muitas coisas velhas e empoeiradas ali dentro, bagunçadas por estarem colocadas de qualquer jeito ali. Passando por entre uma caixa com materiais de pesca e outra com tranqueiras que pareciam coisas de colégio, Iori viu uma janela de vidro colorido. Aproximando dela, havia uma tranca que a mantinha fechada. Livrando-se da tranca, ele empurrou o vido para trás e ali estava a passagem que ele precisava para saírem da casa.

── O moleque! Aqui... Podemos sair pelo telhado da casa e sair pulando para o telhado da outra.

Iori olhava e a distância não era muito longe. Talvez eles pudessem se afastar daquele lugar mais rápido até acharem um veículo em boas condições. Mas...

Abaixo deles dois havia uma moto em boas condições. E o que restou de um corpo, bem próximo do imenso buraco que se formou assim que HERROU caiu por ele. Quais seriam as chances daquele corpo conter a chave da moto? A ironia faria Iori dar risadas.

── O que você acha? Tentamos localizar a chave daquele moto ou saímos bancando os assassins creeds pulando de telhado em telhado?

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Rosε Yαgαmι
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Sex 9 Out 2020 - 19:38


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ROSE YAGAMI
"Oi! Eu sou a Rose!"
"Uma nova aventura!"


Por bastante tempo o silêncio acabou prevalecendo por ali e Geralt começava a demonstrar sinais maiores de preocupação, andando pelo local em círculos e sempre olhando para o cais onde estava com Rose momentos antes. A cada passo dado pelo homem a madeira que compõe o solo deixava no ar a impressão de que iria ceder a qualquer momento alem de ranger várias e várias vezes e Rose dividia sua atenção com as páginas do caderno que segurava e com a movimentação do homem e também da criança que estava num canto sentada, com a lanterna em sua mão iluminando o que dava do ambiente para que ninguém acabasse tropeçando e isso acabou ajudando a ruiva a folhear aquele caderno, ler e absorver o conteúdo ali afim de entender uma possível relação das anotações com a situação como um todo já que isso era o que a ruiva interpretou até agora.
Nas páginas finais do caderno nada mais havia sido registrado e exatamente nas últimas 5 folhas haviam manchas de sangue e até mesmo algumas lascas de unha que Rose deduziu ser unhas masculinas. Enquanto ela voltava algumas páginas para ter certeza de que não deixou nada para trás Geralt foi abordado pela outra menina que estava ali, ainda muito assustada com o a situação.

CRIANÇA: Você viram mais alguém ai fora?

GERALT: Não menina, não vimos ninguém.

CRIANÇA: Hmm... Todo mundo morreu não é? Eu sei que sim, eu ouvi. Meus pais estavam lá fora, só eu fiquei aqui.

ROSE: Sinto muito...

GERALT: Eu sinto muito por sua perda e foi bem corajosa ficando aqui mas tome cuidado com essas luzes, elas chamam atenção de quem está falando.

CRIANÇA: Nós temos esperanças?

GERALT: Se descobrirmos um jeito de sair daqui, sim, mas se não formos embora, eu não sei quanto tempo duraremos pequena. As coisas andam difíceis, mas sempre há uma luz no fim do túnel, não?

CRIANÇA: Certo....

Rose se aproximou de Geralt e da criança no momento em que o homem dirigia a palavra para a menina que estava nitidamente pesarosa e sabia exatamente que seus pais estavam mortos assim como todos os outros cidadãos e subitamente a parede atrás da ruiva cedeu e isso revelou que a contraparte maligna dela estava ali também: A Androide 21. A aparência rosada e a cauda da androide assustaram a menina que achou se tratar de um dos monstros que atacaram Geralt e Rose e fugiu, descendo as escadas de volta para a rua e Rose acabou se assustando, deixando o caderno cair com as folhas viradas para o chão. Geralt não perdeu tempo e após se recuperar do momentâneo susto foi atrás da menina tentando fazê-la parar e não chamar atenção com as luzes. Rose, por sua vez, encarava com um olhar bem irritado sua "irmã gêmea" e percebendo que ela emanava sua energia maléfica como de costume, sabendo que toda essa movimentação fazia muito barulho e chamaria atenção de qualquer pessoa próxima seja sobrevivente ou algum inimigo ela ficou muito brava pois poderia colocar a segurança deles em risco.

 GERALT:EI! ESPERE!

ROSE E 21: VOCÊ!

ROSE: É sempre você que estraga tudo! Você é irresponsável, sempre atrapalhando a vida das pessoas e sendo egoísta e só pensa em si mesma!

21: Feche essa matraca e vamos atrás daqueles dois idiotas!

21 se dirigiu para as escadas na frente e deixou Rose parada sem entender o motivo pelo qual ela estava interessada em ir atrás da menina e de Geralt mas imediatamente tratou de conferir se o caderno estava em boas condições e pegou ele de volta pois ela queria saber se Geralt poderia esclarecer alguma coisa sobre aquelas anotações já que o caderno foi encontrado em seu barco. Rose correu até sua contra-parte e a seguiu rumo à criança que, muito amedrontada com toda a situação ali, fugiu e estava fazendo vários feixes de luz no espaço onde estavam e nas escadas para o solo além de gritar de medo. Ao mesmo tempo em que estava na companhia de 21, a jovem ruiva pôde perceber que a energia que sua contra-parte emanou quando se encontraram momentos antes era igual ou muito parecida com a que cruzava as ruínas da cidade, indo das águas do mar até o enorme feixe de luz na direção do centro que estavam ficando cada vez mais evidentes.

ROSE: Você tem alguma coisa a ver com isso, não é?

21: É claro que não!

ROSE: E por quê eu deveria acreditar nisso?

21: Porque sim! Eu não sou totalmente maligna e...

Mais um grito da menina foi ouvido pelas duas e dessa vez bem mais impactante do que foi quando ela encontrou com 21. As duas apertaram o passo e ao chegar no térreo da construção elas encontraram Geralt caído próximo às escadas e a menina acuada um pouco a frente do corpo. Rose correu para conferir como Geralt estava enquanto 21 caminhou tranquilamente até ficar na frente da criança, de sua irmã boa e do homem caído, encarando firme aquela garota estranha com aquele animal ao seu lado.

21: Quem ou o quê são vocês, vermes?


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Yagami Setsuna
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Sáb 10 Out 2020 - 14:46
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Depois que Setsuna voltou do banho e tirou totalmente aquela montanha de merda do seu corpo - inclusive entupindo o ralo do banheiro - ele retornou para a sala onde ele, Blob e Iori ficaram por ali fazendo o mínimo de barulho possível. Setsuna tentava entender seu novo amiguinho verde para que a comunicação entre os dois fosse melhor no futuro. Ali mesmo, do nada, o bixin começou a dividir alguns doces que encontrou na geladeira e no resto da casa com Setsuna que retribuiu com alguns afagos na cabeça do "pet".

 Em seguida ele deixou Setsuna para ir até Iori e lhe jogar muitos doces todo feliz, como se estivesse contente em compartilhar sua comida com os dois ruivos mas pela cara que o Yagami mais velho lhe olhava com certeza o bichinho entendeu que ele não queria e pegou os doces de volta com uma carinha triste. — Não se preocupe Blob! Vamos guardar alguns doces pra mais tarde! — Disse o menino, ajudando a pegar alguns dos doces que ele jogou em Iori anteriormente.
Enquanto o dois pequenos pegavam os doces para colocar em uma mochila que Setsuna encontrou perto do sofá junto com a arma que o garoto estava na cintura. A mochila estava parcialmente cheia e o garoto nem quis saber do que tinha ali e ao mesmo tempo um barulho forte do lado de fora da casa foi ouvido pelos 3 e Blob foi o que mais se assustou. Iori assumiu uma postura como se fosse atacar o que quer que fosse do lado de fora mas Blob parecia ciente do que estava ocorrendo e cutucava Setsuna incansavelmente para que ele o seguisse. — Tsc... essa criatura chegou até aqui... — Iori retrucava já preocupado enquanto Setsuna, guiado por Blob, via que havia uma saída pelo sótão da casa.

— Olha pai! Parece ter uma saída por aqui!
— É melhor verificarmos. Pode haver uma saída pelo telhado.
 
O mais velho tomou a dianteira, passando no meio dos dois e puxando a escada que dava acesso ao piso superior da casa, deixando que Blob e Setsuna subissem na frente e naquele momento, um tremor muito forte foi sentido e um barulho muito alto também. Fazendo que Setsuna acelerasse a sua subida. Iori foi em seguida, iluminando parcialmente o local com sua chama assim que chegou e Setsuna, tentando ser prestativo, faz o mesmo para terem mais iluminação. Setsuna foi para o lado oposto de Iori e ali encontrou alguns livros escolares antigos e outras tralhas. — O moleque! Aqui... Podemos sair pelo telhado da casa e sair pulando para o telhado da outra. — Setsuna então voltou até seu pai correndo da forma que podia para evitar fazer barulhos desnecessários mas ao passar por uma caixa com materiais de pesca o garoto, por algum motivo, decidiu que aquilo poderia ser útil e então coletou linha e o anzol. A vara de pesca mesmo estava faltando.
Ao chegar próximo de Iori ele deixou a decisão de como fugir nas mãos do garoto que achou que poderiam ter uma chance de pegar o corpo que provavelmente estaria com a chave para tentarem sair com a moto. Como? Usando os materiais de pesca que ele acabou de coletar!

Pegando da mochila o anzol e o rolo de linha, Setsuna usou sua habilidade de criar materiais com o ki para criar uma vara de pesca e literalmente, pescar o corpo do homem para que eles façam a varredura e tentem achar a chave sem se expôr muito e acabarem em alguma confusão. — Eu sempre quis fazer isso! — Com cuidado, Setsuna foi descendo a linha para tentar prender o anzol nas roupas do cadáver mas ele não conseguiu já que a roupa rasgava então ele teve que prender o anzol na boca do corpo que felizmente não iria sentir nada pois já tinha partido dessa pra melhor e cautelosamente puxou o corpo até que ele estivesse ao alcanço de Blob e a criaturinha puxou o corpo para o sótão onde eles podiam ver com calma se ele estava com a chave ou não.
Titanos
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Sáb 10 Out 2020 - 22:55


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Sangue. Novamente preciso limpar a narina direita, as crianças parecem reagir outra vez com nojo e curiosidade. Porém seus olhos grudam nas janelas ao verem as árvores curvando-se em busca de um abraço, retorcidas e finas, seus galhos transformam-se em garras, e sua vitalidade transmite o horror de uma natureza macabra.

- Droga…

O carro para, a nossa frente pedaços de tronco e outros destroços. Observo a reação de Elias, que imediatamente sai do veículo e olha o local, acompanho-o e miro o horizonte e as imediações…. Perfeito.

- Voltaremos para cidade, ou seguiremos em frente? - Indago curioso.

- Você disse que tem uma casa, não tem?

- Claro… - Sorrio. - Vamos.

Elias acena positivamente para o carro, chamando-os com um gesto de mão. Assim que todos saem, noto algo diferente… Tem alguma coisa atrás de nós… Ou melhor, alguém. Aproximo-me dos troncos, tocando-os sutilmente e sentindo a vibração espiritual neles - esse lugar está infestado desses monstros.

- Esperem… Devem ter monstros aqui, é melhor nos precavemos. - Puxo a maleta do banco, colocando-a em cima do capô.

- O que você fará? - Linda pergunta apreensiva.

- Uma mistura de ervas e pós que servem como entorpecentes e relaxantes em contato com a pele e ao ser aspirado. - Seus olhos arregalam, e o rapaizinho de cabelos negros queima de curiosidade.

- Como aprendeu a fazer isso?

- Antes da medicina urbana, veio a medicina natural… Na natureza você encontra muito mais do que árvores e bichinhos bonitos.

Separo quatro frascos pequenos, um pequeno pilão, e um misturador. Fixo minha atenção em todos os outros recipientes da maleta, selecionando os necessários e colocando seu conteúdo no pilão. Entre ervas secas e pós, uma pequena quantidade de ‘’água’’ - um líquido translúcido rezado e misturado à secreção de alguns animais. Depois de alguns minutos, divido a receita entre os quatro e tampo-os de forma que tenha bastante oxigênio para que pequenos organismos possam ‘’crescer’’.

- Pronto. - Fecho a maleta, trancando-a e observando cada um deles. - Venham aqui. Elias, pegue um, Linda e Noah, ficaram juntos para utilizarem esse outro, e o último fica para vocês três. Iremos nos separar em quatro partes, caso qualquer coisa ocorra, destampe e jogue no alvo, ou simplesmente jogue para cima… Mas tenham cuidado, isso é potencialmente forte, então usem e não respirem sob hipótese alguma.

Todos confirmam com a cabeça. Escuto as portas se fecharem, e então, recolho o resto da mistura a jogo-a sobre os bancos de trás e da frente, subindo o vidro e trancando o meu lado. Elias reage de uma forma nada satisfatória, mas antes de sua boca abrir, rebato-o com firmeza:

- Você não sabe quem ou o que pode querer pegar seu carro, a pergunta é: será que vão consegue ao abrirem o carro e respirarem esse entorpecente? Nós não sabemos o que pode ocorrer Elias, confie em mim e no que faço.

… Não que isso vá salvar sua vida de qualquer modo.

. . .

O verde se mescla aos tons de cinza das pedras e as folhas amarronzadas, mas elas não estão secas… Parecem mortas. Cada passo nesse caminho ressoa uma energia estranha, é diferente da vida ‘’antiga’’ dessa floresta, ela respira de um forma quase magnética. O ruivo a minha frente continua a carregar sua arma, assim como a menina e o garoto atrás de mim e a família seguindo-os e finalizando a fila indiana. A força desse lugar está me deixando receoso…

Aos poucos, finalmente vamos chegando mais perto do parque. Desperto de meu devaneio ao me chocar contra o gordo, sua atenção está focado em um grupo de criancinha pequenas mais a frente, mas ela pouco ligam para nós, parecem destruir peças de algum veículo.

- O que diabos é aquilo?

- Eu já vi, são monstrinhos anões… Eles se irritam se você ficar olhando. - Alertou Noah.

- Então não olhem nem por um segundo. Vamos Elias, ande. - Cutuco o ombro do homem.

Ainda sem poder ver, espio de relance e muito brevemente. Nunca vi esse tipo de transporte, aparenta se algo voador, mas não lembro de nada similar, tento buscar na memória algo parecido e falho miseravelmente.

Alguém já esteve aqui antes de nós? Mais inimigos? Inferno.

Desconto na alça da maleta minha raiva, enquanto continuo o percurso até o parque.

.
.
.


Cinquenta minutos… Já estamos a cinquenta minutos andando. O corpo já começa a fraquejar, mais uma gota de sangue foge do nariz e pousa em meu sapato - inferno. A irritação começa a me morder, e uma comichão de ansiedade  sobe pelas pernas. - mil vezes inferno.

- Chegamos! - Confirma Elias.

- Já não era sem tempo… Certo, a partir daqui devemos ir para Passagem submersa, mas antes iremos parar no Trono do descanso, precisamos coletar água… Vocês querem repousar?

- Não, melhor seguimos, se tem aqueles pequenininhos lá atrás, com certeza deve ter mais. - Afirma Linda.

- Certo.

Uma pequena luz surge. Todos paramos por alguns segundos. Ela se move com lentidão e quando para próximo acaba acelerando. Curiosidade floresce, e aos poucos a luz vai se espalhando e ganhando contorno animalescos… Um animal incandescente.

- Mas que raio é isso? - Pergunto pasmo.

- Pequenos hottorlu! - Expressa Linda com uma voz levemente fina e cheia de carinho. - Owwwn, eles são tão bonitinhos.

- Oh, que fofinho… São como crocodilinhos com luzes, tipo uma mistura de vagalume com com crocodilo, eu vi uma vez quando vim aqui com a escola. - Comentou Noah. - Mas a gente precisa ter cuidado, eles podem ficar incomodados e explodir.

- Essas coisas explodem? Que tipo de animal explode?

- Esse tipo. - Respondeu o garoto. - É normal, é igual um escorpião que se suicida se tiver muito incomodado.

… Eu preciso estudar melhor a fauna desse lugar, cada vez mais surgem coisas estranhas.

- Bem… Podemos usar a luz deles como lanterna, devem ter mais por aqui…

Um grito surge, e rapidamente olho para a fonte.

- Venham ver isso! - Chama Elias.

Um grande achado! Despedaçados e jogados, corpos descansam sobre a grama, alguns dentro de carros que certamente foram deixados para trás, não parecem vivos, ao menos a maioria. Caminho entre todos até passar pelo ruivo e ir em direção aos corpos, não vejo, mas sei que eles estão atônitos com minha atitude, do contrário estariam fazendo o mesmo.
- O que está fazendo? Eles estão mortos! - Brada o homem com o taco.

- Sou médico, pessoas mortas se tornaram normais desde a décima pessoa que não consegui salvar durante minha carreira. Certamente alguns deles deve ter algo útil, procurem. - O silêncio reina por um instante. - Ouçam bem, nós estamos no meio de um ataque de sabe-se lá o quê, nossa sobrevivência e de quem mais encontramos é o que conta, ou vocês abandonam seus medos e pensamentos ‘’morais’’, ou morrem fugindo da realidade horrível em que estamos.

Algo ecoou… Como um grito coletivo ou uma espécie de sirene. Olhamos para trás na tentativa de buscar o ponto gerador do barulho, mas nada. Em seus olhos um certo desespero, medo, morte.

Não sei o que é, ou de onde vem, mas foi o necessários para eles se mexerem e vasculharem os corpos.
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Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Orion.
Orion.

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Sáb 24 Out 2020 - 0:02


BESTIÁRIO


Penalidades: Heraclius, na postagem anterior eu havia citado Entrupores e o X. Eles ainda vivem dentro do local, porém não foi mostrada interação e nem porque o Marine se tornou algo desinteressante para eles. Efeito: Você não poderá usar nenhuma habilidade especial ou poder no próximo turno.

Prazo de Postagem: 24/11/2020.

Mistic Falls: Setsuna Yagami. Iori Yagami.

Floresta das Memórias: Titanos.

Blighford: Android 21. Rose Yagami. Painwheel.


MISTIC FALLS.


A situação ficou um tanto complicada quando o “trio” de mortos se aproximou do lugar. Baleado eles foram, até alvejados sem razão alguma já que não apresentavam hostilidade. A conversa parecia se tornado uma segunda opção, uma vez que as próprias criaturas notaram que tinha algo de estranho no Nevoeiro. Os três se viraram para trás no meio do caminho e misteriosamente desapareceram por ela.

Enquanto isso, HERACLIUS estava se aproximando de um bairro e poderia testemunhar uma cena muito peculiar: um corpo sendo erguido pelo que parecia uma linha para o sótão de uma casa. Se andasse mais para frente, poderia ver o enorme buraco onde HERROU se encontra. Você pode escolher enfrentar a criatura e iniciar uma Boss Battle, onde deverá escrever um duelo, não se esquecendo das características da criatura, ou pode entrar na casa para ver se há algum sobrevivente que precise de ajude.

Dentro da casa, SETSUNA completava uma estranha façanha. Ele conseguiu pegar o corpo pois a linha não arrebentou, porém, Blob acabou fazendo barulho ao puxá-lo para dentro, rasgando todo o seu casaco e deixando a chave pendurada, quase que caindo para o lado de fora. IORI poderia ver ela enquanto os dois vasculhavam o corpo. O pai poderá tentar pegar a chave, mas pela posição, qualquer erro a faria cair do lado de fora e acabar ficando próximo do buraco. O mesmo se aplicava ao uso de outros objetos. Existe uma opção mais viável para a retirada da chave, quando o fizesse, IORI e SETSUNA ouviriam outro som de chave que era balançada pelo ALULA lá embaixo, que brincava com ele. Uma dúvida surgiria: qual delas era a verdadeira?


FLORESTA DAS MEMÓRIAS.

Em um dos corpos há um documento onde se encontra a seguinte frase: “Abandonados são aqueles que dão as costas a verdade”.  A frase parecia não fazer sentido para o menino que havia adquirido. A situação se tornou complicada. Um barulho estrondoso pode ser ouvido, era uma sirene! Quem seria insano o suficiente para fazer isso?! No entanto, a sirene chamou a atenção de X que estava seguindo o grupo. A criatura ainda tinha um sorriso macabro em sua face, e este só cresceu à medida que o barulho em si aumentava. Parecia que alguém estava pedindo ajuda. Com essa situação, as criaturas vistas anteriormente ficarão agitadas, deixando o grupo em perigo. Havia duas opções para essa situação: continuarem a vasculhar os corpos e ver o que mais podem encontrar, ou se juntarem para sair. Qualquer uma das opções irá levar as criaturas até o grupo, porém, se decidirem vasculhar os corpos, os pequenos ALULA irão parar perto de vocês e ficarão indecisos dentre comer o resto dos corpos, ou devorar vocês. Até que eles se decidam – oque não irá demorar muito – eles vão discutir entre si. Se o grupo escolher ir embora, os ALULA irão gritar, avisando as criaturas que rondam aquela área, chamando também a atenção de X que irá voltar a persegui-los. Isso afastará as criaturas menores, porém, a presença de X irá tornar as árvores da Floresta agressivas contra o grupo, incluindo as criaturas menores.

BLIGHFORD.

Geralt se encontrava desmaiado no chão. A Criança chorava no cantinho e as duas figuras que apareceram, desapareceram de forma misteriosa, como se fossem vultos ou fizessem parte de toda aquela loucura. O albino não parecia que iria acordar, nem que elas batessem nele o mesmo iria se levantar tão cedo. As aparições pareciam ter deixado uma porta aberta, porém, a parte de cima do local acabou desabando devido a parede que caiu, e criou um pequeno buraco no chão, revelando um poço. As Androids poderiam vasculhar o local, o que as levariam para uma entrada secreta com um grupo grande de sobreviventes que se escondiam ali dentro, por trás de uma porta de ferro grossa. Caso nenhuma fosse ali embaixo e preferissem ficar por ali, notariam que há várias inscrições estranhas no local e que reagiam a aura negativa de 21. E sobre a criança, ela ficaria amedrontada com essa situação, e se recusaria a sair do local.

Enquanto isso a figura de Painwheel passava por cima de um conjunto inesperado de espíritos e corpos que conversavam atravessados. Parecia que toda a população da cidade estava voltando a vida, até mesmo seus moradores mais antigos. Conversas aleatórias, reclamações de que “isso estava acontecendo de novo!”, e o mais interessante: eles não atacavam as pessoas, não tinham interesse nisso. Enquanto passava por ali, era notável ver um táxi muito veloz passando que nem um adoidado por meio a rua, atropelando os mortos por desviar dos vivos. Dentro dele tinha o esqueleto, um homem uma vez chamado de Santino. Estava todo apressado e gritava a plenos pulmões que uma nova onda estava vindo. Um tremor mais potente ocorreu, e infelizmente foi abrindo ainda mais a cidade, dificultando a ida de Phoebe e os outros para um lugar seguro. Pawinheel poderia ver o céu se contorcendo como se um tornado fosse se formar e uma pressão terrível era imposta aos presentes. Os prédios cederiam um pouco mais e alguns, assim como boa parte das casas, começariam a ficar com a estrutura defasada. Um impacto vindo das linhas arremessou todos para direções opostas e Carol foi arremessada para perto do local das Androids. Era importante de se ver que as linhas se expandiram para além de Blighford e do mar. Estava tomando as estradas e infligia passagem em Mistic Falls.

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☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! - Página 2 Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Sex 30 Out 2020 - 16:10
OFF : Eu tinha consciência que não vi nenhuma interação entre as criaturas.
acontece que conforme eu descrevi
quando ele viu se aproximando a névoa
resolveu sair de lá , pois não tinha formas de combater a mesma.


ON:
*O Astartes ao se aproximar do bairro , observava oque era feito com o corpo e analisava a situação , bem como o enorme buraco , Seguindo sua intuição e com cautela , decidiu , enquanto agora portava-se do seu bolter a ter guardado a chainsword e a bolter pistol , seguiu caminho para a casa , deixando por hora de lado o buraco. Ao adentrar na casa , mantinha a cautela do momento enquanto vasculhava cada um dos cômodos.*
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☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! - Página 2 Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Qua 11 Nov 2020 - 12:51


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ANDROID 21
"Don't bother me and don't get in my way!"
"Destruíção!"


21: Quem ou o quê são vocês, vermes?

A pergunta lançada pela androide rosa para a estranha menina e aquele bicho asqueroso que o acompanhava não obteve uma resposta imediata e aquelas sombras estranhas apenas ficaram ali paradas, pareciam olhar para o grupo. O homem de cabelos grisalhos parecia não ter um coração lá muito forte e estava desmaiado quando 21 chegou na cena mas ela não liga pra ele ou para a garotinha pois aquelas duas sombras poderiam ser as tais sombras que estavam a atacando alguns momentos atrás e se realmente fossem ela adoraria os fazer pagar pelas palhaçadas que estavam fazendo mas, infelizmente, elas desapareceram misteriosamente na sua frente como poeira e não deixaram nenhum rastro e nem mesmo suas presenças podiam ser notadas, deixando uma enorme dúvida na cabeça da mulher rosada e talvez na de sua contra-parte boa também.
21 voltou sua atenção para aqueles dois humanos fracos atrás de si. O homem continuava desmaiado e não passava a impressão de que ele iria se erguer tão cedo enquanto a criança continuava chorando assustada e tirando cada vez mais a pouca paciência da mulher rosada que começava a fechar a cara mais e mais a cada minuto. As apareções daquelas sombras ainda eram o assunto nos pensamentos da androide maligna enquanto a sua gêmea ruiva estava vendo como o homem  estava e o colocando próximo da menina, tentando fazer com que ela pare de chorar e finalmente dê alguma paz.

Contudo, desgraça pouca é bobagem. Logo que iriam voltar para parte de cima esta cedeu, criando um enorme buraco no solo de madeira do térreo e por algum motivo misterioso ali embaixo havia um poço grande que parecia ter sido feito anteriormente para que pessoas pudessem transitar ou estocar coisas no subsolo. Se aproximando mais do local a rosada pôde ouvir alguns sussurros vindo daquele lugar graças a sua audição bem apurada.

21: Que conveniente. Tem pessoas no final desse poço.

ROSE: Sobreviventes?

21: Sim. Sugiro que você vá lá ver enquanto eu fico aqui e tomo conta desses fracassados.

ROSE: T-tá...

Com um pouco de receio, a ruiva foi adentrando ao poço e rumando até o final dele e para a infelicidade de 21 a garota chorona ficou com ela. Decidida a ignorar aquele chororô todo, ela quis matar o tédio transformando as pequenas pedras que caíram do teto antes em alguns doces bem gostosos como Macarons, Cupcakes e Bombons e dando alguns destes para a menina, fazendo ela parar de chorar mas ficar ainda mais amedrontada ao ver do que a mulher rosa que invadiu seu esconderijo minutos atrás era capaz de fazer com pedaços de concreto.
Aproveitando a paz momentânea que conseguiu por alguns segundos ela encostou em uma parede enquanto se deliciava com seus lanchinhos e notou que, do outro lado do local, algumas inscrições e gravuras nas paredes pareciam brilhar toda vez que 21 estava utilizando seus poderes mágicos então ela decidiu chegar mais perto para investigar melhor.



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Rosε Yαgαmι
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Sex 20 Nov 2020 - 12:30


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ROSE YAGAMI
"Oi! Eu sou a Rose!"
"Uma nova aventura!"


Ao chegar na cena Rose se deparou com Geralt caído mais à sua esquerda e sem demonstrar nenhuma reação e mais afastado dele a criança que encontraram minutos atrás chorando bastante.

ROSE: Calma garotinha. Tudo vai ficar bem tá?

A ruiva deixava um sorriso animador para a menina que ficou um pouquinho mais calma e em seguida ela foi checar como estava Geralt que parecia morto mas ainda havia alguns sinais vitais, o que tranquilizou Rose naquele momento e ela decidiu deixá-lo dormir por alguns minutos para se recuperar do susto. As sombras indagadas pela Androide 21 desapareceram misteriosamente como se fossem um delírio coletivo entre as duas gêmeas que até olharam uma para a outra estranhando o que acabaram de testemunhar.
21 verificou os outros dois enquanto Rose dava mais uma olhada na direção da sombra tentando ver se havia alguém naquele sentido mas nada foi encontrado e depois ela foi a primeira a entrar de volta para a cabine em que estavam antes arrastando com cautela o corpo desacordado de Geralt mas ao dar o primeiro passo dentro do local o teto se rompeu,  assustando Rose e a criança que correram de volta para fora.

ROSE: Por Kami-sama!

Uma grande cortina de poeira subiu imediatamente no local, impossibilitando a entrada de todos por pelo menos 5 minutos mas bem antes disso, a androide 21 entrou no local para ver o que tinha acontecido e descobriu uma passagem subterrânea abaixo do piso principal da cabine, algo parecido com um Bunker ou similar. Aquilo deixou Rose completamente impressionada pois ela nunca iria imaginar que houvesse um túnel por baixo daquele local e torcia para que ali houvessem mais pessoas sobreviventes de todo o caos que atingiu a cidade. Sem demora 21 logo chamou a atenção de sua irmã ruiva com uma noticia que a deixou um pouco mais aliviada porém receosa:

21: Que conveniente. Tem pessoas no final desse poço.

ROSE: Sobreviventes?

21: Sim. Sugiro que você vá lá ver enquanto eu fico aqui e tomo conta desses fracassados.

ROSE: T-tá...

O receio de Rose pra ir até lá é saber se 21 estava ou não falando a verdade pois ela adora colocar sua gêmea em situações complicadas e com cautela ela foi caminhando um passo de cada vez até que chegou à porta, feita de ferro e bem grossa, sem nenhuma janela ou furo que permitisse a ruiva olhar do outro lado.
Ela então pegou uma pedra dos escombros da queda e a usou para bater na forte porta de metal esperando que alguém a atendesse.

ROSE: Olá? Tem alguém aí? 


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Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡
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Orientadores.
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Sáb 21 Nov 2020 - 17:33

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ATO 7


Iori viu que Setsuna havia ficado mais engenhoso do que o normal. Aquela habilidade de materializar coisas com sua energia era muito interessante e acabou que ele usou isso junto de um material de pesca para puxar o corpo que podia ter a chave da moto que estava ali embaixo. Durante isso, Blob, a criatura gosmenta e verde que parecia um slime verde, acabou ajudando Setsuna a puxar o corpo e a chave que estava nele acabou ficando presa do lado de fora.

── Só pode brincadeira com a minha cara! ── Praguejou o ruivo. ── Quer apostar quanto que essa porcaria vai cair lá embaixo?

Ele pensava no buraco que se abriu no meio da rua e com aquela coisa que afundou com eles. Essa história toda estava começando a deixar Iori irritado. E quando ele ficava irritado, nada impedia o mesmo de fazer algumas loucuras, mesmo que isso lhe custasse a vida. Mas enquanto pensava num jeito seguro de pegar aquela chave, ele acabou ouvindo uma risadinha daquelas criaturas retardadas de mais cedo. E pelo som que acompanha as risadinhas da pestinha, ele pode ouvir o som de uma chave também.

── Bom... eu não to mais com paciência pra essa merda. Setsuna, você cuida do que está lá embaixo. Eu vou pegar a chave e descer na rua. Me encontre na moto. ── Foi como uma ordem. E então, Iori saiu em disparada, saltando pela janela e escorregando pelo telhado como se fosse um praticante de parkour, pegando a maldita chave que ficou presa e depois impulsionando o corpo para saltar novamente e cair rolando em segurança no asfalto. Doeu um pouco, mas ele estava de frente para o buraco.

── Ótimo. Ow! Criatura gigante e burra! Eu estou aqui pra te enfrentar agora!

Ele gritou para chamar a atenção do bicho. Enquanto esperava aquela coisa sair do buraco ou tentar pegar ele desprevenido, Iori avistou a porcaria do Alula correndo de um lado e para o outro na sala. Ele podia ver pelas duas janelas grandes que tinham localizadas em cada lado da porta que estava aberta. Era questão de tempo para que Setsuna e Blob tentassem capturar a criatura e verificar que som metálico era aquele que ele fazia. Enquanto isso, Iori ficaria com a chave que ele pegou guardada no bolso da sua calça. E assumia a postura de luta. O Estilo Marcial das Artes Antigas do Yasakani combinadas com seu instinto desenfreado e o controle perfeito das Chamas do Destino. Iori não ia pegar mais leve com nenhuma dessas criaturinhas de agora em diante. E para lidar com aquela coisa gigantesca, ele estava pronto para testar técnicas que desenvolveu durante esse tempo que passou treinando desde sua chegada naquele lugar.

── Hoje eu não estou num bom dia. E você será vítima das chamas da destruição!






ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
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Aventureiros
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Sáb 21 Nov 2020 - 18:40

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Seria estranho dizer que me sinto familiarizada com uma situação dessas? Espíritos e corpos ambulantes pelas ruas, conversando, caminhando e assombrando aquelas terras? É, eu já vi isso antes. É como se fosse uma Nova Meridian de novo sob ataque de uma Skullgirl. Seria muita ironia do destino eu estar sendo usada novamente como uma peça de xadrez para resolver algum perrengue desses. Mas tudo bem. Sobrevoei esses corpos e espíritos e eles pareciam ignorar os vivos. As pessoas corriam para lugares seguros, sejam dentro de casas e lojas. E aquelas coisas que me atacaram na floricultura acabaram desaparecendo do meu caminho. Só porque eu estava doida para começar a encher cada um deles de porrada! Mas tudo bem... quanto menos incômodos, melhor para mim. Posso me focar em fazer o que é necessário para acabar com isso de uma vez por todas!

Enquanto tento extrair algum tipo de informação útil dessas criaturas, tudo o que vejo é eles falando que “está acontecendo de novo”. Como assim? Então isso é uma repetição do passado? Será que havia alguma pessoa sã capaz de me contar mais sobre isso? Por mais que seja uma ideia interessante, eu não tinha tempo para perder investigando cada habitante antigo desse lugar. Eu precisava encontrar o namorado de Phoebe, ele me daria respostas mais precisas. Mas...

De repente, eu vejo um táxi passando a toda velocidade nas ruas. Ele atropelava tudo o que estivesse no seu caminho e parecia gritar alguma coisa estranha. Eu não entendi muito bem, então, eu interceptei o movimento daquele carro. Isso me lembrou uma vez quando ataquei os Medicis que estavam fugindo de mim na minha primeira noite como Painhweel. E agora, eu repeti a mesma coisa. Eu voei até a direção do carro e entrei em queda livre, expandindo as lâminas do Buer Driver como se fossem asas para que eu planasse sobre o asfalta em grande velocidade, dando primeiro uma queda rasante livre e depois, como um pássaro, usar da velocidade de queda e impulso para me direcionar para frente. E com isso, eu cai em cima do capô do táxi.

SANTINO: O que que é isso? Sai daí menina!

PAINWHEEL: O QUE PENSA QUES ESTÁ FAZENDO?

Tudo isso acontecia em grande velocidade, com ele passando por cima de mais e mais mortos. Eu tive que me segurar com força ali para entender esse cara.

SANTINO: TÁ ACONTECENDO DE NOVO! EU TO FUGINDO DAQUI!

PAINWHEEL: ACONTECENDO O QUE EXATAMENTE?

SANTINO: UMA NOVA ONDA DE TREMORES! A COISA VAI FICAR FEIA. MELHOR TU SUMIR DAQUI TAMBÉM, GAROTA! E TIRA ESSA ROUPA DE HALLOWEEN!

PAINWHEEL: ISSO NÃO É UMA FANTASIA!

Eu não tive tempo para continuar aquela conversa, mas sai de cima do carro. Ah é, esse cara que estava ali dentro era um esqueleto. Como eu disse, não fico mais surpresa com essas bizarrices. Já contei pra vocês que haviam um clã de peixes mafiosos antes? Não? Fica pra próxima!

Eu saltei do carro e voltei a levitar com o Buer Driver novamente assumindo a posição de hélices. Eu não senti os tremores porque não estava no chão, mas comecei a ver os prédios e as casas começarem a cederem para os lados e a cidade se abrir ainda mais. O céu estava estranho e parecia se distorcer. E logo, eu pude ver a onda que aquele motorista estava falando. Ela vinha como uma ventania forte e depois que passou por mim, eu senti como se tivesse sido atropelada por um trem invisível. Eu fechei a minha guarda colando os braços a frente do meu rosto. E POW! Eu fui lançada como uma bolinha de baseball depois de ser atingida por uma tacada que resultou num homerun.

Eu fiquei desacordada por alguns minutos, acho. Quando abri os olhos, eu estava caída próxima aos cais da cidade. O chão ainda tremia e eu via que estava escorregando aos poucos.

PAINWHEEL: Porcaria... espera... esses são os cais... Phoebe disse que é aqui que eu devo procurar por Geralt...

Eu usei o Buer Driver para prender suas lâminas em locais firmes e também usei o Gae Bolga para criar garras entre os nós dos meus dedos. Assim eu poderia me defender de qualquer coisa que me atacasse enquanto eu começava por uma busca.

PAINWHEEL: Eu não consigo sentir a presença de ninguém aqui... Eu não vou ter escolha... vou ter que olhar cada cabine e barco daqui... mas a maioria deles parece desertos e destruídos... não tenho escolha...

Eu comecei a olhar. Será que eu veria alguma coisa de interessante?

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Yagami Setsuna
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Aventureiros
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Ter 24 Nov 2020 - 11:14
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As curiosas ideias do garoto estavam aparentando dar certo uma após a outra e isso estava o deixando confiante para tentar mais coisas diferentes e criativas e pescar, literalmente, o homem era uma dessas coisas. Enquanto ele e Blob checavam o corpo atrás da maldita chave, Iori visualizou ela pendurada próxima a janela de onde eles fizeram sua pesca e, já meio pistola com toda a situação, ele tomou uma decisão:

Bom... eu não to mais com paciência pra essa merda. Setsuna, você cuida do que está lá embaixo. Eu vou pegar a chave e descer na rua. Me encontre na moto.

Tá... Ok...

Furioso, o Yagami pai pegou a chave pendurada e foi próximo ao buraco enquanto lá embaixo Setsuna e Blob viram um bichinho meio branquinho brincando com uma outra chave.
Vamos Blob. Temos que pegar aquela chave e tentar ligar a moto! Comentou o garoto para seu amiguinho e em seguida eles foram chegando o mais perto do local em que vieram, visualizando o pequenino correndo de um lado para o outro aparentemente segurando um molho de chaves.
Agora é a nossa chance Blob! O amiguinho de Setsuna estava feliz, como se estivesse dizendo "sim" para ele e dando sequencia à captura do bichinho, Setsuna fez uso de seus poderes para materializar uma âncora relativamente grande e pesada apenas para soltar em cima daquele pobre bichinho e o esmagar contra o solo da casa.
Sangue gosmento daquele bicho voou para todos os lados enquanto o que restou de sua carcaça estava abaixo da âncora que se desmaterializou quando Setsuna e Blob chegaram na cena. Enquanto procuravam pela chave no meio de tanta gosma, Iori estava fazendo um desafio para aquele gigante que estava lá dentro do buraco. Parecia um tanto quanto maluquice mas é o que tem pra hoje.
Setsuna encontrou as chaves um pouco mais pra frente de onde o corpo estava e encontrou no meio de dezenas de chaves uma que parecia de ato uma chave de moto, imediatamente sinalizando para o bichinho.

Vamos correndo para a moto tentar ligá-la, Blob! Meu pai está distraindo aquele monstrengo e essa é a nossa chance!  
Titanos
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Orientadores.
Orientadores.

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Ter 24 Nov 2020 - 23:30


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O cheiro reina no ar, a mancha vive na pele. A ferida aberta já não mais goteja o fluído vermelho - está quebrado, e certamente foi o motivo de sua morte. Horas passou agonizando, e seu pulmão morreu ao ser invadido pelo líquido carmim. Pobre rapaz.

… Que ironia, o próprio fluido da vida concedeu a morte. Trágico.

- … - Volto a realidade ao notar um borrão se movendo no espaço, é Noah. Seu braço balança com certa euforia, deve ter achado algo importante. - … Hum.

Caminho com cuidado, o sapato pissa suavemente sobre a grama, e qualquer ruído é extremamente diminuído. Seus olhos se apertam, e a mão fica cada vez mais agitada - o que demônios ele encontrou? Ao chegar mais perto, o menino entrega um pedaço de papel amassado, um bilhete. Bilhete?

Meus olhos vão de encontro ao seu, encaro-o com um misto de insatisfação e desprezo, mas ele insiste que eu veja. Aceito.

‘’Abandonados são aqueles que dão as costas a verdade’’.

Arrepio, releio, me interesso. Lentamente, movo os lábios de forma a pronunciar em tom nulo a palavra ‘’onde?’’, Noah compreende e se vira, apontando para o tronco masculino que descansa no capô. Reviro, analiso, observo. O corte na testa também está seco, e seus olhos opacos denunciam que a vida a muito o deixou. Sutilmente toco seu peito, enfiando os dedos no bolso da camisa não mais branca. Nada. Deço pelo tórax, invadindo o bolso direito da calça, um volume me chama a atenção, de textura lisa e fofa, agarro o objeto e retiro-o com rapidez. Uma carteira preta. Quero abrir… Vou abrir...

Quem…

… é…


...você?





Toca! Um barulho agudo que paralisa todo o bando. O coração acelera, o suor escorre. Poucos são os segundos que passam até que todos os olhos se encontrem. Iremos sair? Sair?

- Vamos! Precisamos ir agora! - Afirma Elias quase bradando.

- Não.

- O quê? Que loucura está falando? - Os ânimos se alteram. - Iremos morrer, você por acaso é surto?

- Por acaso você é idiota? - Confronto. - Para onde vai correr? Qualquer monstro por perto escutou e vai atrás, em que mundo você está?

Sangue ferve, batimento se acelera. Elias transparece sua sede por violência, não apenas os olhos queimando pedem por isso, mas sua energia vibratória grita por briga. Entre nós a tensão se forma, mas ambos sabemos quem domina e quem é dominado.

… Abaixe sua cabeça, verme.

Linda segue até o gordo, ela o segura como uma forma de impedir que ele realize sua vontade, e em poucos minutos ele entende a hierarquia - manda quem pode e obedece quem tem juízo. Com calma, aponto para o frasco com o pó, suponho que todos entendem o recado.

- Continuem procurando, busquem por armas… E qualquer coisa, se escondem e estejam preparados.

. . .
A pistola pequena incomoda minha cintura, o metal frio roça contra minha pele e acaba me sujando com o sangue da antiga proprietária. Conto mentalmente exatos três minutos, porém quero mais, mais. A mochila nas costas de Noah acaba fazendo barulhos incômodos por culpa de alguns pacotes de salgadinho e outras coisas que ele encontrou para alimentar o grupo, Linda o ajuda como uma irmã mais velha, parece que estou ganhando a afeição de ambos.

De relance, miro fixamente para a ‘’família’’ que também procura mantimentos ou qualquer outra coisa. É claro o pouco de paz e segurança que Philip sente com seus pais postiços… E a curiosidade volta a me morder - o que diabos esses dois são?

- Escondam-se! Escondam-se! - Alerta Elias. Ele corre de forma desajeitada e levanta o taco com força, aproximando-se de nós três. - Aqueles bichos… aqueles pequenos com bocas na barriga… Estão vindo para cá.

Inferno.

- Escutem, se escondam logo… Emile, quando eu dar o sinal, jogue o frasco contra eles. Vão, vão vão.
Seguimos para o carro mais próximo, agachando perto da traseira do mesmo. A família fez o mesmo ao se ocultar perto de uma picape antiga, mas Elias… Elias pareceu sem entender o plano. Ele iniciou sua ida para o esconderijo do trio, mas foi tarde demais.

Entre rosnados e risadinhas, ambos se olharam. Espio pela lateral, e sem tanto sucesso, consigo contar apenas seis, mas o som alerta para mais, o ruivo continua paralisado, e quando finalmente andou, continuou com a rota escolhida, denunciando a abrigo dos outros três.

- Idiota… - Xingo-o com ódio. - Se protejam, não teremos outra escolha a não ser usar o entorpecente, Linda, proteja o nariz e olhos, abrace Noah mantenham a cabeça para baixo.

As risadas dão lugar a sons de mordida e agressão - estão brigando? Uso desse tempo para tentar contato visual com os quatro, e quando finalmente consigo, utilizo as mãos para fazer mímica, balançando a destra como se estivesse segurando o frasco, e apontando para a mesma com o indicador esquerdo. Eles entendem.

Certo.

Por fim, uso a canhota para sinalizar um momento de lançamento, mostrando que deveriam lançar o frasco contra os mesmos. Respiro fundo, e nesse momento Emilie pega o vidrinho, olhando para mim. Com a mão, conto até três e quando mostro o terceiro dedo, a ‘’mulher’’ joga o frasco em direção aos monstrinhos, chamando a atenção deles.

Chegou a hora.

De relance observo a mulher e o garoto, que fazem o que ordenei. E então, fecho os olhos e os punhos, socando-os contra o solo. Energia corre sobre a terra, e busca tudo e qualquer coisa orgânica e morta. Sinto tudo.

Vermes, decompositores, folhas, galhos, sangue, corpo... morte. Estalos são ouvidos como se fossem um único som ao mesmo tempo. Sem espera, o barulho fino de vidro é exposto, e movimentos aleatórios se fazem presentes na grama.

Vejo árvores, grama, pedras… e monstros. Não sou mais um, sou vários - ou melhor, controlo vários. Marionetes feitas de cadáveres se levantam, nós olhamos para as pequenas bestas, e elas olham de volta para nós.

Um contra o outro, mortos contra vivos. Corremos, alguns atacam com chutes, outros com socos. Alguns desafortunados têm suas cinturas e pescoços enroscados por entranhas molhadas que parece um intestino delgado ou grosso. Minha visão foge de morto para morto, até que finalmente foco no que quero, o vidro. Não quebrou, está intacto, a mão estilhaçada pega o mesmo, em meio a ossos e carne, vejo os pequenos devorando o resto dos corpos que movem-se sem vida.

Isso acaba aqui!

Corro com outras pernas, e com elas corro como se lutasse por minha vida. O corpo flexiona os joelhos, saltando contra o amontoado de monstrinhos que estão reunidos. Para, enfim, chocar ambas as mãos, espatifando o frasco entre elas e deixando o entorpecente fugir e se espalhar pelo ar e pelo bando.

Desligo. Minhas mãos são expulsas da terra e acabo batendo as costas na traseira. Regressando os meus sentidos. Sem esperar tampo o nariz, deixando de respirar por ao menos quarenta segundos. E aguardo.

Um por um, corpo por corpo, caem em seguida, quase sem conseguir resistir. O som de algo mastigando vai aos poucos diminuindo, diminuindo, até que cessa por completo. Estamos a salvo. Estamos?

Espero mais um tempo, ao menos dois minutos. Com cuidado,retiro a destra dos olhos e depois destampo o nariz. Com a energia acumulado e o controle desse corpo, respirar é quase desnecessário, mas tudo precisa ser bem encenado. Toco a jovem mulher, que delicadamente levanta o rosto.

- …. - Indico silêncio, com o dedo sobre os lábios.

Observo pela lateral, não há sinal de movimento. E com cuidado, me ergo. O que vejo é tão asqueroso quando um animal morto. As pequenas criaturas estão com a barriga quase dobradas de tamanho, seus corpos verdes agora dividem a cor com o vermelho da poça de sangue e músculo praticamente desfiado, o odor é dos piores.

- Podem levantar. - Afirmo para Noah e Linda, e caminho em direção ao quarteto, tocando as costas de Elias com a ponta do sapato. - Vocês também podem levantar, precisamos sair daqui agora mesmo.

A cúpula humana me encara nervosa, mas suas faces mudam drasticamente ao verem o que restou dos corpos e o sono dos monstros. De todos, o ruivo é o que mais demonstra espanto e medo.

- O que foi? Por acaso achou que eu brincaria com a vida de vocês ao dizer que esse entorpecente era forte? - Pergunto em tom de deboche. Quero matá-lo de uma maneira similar ou pior, mas preciso me conter. - Não escutou? Vamos logo, precisamos chegar até o lago e depois para minha casa.

Ele confirma com a cabeça. Finalmente nos reunimos novamente, e eu sigo em frente, mostrando o caminho.

- O que houve, doutor? Esses corpos… eles não estavam ali antes. - Indaga Philip, visivelmente alterado.

- Eu não sei, mas é capaz que esses monstros sejam mais rápidos e ferozes do que achávamos… Não consegui escutar nada exceto o som de mastigação… Agradeça aos deuses que meu composto funcionou rápido, ou estaríamos no meio desse resto.

.
.
.



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