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Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
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Orion.
Orion.

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Ter 28 Jan 2020 - 18:29


Avisos: Esse jogo contém linguagens fortes e cenas de explicita violência e gore. Nós não nos responsabilizamos por você atravessar qualquer linha que vá de encontro com esse jogo. Reclamações futuras não serão aceitas, pois o aviso é antecipado. Passou daqui em diante, é pura e simples responsabilidade sua.

CAMPANHA ABERTA!

Bem-vindos Players e leitores!

Os jogadores devem postar aqui os seus turnos, assim como o mestre deve colocar todas as atualizações!

Os jogadores que não se inscreveram na Campanha, não podem postar nesse tópico. Aqueles que postarem, terão a sua interação desconsiderada e se possível, excluída. Por favor, respeitem o tópico e aqueles que resolveram participar da jornada! Não baguncem e nem interfiram em suas histórias.

Vocês tem até o dia 12/02/2020 para apresentar os seus prólogos.
Cestiali
Cestiali
Aventureiros
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Qui 30 Jan 2020 - 21:17
A textura do solo era desconfortante, mas não tinha força o suficiente para conseguir me movimentar em busca de uma posição mais favorável ao meu conforto. Não importava mais, eu estava prestes a acordar de qualquer forma. Eu estava com arranhões, um levemente grande em meu braço, que chegou a rasgar a roupa e a gotejar sangue. 


(...)


Depois de um tempo, com a vista mais nítida, e pernas firmes diferente das de antílope filhote de minutos atrás, consegui ficar de pé, e me dar conta com um lugar mórbido e, não diferente, porém com um certo peso em volta. Não parecia que alguém, muito menos eu, se sentiria bem ali a ponto de morar. O que me preocupa, como procuraria ajuda.


-Como meu portal me mandou pra cá? - Questiono sozinha. 


Tiro minha roupa cortada e sangrenta, e vejo uma regata branca jogada numa lixeira. Não é o típico que eu uso, mas eu estava com mais dúvidas na cabeça, do que vontade de concertar minha roupa. A regata em si era enorme comparada a meu corpinho, mas era até que confortável. Minha roupa sangrenta eu coloquei em uma sacola de lixo não usada, que estava na mesma lixeira enorme da regata.


(...)


-"Eu tô com fome..." - Disse sozinha novamente. Era uma cidade pequena, mas devia ter algum ponto de alimentação, talvez eu achasse algum restaurante por ali, ou pelo menos um carrinho de sorvete. E seria tudo tranquilo, se eu não tivesse escutado um barulho enorme de longe.
Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡
Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡
Orientadores.
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Qui 30 Jan 2020 - 21:38


Mystic Falls tomada por uma densa e assombrosa escuridão

O dia começou como outro qualquer. Iori saindo de sua casa de manhã depois de tomar um café bem reforçado feito pela sua esposa e passando pelo seu mar de filhos, com a mesma cara emburrada de sempre, sua característica mais marcante de todas. Era impossível para os outros medirem o humor de Iori. Era como se ele tivesse a mesma face para cada tipo de reação, menos quando dava suas risadas altas e escandalosas. Era como se ele tivesse a síndrome de Jean Reno.

Iori não era o sujeito que se socializava com qualquer um. Por mais que existissem pessoas que tentassem algum tipo de proximidade com ele, o seu tratamento seria o mesmo para com todos. Um olhar mortal, fuzilado com ódio e respostas ácidas com tons sarcásticos ou debochados. Ele não se importava se alguém ia sair ofendido, ou se a pessoa ia guardar rancores. É um tipo de coisa que ele já estava acostumado depois de quarenta e quatro verões bem vividos.

Ele parecia um total misantropo. Mas já havia se sacrificado até demais pelo mundo quando as coisas começaram a irem buraco abaixo. Em 1997 mesmo, quando uma entidade conhecida por Orochi – e também responsável por ter amaldiçoado toda a sua família mais ou menos setecentos anos atrás –, Iori teve que colocar sua vida em risco para que a humanidade continuasse existindo. Os eventos daquele ano são responsáveis pela imensa marca de queimadura que existe nas costas do lutador, como uma lembrança infeliz do dia que ele teve de se aliar ao seu odiado rival, por um bem maior.

Em 2000, o canhão Zero foi ativado e devastou uma zona portuária inteira de uma cidade. Iori estava lá, havia ajudado a derrubar um cara que parecia com o Freddy Mercury e que tinha passado a perna nos mercenários Ikari. Ele viu pelo telão cenas que jamais esqueceria. Uma cidade inteira sendo devastada e pessoas inocentes serem queimadas e depois evaporadas como se nunca tivessem existido. E em 2001, um louco com mania de Deus tentou destruir o planeta inteiro jogando uma colônia espacial contra a Terra, que por algum milagre, teve seu curso desviado para o mar. Iori escapou por pouco e enquanto fumava seu cigarro, observando aquela coisa afundando no mar, ainda teve de lidar com seus companheiros de equipe insatisfeitos com a pouca colaboração dele.

Era assim mesmo que ele funcionava. Ele usava as pessoas para seus ganhos pessoais. E se elas se mostrassem inúteis, as descartava como o lixo que eram. Os dois primeiros que não serviram para nada eram BillY Kane e Eiji Kisaragi. Sobreviveram por pouco, e até hoje tentam uma vingança. As outras, Mature e Vice, infelizmente estavam por perto quando Iori teve sua primeira revolta de sangue. E os outros três, Seth, Vanessa e Ramon, ele teve que botar esses infelizes em sacos de lixo e mandar pra reciclagem. Uma pena que todos tenham sobrevivido.

Logo, unir-se a Iori em alguma causa era um sério risco de acabar saindo gravemente ferido ou morto.

Iori sempre foi um cara que pensava ser autossuficiente para tudo. Seu orgulho era grande demais para aceitar ajuda dos outros e principalmente pessoas atrapalhando-o e por mais que agora ele seja casado e tenha herdeiros para seguir com os desejos do seu clã, ainda haviam coisas que ele precisava fazer sozinho. Um pouco de anarquia era tudo o que ele mais gostava. Muitos o consideravam um agente do caos, apenas por suas chamas conterem a essência de Orochi. Mas na verdade, ele preferia que algumas coisas fossem feitas do seu jeito, sem intromissão de terceiros. Sua esposa era uma mulher muito compreensiva com as manias do ruivo e não ligava muito para as loucuras que ele fizesse, desde que isso não colocasse os filhos deles em risco. E também, desde que ele lhe trouxesse souvenires.

Estava quase anoitecendo e um evento acabou chamando a atenção de todos da pequena cidade cercada por um lago e florestas. Iori estava lá, andando com as mãos no bolso, explorando os arredores... ele parou e olhou para o ponto claro, piscando os olhos. A primeira coisa que ele pensou foi: Estouraram uma bomba nuclear aqui para brilhar tão forte assim? Se fosse isso mesmo, logo era questão de segundos para todos ali, inclusive ele, saírem voando e virarem pó. Mas não. Não fora isso. E veio de longe, de uma localização que ele tinha dúvidas se seria capaz de alcançar a pé para investigar melhor. E após esse evento... tudo começou a escurecer.

Ninguém sabe a hora exata que aconteceu. Alguns dizem que foi por causa do intenso clarão que fora possível ver de longe, outros dizem que era algo que já havia sido premeditado por antigas lendas e superstições. Mas nada daquilo interessava de verdade para o homem ruivo que continuava a fazer o seu caminho a pé pelo local atingido.

── Huh.

Desde sua chegada em Orchid Bay, Iori Yagami ficou tentado a descobrir mais sobre os seus arredores. Aquela era uma expansão que ia um pouco além do seu conhecimento da região. As histórias que ouviu sobre um Thomas Orion Thow provavam que aquele lugar tinha algo mais à sua volta. Ele sentiu uma barreira de energia poderosa quando se deparou com o magricelo pálido e confrontando-o, o mesmo disse que ele poderia ir mais fundo e quisesse.

E essa era a melhor oportunidade para fazer algumas perguntas e esmurrar algumas faces. Essa escuridão não é algo natural. E pelo visto, trouxera com ela problemas que poderiam afetar a vida das pessoas menos afortunadas daquela região cercada por um imenso lago. De todo modo, problemas são coisas que fazem parte da vida daquele homem ruivo. Alguém que cresceu sempre guiado pelo desejo de lutar, mesmo que fosse contra a sua vontade. Iori era o tipo de cara que adorava enfiar a mão na cara de quem fosse idiota o bastante para se meter com ele. E sabendo que haviam seres sombrios espreitando os cantos e recantos tomados pela escuridão, ele não tinha outra coisa melhor para fazer senão chamuscar alguns deles com suas chamas púrpuras e descobrir um pouco mais sobre onde acabou se metendo nessa história. Afinal, ele não estava mais sozinho. Seu clã havia sido restaurado e mesmo que ele ainda seja reconhecido como o “Último legado da Lua”, ele precisava zelar por aqueles que compunham o restante da sua família.

── Monstros saindo de um portal... isso já perdeu a graça.

Ele não sabe a origem das criaturas e nem imagina o que pode estar por trás delas. Mas de toda forma, ele observava aqueles seres atacando os outros e causando um pequeno caos pelas ruas onde estava. Quando se dera conta, Iori estava embaixo do único poste de luz ainda aceso e não atingido pelas criaturas. O resto havia se tornado um verdadeiro breu, passando aquela sensação de estar dentro de uma ficção chamada Silent Hill.

── Vocês até podem ser perigosos... mas não aparentam serem grande coisa.






Chris Falcon
Chris Falcon
Aventureiros
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Sex 31 Jan 2020 - 1:06
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Os "Portais de Nêmesis" são anomalias no espaço-tempo criados por conta de um plano para impedir que o seu mundo fosse inteiramente destruído em virtude de um evento chamado de "A Grande Guerra da Magia", que culminou quando criminosos de alta periculosidade foram enviados a uma dimensão de bolso. A dimensão se tornou instável, emanando uma energia que culminou na transformação dos criminosos em monstros, que conseguiram quebrar a contenção dimensional e iniciaram um conflito de proporções épicas, que poderia levar à erradicar aquela realidade inteira.


Até o dia em que ela apareceu.

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Caterina Sforza di Falco.


A Valquíria Negra. 


A heroína mais poderosa e destemida, munida de suas espadas, Balmung e Tyrfing, sozinha ela desbravou as batalhas mais sangrentas que a Guerra da Magia teve a oferecer. Com a ajuda de um ser conhecido apenas como "A Hidra", ela destruiu os exércitos de monstros, e fez com que a dimensão de Nêmesis fosse erradicada.


Porém... 500 anos se passaram, e com o descobrimento da tecnologia, as pessoas começaram a assimilar ambos. A Valquíria Negra pôde presenciar o surgimento e ascensão da Ark-Tech - literalmente, Tecnologia Arcana. 






Seu descendente dos dias atuais é um jovem ninja. Ele não sabe muita coisa de seu passado além de seu treinamento em artes marciais, e viu de perto o que a maldade é capaz de fazer. Por isso, decidiu que jamais se atreveria a trilhar um caminho tão doloroso e honrar os seus mestres, seguindo sempre o caminho da justiça.


Em sua vida errante, Chris Falcon decidiu carregar para si um fardo que muitos julgariam impossível de se cumprir ou de manter: o de usar as Lâminas da Tempestade, duas Katanas encantadas com o poder da água e do vento. Estas katanas lhe foram entregues por uma Yuki-Onna, que um dia fora uma bela sacerdotisa Miko humana. 


Suas andanças o levaram até a floresta das memórias, onde ele encontrou Orion Town, e ali conheceu a simpática vendedora Luna Cielo, com quem formou um certo vínculo de amizade simplesmente por ela ter se apaixonado por sua androginia. Era um período de festividades natalinas quando chegou, achou aquilo tudo tão simpático e convidativo e resolveu se instalar por ali. 


Era mais um dia tranquilo quando Chris Falcon estava visitando os arredores da cidade e ajudando Luna com alguns afazeres, quando um portal se abriu a alguns metros próximo de onde estava. Deparou-se com Cestiali vestindo uma regata suja, muito provavelmente pega de algum latão de lixo. Por mais tímido que fosse, não deixaria uma pessoa com um corte visível na mão e com roupas tão maltrapilhas sem ajuda. Deu um pãozinho doce a Cestiali, e a ajudou a estancar o sangramento do braço.

Ao que viu aquele clarão logo em seguida, correu até a cafeteria onde Luna trabalhava, achando que algum portão de Nêmesis poderia ter sido aberto, já que embora a Valquíria Negra tenha destruído a dimensão todinha, a sua energia se dispersou ao redor daquele mundo, e o clarão poderia ter atraído a magia da dimensão de bolso para aquele continente.
Yagami Setsuna
Yagami Setsuna
Aventureiros
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Ter 4 Fev 2020 - 0:28



Quando se é criança você quer muitas coisas. Almeja coisas e sonha com elas.

Setsuna queria ser tão forte quanto o pai e acreditava que ter alguém para proteger te tornava mais forte além dos treinamentos diários. Setsuna queria proteger sua irmã mais nova - por mais que ela não precise - de qualquer mal que pudesse aparecer e por isso ele achou que seria melhor treinar com alguém que o ajudasse a crescer em nível de poder e foi por isso que nos últimos 2 anos, Setsuna ficou sob a tutela de um homem veterano de guerra que tinha a mania de ficar marombado e usar um controle de Nintendinho e o cheat "ABBA" para ressuscitar. Seu nome é Ralf Jones. Ralf trabalha para uma organização militar chamada Ikari Warriors onde uma das 312 irmãs do garoto também trabalha mas ele sequer nunca viu o rosto dessa garota mas sabia que seu nome é Miu e ela é da divisão de tecnologia e inteligência da Ikari.
Por mais que não pareça, Ralf lutou na 2ª Guerra Mundial e ainda parece ter seus 30 e poucos anos mas é um velho tarado e aprova para a Ikari todas as garotas que vão para a cama com ele, é um alcoólatra e fumante dos piores tipos, daqueles que fumam em qualquer lugar a qualquer hora sem se importar com o que as pessoas falem ou pensam sobre e apesar disso tudo, ele nunca ensinou - por mais que quisesse - nenhuma dessas besteiras para o pequeno Yagami e sim alguns de seus golpes mais conhecidos além de ter feito um grande trabalho de pesquisa para achar o clã ao qual Setsuna também tem linhagem além do clã Yagami que é o clã Hyuuga. Ralf foi a fundo na história e buscou saber mais sobre o clã mas não achou muita coisa que não fosse um pergaminho azul com branco velho com pouca coisa escrita e muitas corrompidas ou apagadas com o tempo. Setsuna decidiu voltar para sua família que estava bem maior agora além de ter na figura de sua madrasta uma verdadeira mãe que o "convidou gentilmente" a voltar a estudar para ser um jovem inteligente, talvez. Então Ralf deu o tal pergaminho para o garoto como presente de despedida da antiga cidade onde a base Ikari que Ralf trabalha ficava para que ele começasse a treinar essas novas técnicas na nova cidade.

Orchid Bay é o novo local onde os Yagami, em sua maioria, residem agora. O pequeno Setsuna nunca soube e não ousaria perguntar porque diabos eles foram para lá já que ele sabia que era "coisa de adulto" por ver as reações dos pais. O lugar novo é bem dahora, é colorido e não é tão perigoso à noite quanto o antigo local além de ser calmo e sempre ter crianças brincando nas ruas com seus parentes e mesmo Setsuna sendo uma criança ele perambulava tranquilamente por ali.
No dia em questão Setsuna foi à praça mais próxima de sua nova casa para jogar futebol com a criançada local. A praça é bem grande e havia um campo de futebol grande, com cerca nos 4 lados que é apenas usado pelos adultos e um campo bem menor atrás do maior com grandes grades laterais para evitar que a bola fosse para as ruas do entorno. O futebol das crianças era tão movimentado quanto o dos adultos e o ruivo teve que esperar 10 minutos ou 2 gols para que ele entrasse com o time de fora. As regras da pelada consistiam de que são dois times sendo um sem camisa e o outro com camisa e cada time é formado por 4 pessoas na linha e uma no gol, o time de fora deveria colocar duas pessoas das 5 pessoas atrás de cada gol para serem gandulas para que a reposição da bola seja rápida já que atrás dos gols não haviam grades.

Por ser novo na cidade Setsuna ainda não tinha amizades e então o chamavam de "Cabeça de Tomate" por causa dos cabelos ruivos e depois dos 10 minutos passados a bola ainda estava em campo e estava 1x0 para o time sem camisa e um dos moleques que estava contando o tempo no smartphone dele deu o grito que ninguém gosta de ouvir quando está perdendo:

Garoto: SAIR ACABA, HEIN!

O time de camisa tentou reagir de alguma forma só para perder a bola e tomar o segundo gol sem nenhuma piedade e serem eliminados. Então os moleques que ficaram de gandula formaram um time e faltava aquele bucha para ficar no gol.

Outro garoto: Ô Cabeça de Tomate! Pega no gol aí!
Setsuna: S-sim!

E então o jogo começou e o time sem camisa parecia ser uma máquina já que sempre saía na cara do gol mas o ruivo salvava alguns chutes para a surpresa da criançada do lado de fora e de seus companheiros de time e os outros chutes iam para fora. Por mais que ele venha de um clã de lutadores, o Grande Patriarca do clã é bom em quase todos os esportes que se possa pensar e isso deve ter refletido para o menino Set. Com raiva do paredão vermelho do outro lado, um dos meninos "encheu o pé" e deu um chute forte que iria no rosto do ruivo e ele foi obrigado usar suas habilidades únicas para parar a bola com a mão direita antes que ela atingisse seu rosto. Enquanto alguns ficaram "chocados" com a defesa monstra do Tomate ele soltou à bola mais a frente e saiu correndo sozinho para fazer o gol quando o estrondo aconteceu.
Além disso, um clarão se formou ao longe e algumas pessoas não entenderam muita coisa até que tudo começou a escurecer. Algumas pessoas correram para pegar seus filhos no campinho, outras crianças correram para suas casas. As luzes dos postes e os refletores do campo principal acenderam e Setsuna se viu forçado a retornar para a segurança de sua casa onde com o auxílio do restante da família eles poderiam fazer algo a respeito. Ele correu o máximo que pôde em direção à casa mas no caminho viu alguns bichos atacando pessoas e decidiu agir para salvar quantas vidas ele pudesse no caminho para casa além da sua, claro.

ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
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Aventureiros
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Sex 7 Fev 2020 - 14:49


Era um lindo dia. Eu podia ouvir os sons da igreja badalando com força no alto da igreja de Orchid Bay. Eu estava no carro, toda arrumada para o meu dia. Meu pai estava ali comigo, segurando a minha mão, me dando um tempo para respirar fundo e passar o nervosismo de descer do carro e ser vista por tantas pessoas. Não era nenhum problema a noiva se atrasar um pouco, certo? Eu pensava assim. Olhava para o lado de fora da janela, vendo a entrada tão linda e enfeitada, do jeito que eu sempre imaginei que seria. Aquele seria um dia abençoado para mim e para todos nós.

Carol: Vamos papai? Eu já estou pronta!

Quando as portas se abriram, a marcha nupcial de Mendelsson começou a tocar alto. E segurando o meu braço, meu pai me acompanhava pela entrada e depois passávamos por várias pessoas ali. Eu não conseguia conter o meu choro de alegria. Nós passamos por amigos, por familiares, pelos meus irmãos e irmãs, até chegarmos no altar. Mamãe estava ali para me receber com um beijo na bochecha, ela também chorava de alegria. E logo, eu subia para me casar com a Filia. Ela era o noivo e estava tão linda usando um terno. Ela era um pouco mais alta do que eu e sorria tanto ao ponto de não conseguir conter o escorrer de uma lágrima. Ela levantava o meu véu para olhar o meu rosto, que mesmo judiado pelas coisas ruins que eu passei, nunca deixou de ser o preferido dela.

O carinho que ela faz passando os dedos pelas marcas que tenho era um gesto que me acalmava e me fazia sentir mais segura. Eu estava pronta.

Keepler realizaria a cerimônia. Lembro dele ter insistido tanto para isso, pois estava orgulhoso de mim e de Filia estarmos dando um passo tão importante em nossas vidas. E todos estavam ali, tão arrumados, tão lindos, sorrindo e olhando para mim. Eu nunca tive uma plateia tão grande dessas para celebrar o dia mais feliz da minha vida.

O dia que eu finalmente poderia dizer Adeus para a minhas tristezas do passado e recomeçar como uma nova mulher.

De frente uma para a outra, eu segurei as mãos de Filia. E Samson, o parasita em sua cabeça, envolveu ambos nossos corpos com seus tendrils espinhosos, assumindo a forma de um coração, que representasse o símbolo de nosso amor e união.

Carol: Eu estou tão feliz...

Filia: Eu também... Carol?

Carol: Sim, Filia?

Filia: Está na hora de acordar!

Carol: Eh?

Filia: Vamos! Acorde! Você vai se atrasar pro seu primeiro dia de trabalho!

Acordei sendo balançada na cama, entendendo que tudo o que estava vendo era apenas um sonho meu. E um dos sonhos mais felizes que tenho em anos!

Carol: Poxa... podia ter esperado um pouquinho mais antes de me acordar, não?

Olhei para a Filia, que estava em pé ao lado da cama e usando seu pijaminha de dormir.

Filia: Você tem que se arrumar pra ir trabalhar. A floricultura fica BEEEEEM longe daqui!

Eu fiz uma cara de desânimo ao me lembrar disso, mas era uma experiência que eu estava tentada a ter enquanto começo minha vidinha por aqui.

Carol: Tudo bem... eu vou ...

Então, eu dei uma olhada básica no relógio de mesa e... ainda faltavam duas horas e meia para eu poder ir ao trabalho.

Carol: Filia... porque me acordou tão cedo? Ainda tenho tempo e você sabe que eu gosto de dormir! >_<

Filia: Eu sei, my love, mas é melhor que você seja a primeira a chegar no seu primeiro dia de trabalho!

Carol: É uma floricultura... não é um trabalho difícil...

Filia: Mesmo assim! Samson, diga pra ela que horas eu cheguei no meu primeiro dia de trabalho?

Samson era o parasita simbionte que se instalou na cabeça da Filia. É uma história longa, mas vou resumir. Eu achei um cachorro de rua fofo que tinha o Samson fundido nele. Levei para a Filia. Filia o adotou. Depois deu merda com um monstro chamado Skullgirl, matou toda a família, dela, ela levou um tiro na cabeça e para não morrer, Samson se fundiu nela.

Samson era conhecido como um demônio, ele era muito malvado e também rabugento. Não gostava que ninguém chegasse perto da sua hospedeira e muito menos causasse mal algum a ela. No entanto, Samson me conhece e tolera minha presença. Afinal, o que ele poderia fazer, sendo que sou a namorada de Filia?

Samson: Você acordou as quatro da manhã... para começar um trabalho que iniciava as onze da manhã...

Filia: Viu! Eu fui preparada!

Samson: E caindo de sono.

Filia: O que importa é a primeira impressão! Ser pontual!

Não fiquei convencida com isso e voltei a me deitar.

Carol: Daqui uma hora e meia eu me levanto...

Filia: Mas você vai se atrasar!

Carol: Eu vou voando...

Filia: Mas você vai chamar atenção!

Carol: Todos os habitantes daqui são esquisitos... ninguém vai ligar pra mim.

E foi assim. Mais alguns minutos merecidos de descanso. Uma pena eu não poder voltar ao meu sonho de antes. Quando deu a hora, eu já estava vestida e equipei o Buer Driver nas minhas costas, que é o meu acessório de combate e voo desenvolvido pelo laboratório Zero. Uma gigantesca lâmina de vento Ninja com motor rotacional que exerce uma função de voo parecida com a de um helicóptero. Eu sai do quarto assim, indo para a cozinha tomar um bom e reforçado café da manhã.

Meu emprego ficava em Blighford. Bem longe. Era uma floricultura e por eu ser amante de flores e jardins, eu não pude esperar uma oportunidade melhor do que essa para trabalhar nesse ramo. Eu poderia ter escolhido uma mais perto de casa, mas preferi trabalhar para a maior de todas daquele lugar...

Eu não precisei pegar carro, nem ônibus, quanto menos taxis. Eu fui voando mesmo. E cheguei lá em menos de quinze minutos. O lugar era incrível e ninguém se importou com o meu rosto machucado e cheio de cicatrizes. Só precisei dizer que eu passei por uma cirurgia depois de um acidente e pararam de fazerem perguntas..., bom, mais ou menos.

Eu ficaria a parte da manhã até o anoitecer. Eu queria aprender tudo o que fosse preciso no primeiro dia para nos outros tirar de letra. Ser florista podia ser uma profissão considerada comum para quem não entendesse do poder e elegância da decoração que flores poderiam causar. E eu queria aprender de tudo mesmo. Meu conhecimento até surpreendeu minha chefa, quando eu soube responder sobre quando poderia se plantar as sementes e a quantidade exata que cada uma daquelas flores precisava de água.

Eles procuravam por alguém que tivesse habilidade manual, criativa, caprichosa, detalhista e que soubesse se comunicar com clientes e fornecedores, além de ter forte interesse por flores e bom senso estético, com visão normal por cores, boa coordenação motora e não ser alérgica a flores. Eu estava no caminho certo para o meu destaque ali e próxima para o sucesso...

Mas minha vida nunca é um mar de rosas...

Estava quase para fechar o expediente quando um evento chamou a atenção de todos. Um raio de luz forte demais acabou fazendo a cidade inteira parar para observar o fenômeno. Eu mesma larguei um vaso de tulipas que carregava para ir ver, enquanto limpava minhas mãos no avental que vestia. A luz vinha de um dos maiores prédios que haviam pela redondeza. As pessoas apontavam para o céu, que imediatamente foi se tornando escuro e uma onde densa de energia foi redirecionada dos céus, como uma fúria divina, começando a mudar tudo em volta e gerar um pânico generalizado. Eu estava ali no meio quando vi a descida de criaturas...

Eu estava do lado de dentro da loja quando vi uma dessas coisas partir uma pessoa ao meio e atirar o corpo dela contra a vitrine da loja. Ali, as outras meninas que estavam comigo começavam a gritar e eu, tomada pelo impulso, corri para onde havia deixado as minhas coisas.

Carol: Buer Driver! Estamos com problemas!

Eu fui pegando o cabo de ossos e fibras que minha lâmina de vento ninja tinha para ligar ele na minha coluna, um pouco acima dos quadris. Ali, os olhos do crânio que ficavam localizadas no centro da lâmia ficaram vermelhos ao se conectar a mim. E os meus, também. Brilharam em um vermelho intenso, como se eu fosse uma máquina se ligando. Da minha bolsa, eu tirei a minha máscara e a vesti no rosto. E claro, troquei as minhas roupas de trabalho para as minha roupas de Painwheel. Por que eu trouxe aquelas coisas? Bem... necessidade. Pense em mim como o Homem Aranha, que é amigo da vizinhança? Ou o Superman, que sempre corre pro primeiro lugar fechado para salvar o mundo quando acontecesse qualquer coisa? Bem... no meu caso... é porque eu não consigo me separar da minha outra parte... e por alguma razão, eu tinha de estar sempre preparada para agir.


Essa noite seria longa... e a Painwheel era a única pessoa capaz de lidar com uma invasão de monstros vindos do nada!

Titanos
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☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Seg 10 Fev 2020 - 0:19






Ventou. Uma lufada de ar invadiu aquela rua, o zéfiro congelante se separou e correu os quatro cantos da cidade. Um assobio foi ouvido pelos moradores, algo fino e estridente, como se um prego arranhasse cada janela daquelas casas e construções. De repente, uma sensação ruim se instaurou. Qualquer um que tivesse um pingo de sensibilidade espiritual conseguiu sentir um arrepio que tomou os seus corpos. Premonição.

.
.
.

O tempo mudou, a casa esfriou. A luz da vela reluzia no local, olhos curiosos me observam com medo. Suas faces angustiadas revelam o desejo por uma boa resposta, as mãos se juntam em um ato religioso; se abraçam, se aniam, se apoiam - morrem de medo de se chocarem com o pior. Eu, pouco ligo, o olhar apático em minha face esconde a ligeira vontade de rir, de gargalhar em suas caras sobre aquele momento tão... "Triste".

 - Acalmem-se, ele vai ficar bem... A febre já baixou, e os espasmos acabaram, agora basta esperar mais um pouco para ver se tem alguma reação ao remédio. - Explico em um tom confortável.

 - O-Obrigado, doutor. - Responde a mulher em prantos. Seu coque desarrumado deixa alguns fios negros escaparem, nota-se que está alguns dias sem cuidar de si mesma por culpa do estado do filho.

Levanto-me. O espelho que descansa na penteadeira reflete meu ser. Uma cara tão branca e ossuda que poderia assustar qualquer criança ou adulto no escuro. Os olhos cinzentos, e sem vida, são acompanhados por um nariz fino e levemente pontudo, a cor negra do cabelo longo e preso só não é mais forte que os lábios avermelhados e sutis. Uma casca decadente.

Ah, que beleza extraordinariamente entediante.

 - O doutor quer um café? - Pergunta o velho homem.

 - Sim, por favor. Será bom para passar o tempo enquanto ele repousa. Só irei recolher os potes.

 - Certo.

Sobre a penteadeira, habita ao menos dez potes de vidro com tamanhos medianos e levemente finos. Em seus interiores, plantas, ervas, folhas em conversa, poções de variadas cores. Material de medicina natural e afins. Quando a porta se fecha atrás de mim e termino de colocar cada recipiente na maleta de couro, meus olhos viajam pelo ambiente. Certifico-me de que estou sozinho e completamente a sós com meu paciente.

Dirijo-me até ele. Sua pele uma vez bronzeada, está totalmente pálida, quase mórbido, a boca ainda está rosa, mas sua aparência poderia facilmente afirmar que vida está próximo do fim. Em meu bolso se encontra uma seringa hospitalar, retiro-a e descarto o protetor da agulha. Meus olhos seguem pelo braço esquerdo do rapaz - tão cheio de veias, tão perfeito.

Tão maravilhoso…

Toco-lhe, vigio-o, me excito. Delicadamente deposito a ponta metálica sobre o encontro a veia basílica média. Ela perfura, adentra lentamente sobre aquela linha esverdeada e bela, o líquido carmin é puxada para dentro da seringa, e o vermelho vívido reflete em meus olhos. - Sublime. Ao fim, preservo o sangue em um frasco pequeno, colocando-o na maleta e finalmente a fechando. Meu dedão pressiona o furo, e em instantes ele desaparece em uma regeneração acelerada.

- Durma...

. . .

O relógio marca duas horas. O barulho do ponteiro ecoa pela sala. A luz amarelada ilumina o cômodo de paredes vestidas de papel com desenhos de arabescos marrons, a mobília simples e antiga destaca madeira clara muito bem envernizada. No sofá, o homem de estatura média fala alguma coisa sobre o sofrimento da mulher perante, mas não presto muita atenção - algo lá fora está me deixando muito mais interessado, uma energia espiritual forte. Seus cabelos castanhos estão bem penteados, e os traços fortes do rosto tentam controlar o sentimento de insuficiência perante o caso do filho, com uma expressão séria.

- Não precisam se preocupar tanto, ele tem reagido bem ao medicamento. Se tudo correr bem, e o corpo dele aceitar bem esse novo remédio, logo estará correndo por aqui. Ele só precisa repousar durante essas duas semanas futuras.

Algo no rádio quebra o assunto momentâneo. O locutor narra um acontecimento estranho: um pilar de luz em cima de um prédio. Uma sensação de conforto e euforia me atinge, meus dedos tremem e um formigamento floresce em minhas pernas - êxtase. A energia espiritual condensa, uma vibração ecoa pelas ruas da cidade, as almas dos mortos dançam.

- Essa cidade fica cada vez mais estranha.

- Realmente. - Sorrio.

Trocamos mais duas ou três palavras. Espio novamente os ponteiros, quase três horas de espera. Peço que ele me dê um minuto, preciso seguir para o quarto do menino e espiá-lo - e assim o faço. Continua dormindo, seu peito sobe e desce sem dificuldade e o sono está estável. Tudo se encontra bem, mas de repente um barulho ensurdecedor invade a moradia.

- O que se passa? - Pergunto em um tom grave.

- Invasores! A cidade está sob ataque! - O homem responde em desespero, procura freneticamente por algo em um armário antigo da sala. Uma arma, um revólver.

Meus olhos se cruzam com os seus. Ele paralisa, eu me excito. Um olhar tão profundo que consigo ver até mesma a sua alma ínfima e mergulhada no medo e ansiedade.

- Não faça isso. - Falo de maneira fria. - Ao menos não agora.

- Monstros! Monstros! - A mulher chega na sala. Suas mãos treme e seus olhos choram. - O rádio… O rádio anunciou que monstros saíram daquela luz em cima do prédio. Monstros!

- Vamos ver o quanto esses monstros vão durar. - O estalo do revólver é ouvido. Mais uma vez volto a mirar o homem.

Respiro. Minha visão corre pelo local, a escada chama minha atenção. No piso superior há mais três cômodos - os respectivos quartos de cada um deles. Respiro. Volto a minha postura de sempre, série e ereta. Outro grito é ouvido, dessa vez o barulho de vidro quebrando e pessoas correndo é quase insuportável.

- Acalmem-se… Levam ele para cima ou para o porão, se tranquem e não saiam até que alguém fale que é seguro.

- Mas e você, doutor?

- Eu ficarei… Preciso ver o que de fato está ocorrendo. - Explico. - E principalmente, preciso ajudar quem precisa. Se isso for mesmo uma invasão, com certeza existem mais feridos lá fora.

Ela pensa em falar, mas não permito. Uma mirada é mais que o suficiente para fazê-la entender a gravidade da situação. O homem coloca a arma no bolso e ambos seguem para o leito do filho, onde nos ajudamos para ir em direção às portas do fundos - direto para o porão. Eles prendem a porta por dentro, e eu, por fora. Um último adeus é o suficiente para deixá-los ali. Sigo para dentro da casa.

- … - Respiro mais um vez, termino de beber o café que sobrou na xícara e me encaminho para a porta.

De cabelos arrumados, terno impecável, duas luvas pretas, e a maleta na destra, finalmente me preparo para abrir a porta. Uma tensão me sobe pelos pés, um desejo de gritar e gargalhar loucamente - seria sede de poder? Os espíritos vibram, gritam! E essa energia que flui da terra é intensa. Estou enlouquecendo.

Por fim
Abro
A porta
.


Andɾoιd 21
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Seg 10 Fev 2020 - 11:12



ANDROID 21
"Don't bother me and don't get in my way!"
"Destruíção!"


Já  havia passado mais de um ano desde que a batalha final ocorreu no planeta do Supremo Senhor Kaioh entre os defensores da Terra chamados de Guerreiros Z contra a Androide 21 que estava absurdamente poderosa após ter absorvido os vilões revividos Nappa, As Forças Especiais Ginyu, Freeza e Cell após transformá-los em doces. Os Guerreiros Z venceram e acreditava-se que as duas Androides 21 haviam desintegrado na explosão da Genki Dama mas as células Majin que fazia o corpo das duas serem da tonalidade rosa se juntaram novamente em um só corpo, trazendo de volta à vida a Androide 21. Desde então a vida da Androide ruiva mudou para melhor e ela fez amizades e por causa de uma dessas amizades ela acabou mudando de vida para sempre.

Ainda morando na casa da Androide 18 numa cidade chamada Ginger Town, a ruiva abriu uma pequena loja de roupas situada na cidade vizinha, a Cidade do Oeste. Estas roupas que 21 vendia em sua loja eram peças que ela mesmo fazia no tempo livre e colocava à venda ganhando um dinheiro para ajudar nas despesas da casa da loira quando conheceu uma menina baixinha, magrinha e que suas veias apareciam por todo seu corpo além de seu rosto ter cicatrizes em forma de X mas 21 não se importou e atendeu a cliente com gentileza e carinho que ela possui o que fez com que a garota voltasse mais e mais vezes até formarem uma amizade e Carol levar a ruiva para conhecer seus pais e o casal conheceu a história da androide e decidiram adotar a garota que ficou tão feliz por finalmente ter uma família que decidiu escolher seu nome: Rose Yagami.
O chefe da família é Iori Yagami e ele é um exímio lutador que gosta de treinar seus filhos e a vez de Rose havia chegado. A ruiva sempre teve curiosidade nas chamas que o pai manipula e tinha dezenas de perguntas como "por quê elas são púrpuras?", "quais são seus efeitos?", "como fazer?" e tantas outras mais que lhe surgiam à cabeça. Durante este treino ela decidiu ver por si própria como eram as chamas que acompanham o homem ruivo e usou uma de suas técnicas, o Connoiseur Cut, para absorver uma pequena parte daquele poder mas isso acabou se provando errado já que o poder vil das chamas púrpuras acabou trazendo seu lado maligno de volta e é aí que começa a história da segunda separação entre o lado bom e mal.

Afim de se separar de seu eu bonzinho e viver uma vida com ação de verdade, a Androide 21 convenceu sua contra-parte de que seria uma boa que elas usassem a técnica de separação de um dos Guerreiros Z chamado Tenshinhan até que alguma das duas descobrisse uma forma de se separarem em definitivo como quando fizeram isso lá atrás. Levou um tempo para achar Tenshin pelo fato de que ele é um dos que menos faz aparições públicas e depois de pesquisar e perguntar para outros Guerreiros Z elas finalmente descobriram a localização do dojô atráves de Goku e Androide 21 pensou em um plano que iria fazer ambas se separarem rapidamente.
Ambas - em um só corpo ainda - foram voando até o dojo de Tenshin que ficava no topo de uma montanha bem distante de qualquer cidade que em seu pé se situava um vilarejo que continha, além das casas, um grande comercio local. Rose estava trajada com seu uniforme habitual que consiste no vestido que alterna as cores entre azul e vermelho, suas luvas pretas que vão desde os bíceps até o pulso da ruiva, uma calça legging preta e seu par de salto em que o pé esquerdo é de cor azul e o direito é de cor vermelha além de seus acessórios como um par de grandes brincos argola dourados, seu óculos de armação preta e uma aliança dourada na mão direita. Rumando acima da montanha se situava o dojo de Tenshinhan porém quem recebeu a mulher ruiva foi na verdade um pequenino ser que flutuava, tinha a cor de sua pele azulada e bochechas com um círculo avermelhado em  cada lado e esse se chama Chaos.

CHAOS: Bem vinda! Posso ajudá-la?

ROSE: Ah... olá! Eu gostaria de ter uma sessão de treino com o senhor Tenshinhan.

CHAOS: Bem... o senhor Tenshinhan está ocupado no momento com treinamentos do alunos mas eu posso levá-la até ele.

ROSE: Que bom! Eu fico agradecida!

21, por sua vez, "assistia" tudo dentro da mente de Rose e lhe dava as orientações enquanto do lado de fora a ruiva se mostrava tensa e ansiosa para se livrar do encosto que era ter a androide maligna lhe perturbando todos os dias. Ao andentrar a primeira coisa que a ruiva percebeu era de que haviam muitos homens no dojô e apenas uma mulher que estava ao lado de Tenshinhan. Ela vestia um gi verde de uma alça apenas semelhante ao que os homens usam com um tomara-que-caia branco cobrindo seus seios, braceletes pretos, uma saia plissada vermelha, meias 7/8 pretas e uma sandália vermelha e seu nome é Yurin. Já Tenshinhan vestia uma regata branca, uma cinta vermelha, calça verde e um par de botas verde com detalhes em vermelho.

CHAOS: Tenshinhan! Temos visitas!

ROSE: Olá mestre! Me chamo Rose!

TENSHINHAN: Olá Rose. O que a traz até aqui?

ROSE: O senhor Goku me disse que você conhece uma técnica em que pode se dividir em múltiplas pessoas... Eu gostaria que o senhor pudesse me mostrar, por favor.

TENSHINHAN: Está bem.

Tenshin elevou seu ki de forma que criava uma rajada de vento própria que movia as roupas de todos e levou pelo menos dois minutos para que ele conseguisse se dividir e por pura sorte ele fez apenas uma cópia de si próprio porém nesse momento Rose trocava de lugar com 21 e os olhos da ruiva ficaram rubros. 21 retirou os óculos e os colocou pendurado na gola do vestido  enquanto Tenshinhan finalizava a técnica e sem demora ela surgiu na frente do original - que estava na esquerda - e utilizou seu Connoiseur Cut que é um ataque que pode copiar a técnica de um inimigo além de outras coisas. 21 estava com aquela cara de arrogante e debochada de sempre rindo da situação atual.

21: Me desculpe 3 olhos mas eu vou ficar com essa técnica! HAHAHAHA

Antes que qualquer um pudesse fazer algo para ajudar seu mestre 21 se teleportou para casa deixando todos no dojô confusos e perplexos. Reaparecendo no quarto, 21 tratou logo de usar a técnica e as duas se separaram de imediato. A técnica de separação pode fazer com que até 3 cópias do usuário apareçam e cada uma dessas pode vir com uma índole ou personalidade. Rose não tinha nada de diferente porém 21 estava com os olhos rubros e antes que elas se confundissem e apontassem uma para a outra, 21 se transformou em sua forma Majin onde além dos olhos rubros ela fica com a pele totalmente rosada, suas orelhas ficam pontudas e ela ganha uma grande cauda além de ficar 15 centímetros maior que sua forma normal e seus cabelos, antes ruivos, ficavam num tom entre o branco e um rosa bem fraquinho. Sua roupa também mudou: Agora ela veste apenas um top preto, as luvas pretas continuam e ela usa uma calça baggy branca preta por um cinto dourado. Seu salto transformou-se em preto e em cada pé ela possui uma argola dourada, nos braços também sendo duas argolas mais finas em cada pulso e uma argola no pescoço, como se fosse uma gargantilha.

Com o passar do tempo a família acabou aceitando que Rose e seu lado mal acabaram se separando e tratavam ambas como gêmeas  e que por mais que 21 negasse, ela gostava daquele ambiente de família mas quase todos os dias havia algum problema ou discussão  envolvendo a mãe da família com 21 que tinha o prazer de perturbar Dean que por sua vez, confiscou todos os docinhos que mantinham a capetosa "em paz" como forma de punição.
Completamente revoltada, como sempre, ela partiu para as ruas sem se importar se as pessoas comentariam sobre sua cauda ou até mesmo sobre a cor de sua pele e de seus cabelos mas seus doces prediletos acabaram na doceria favorita dela em Mistic Falls então ela foi voando (literalmente) até Blighford mas quando chegou a cidade estava um completo caos. Haviam monstros devorando as pessoas, o mar estava contamidado e o clima era de um horror gigante. 21 não fez nada já que ela gosta da desordem e do caos, sentando no topo de um prédio que fica bem de frente à uma grande construção.

21: Que dia maravilhoso! Uma cidade em total caos e devastação! Só faltou um docinho para ficar melhor.




CO Krizalid
CO Krizalid "Ouroboros"
Aventureiros
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☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! Empty 3YE IS WHOLE AGAIN!

Seg 10 Fev 2020 - 11:40
Poucos meses atrás, após a destruição do “Memory Circus”, os membros da alta cúpula da 3YE, General Gaster, Doutor Albert W. , Doutora Samanta “Vesper” Vorness e os três clones sobreviventes da NESTS criados por Krizalid, Kyo – 1, Kyo 2 e Reyna ( Clone da lutadora Leona) se reuniram para discutir sobre o futuro da organização. Após meses procurando até mesmo pelo corpo, nada foi encontrado do Comandante Krizalid, desaparecido durante o incidente do “Memory Circus”. Como superar a perda do fundador e ao mesmo tempo enfrentar os tempos polêmicos que a cidade de Second Southtown sofria? Albert estava com ambas as mãos sobre a mesa, com os dedos entrelaçados enquanto circulava um polegar no outro, pensativo. Sua careca refletia um pouco mais a luz por causa do suor, que não era causado por calor, mas pela tensão. O ar estava pesado com os membros em silêncio. De olhos fechados, o rosto alienígena formado por cálcio de Gaster parecia uma máscara que cobria uma escuridão sem fim. Os gêmeos Kyo-1 e Kyo-2 pareciam nervosos, e o segundo deles batia lentamente os dedos da mão direita sobre o painel tecnológico que cobria a mesa de metal na qual os seis se sentavam em volta, contudo sem gerar barulho ou interação com o sistema. Reyna estava encostada com as costas totalmente afundadas sobre a poltrona em forma de J que se sentava, olhando ao redor e depressiva, pois Krizalid era como um pai para ela, embora a mesma nunca tenha dito isso para alguém. Samantha estava com os braços e pernas cruzadas, com um dos pés balançando levemente enquanto a mesma se sentava com a coluna reta. A doutora foi uma das participantes da primeira equipe de cientistas a chegar a 3YE e elevou-se nos ranks da organização com seu conhecimento compreensivamente invejável sobre sistemas digitais e nanotecnologia. Ela estava com um olhar sombrio, mas direcionado para a mesa, vendo a tela digital da mesma.


Quem quebrou o silêncio foi Kyo-1, que estava balançando-se um pouco na cadeira.


- Podemos...realocar o quartel-general para outro lugar, começar uma nova página...


 Aquelas palavras fizeram os outros membros direcionarem os olhares para ele, com sobrancelhas erguidas, em total atenção.



-... Com o sistema ATLAS, podemos mover todo o núcleo principal da base para outro lugar, levando o pessoal de maior importância para a Organização e deixar a estrutura secundária como base regional para manter a observação na cidade.


 Aquilo fez Samantha olhar para Albert e ambos se inclinaram sobre a mesa, usando o sistema de toque para exibir os dados sobre o sistema ATLAS na tela da mesa, assim como ativar um sistema de holografia para mostrar toda a estrutura da base que era enorme, pegando parte do subterrâneo da cidade e um túnel para a base submarina, cinco quilômetros da costa de Second. O holograma tinge de verde toda a estrutura do quartel General, crescendo na holografia até tomar totalmente a visão.



- Atualmente, temos uma estrutura secundária ao redor do Quartel-general bastante grande, mas todas as conexões podem ser soltas a qualquer momento. – Dizia Albert, apontando para a holografia enquanto colocava-se de pé.-  O Sistema ATLAS foi literalmente construído como base para segurar toda a estrutura do quartel-general. Assim como a colina que a cobre ter sido modificada para ser um hangar gigantesco para abrigar a Base.


- O status do sistema... como ele está? Dizia Gaster, levantando-se para visualizar melhor a holografia, logo todos outros ainda sentados também se ergueram.


- De acordo com os diagnósticos, as esteiras estão intactas e todos os sistemas pneumáticos e mecânicos estão em perfeito estado. Uma das Ordens Pétreas do Comandante Krizalid foi manter todas as peças prontas para qualquer emergência que envolvesse mudar a base de local.- Dizia Samantha, olhando tabelas com os dados dos setores que cobriam os mecanismos do sistema ATLAS. – Podemos mover a base a qualquer momento.


- Mas para onde iríamos? – Perguntava Reyna. – Grande parte dos funcionários da 3YE são residentes de Second. Nós teríamos que comunicar a todos eles e soliciar quem estaria disposto a deixar a cidade e trabalhar fora dela.


- Eu tenho uma sugestão...- Começou Kyo-2, erguendo a mão direita. – Eu soube de alguns rumores comprovados como fatos que há uma cidade, longe daqui, que foge dos parâmetros reais de qualquer cidade conhecida. Podemos mudar a base para lá e como a cidade ainda está em desenvolvimento, podemos acabar por investir na cidade e fazer parte dela mais facilmente. Provavelmente, mais fácil até do que foi aqui em Second.

- Qual o nome dessa cidade?


- Oriontown ...



... Duas semanas depois...



 Depois de comunicar a mudança da base, houveram algumas reclamações menores, porém resolvidas após várias horas de reuniões com o pessoal de cada setor da base, buscando opiniões e esclarecendo dúvidas; A 3YE anunciou abertamente a sua mudança para Oriontown em uma entrevista coletiva com a imprensa. Os jornais estavam eufóricos, gerando rumores infundados sobre falência ou demissão em massa, porém não demorou muito para todos se calarem quanto a isso quando os funcionários da 3YE começaram a falar sobre o que foi decidido na realidade: Ninguem perderia seu emprego ou benefícios que o mesmo trazia, o que apaziguou o mais cético dos jornalistas.



Dois dias depois, quando todos os funcionários que sairiam da cidade junto com a base se reuniram dentro da 3YE. Gaster ordenou a ativação do ATLAS. Foi um espetáculo para quem podia ver as colinas de Sarah Forest ou estavam em Barbaroi Falls: Uma colina inteira se abriu como se fosse uma porta dupla cuja as portas abriam na horizonta, fazendo o solo vibrar quando esteiras de proporções titânicas afastavam o terreno para abrir o hangar. A base deu um leve solavanco quando todas as conexões com as seções secundárias foram desconectadas, soltando todo o peso da base pela primeira vez. Esteiras mais robustas e tão titânicas quando as que abriram a colina começaram a empurrar o Quartel-General para fora do hangar. A estrutura gigantesca deveria ter quase cem metros de altura, cento e vinte de largura e quase trezentos metros de comprimento. O sistema ATLAS sustentava todo aquele peso e o movia sem problemas, abrindo caminho na floresta e saindo do território de Second em uma velocidade até impressionante para o tamanho da estrutura, chegando a incríveis 50 km/h. Pode não parecer muito, mas para um objeto com tamanha massa, poderia ser comparado ao maior dos besouros existente, o Titanus giganteus atingir a velocidade de MACH 1.
 Alguns funcionários da 3YE observavam pelas janelas abertas na estrutura o ambiente ao redor passar por eles. Kyo-1 que estava andando por alguns deles, ainda espantados.


- Sabe, eu sempre me perguntei por que nós tínhamos janelas estando no subterrâneo. Agora eu sinto uma mistura de surpresa, medo e uma felicidade infantil por me lembrar dos programas de super-heróis japoneses que eu assistia quando pequeno...



Após um pouco mais que uma semana, a base da 3YE finalmente para de se mover nos limites de uma cidadezinha conhecida como Mistic Falls. Claro que sua chegada não passou despercebida pois todos os habitantes sentiam o chão vibrar como se um terremoto estivesse para chegar. E até mesmo dava para ver a enorme estrutura chegando ao longe, como se o próprio Malus se aproximasse da cidade e de repente parasse e ficasse lá, observando a cidade de maneira silenciosa, completamente imóvel. Placas de metal envolviam as esteiras enormes do Sistema ATLAS, entrando em stand by. Uma entrada na frente da base se abria, com uma longa rampa em baixa inclinação deslizava de um compartimento abaixo. A abertura em si era do estacionamento interno da base e logo quatro jipes azuis com o símbolo da 3YE, que era uma imagem do planeta Terra sobrepostas por uma figura angelical com traços femininos segurando uma espada apontada para baixo. Para alguns era apenas uma imagem que geraria coincidências, mas na verdade era apenas uma homenagem de Krizalid para a finada mãe de sua filha mais velha, que era uma sacerdotisa de grande poder.


Os jipes cruzam uma trilha relativamente mediana até sair da floresta e chegar a estrada. O pequeno comboio era liderado por Vesper e Kyo-2. Eles iam até o centro da pequena cidade e estacionavam ao lado de uma praça. Os agentes da 3YE, usando  seus uniformes azuis e negros em padrão militar desciam dos veículos. Todos não portando armas além de pistolas em suas cinturas. Vesper saía. Ela trajava um longo jaleco branco que escondia quase todo o corpo com exceção da cabeça, mãos e pés. Um visor cristalino cobria grande patê do seu rosto enquanto ela analisava o lugar ao seu redor. Muitas pessoas curiosas se aproximavam e até mesmo a força policial chegou para fazer abordar o grupo. Um policial chegou a comentar que por um momento achou que os militares mandaram a 3YE para investigar as bizarrices que haviam começado a surgir na cidade, a começar pelo cemitério. Enquanto Vesper coletava informações, Kyo-2, que estava encostado no jipe era abordado por alguns adolescentes, que achavam que ela o mesmo “Kyo Kusanagi”, um famoso lutador. Com o rosto sério por um momento, o clone apenas sorriu e falou:

- Querem ver uma coisa legal?


 Então estalou os dedos da mão direita. Uma chama avermelhada surgiu, cobrindo toda a mão dele. Os adolescentes olhavam espantados e admirados para aquela chama bailar na mão dele. Kyo-2 “joga” a bola de fogo para a mão esquerdar, fazendo um leve malabarismo e então jogava de leve na direção de um dos adolescentes que com certeza tinha cara de quem era o “maior bully” do pedaço, fazendo-a apagar antes de chegar nele, pois o grandalhão acabou urinando em si mesmo e sair correndo. Foi uma maldade, mas os adolescentes, especialmente os mais novos agora o ovacionavam...


 Na noite do dia seguinte, Um jipe saía da 3YE e ia para o cemitério de Mistic Falls, logo cedo da noite. Dentro da cidade, ainda no meio do caminho, Reyna que estava no carro junto aos clones Kyo sente uma palpitação forte no coração, fazendo-a soltar um grito de dor e se contrair. Kyo-2 encosta o carro.


- Ei!, Tudo bem com você? Perguntava Kyo-1

- Eu senti algo poderoso chegando de repente...A sensação era a mesma de quando o véu entre o mundo dos mortos e o nosso foi rasgado por Izanami oito anos atrás.- Respondeu ela, agora com uma das mãos também na lateral da cabeça, como se uma dor tivesse cruzado o encéfalo dela.


- Da mesma maneira? – perguntou Lapis.



 Lapis era uma mulher de pele morena e cabelos prateados. Ela, pelo o que era constado nos arquivos da 3YE era uma “sobrinha” de Krizalid que vivia na Irlanda até cinco anos atrás, quando começou a trabalhar para a 3YE.. O seu uniforme era adaptado para combate, tanto que ela sempre carregava consigo uma espada que havia sido forjada para ela enquanto morava por lá. Não demorou muito para ela se tornar amiga e colega de setor de Reyna.


- Sim... mas a energia que eu sinto agora...é familiar...


 Kyo- 2 abre bem os olhos e então pisa no acelerador, sentindo as direções de Reyna. A energia que a ruiva sentira os fizera ir até o cemitério, por uma peça do destino. Reyna andava no cemitério, acompanhada por Lapis, que agora empunhava a sua espada de fio duplo, Kyo- 1 que se gurava a sua fiel pistola e Kyo-2 carregando a sua arma favorita, um rifle anti-material ( um rifle calibre .50). Os quatro andavam pelo calçamento entre os túmulos quando uma pedra enorme que havia no local emitiu um som de pancada. Os quatro observavam a pedra quando de repente ela emitiu o mesmo som, só que dessa vez, a pedra rachou simetricamente na vertical. A pedra começou a abrir uma passagem em sua superfície, um portal de cor esverdeada surgiu e uma mão protegida por uma armadura azul escura com traços negros e dourados saiu antes que o dono. O cavaleiro que surgiu a frente deles, com o portal fechando-se por trás dele fez com que os quatro entrassem em postura de combate. Era o Cavaleiro Ouroboros, um dos remanescentes que foi dado como morto durante o “Memory Circus”. A voz abafada pelo elmo logo os pegou de surpresa.






- Depois de tanto tempo fora, eu sou recebido com um ar de agressividade?






 A armadura brilhou, como se fosse feita de vários fios de luz azulada e dourada, se desfazendo até mostrar um homem de cabelos prateados e curtos, sua pele era morena e a maior parte do corpo estava coberta por um uniforme com sobretudo em cores azul-escuro e prata, provindo das peças metálicas. Reyna por um momento fez uma cara de choro e então se jogou no homem, abraçando-o. O fundador da 3YE, Comandante Krizalid, havia retornado...


Última edição por CO Krizalid "Ouroboros" em Seg 10 Fev 2020 - 11:43, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : HTML nao está funcionando direito.)
Rosε Yαgαmι
Rosε Yαgαmι
Aventureiros
Aventureiros

☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Seg 10 Fev 2020 - 12:22




ROSE YAGAMI
"Oi! Eu sou a Rose!"
"Uma nova aventura!"


Nos últimos dias do mês Rose tem focado bastante no gerenciamento de sua empresa de pequeno porte que carrega o mesmo nome de que a facção que a criou: Red Ribbon.
Desde o fim da hegemonia do Doutor Maki Gero muitos se separaram e com o surgimento da Androide 21 e uma nova versão do Androide 16 isso ficou ainda mais evidente e cada parte ficou com uma das dezenas de bases espalhadas pelo mundo e Rose transformou essa base em uma fábrica de peças subsidiária da Corporação Cápsula paralela à loja de roupas que ela possui no centro da Cidade do Oeste. A Red Ribbon tinha um bom faturamento mensal e o quadro de funcionários crescia à cada dia além de novos modelos oferecerem seus trabalhos para vestir as roupas da RR quando os gêmeos 17 e 18 não estavam disponíveis e sua vida depois da separação com seu lado maligno tinha ficado melhor já que ela fazia o que gostava e dormia bem sem a perturbação do lado mal na sua cabeça.

Mas nem tudo são flores no mundo dos negócios. Um lote de propulsores à jato estava saindo da fábrica com problemas e 10 acidentes com veículos da Corporação Cápsula que levavam estes propulsores da Red Ribbon aconteceram em Ginger Town e na própria Cidade do Oeste sendo que um dos acidentes aconteceu exatamente em frente à sede da empresa de Bulma Briefs e várias pessoas se feriram mas nenhuma morte foi constatada. Em uma reunião com o Senhor Briefs, Bulma e alguns acionistas ficou acertado que a Capsule Corp. faria o Recall dos carros para que a Red Ribbon fizesse a substituição gratuita das peças problemáticas e Rose teve que concordar caso quisesse continuar com a parceria que era sua maior fonte de renda.
Rose voltou para casa frustrada com tudo aquilo mas não havia o que se fazer então ela fez ligações para seus gerentes para que ordenasse um novo lote de peças e uma fiscalização mais rígida no controle de qualidade.

Rose iniciou sua volta para casa usando a técnica de voo que ela possui já que é inviável usar o teletransporte para casa porque os Yagami escondem suas energias para evitar problemas maiores com pessoas chatas e impertinentes além do que como sua casa é longe do trabalho ela podia voar a 33 mil pés - cerca de 10 mil metros de altura - que é a altitude de cruzeiro padrão dos aviões comerciais, ter uma vista maravilhosa do planeta como um todo além de sofrer pouca resistência do ar com velocidade e para saber onde ela tinha que descer para chegar em casa ela criou um dispositivo que emite uma frequência de rádio UHF (Ultra High Frequency) bem específica que pode se espalhar por quase todo o globo e ela detecta a localização deste dispositivo - que fica no criado mudo ao lado de sua cama atrás de um porta-retrato com uma foto dela e do Androide 16 tomando sorvete - com um relógio de pulso bem pequeno que ela usa apenas quando sai de casa que ela chamava de Smartband e óbvio, leva a logo da Red Ribbon acima do pequeno display.

Naquele dia, a ruiva estava usando uma roupa mais executiva com um blazer preto por cima de uma blusa branca de manga longa, uma saia preta e saltos de mesma cor além claro do óculos tradicional, a aliança dourada no dedo médio da mão direita e seus brincos de argola dourados. Ela começou a descer de altitude próximo ao espaço aéreo de Blighford que é uma cidade tão qual as cidades que ela trabalha: bem futurista e com prédios enormes com a diferença de ter um mar ali próximo e foi a primeira coisa que ela estranhou: o mar estava enegrecido, sem vida. Rose desceu mais e agora estava à apenas 100 metros de altura em relação ao nível do mar para uma melhor observação. Não só isso mas também o céu estava mais escuro do que o normal para aquela hora.

ROSE: O que aconteceu aqui? Está tão... estranha.




Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Orion.
Orion.

☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! Empty Capítulo 1 : O Início da Calamidade! | 1° ATO.

Sáb 22 Fev 2020 - 23:07

PS: A atualização abaixo será um exemplo de como a Quest irá funcionar. Lembrando novamente a todos os jogadores, os caminhos são dados, os monstros, pequenas dicas e demonstrações que possam ajudar no desenvolvimento. Não se esqueçam que vocês são inteiramente responsáveis sobre como irão desenvolver tal escolha. O que irá acontecer e afins. Prestem atenção na atualização, grande ou pequena, todas são feitas assim por um motivo!

BESTIÁRIO
 

MISTIC FALLS

As pessoas continuavam perdidas com o ocorrido. O estranha luz ao fundo, vinda de tão longe, chamava atenção da população local. O que estava acontecendo? A “usina”, o fornecedor de energia da pequena cidade não estava funcionando. Era estranho, deveria estar. A barragem, toda aquela água ajudava na geração de energia que passava por toda a região antiga, alimentando do poste mais velho da estrada ao mais novo já visto. Os cidadãos que tiveram coragem, saíram de suas casas para dar uma olhada, para ver se algo a mais havia acontecido. Não voltaram, algo na escuridão os consumiu e passou a invadir as casas. Os gritos ecoavam de longe, gente passava correndo na rua! O farfalhar de asas, grunhidos, pontos brilhosos que se moviam como ufos de brinquedos pelo ar. Parecia uma brincadeira de criança. Mistic Falls estava perdida. E seu inimigo parecia não ter forma.

Cestiali: O som que você ouve é de uma criatura grande e disforme que se encontra há quatro quadras da sua localização. A escuridão do local não a deixa ver nada, porém, se andar um pouco a sua esquerda, vai notar que existe uma porta. Você pode escolher abri-la e explorar o local e encontrar alguma fonte de luz, ou pode continuar andando a sua direita, arriscando-se na rua silenciosa e sua escuridão, e talvez, seguis os passos de quem a ajudou?

Chris Falcon: A escuridão lhe alcança tirando a sua visão do cenário. Um frio aos poucos vai substituindo a noite morna. A cafeteria está a poucos passos de você, porém o bater de asas torna o momento apreensivo. Uma luz fraca pode ser vista na vitrine, alguém do lugar estava abrindo caminha na escuridão revelando momentaneamente uma criatura horrenda (Trixie) que se dirige em velocidade ao ponto de luz, estilhaçando o vidro e fazendo um grito masculino ser ouvido, até o mesmo ser coberto pelos de outras pessoas. Você pode correr até onde a luz estava para verificar o que aconteceu, ou pode rumar para uma área segura, porém, vários olhos esbranquiçados estarão lhe acompanhando durante a sua caminhada.

Iori Yagami: O poste de luz começa a falhar e por conta disso algumas criaturas decidem ir atrás de você o cercando, evitando manter-se na luz, mostrando apenas os olhos brancos (Alula), que se tornam verdes. A forma deles não é vista, mas o som de unha arranhando um quadro de lousa o alerta para um perigo maior. Um rugido medonho se fez presente, chamando atenção dos menores! Você pode ficar na segurança de luz e torcer para que ela não se apague e mais alguém apareça, e contar com sua sorte, ou pode pensar em uma maneira de afugentar as criaturas e encontrar um abrigo.

Setsuna Yagami: Ao correr em direção da sua casa, uma criatura escura lhe pega pelos ombros, o carregando durante o seu voo até mergulhar com você em um buraco. Está criatura (Trixie) te retira de Orchid Bay e o leva a Mystic Falls, lançando-o próximo de um aparente poste de luz. O som da queda chama a atenção das criaturas próximas que são afugentadas por algo que parecia ser maior. Há você existe duas opções: andar por ela em direção a aparente luz, ou aguardar para descobrir o que é que está à espreita.

Titanos: Um corpo é deixado a frente da casa, na verdade apenas onde deveria ser a cintura para cima. A pessoa ainda está viva, e ela o olha e sussurra “nem luz, nem trevas”, até começar a ter uma convulsão, vomitando um líquido roxo enquanto seu corpo se desmancha em uma poça de gosma verde. Desta poça, bolhas começam a surgir e mãos grandes saem dela, e uma criatura (Hollu), lembrando um pouco o homem que a pouco havia sido desfeito, desfere um ataque contra as suas pernas usando a sua mão esquerda enorme, com garras profundas. Para você existe duas opções: voltar de onde veio e observar a criatura e se defender contra ela, ou entrar em batalha contra a mesma.

Krizalid: A escuridão continua o seu trabalho, se espalhando pelo que falta de Mistic Falls, agora cobrindo toda a região, incluindo o mar, a mesma passa a contaminar o solo, e as covas uma vez silenciosas passam a ser turbulentas. Xingos, reclamações, palavras irritadiças e gritos de liberdades são ouvidos enquanto cada morto sai de seu descanso, um em particular chama a atenção de todos ao falar: “PUTA QUE PARIU, ME TROUXERAM DE VOLTA NESSA PORRA DE NOVO!”. Esse era um morto revoltado, cujo os gritos podiam se ouvir de longe, logo todos se voltam para ele que havia se levantado não muito longe do grupo. O Cemitério inteiro ficou em silêncio. O ar ficou pesado. Você pode tentar dialogar e entender o que está acontecendo, enquanto alguns passam a se aproximar com auras e olhares nem um pouco convidativos. Apesar da escuridão impedir de ver algo, os passos podem ser ouvidos. Caso decida evitar esse problema, vocês podem procurar um abrigo na vizinhança.

BLIGHFORD

A cidade está coberta! O Terror se espalha! A única luz dela vem do pilar, e apesar de não ser muito boa para tornar tudo claro, se torna um raio de luz de esperança para os mais próximos. A escuridão se torna uma aliada e ao mesmo tempo uma inimiga! As pessoas estão numa correria e muitos testemunham mortes e acontecimentos inesquecíveis. Era o início da calamidade!

Android 21: “É interessante o que está acontecendo, não?”, uma voz baixa e rouca invade a sua mente, enquanto continua a olhar para a situação. Não há ninguém próximo, nenhuma energia para ser sentida. “Não quer fazer parte do caos?”. De repente, o local onde estava parada começa a tremer e a se desmantelar, enquanto uma risada aterrorizante pode ser ouvida. O prédio é derrubado por uma força sinistra, e essa mesma força te empurra para baixo em direção a um grupo de Alula, cujas as bocas estão aberta para uma nova refeição. Essa força impede que você voe, deixando com um espaço de queda entre um alçapão velho, ou no grupo de Alulas, obrigando-a a um combate.

Painwheel: A escuridão começa a espalhar e com ela vem a contaminação de sua natureza, carregando consigo estranhas entidades, coisas nunca vistas antes. Algumas delas passam a circular a loja, tornando o breu maior. A Luz dela parece atrair o que quer que esteja ali dentro, porém é sua proteção, junto de algumas pessoas que forçaram entrada na loja em busca de abrigo. Defender-se parece ser o mais provável, porém, o menor som feito na loja resulta nos seres (Trixies) tentarem romper as paredes e a luz começa a fraquejar. Para sair desse problema há duas opções: defender-se do que virá, sem saber quantos são, correndo o risco de perder as pessoas que estão consigo, ou apagar as luzes e vaguear pela loja em busca de segurança ou de uma passagem segura.

Rose Yagami: O mar se torna calmo abaixo de si, tudo parece estar “tranquila” e uma sensação de alivio pode ser sentira, porém, enquanto o sossego parece reinar nessa pequena área, tentáculos de água vão em sua direção com rapidez e concentração, tentando acertá-la (Drumo). Você pode desviar deles e se afastar da cidade, e encarar um mar sem vida, ou pode ir para as docas, que é lugar mais próximo e estranhamente decaído, para poder explorar o lugar.

O prazo de postagem é até dia 13/03/2020.
Andɾoιd 21
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☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Qua 4 Mar 2020 - 18:49



ANDROID 21
"Don't bother me and don't get in my way!"
"Uma nova aventura!"


A expressão facial da rosada era a de completa felicidade e realização ao ver aquela cidadezinha no total caos e desespero, coisa que ela esperou por muito tempo para ver. Toda a cidade estava no escuro e só a luz de um pilar que rasgava os céus é que iluminava a cidade tomada pelas trevas.
21 usou sua mágica para criar um cup cake sabor baunilha com morango em sua mão esquerda e sentou-se cruzando a perna esquerda sobre a direita enquanto olhava para baixo e olhava dentro da escuridão e ouvia gritos de pavor, dor e pedidos de socorro que eram músicas para seus ouvidos pontudos enquanto saboreava  seu delicioso cup-cake no que estava sendo uma tarde agradável para ela.

VOZ MISTERIOSA: É interessante o que está acontecendo, não?

Naquele momento que a voz rouca  e em tom baixo se fez presente em sua mente 21 levantou-se de imediato já assumindo sua postura de combate e olhou para os lados além de buscar alguma energia ao redor porém nada foi visto ou sentido pela androide rosada.

21: Quem está aí?! Apareça!

VOZ MISTERIOSA:  Não quer fazer parte do caos?

Antes que a rosada pudesse responder o prédio em que estava começou a tremer e em poucos segundo ele começou a desabar enquantoa risada rouca daquela voz se fazia presente e em um tom mais alto agora. Por algum motivo 21 não conseguia sair daquela situação de queda com seu voo e não teve tempo de fazer o teletransporte porque a velocidade da queda atrapalha o mínimo exigido de concentração para realizar a técnica e, junto com algumas partes de concreto, 21 caiu no chão da cidade perto de um grupo de monstros que ao ouvirem o barulho da queda já ficaram atentos.
Com a força da queda o chão ao redor do corpo rosado afundou cerca de 1 metro porém 21 sofreu meros arranhões já que seu corpo era muito mais resistente à fortes impactos do que humanos normais.

21: Maldito! Vai me pagar quando eu te encontrar!

Mas ela não teve tempo para amaldiçoar a 5ª geração daquele ser já que os monstros estavam caminhando em sua direção com suas enormes bocas sedentas por carne mas 21 estava muito irritada e quando ela fica irritada ela é o diabo em pessoa.

21: VENHAM SEUS VERMES! MATAREI VOCÊS UM A UM!  

Rosε Yαgαmι
Rosε Yαgαmι
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Qua 4 Mar 2020 - 18:58



ANDROID 21
"Oi! Eu sou a Rose!"
"Desespero!"


Todo aquele caos criado na cidade ficava ainda mais sinistro se aliado ao pilar de luz incessante que pairava sobre o céu tendo seu começo na maior construção de Blighford e apesar de parecer ser uma luz de esperança a ruiva sabia que a escuridão e a luz, naquele contexto, tinham algo em comum.

Rose estava a 100 metros de altura acima do mar que até estava calmo e até bem sossegado naquela região se considerarmos a situação caótica em que a cidade estava e ela tentava achar alguns sobreviventes para tentar ajudá-los quando um prédio que estava à sua frente foi abaixo. Rose não pensou duas vezes e tentou ajudar mas subtamente, de baixo do mar negro, surgiu um enorme tentáculo que tentou agarrá-la mas felizmente Rose conseguiu ser hábil o suficiente para desviar do primeiro ataque.

ROSE: O que é iss--

A ruiva foi bruscamente interrompida quando um dos tentáculos chocou-se contra suas pernas, fazendo-a perder a concentração e cair fortemente contra o chão de concreto das docas, ficando caída por ali por cerca de 1 minuto e se levantou quando achou que era a hora.

ROSE: Por Kami-sama...

A cidade parecia algo como uma cidade fantasma que passou por um apocalipse zumbi. O barulho dos ventos eram fortes e traziam consigo o clima tenso e gritos de horror. Sem ter muito o que fazer, Rose decidiu então andar para a sua direita, usando uma pequena esfera de energia rosada para produzir luz, como se fosse uma lanterna.  

Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡
Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡
Orientadores.
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Sex 6 Mar 2020 - 2:33


ATO 1 ── MONSTROS RIDÍCULOS

O único ponto de luz começava a falhar e aqueles olhos brilhantes fixavam-se sobre o único homem ali parado, com as mãos no bolso de suas calças vermelhas. Ele sorria de volta para as criaturas, na maior serenidade. Não aparentava amedrontado por nada do que aqueles bichos faziam. Observou o máximo que podia delas, mas no fim, ainda era uma incógnita de como eram suas verdadeiras aparências. Pareciam crianças, faziam sons engraçados, mas em boa parte, irritantes. E pareciam se acumular aos montes em volta do ruivo, como se preparassem um motim contra o mesmo.

── Hm...

Ele tirou a mão esquerda do bolso para olhar o relógio. Os ponteiros haviam passado das 3 da tarde. Os céus estavam escuros, mas não como se fosse cair uma tempestade. Era como se tudo ali fosse tomado por um eclipse ou se o tempo corresse mais rápido do que a Terra girava. Com isso, Iori concluiu uma única coisa: Até ele entender o que estava acontecendo, ele seria obrigado a fazer um massacre com essas criaturas.

Pois ele não seria aquele tipo de pessoa que iria esperar pela boa vontade de alguém aparecer e explicar o que está acontecendo. E pelo pouco que viu sobre as criaturas ali, ele sabia que elas não seriam inteligentes o bastante para comunicarem-se com ele. Logo... ele se moveu e saiu do poste de luz, foi para a escuridão, arriscando sua própria vida... mas logo, ele acabou se tornando um ponto de luz diferente da que vinha do poste.

A luz que emanava sobre Iori era diferente, num tom púrpuro, nascido do crepitar de chamas amaldiçoadas que ele controlava. Aquele fogo carregado por sentimentos egoístas poderia até mesmo atrair as criaturas, mas ao mesmo tempo, o ruivo sentia que elas se afastavam dele enquanto dava mais e mais passos pelo asfalto. Chegou um momento que apenas os sons dos seus passos podiam serem ouvidos. Tudo ficou num desconfortável silêncio.

Ele respirou fundo. Fechou os olhos. E com toda a sua experiência marcial, ele podia deduzir quantos eram e quantos estavam próximos. Foi quando começou o massacre.

As coisinhas pequenas pensavam que estar em grande número era uma vantagem das boas para lidar com o ruivo, mas se enganavam. No primeiro instante, a maioria dos que estavam na sua frente eram atingidos por fogo púrpuro que ele disparou contra o chão, queimando-os e ao mesmo tempo criando vários outros pontos luminosos pelas ruas. Os bichos atingidos se debatiam de todas as formas e gritavam desesperados pelo o que ocorria.

Outros pulavam para cima dele todos ao mesmo tempo, com suas barrigas obesas abrindo bocas cheias de dentes como se quisesse arrancar um pedaço do homem. Eles até conseguiram ficar por cima do ruivo, mas não a tempo de darem umas mordidas neles. Pois naquele instante, ele não só foi capaz de saltar para o alto como fez um cordão de fogo o envolver durante o salto. E esse cordão, transformou-se em uma assustadora labareda de fogo, como se fosse o cuspir de chamas da boca de dragão.

O antiaéreo de Iori acabou salvando-o de sair mordido e gravemente ferido por aquelas criaturas, sobrando agora bem poucas. Elas iam recuando, assistindo aos demais ali queimados até a morte. Iori parou num dos corpos desfalecidos da criaturinha e mexeu nela com os pés, dando uma boa olhada na aparência bizarra e grotesca que essas coisas ridículas possuíam.

── Vocês são mais feios que cria de capeta com cavalo. Puta que pariu!

Depois que os menores desapareceram do campo de vista do ruivo, ele resolveu fazer uma coisa bem “Dia das Bruxas” para iluminar aquelas ruas. Em cada caixa de correio das casas mais próximas, ele deixou uma cabeça de cada criatura posta ali, queimando, servindo como pontos luminosos que pudessem ajudar na visualização das ruas, uma maneira bem sutil do ruivo de ajudar os que pudessem estarem escondidos em suas casas, caso queiram tentar as sortes nas ruas.

Mas ainda não era o bastante para ele. Enfeitar cabeças demoníacas em chamas não era o seu maior desejo, mas sim o mistério por trás dessa cidade. Quando pensavam em Thomas e no seu jeitinho irritante ao lhe dizer para “procurar mais afundo”, o ruivo só pensava na oportunidade que perdeu de socar a cara do magrelo e obriga-lo a falar. Agora... olhando para o breu a sua frente, a única coisa que ele podia fazer era seguir em frente.






Chris Falcon
Chris Falcon
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Seg 9 Mar 2020 - 21:12

☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! KR


Ouviu um grito, percebeu que aquela criatura parecida com um... pássaro gigantesco mutante o observava enquanto um dos homens era pego pela criatura. Luna correu com o resto dos clientes da cafeteria para a cozinha e Chris havia entrado no lugar para ver do que se tratava. 


Por mais que tivesse pensado em correr dali, haviam inocentes em risco. Ele não deixaria ninguém mais ser atacado por Trixie, e assim que entrou, se pôs em posição de luta, preparando-se para uma eventual investida daquela criatura imunda e horrenda. 


Ele sentia uma forte presença sobrenatural, algo que parecia induzí-lo indiretamente a recuar. Mas se fugisse, não haveria para onde ir, já que aquela presença se espalhou por todo o ambiente. Além disso, não poderia deixar aquelas pessoas todas sem qualquer proteção que fosse.


Fechou os olhos devagar, e diante de um pequeno redemoinho de flores de cerejeira, suas katanas mágicas se materializaram, e ele estava preparado para enfrentar aquele monstro, caso fosse necessário.
Yagami Setsuna
Yagami Setsuna
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Qua 11 Mar 2020 - 21:08



Setsuna corria como se não houvesse amanhã para sua casa para ficar junto de seus familiares e se defender melhor. Mesmo que seja uma criança com poderes sobre-humanos ele ainda é uma criança e sentia medo daquela situação caótica que estava se formando.

Setsuna: Droga!

Nunca a frase "perdido igual cego em tiroteio" fez tanto sentido para ele quanto naquele momento já que ele não enxergava 5 metros à sua frente e não sabia onde ele estava quando algo gelado tocou seus ombros e lhe tirou o chão em uma velocidade impressionante. Era um monstro horrendo de feio e voava tão rápido mas tão rápido que o vento batendo no ruivo ficava cada vez mais forte.

Setsuna: Me solta seu bicho feio!

Depois de cerca de 1 minuto de voo o "bixo" começou a mergulhar em direção à vasta escuridão até que Setsuna decidiu dar um basta naquilo e usou suas chamas púrpuras herdadas do pai para queimar as pernas do troço e fazer soltá-lo pra, tudo isso, o garoto cair perto de um poste em que a luz já estava no fim da vida.
O barulho - e o impacto - da queda foi forte e alertou os outros monstrengos que estavam ali que depois saíram correndo ao perceber que algo estava vindo. O barulho dos passos era incrível e dava a sensação de que seja lá o que é que estivesse vindo em sua direção não era coisa boa. Setsuna, cagado de medo, ficou agarrado ao poste com os olhos arregalados esperando pra ver o que sairia das sombras.

ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
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Qui 12 Mar 2020 - 16:34


A floricultura de Blighford estava lotada, assim como várias outras instalações na mesma rua. Pessoas temerosas que procuravam abrigo das estranhas criaturas que caíam dos céus, e atacavam todos pelas ruas. A dona do estabelecimento fechou as portas assim que deu lotação máxima ali dentro e os vidros pareciam serem bem resistentes. Mas não se sabe por quanto tempo.

Painwheel: O que são essas coisas?

Eu fiquei espantada quando vi pelo outro lado da janela. Quando vi aquelas coisas aladas e sem cabeças, derramando uma espécie de líquido estranho de seus pescoços. Eles batiam furiosamente contra o vidro, apavorando ainda mais as pessoas que ali dentro estavam.

Eu pensei que haveriam questionamentos do porque eu estar usando os trajes de Painwheel, mas todos pareceram ignorar esse detalhe. Eu não fiz questão também de me preocupar muito com isso, mas precisava encontrar uma solução mais segura para esse problema.

Painwheel: Essas criaturas... elas lembram morcegos... uns dos bem estranhos... possuem pernas humanas... mas não consigo identificar como elas ouvem ou como enxergam... elas não tem uma cabeça...

Eu não me aproximei muito do vidro que nos separava daqueles monstros, mas o que eu aprendi antes como Anti-Skullgirl é que eu deveria observar mais sobre os meus inimigos para saber como derrota-los, se possível. Mas também, eu aprendi que quanto maior o número de monstros, a melhor saída é sempre uma retirada. Haviam muitas vidas inocentes para eu me arriscar ali dentro. Logo, eu tive que pensar numa solução mais justa para o bem de todas as pessoas ali.

A primeira coisa que eu tinha de fazer era encontrar uma rota de fuga e acabou que eu vi um duto de ventilação que parecia ser espaçoso o suficiente para cada um ali de dentro se arrastar até o outro lado. Mas eu precisava saber aonde é que ele dava primeiro.

Fui questionar a minha chefe, e para as coisas ficarem um pouco menos estranhas, eu retirei a minha máscara assim que fiquei de frente para ela.

Carol: O que tem do outro lado dos dutos de ventilação?

Ela me olhou apavorada ainda e gaguejando.

Phoebe (Dona da floricultura): É... uma garagem, eu acho.

Não ficou claro para mim.

Carol: Você acha?

Phoebe: Eu não tenho certeza. O que são essas coisas?

Carol: Não entre em pânico. Se esse vidro é mesmo temperado, eles vão ter um pouco mais de dificuldade para arrebentá-los. Mas não quer dizer que irão durar para sempre. Essa garagem, ela é coberta?

Phoebe: S-sim. Você quer que saíamos daqui?

Carol: Seria o mais sensato a se fazer. Até eu ter uma noção do que são essas coisas e o que está acontecendo.

O duto de ventilação não era muito alto para quem fosse maior de um metro e setenta. E no meu caso, eu podia muito bem pular ali. Mas antes, eu precisava fazer aquelas coisas ficarem cegas por um momento. Foi quando eu contei a minha chefe sobre o meu plano.

Carol: Essas coisas se parecem com morcegos e morcegos odeiam luz. Meu palpite é que eles estão agitados assim do lado de fora porque estão vendo a luz e sabem que podem haver pessoas aqui dentro. Então... eu estava pensando... em apagar as luzes... e cada um se mover para o outro lado através dos dutos.

Phoebe: mas... e se não for seguro do outro lado?

Carol: Eu farei tudo o que estiver ao meu alcance para proteger todos.

Phoebe: Você é algum tipo de super-herói?

Finalmente alguém notou para as minhas roupas. Eu sorri. Melhor ser chamada de herói do que de monstro.

Carol: Ainda é meio cedo para saber disso. Mas digamos que sim.

Então Phoebe acabou tratando de acalmar as outras pessoas. Mesmo todas em silêncio, ainda estavam agitadas. Eu acabei colocando o plano em prática. Primeiro, eu desliguei todas as luzes de dentro da loja. A escuridão não me atrapalha. Digamos que... com a máscara de Painhweel, meus olhos vermelhos brilhavam intensamente no escuro. Era como se eu fosse um tipo de máquina. Nesse momento, eu podia enxergar bem o que estava acontecendo a minha volta.

Painwheel: Ok... Vamos uma de cada vez...

Eu abri o duto de ventilação arrancando sua grade com as próprias mãos. E fui ajudando cada uma daquelas pessoas a subirem.

Painwheel: Sem fazer... barulho... por favor...

Eu olhava para o vidro da vitrine. Elas continuavam batendo ali e ele estava prestes a se romper. Faltava apenas a Phoebe e depois, eu.

Painwheel: Vai... sobe logo!

Quando ela subiu, faltava só eu. Mas o vidro se rompeu bem na hora, fazendo muito barulho. Eles entraram aos montes. Voavam, procurando qualquer coisa que estivesse ali para atacar.

Eu fui rápida ao me esconder atrás de uma das bancadas.

Painwheel: Droga...

Sussurrei para mim mesma. Alguma coisa eu precisava fazer para atrapalhar elas. Foi quando eu me lembrei do alarme de incêndio. Agachada, tive de ir com cuidado de proteção em proteção, até chegar perto do alarme e o quebrar com um soco. Ali, o som do alarme barulhento agitou ainda mais as criaturas que começaram a atacar tudo o que tinha na loja, me dando tempo para disparar numa corrida e saltar para dentro do duto de ventilação.

Painwheel: Porcaria!

CO Krizalid
CO Krizalid "Ouroboros"
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Sex 13 Mar 2020 - 22:02
The Dark Night... (Not the Darkest...Yet)



  Após uma breve troca de cumprimentos e palavras, Krizalid e os outros ja haviam começado a ire m direção a entrada quando são surpreendidos no meio do caminho pelos sons da terra sendo revirada e covas sendo abertas. Naquele instante os cinco se puseram um de costas para o outro, em uma formação de uma estrela onde cada um ocupava uma ponta.

- O que eu perdi enquanto estava “do outro lado”? – Pergunta Krizalid

- Aparentemente, senhor, Esta cidade possui fenômenos paranormais que nem mesmo o exército quis dar conta. A 3YE se candidatou a tentar investigar isso assim que trouxemos “O Sentinela” para cá após ativarmos o Sistema ATLAS. – Disse Kyo- 2, removendo a trava de segurança de seu rifle e erguendo-o para mira.

- Sei...Mas e esse pessoal se levantando? Onde fica?


- Atualmente senhor, nós estávamos para investigar isso.


- Aaahh... – resmungou brevemente Krizalid.

- PUTA QUE PARIU! ME TROUXERAM DE VOLTA NESSA PORRA DE NOVO! – gritou alguém.

 Aquele grito de revolta teria quebrado o silêncio facilmente, mas no instante seguinte, os lamúrias, gemidos e grunhidos foram momentaneamente silenciados por um som de disparo alto, que ecoaria por não menos de duzentos metros. O tintilar da cápsula de cobre quicando no calçamento. Kyo – 2 havia disparado o seu rifle e atingido com o disparo a cabeça do morto-vivo reclamão. Tal ato assustou mais Krizalid e Lapis do que Reyna e Kyo -1, pois ambos estavam de costas para Kyo-2 e não o viram mirar e atirar com uma rapidez invejável para qualquer atirador de elite militar. No meio tempo em que Krizalid se voltava, o ambiente ficava cada vez mais escuro. Uma esfera de chamas surgiu na mão de Kyo –1, que  erguera o braço acima da cabeça. Alguns dos mortos-vivos não pareciam muito convidativos, se não emputecidos por um deles ter sido mandado de volta pro túmulo.

 

- Vamos para o carro! - Disse Reyna, colocando luvas especiais. Luvas que não eram vistas há muito tempo, pois ela não lutava desde o Incidente “Izanami” em 2012. Ver aquela chama acessa refletida em seus olhos avermelhados fazia a clone de Leona parecer mais feroz do que antes. Ela saltou para frente, em direção a entrada do cemitério, executando um movimento de 7/8 de lua que emanou uma luz azulada.

  Um golpe característico da sua Original. Reyna usava a técnica Moon Slasher no primeiro cadáver ambulante que cruzou seu caminho em direção à saída. O som do corte cantou no ar e o som grotesco e gorgolejante do sangue coagulado estourando e se espalhando ali. Não demorou muito para que Krizalid, Lapis e os clones Kyo a acompanhassem, fazendo um revezamento para afastar os zumbis durante o caminho. Kyo -1 atirava com a sua pistola para trás enquanto corria, Kyo –2 Atirava em quem vinha do flanco direito. Lapis usava a sua espada para cortas as cabeças dos que viam pela esquerda. Krizalid e Reyna abriam caminho usando suas técnicas de luta, mas com potência letal. O comandante usava seu movimento Typhoon Rage, em que ele cria uma corrente de ar cortante circular com as pernas para retardar o suficiente para que Reyna os cortasse de maneira que eles não atrapalhassem mais.

 Ao chegar perto da entrada do cemitério, o grupo encontra o portão fechado. Reyna corre e chuta o metal com ambos os pés, com uma ajuda de Krizalid, que executava um Roundhouse para abrir o portão. O metal cedia a força dos dois e os cinco entravam no jipe. Reyna assumia o volante enquanto os Clones Kyo atiravam nos zumbis que se aproximavam, dando tempo o suficiente para que os cinco subissem e assim saíssem da frente do cemitério, afastando-se do local.
Cestiali
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Sex 13 Mar 2020 - 22:43

CESTI-TURN!!!



A penumbra me cobria de tal maneira que pareciam mãos trêmulas e frias que tentavam me fazer ceder a cada passo. Graças ao sentimento de apreensão, meu chifre reluzia uma aura roxa. Fraca, infelizmente, mas eficiente, pelo menos via meus pés.

Adiante do caminho, ao usar meu tato e visão, noto uma porta por perto. Óbvio que eu estava receosa de abri-la. Mas meu receio acaba se direcionando a um som agudo e perturbador que eu escuto adiante do trajeto.

Não me restava dúvida. Me direciono rapidamente para a porta. Meu chifre começou a deixar a sua cor mais nítida na medida que eu chegava mais perto da maçaneta. Fico para por uns instantes, pensativa, sobre o que eu devia fazer. O tato me indicava o frio penetrante que a maçaneta proporcionava. Uma cor dourada e reluzente, até que atrativa. Mas também, que me causou dúvidas.

Meus dedos tremeram com o contato.

-Será que devo abrir? – Falei sussurrando. Era tudo tão confuso. Eu iria excitar, porém o mesmo som horrível de antes ressurge. E eu, agora com absoluta certeza, abro a porta, que veio acompanhada de poeira e mofo, e me tranco lá dentro.

 

☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! Output_G9ipeA

 

O breu conseguia ser ainda maior. Com ainda mais medo e receio, meu chifre ficava ainda mais brilhante, e tinha mais nitidez. Era uma possível lojinha, ou um mercadinho, com alguns souvenires velhos e empoeirados.

Entretanto, os produtos comestíveis ainda estavam na validade. Abri um pacote de salgadinho para provar. E estava bom.

-“Vou juntar uns e pôr na minha sacola. ” – Pensei. A sacola conseguia acumular alguns itens úteis para a minha jornada. Então decidi por alguns enlatados. Amendoins, sucos e refrigerantes em lata, e alguns outros aperitivos, e comidas inteiras em conserva. Até comecei a comer um pacote de tortilhas apenas para matar a fome.

Até que ao fundo da loja, escuto um barulho alto e estridente. Pulo para trás, e meu chifre, que estava amarelando, simplesmente se converte em roxo, anexo a meu grito de pavor.

-O-OI...?!

Me aproximo, minha sacola em mãos. Era uma outra sala separada da minha. Vou observando, e vejo uma grande sombra gigantesca e macabra.

-A-A-AHHH!

Eu solto ela e me encolho de medo. Porém, começo a ouvir os passos da criatura. Escuto "Taps... Taps”. Eles aceleram e se aproximam de mim. E quando percebo, sinto algo me cutucando. Aí senti algo como se fosse uma casca resistente. Ao abrir os olhos com medo ainda, percebo quem era.

-CYNTHIA!

 

☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! Output_G9ipeA

 

Meu chifre se amarela novamente num pulo. E parecido com um pulo, foi meu abraço nela. Ficamos abraçadas por um bom tempo.

-Gyoooh!

Era o que eu ouvia dela, mas sabia que minha resposta devia ser.

-Eu também estava!

Depois de um tempo, decidi juntar alguns lanches com um auxilio dela. E vou tentando puxar assunto para entender tudo.

-Como você parou aqui?

Ela balança a cabeça negativamente. Deve querer ter dito um: “Não faço ideia”.

Pegamos mais mantimentos, e iriamos nos preparar para deitar e descansar, apesar de eu estar bem animada. Porém, o som que ouvi mais cedo, o mesmo ruído estridente, é ouvido novamente. Dessa vez com mais força. E então, a porta da frente é destruída.

Uma sombra, não similar com a da Cynthia, mas disforme e estranha, começa a caminhar em nossa direção. Sinto meu corpo tremer, e fico sem reação.

Ela se aproxima, e faz o mesmo ruído, quebrando todos os refrigeradores por perto.

Assustada, pensei que fosse o fim, mas Cynthia me aninha, e confiante e agressiva, ruge contra a criatura em nossa frente, disposta a me proteger a todo custo.

-GYOHHHHHHHH!




☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! ES9fwR3X0AAcFoQ


ㅤㅤㅤ── CONTINUA...







Titanos
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Sex 13 Mar 2020 - 23:09




Olhos choram, sangue esvai. Um tronco humano é abraçado pelas mãos da morte. Sua pele branca se tinge de vermelho, e pelo solo goteja o líquido da vida. O cheiro de cru exala no ambiente, e ainda dá para sentir o calor de seu corpo tão brutalmente rompido ao meio. Em seu rosto mora o medo, e de seu olhar pode-se ver todo o pânico... Horror.

- Nem luz… nem… trevas. - Surpreendo-me. Consegue falar?

Ele treme. Seu ser se agita de forma constante. Dedos arranham o chão, batimentos aceleram; olhos viram-se para cima, raízes avermelhadas se alastram pelas orbes brancas e opacas. De sua boca surge espuma, mas são poucos os minutos antes de uma viscosidade púrpura fluir sobre seus lábios.

Mas que diabos!

Toco a maçaneta, e mesmo girando-a para a esquerda a fim de abrir a porta, meu corpo permanece completamente paralisado. Não é o medo que me domina, não… Mas a curiosidade em ver tudo isso é o suficiente para me fazer querer subir pelas paredes. Êxtase. Excitação!

Aquele homem mucha. Da cintura para a cabeça, todo seu corpo perde volume aos poucos, em um processo no mínimo curioso. As mãos se contorcem levando a palma contra os dedos, sua pele perde cor, e pouco a pouco os músculos se desgastam até deixarem um tecido morto e envelhecido sobre os ossos superiores. Seus olhos se desmancham em água, e um líquido homogêneo verde foge pelas mucosas dos dedos, assim como pelos buracos do corpo - boca, olhos, narinas e ouvidos. O sangue antes carmim agora é coberto pela mesma gosma que sai pela abertura na cintura.

Fascinante.

E como papel em água, a epiderme afunda na poça e se mistura á mesma, desmanchando-se. Bolhas surgem nisso tudo, e um odor forte é liberado da efervescência nojenta. Poucos minutos são o suficiente para se criar algo novo. Uma protuberância convexa começa a emergir da poça, ela se abre, dividindo-se em em cinco extensões pontudas - garras. É seguida por outra silhueta de forma igual, até que finalmente o resto da criatura se revela. O tronco agora é elevado por dois braços longos, desenvolvidos em uma musculatura esticada e aracnídea, curvada em suas articulações. O que sobrou da face lembra um pouco o homem, mas certamente não possui uma aparência sadia.

Descuido.A mão abandona a maçaneta, e a porta se abre lentamente. Um ruído característico se forma entre mim e meu ‘’amigo’’, ele se alonga e afina cada vez mais, e quando termina… Um ataque! Sua canhota avança contra mim! As garras se tornam sedentas, e  buscam ferozmente pelas minhas pernas. Por impulso e por puro reflexo, salto; cada membro de meu corpo se fixa nas laterais do batente. O monstro novamente tenta me alvejar. Dessa vez seu braço sobe ligeiro, e minha única reação é lançar meu corpo para trás. Caio sobre o sofá, utilizo do meu peso corporal e agarro o móvel para virá-lo e usá-lo como uma barreira entre mim e a besta.

… Inferno. Você é muito ligeiro… Espere…

Ele parou. Algo me instiga, me atrai. Com total cuidado e sutileza, pego uma das três xícaras que se encontram acompanhadas de seus respectivos pires em cima da mesa, o barulho é nulo. O silêncio se instaura, e por esses meros segundos nós dois ficamos parados, controlo a respiração e me preparo para jogá-la contra uma parede próxima da porta. O estalo é imediato, o barulho da cerâmica se estilhaçando chama a atenção do monstro e ele ataca o concreto gélido ao seu lado. Concluo minha hipótese.

… Cego.

A maleta está ao meu lado, noto que a soltei durante o impacto. Seu trinco abriu, mas as partes da mala ainda estão juntas, um pequeno movimento com o pé é o suficiente para encostar na mesma e fazer um dos lados se soltar. Uso a ponta do sapato para levá-la até o chão, e com cuidado, me agachar para encostar a destra fazê-la ficar totalmente sobre o chão, divido minha atenção entre meu agressor e os vidros.

Hum…

Quatro fileiras horizontais com onze recipientes médios e finos de vidros de um lado. Plantas maceradas, pós, poções, ervas secas e ‘’material mágico’’. Duas fileiras horizontais com a mesma quantidade de vidros e duas com apenas cinco, o espaço restante guarda utensílios hospitalares e cirúrgicos. Portes vazios, outros pós, e um vidro com o sangue do garoto.

Hora de você dormir.

Seleciono alguns pós, os misturo, e os coloco em um dos vidros vazios. Entre um ato e outro, observo o monstro, e sempre que ele se aproxima, lanço outra xícara ou pires contra a parede. O ruído é um dos meios pelo que ele segue meu rastro, o outro é o cheiro… Natural vindo de alguém com a visão nula. Por fim termino o composto. Em minhas mãos está um pó com dupla funcionalidade, a de causar explosões, e a de causa problemas nas vias respiratórias, entre as principais sendo asfixia e queima do sistema respiratório.

Preciso apenas que você se aproxime…

Volto a fechar a maleta, a última xícara está na mesa. A pego, me levando, e fixo o olhar nessa monstro. Os espíritos zombam de mim, me alertam que ele pode chamar mais inimigos, mas eu ainda assim arrisco. Observo novamente o local, o recipiente de cerâmica voa. Rodopia no ar, até que chega no chão a minha frente… e se quebra. O barulho voltou a reinar.



Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Orion.
Orion.

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Sex 27 Mar 2020 - 21:19

BESTIÁRIO


O jogador deve clicar ali em cima para ver as criaturas e suas características, sejam físicas ou de combate para desenvolver suas lutas e enredos.

MISTIC FALLS

Cestiali: A coisa que você ouviu e que aparentemente iria fazer algo, não passa de uma sombra que se desmantela na escuridão do local. Por causa do barulho, a zona que deveria ser segura deixará de ser refúgio para qualquer um, incluindo você e seu parceiro. O estrondo causado pela sombra chamará a atenção de Alulas e Trixies concentrados em áreas próximas que vão até você e Cynthia, examinando a área. Uma batalha pode ser travada, porém, pela quantidade de inimigos (em torno de 7) a opção de fugir por uma das janelas do mercadinho ou se esconder até que eles saiam parece ser a mais viável, podendo abrir a possibilidade de poder explorar o cenário depois. Se sair, seguirá pela rua e não haverá uma alma viva, assim como nenhum lugar com aparência segura. Caso decida permanecer e se esconder, há uma porta acessível a sua direita e bem ao fim da local, porém, próximo demais das criaturas curiosas.

Chris Falcon: Você tomou uma posição, no entanto, não avançou em nada contra o seu inimigo. Os sobreviventes presos na cozinha começam a fazer barulho pela movimentação e dúvida do que está ocorrendo lá fora. Isso agita o seu oponente que decide que eliminar você e atacá-los de uma vez só é uma boa pedida. Por odiar barulho, Trixie estará mais violento e selvagem do que nunca nessa batalha! O Player deverá descrever o combate, sem ignorar o que é escrito no Bestiário e o Sistema da Quest. Como o combate vai desenrolar, isso fica a seu critério, porém lembre-se que ele tem que ter um início, meio e fim para prosseguir com a sua linha na história.

Iori Yagami: Colocar as cabeças nas caixas de correio para fornecer luz foi uma jogada boa, isso irá ajudar os moradores locais a ter um pouco de esperança, porém, luz atrai atenção, e mais das criaturas (Alula) terão o seu foco nessa área. Agora com a rua limpa, uma nova visão é dada a você. A sua esquerda o levará em direção ao centro de Mistic Falls, porém é uma caminhada extensa e à medida que o fica a encarar, menos convidativo se torna. A sua direita o levará para o fim da rua em uma encruzilhada, do outro lado dela (seguindo em frente) há um carro abandonado e sua porta parece aberta, porém, junto dele tem uma estranha névoa esverdeada que está vindo em sua direção. Além disso, existem casas na área que você pode tentar explorar. Penalidade: Por mais que tenha seguido a proposta do jogo que é desenvolver o seu combate, a forma que o fez foi muito fácil. As características de combate e física do monstro foram ignoradas em seus textos, não houve nenhuma situação onde a personagem Iori passou por algo que o ajudasse a identificar as fraquezas para que ocorresse uma derrota. Como punição, você não poderá utilizar nenhuma habilidade que não seja a sua arte marcial básica, qualquer uso das Chamas do Destino, Slash Hands, Domínio do Chi dentre outras que lhe dão alguma vantagem durante 2 turnos.

Setsuna Yagami: O som de sua queda fez os passos estrondosos mudarem a sua direção inicial para a sua localização. A medida em que se aproxima, a criatura se revela sendo algo grande e disforme. Com sete metros de altura e 10 de comprimento, a criatura (Herrou) vai se mostrando aos poucos como um bicho saído do Jurássico, porém, nem um pouco parecido com um dinossauro. Com pernas fortes e aparentemente pesado, cada passo que ele dá estremece o chão, perturbando a vizinhança em que você está. Logo você irá notar que existem estranhas cabeças em cada caixa de correio próxima de você. Sua presença pode ter perturbado as andanças de alguém. A criatura irá parar perto de você, mas irá ignorar a sua presença por conta da luz, porém, ao erguer a cabeça, ficará presa aos fios de eletricidade do poste o que começa a afetar a luz da rua. Você pode enfrenta-la, correr e pedir ajuda, ou buscar um lugar seguro para você mesmo. Em caso de batalha, o Player deverá desenvolver um combate com início, meio e fim, levando em conta as informações do Bestiário e o Sistema da Quest.

Titanos: O Hollu queima em agonia, se contorcendo de um lado ao outro devido ao composto “explosivo”. O mesmo continua a avançar contra você, mas sucumbe devido aos efeitos em sua carne. Apesar da vitória, os grunhidos e semi gritos chamam atenção dos seres lá fora e a residência acaba de se tornar um local novo para invasão. Você pode abandonar os presentes e seguir para o seu planejado, ou assegurar que os presentes não se tornem mais um número de inimigos. Existe a exima possibilidade de aguardar e combater os presentes, porém, o barulho que você causou com o seu ato fará que tanto Trixies, Alula e outros Hollus mantenham um olhar e tentem se apossar do local. Seus únicos aliados por enquanto são a luz e o silêncio, e quem sabe os que estão presos consigo.

Krizalid: Os mortos despedaçados se juntavam de forma estranha. Cada pedaço procurava o corpo que pertencia, ligados por fios esverdeados daquela estranha energia. O grupo escapou, porém de longe se podia ouvir a gritaria e discussão dentro do local, até que um deles se tocou que o portão ficou aberto... Enquanto isso, o grupo da 3YE percorre o caminho para a pequena cidade de Mistic Falls, podendo ver de longe um nevoeiro esverdeado passando lentamente pelos cantos. Enquanto isso, uma sombra bate contra o veículo, lançando ele no estacionamento e causando um acidente além de um enorme estardalhaço. O Veículo fica sem capacidade alguma de ser utilizado, e a marca de enormes chifres pode ser vista tanto do lado de fora, quanto do lado de dentro. O resultado do estardalhaço é a presença dos Alulas que decidem parar de correr atrás de uma pessoa e ir ver o que era toda aquela barulheira. Era o grupo de dez criaturinhas, todas parada em frente ao estacionamento olhando para vocês. A sua esquerda existe um mercado e a sua direita, passando pela cerca de três metros tem uma farmácia. O que fará nessa situação? 

BLIGHFORD

Android 21: “A presença continua a vendo, porém ele acha estranho você não ter tomado nenhuma atitude com as criaturas que estão próximas de você. Por conta disso, os pequenos ficaram agitados com o barulho que você causou, resultando em todos irem para cima de você. Você escolheu o caminho dos Alula, porém faltou apresentar o combate. Como a primeira parte foi uma apresentação da Quest, não sofrerá nenhuma penalidade por não concluir o caminho escolhido. O Player deverá descrever o combate, sem ignorar o que é escrito no Bestiário e o Sistema da Quest. Como o combate vai desenrolar, isso fica a seu critério, porém lembre-se que ele tem que ter um início, meio e fim.

Painwheel: Você consegue porém, o som que você causou ao se jogar para dentro do duto de ventilação chama a atenção de umas das criaturas (Trixie) que passa a perseguir. Uma vez dentro do duto, existe uma passagem para ir junto dos outros sobrevivente, mas existe outros dois caminhos que podem leva-la ao escritório de sua chefe ou uma salinha com vários produtos para reabastecimento. Independente de qual caminho tomar, a criatura irá a seguir, e por mera teimosia, ela irá se machucar e derramar o seu sangue perigoso por todo o caminho, afetando o duto da mesma forma que tenta cuspir em você. O cochicho dos sobreviventes que passam a pensar no seu bem estar e para onde iria também coloca a situação em risco. Cabe você a escolher qual caminha irá tomar e o que fará em relação a seu perseguidor.

Rose Yagami: As docas estão em ruínas, parecia que o tempo havia avançado por ali sem controle algum. O cheiro do lugar era horrível. A madeira estava apodrecendo à medida que você dá os seus passos. Antes de chegar próximo a cabine, uma tosse pode ser ouvida e o som de porta se fechando também. A sua frente você encontrara uma rua, do seu lado direito um pequeno compartimento usado para guardar equipamentos e do outro lado da rua, subindo pequenas escadas há a “cabine”, onde uma luz fraca é apontada para você e desaparece. Qual dos caminhos você irá seguir? Olhará para o compartimento de equipamentos? Seguirá a rua até o seu fim? Verificará se existe alguém ali?


O prazo de postagem é até dia 16/04/2020.
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Heraclius123
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Dom 29 Mar 2020 - 16:27
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                                                                             A bordo do Strike Cruiser , Mk II , Divine Retribution.



- Já havia alguns anos desde que havia entrado para o capítulo dos Mentors , fui recrutado de um Hive World , chamado Lygandis , cumpri minhas obrigações como scout marine e então ganhei minha promoção a space marine da 6º companhia , atuando em esquadrões táticos de marines , junto a meus demais irmãos de batalha. Desde que embarquei nessa vida , apenas conheci a guerra , genocídio e o sofrimento que os humanos tem passado nas mãos de alíens , demônios e muitas outras criaturas que se escondem pelas estrelas sempre a espreita de sitiar e conquistar os mundos dos homens , entretanto como todo membro do capítulo dos Mentors , temos que buscar em manter nossa cabeça no lugar , para termos a capacidade de solucionar oque seria o melhor a fazer para cada uma da situações que nos são colocadas em prol da defesa da raça humana , muito trabalhamos com a irmandade dos Tech Priests dos Adeptus Mechanicus de Marte , testando armas e tecnologias novas para serem empregadas em combate , mas hoje...hoje seria um dia que precisaria desempenhar me de outra maneira.

*Dizia aquelas palavras comigo mesmo em meus pensamentos enquanto conferia minhas armas feito bolter , granadas de fragmentação e melta , munição , conferia minha boa e velha MK VII aquila armour , bem como os sensores de meu capacete , minha chainsword , minha faca de combate e minha bolter pistol , estava pronto para a minha missão , logo , me retirava de meus aposentos e me dirigia até a ponte do strike cruiser , não demorando até que viesse a cruzar os corredores da nave até chegar a ponte de comando , lá estava o capitão Rask-Harnk , alguém que eu tinha como mentor e um pai adotivo , capitão da 6º companhia do capítulo , ele observava através da ponte de comando da nave , de braços cruzados a orbita do planeta , eu me aproximava do mesmo em silêncio , enquanto ele dizia*

Rask-Harnk: -  Ah Irmão Heraclius , por favor se aproxime.

*Acenava com a cabeça enquanto dizia ao mesmo em uma voz respeitosa e um tanto que baixa me colocando ao lado*

- Irmão Capitão , diga , como posso lhe ser útil hoje?

*Ele colocava um mão em meu ombro e o outro estendia a sua mão para o planeta*

Rask-Harnk: - Veja este planeta , outrora foi uma gloriosa joía do passado do Imperium , Kitanius IV , conquistado durante a época das grande cruzadas , se manteve lealista e foi um dos poucos pontos da galáxia que havia sofrido da mazela da heresia de hórus , um lugar onde serviu como um ponto de luz para nossa civilização a caminhar pelas estrelas , o planeta inteiro servia como uma cidade , vibrante com luz e a felicidade e a alegria do povo do Imperium , assim por muito tempo se manteve , um pequeno exemplar do que o grande Imperador Deus da Humanidade assim desejou para todos nós , paz , alegria e a que a luz do conhecimento e da razão viessem a sobrepujar as mazelas da escravidão , humilhação e sofrimento que passamos .

*ele cortava brevemente suas palavras mordendo levemente sua lingua e soltava um suspiro para que então continuasse*

Rask-Harnk: - Mas tudo isso é passado , hoje em dia o planeta luta pela sobrevivência , muitas das hive cities foram tomadas por forças do Chaos e parece que existe uma colônia de orks se formando no hemisfério sul , seu trabalho hoje é de descer no planeta e ajudar a Planetary Defense Force e a Imperial Guard a se coordenarem e melhor se prepararem para os combates contra o inimigo , estamos com nossas linhas de suprimento no limite , mas em breve iremos trazer reforços.

*Heraclius observava com um olhar compenetrado e respondia ao mesmo acenando com a cabeça*

- Eu entendo meu senhor , irei partir imediatamente , entrarei em um drop pod , irei me encontrar com o HQ da PDF local , o governador do planeta ainda está vivo?

*Dizia aquelas palavras enquanto virava-me e me dirigia até a porta , caminhando para a direção dos drop pods enquanto ouvia a resposta.*

Rask-harnk: - Parece que está vivo , caso ao contrário seria difícil eles manterem a capacidade de coordenação , confio que não falhará irmão , que o Imperador o proteja.

*Parava por um momento assim que abria a porta novamente , sendo flanqueado pelos servitors ao olhar de lado e respondia*

- A ti também irmão capitão.

*Virava-me novamente e caminhava e a portar fechar , ouvia as preces dos tech priests locais , enquanto carregavam defumadores e livros , me paravam e colocavam alguns selos de pureza em minha armadura , benzendo a mesma , após a pequena cerimonia , me dirigia ao pod , entrando ao mesmo a escotilha era fechada e dava-se o aviso pelo comunicador que era eminente a descida até o planeta.*

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*Logo o Drop Pod descia , entretanto....o universo também brincava com a forma como as coisas aconteciam , luzes roxas e púrpuras em seguida envolvia o Drop Pod que começava sua trajetória de cortar a órbita do planeta e o pod...desaparecia , surgindo novamente na órbita do planeta onde ao qual encontrava-se Mystic Falls , continuando a cruzar e cortar os céus , até finalmente chegar e se colidir ao solo.*

*Cortava os céus e se espatifava ao solo , quebrando árvores e fazendo um buraco nas proximidades da cidade , o pod iniciava sua despressurização e abria sua rampa , empunhando a príncipio minha chainsword e minha faca de combate , observava de um lado ao outro por um momento e pensava consigo*

''Estranho....este não parece ser o planeta...Strike Cruiser Divine Retribution na escuta?''

*Estática , era a única coisa que ouvia , tomava aqueles breves e poucos segundos que havia acabado de chegar para pegar um scanner e análise do terreno imediato e a sua redondeza inclusive com visão noturna de calor enquanto gradativamente caminhava para fora do drop pod , ligando a serra da chainsword.*
Andɾoιd 21
Andɾoιd 21
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Sex 10 Abr 2020 - 19:13



ANDROID 21
"Don't bother me and don't get in my way!"
"Destruíção!"


A mulher rosada estava completamente impaciente e estressada pelo fato de algum sujeitinho que não é capaz de encarar ela nos olhos tirou ela de sua diversão e a pôs diante de um monte de criaturinhas que se aglomeravam na frente dela além de sempre ela ter a sensação de estar sendo observada por alguém ao passo que cada vez mais as criaturinhas se agitavam ao chegar cada vez mais perto da androide.

21: VENHAM SEUS VERMES! MATAREI VOCÊS UM A UM!

Os monstrinhos à sua frente eles parecem com criancinhas alienígenas de 5 anos de idade e possuem uma barriga enorme por onde a rosada percebeu que alguns abriam suas bocas naquela região. No rosto apenas os olhos brancos eram visíveis e até brilham no escuro fazendo as orbes rubro-negras de 21 serem muito menos amedrontadoras e eles também possuem uma pele verde que deixou 21 com nojo de início e não demorou muito para que ela iniciasse com o que havia dito: A androide estendeu ambas as mãos para frente do seu corpo e a partir daí uma grande esfera de energia na cor magenta e disparou aquela bola para cima dos monstrinhos à sua frente. O Total Detonation Ball atingiu cerca de 6 monstrinhos porém os outros avançaram para cima dela ao desviar do ataque sendo que um agarrou a perna esquerda da androide, sentindo que o corpo deles era frio como o de um cadáver e assim acabou abrindo o espaço para que os demais pulassem para cima dela.

21: Bichos insignificantes!

21 cobriu-se a si mesmo e ao infeliz que estava em sua perna com uma barreira esférica na cor rosa, impedindo de ser soterrada pelos outros. Ainda com a Barrier Sphere ativada ela tocou naquele bicho pela cabeça, sentindo que a pele deles é espessa e resistente apesar de serem puro osso e barriga. Ela teve então uma ideia que acreditou que seria uma boa e que poderia dar certo para se livrar daquelas pestes de uma vez por todas: com um dos pequenos em sua mão ela se lembrou de um movimento em que Iori Yagami fez quando ela o enfrentou e canalizou sua energia naquele ser, o transformando em uma bomba relógio prestes a explodir e com o escudo desfeito ela não titubeou e arremessou sem demora o pobre coitado para cima dos demais para que este explodisse e levasse consigo alguns coleguinhas assim que entrasse em contato com os demais.

21: BOOM! MORRAM SEUS VERMES! HAHAHAHAHAHA!

Uma expressão de felicidade apareceu no rosto da rosada durante a explosão e após o evento ela focou seus esforços agora em acabar com os remanescentes sabendo que por causa da pele resistente deles alguns poderiam ter sobrevivido. Ainda usando sua energia ela concentrou bastante disso entre suas mãos para que o resultado daquilo fosse algo devastador e terminasse de vez com aquele inferno e o resultado disso foi um Dark Kamehameha que não só transformaria os malditoszinhos em cinzas como devastaria o solo e tudo em que entrasse em contato com aquela energia negativa lançada pela mulher rosada.
A adrenalina de 21 baixou um pouco ao ver que sua táctica deu certo e que não havia mais insetos no seu caminho apenas a imensidão negra que aquela cidade havia se tornado. Ao seu lado direito tinha uma cabeça de um daqueles bichos que ela enfrentou e teve um outra ideia: Ela pegou aquela cabeça e colocou uma pequena fração de seu ki para que os olhos daquela criatura brilhassem ainda mais do que o normal e lhe servissem como lanternas para vagar na escuridão à sua frente no qual ela adentrou para buscar o covarde que derrubou ela junto com o prédio.



ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
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Sex 10 Abr 2020 - 19:48


Parece que meu pulo desesperado para dentro do duto de ventilação fez mais barulho que os alarmes de incêndio que eu havia tocado para atrapalhar os sensores daqueles bichos. Eu via as pessoas seguindo para um dos caminhos que haviam ali dentro. Parece que a minha chefe estava as guiando para a garagem que havia por aquela direção. Eu penso em ir atrás deles, mas ouço sons estranhos vindo atrás de mim. E foi o momento que eu vi a criatura entrando e se debatendo, mas de forma tão insana que ele acabou se ferindo e começando a derramar algo estranho do seu corpo.

Painwheel: PORCARIA!

As pessoas a minha frente ficam apavoradas. Eu tinha que dar um jeito de salvar elas. Eu pensei em armar o Buer Driver ali dentro para ele girar como uma lâminas e impedir a passagem da criatura. Mas... não dava. Não tinha espaço. O único jeito seria atacar ele usando o Buer em formas de foices. Mas, ao mesmo tempo, isso faria ainda mais barulho e poderia atrair mais deles. Eu precisava de uma escolha. E olhando para os dois caminhos, eu vejo que a opção mais segura seria eu me arriscar sozinha.

Painwheel: CONTINUEM! EU VOU DESPISTAR ESSE MOSNTRO!

A minha voz soou rouca, como o esperado de mim ao usar a minha máscara de morte e rancor. A Painwheel estava ali naquele momento e colocando em prática todo o meu treinamento de infiltração e combate, eu comecei a engatinhar para o duto que levava para uma pequena sala e fui usando o Buer Driver para trazer a criatura na minha direção. Mas... ela estava vomitando aquele líquido verde estranho, parecia ser algo bem corrosivo. Ou seja, eu não poderia mais voltar pelos dutos assim que lidasse com essa coisa.

Painwheel: Vamos! Maldição!

A saída pelo outro lado acabou me levando a uma salinha bem decorada e bonitinha. Acho que era a sala da minha chefe. Haviam várias coisas interessantes ali que poderiam servir de arma para me proteger. Eu soquei a grade que me prendia dentro dos dutos e saltei por ali, olhando rapidamente o que tinha a minha volta. A criatura estava cada vez mais próxima, eu podia ouvir ela.

Painwheel: Certo... o que posso fazer?

A primeira coisa que eu fiz foi bloquear a porta. Não só passei a chave que estava no trinco como também derrubei uma das estantes para bloquear a passagem das outras criaturas, que voavam na loja de flores, derrubando e destruindo tudo. Então, com a porta que acessava ali dentro bloqueada, eu duvidava que elas fossem tentar entrar ali. Depois eu corri para um desses armários de ferro que tinham por ali. Abri ele, e parecia ser do tamanho suficiente para prender uma dessas criaturas. Derrubei tudo que havia ali dentro para o chão para ter espaço e achei um pequeno cadeado que ela usava para manter as coisas trancadas. Era uma ideia boa. Eu me escondi atrás da mesa da minha chefe e por baixo dela. Essa mesa que se parecia com um hack de computador, havendo um espaço onde as pernas ficavam embaixo, além e um cestinho de lixo pequeno com vários papéis amassados.

Painwheel: Vamos... saia logo desses dutos!

Eu esperava pela criatura e ela parecia finalmente ter se debatido para fora dali. E começava a fazer aquele som irritante e voar por todos os cantos da sala. Ele derrubava tudo, mas não encostava na mesa, embora ele ainda vazasse aquela coisa da sua ferida. Seria que o sangue dele também fosse corrosivo? Eu não sabia e nem estava afim de descobrir. Mas eu precisava de uma chance. E essa veio quando ele ficou sobrevoando um dos armários de ferro.

Painwheel: É agora!

Usando meus braços, eu me levantei e lancei a mesa da minha chefa contra esse bicho feio. Arremessei ela como se fosse uma pedrinha qualquer, mas pelo peso e tamanho, eu acho que uma pancada daquelas fosse atordoar o bicho. A mesa atingiu ele  e se quebrou, mas não antes de derrubar a criatura ao chão, atordoada.

Painwheel: Buer! Agora!

Usando minhas lâminas, elas agarraram a criatura no chão, formando-se uma mão com as quatro lâminas e arremessou o bicho dentro do armário de ferro, como se estivesse jogando um lixo bem nojento para longe. Porque eu fiz isso com tamanha força e violência? Eu não queria dar chances.

Painwheel: Aaaaaaaaaaaah!

Eu corri para fechar as portas daquele armário e precisei usar os poderes da Skullgirl para criar alguns músculos a mais no meu corpo. Assim eu pude forçar a porta, e impedir que a criatura escapasse. Mas não sem ela quase escapar por tanto se debater e fazer a quina da porta do armário bater na minha cabeça. Eu sentia a dor, mas como estou acostumada a suportar ela, eu forcei ainda mais e passei o cadeado na porta de ferro. Ali, o armário ficou tremendo e batendo para todos os lados, até cair no chão e fazer um barulho muito alto. E manter o bicho ainda preso.

Painwheel: Aaaaah! Filho da .... grrr....

Cai sentada no chão. E senti alguma coisa melada na minha cabeça. Eu passo os dedos e depois olho. Era sangue. A portada abriu um ferimento na minha cabeça.

Painwheel: Mais uma cicatriz pra coleção.

Brinquei comigo mesma. Mas depois, eu fiquei olhando as minhas opções naquela sala.

Painwheel: O buraco do ar condicionado. Se eu tentar sair por ele... posso ir para o lado de fora da loja.

Olho para o armário. Ele parou de se debater. Mas logo sinto cheiro de algo derretendo.

Painwheel: É melhor ... acho melhor eu não perder muito tempo aqui dentro.

Eu fui ali para tentar desmontar o ar condicionado da sala da minha chefe. Ele parecia ser um daqueles antigos, que tinham o motor grande na parte de trás. Eu poderia tirar ele e abrir um buraco enorme para poder passar.

Painwheel: Eu não pensei que meu primeiro dia de trabalho fosse ser assim!

Rosε Yαgαmι
Rosε Yαgαmι
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Sáb 11 Abr 2020 - 16:51



ROSE YAGAMI
"Don't bother me and don't get in my way!"
"Desespero!"


O mau cheiro ali nas docas estava muito forte e incômodo para Rose que estava parada ali estupefata com tudo que acontecia por ali. A ruiva tem em sua mente boas memórias daquela cidade que muito lembra o local onde seus amigos, os Guerreiros Z vivem graças ao formato futurista que os grandes prédios daquela cidade possuem. Os passos que Rose começou a dar para sair do pier em que estava ecoavam e se tornaram o único barulho naquela região além do som das ondas negras que chocavam-se contra as paredes das docas e ela percebeu que atrás de si, conforme ela ia andando, o piso de madeira do píer estava apodrecendo rapidamente, como se o tempo estivesse avançando apenas naquela região e isso fez ela correr um pouco até sair do píer. Ainda com a sua energia rosa nas mãos para iluminar um pouco o ambiente ela se deparou com uma rua na sua frente completamente escura e amedrontadora o que deixou Rose trêmula e no meio daquele silêncio tenebroso Rose ouviu uma tosse seguida por um barulho de porta se fechando, o que fez ela ficar com mais medo e olhar para todos os lados.

ROSE: Olá? Tem alguém aí?

Enquanto mirava seu olhar para os lados em busca de alguma pessoa Rose viu uma luz bem fraquinha vinda da Cabine mirando em sua direção e sumindo em seguida o que ela achou estranho mas ficou com medo demais de ir investigar. Ao seu lado havia um compartimento que parecia estar em boas condições que ela foi se aproximando com medo e intensificando na mão direita a energia para caso algo saísse dali daquele compartimento ela atirasse para se defender.
 

Chris Falcon
Chris Falcon
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Dom 12 Abr 2020 - 20:04
☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! KR


Chris havia percebido de antemão que Trixie odiava barulhos. Parecia uma fusão entre um pterodáctilo, um elefante e um ser humano -- com uma tromba que jorrava ácido. 


Nada que seu Ninki não poderia dar conta.


Quando ouviu os refugiados, com medo, atiçarem a criatura com gritos e sussurros, observou o comportamento daquela coisa. Foi quando deu um assovio, enfurecendo trixie e chamando sua atenção. O monstro pulou em sua direção e balançou seu pescoço aleatoriamente, ao passo em que o ninja se desviou habilidosamente de sua investida. 


Notando que o monstro não parava de soltar ácido, ele viu que precisava cuidar daquilo. Fechou os olhos e uma espécie de Kunai se materializou em sua mão, manifestando uma fumaça frígida, e logo ele a arremessou, mirando na extremidade da probóscide daquela criatura, congelando-a e impedindo que mais ácido fosse despejado.


Trixie pulou na direção dele com as garras em riste, porém Chris estava preparado para o contra-golpe e tão logo se viu com aquela criatura saltando para atacar, ela foi surpreendida com um shuriken gigante a cortando no meio, e logo em seguida, caiu no chão e o cadáver dissolveu em duas pequenas pilhas de sal.
Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡
Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡
Orientadores.
Orientadores.

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Seg 13 Abr 2020 - 21:55


ATO 2

Medo não era uma coisa comum na vida do Iori. Criado desde pequeno para superar qualquer coisa, ele tratava as esquisitices da vida como mais um péssimo dia, com uma expressão tediosa e pouco amigável presente. Parou sua caminhada por um momento para conferir o sinal do telefone celular que tinha no bolso. Nada. O sinal estava totalmente cortado.  O relógio do seu pulso também havia parado. Talvez a energia que estourou ao longe poderia ser o responsável disso tudo. Olhou para a estrada a sua frente e acabou notando uma outra rota, com um carro deixado para trás com sua porta aberta. Uma interrogação se formou na cabeça de Iori naquele momento. Ele resolveu aproximar-se, em passos lentos e silenciosos. Se houvesse mais daquelas coisas, provavelmente estariam escondidos embaixo ou dentro do carro.

As luzes traseiras estavam acesas. Ele continuou caminhando, notando uma névoa em volta do carro. Era estranho. O ar não estava gelado para se formar névoas. E também, não se sentia intoxicado por adentrar a mesma.

── Tsc. Vamos ver!

A primeira coisa que ele fez foi chutar a traseira do carro com tanta força que ela se abriu e no porta malas não havia nada além de um revolver. Não era muito adepto em usar essas coisas, mas não custava nada carrega-la consigo. Haviam algumas balas também e outras deflagradas, essas espalhadas pelo chão. Uma poça de sangue levava até o corpo de um homem, que morreu devorado por uma daquelas criaturinhas pequenas e estranhas que ele havia queimado mais cedo.

── É. Parece que você não teve sorte, tiozão.

O ruivo foi para o carro e chegou os bancos traseiros e todas os possíveis lugares para se certificar de que não tinha ninguém ali dentro. Estava mesmo vazio.

── Não faz mal garantir a segurança e privacidade. Heheh.

Ele entrou no carro e fechou a porta. A chave estava na ignição e o rádio estava ligado. Ligar ele não foi difícil, mas assim que acendeu o farol, ele se deparou com vários daqueles bichinhos escrotos ali, parados, lhe encarando. Com suas barrigas imensas cheias de bocas, loucas para saltaram em cima do ruivo e devorarem ele todo. Iori engatou a primeira marcha, abriu um sorriso maldoso e pisou fundo.

── Vocês podem parecer crianças... mas eu não dou a mínima para o senso comum... então... FODA-SE! HAHAHAH!

Ele acabou passando por cima daquele bando, aproveitando para testar como era a resistência daquelas coisas. E depois que ele sentiu a roda passando por cima da cabeça de um desses bichos e esmagando ela, ele viu que sim, ele podia sentir um pouco de satisfação com isso. Era sádico demais? Talvez. Mas a diversão estava garantida. Porém ele acabou não indo em direção a rua afrente. Ele freou e virou o carro, dando um balão rápido e com uma derrapada, marcando os pneus sobre o asfalto. Ele voltou, baixando a luz e dirigindo em direção a uma coisa que ele acabou notando quando olhou pelo retrovisor.

── Mas que porra é aquela ali?

Tremores podiam ser sentidos enquanto ele dirigia. Alguma coisa muito maior do que as coisinhas bestas que ele atropelou estava perambulando por aquela pequena vizinhança. As casas começaram a perder suas luzes no momento que alguma coisa derrubou os postes de energia. Nesse instante, Iori resolveu investigar melhor aquilo e ver se podia ajudar quem quer que estivesse por aquela região.

── Tsc... espero eu não me arrepender disso.

Ele pisou fundo e dirigiu na direção de onde vinham os tremores e os sons de destruição. Por um momento, Iori pensou que poderia se tratar de um dinossauro. Afinal, porque não? Já tinham tantas coisas bizarras acontecendo, ele pelo menos se divertiria vendo algo parecido. Mas quando a luz do farol iluminou na distância que estava a criatura... a única coisa que ele pensou foi: “Oh merda”. Mas continuou indo na direção dele.

── Acho que posso retardar o movimento dessa coisa se eu explodir o carro numa dessas patas... ou então... não... espera...

Iori viu algo mais ao longe. Um garoto ruivo, que parecia um pouco encrencado com a situação logo em frente.

── Puta merda... é melhor esse pestinha prestar atenção!

Ele começou a buzinar com o carro para chamar a atenção do garoto, sabendo que isso acabaria chamando a atenção do monstro também. Ele deu uma olhada no tanque e estava pela metade. Ou seja... talvez desse para fugir dali. Talvez!

── PIRRALHO! ENTRA NO CARRO AGORA! ── Gritou o ruivo para o menino ruivo chamado SETSUNA.






Cestiali
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Seg 13 Abr 2020 - 22:21


ㅤㅤㅤ Cynthia já estava numa posição de ataque bem brusca, provavelmente já ia atacar, e eu iria junto em uma espécie de “bater e correr”. Mas não passava de uma sombra que se desfez em um curto tempo.

Ficamos paradas olhando aquilo, e até rimos. Realmente parecia um inimigo a altura. Mas no meio da risada, Cynthia para e começa a visualizar melhor. Suas antenas se mexem, ela vira o rosto para lados diferentes.

-G-gyoh... gyoh...

Era alguém, não, alguéns. Mais de um, segundo ela, mais de uma meia dúzia. O barulho deve tê-los atraído.

Cynthia grunhe de novo, pronta para lutar. Púrpura, e mais púrpura. Meu chifre brilhava cada vez mais, no mesmo tom. Eu devia pensar em uma estratégia viável. Pular da janela talvez para sair dali não faria sentido, eu estaria voltando para o mesmo lugar no qual estava fugindo. Sairia da lava para cair em espinhos.

Não daríamos conta de tantos inimigos. Se atacássemos com tudo, o mínimo seria a confusão atrair ainda mais. Então se esconder por ali, era o mais óbvio.

Havia uma porta em um dos cantos.

-C-Cynhia, p-plano!

Para Cynthia não seria um problema, ela sempre foi discreta e calma. Eu estava em um estado catatônico e trêmula, seria difícil. Além do mais, o que garantia que fossemos ficar presas lá? E se nos encurralassem?

-“Pensa, Cestiali... Pensa...! ”

Tive uma ideia, talvez fosse dar bem errado, mas teríamos uma mínima chance.

☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! Cestiali-New
Havia umas máquinas de sorvete desligadas ao nosso lado, Cynthia se propôs a ficar fora de uma delas, e me deixar dentro de uma para me proteger. Barulhos estranhos vinham da porta aos fundos, e isso fazia parte do nosso plano, já sabíamos de onde vinham.

Crio um portal na frente da porta que fazia conexão com a uma das ruas, mas isso não iria os distrair. Então antes de eles chegarem, jogo minha sacola de lixo do lado de fora a partir do portal, sem nossas coisas, e agora com potes de sorvetes vencidos, e óleo. Usando meu lacinho, ainda com ele aberto, derrubo um dos postes ligados por cima da sacola, o que causa uma espécie de fogueira. Vai ver isso serviria.

Num susto, ouço um estrondo vindo do portal e da porta.

-“Ótimo, assim, talvez eles entrem em conflito! ”

Me jogo dentro da máquina, e Cynthia fica logo atrás cobrindo-me caso algo fugisse do planejado.

-G-gyoh...

-C-calma Cynthia... calma...

E a porta é aberta na força...

Cynthia se abaixa, pois, uma das criaturas não passou pela porta normalmente, e sim quebrando-a pela horizontal, graças as suas asas bizarras, jorrando um líquido que corroeu parte da máquina, fazendo eu me jogar dela. A maioria passa, entretanto, criaturas minúsculas aparecem também, em torno de 3, diferentes das 4 outras com asas. Eram pequenos, o porte quase lembrava o meu. Eles viram a luz e tentavam se aproximar, porém, as criaturas maiores os impediam enquanto brigavam entre si tentando destruir a sacola, o que fez com que eles começassem uma briga, pois os menores queriam observa-la. Nisso, fecho o portal e saio correndo para a área que eles haviam acabado de deixar.

-B-boa!
.

ㅤㅤㅤ-Continua...





Titanos
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Seg 13 Abr 2020 - 23:43




Zique zaque… Um grunhido.
Zique zaque… Seu braço se curva.
Zique zaque… O corpo se torce.
Zique zaque… Ele grita.

Avança. Torto, tombando, colidindo contra móveis e objetos, porém avança. Sua pele se avermelha em alguns pontos, e em outros simplesmente queima até transparecer o músculo. A fadiga o afeta, o corpo pede por descanso… Ele cai.

A minha frente jaz o monstro cego. Completamente derrotado, mas lutando contra o abraço da morte. Ele brande, como um soldado em honra no momento final - tão gracioso. Entretanto, ao final… morre. Observo-o por alguns segundos, talvez a curiosidade do momento me faça fixar nesse local.

Bobagem… Hum. Ele fez muito barulho.

Uma energia estranha. Como a do monstro, mas não como a ‘’dele’’. A janela parece sem vida nessa escuridão estranha. Outra energia. Mais uma, são quatro… Não… São sete. Lentas, elas seguem para cá, eu sinto.

- Eu mereço… - Sigo para a cozinha, meus passos não causam barulho dessa vez. - … Eu só queria fazer meu trabalho, talvez usar o sangue do garoto.

O fogão é meu ponto. Abaixo dele se encontra uma fileira de armários, ao lado, duas gavetas. Puxo a primeira, talheres comuns surgem diante dos meus olhos. Puxo a segunda, facas e talheres maiores da louça.

- … Sim, usar o sangue dele seria interessante. - Escolho a faca maior. Inspeciono a mesma, possui um brilho no fio e tem uma ótima lâmina. - … Imagine, poder criar um homúnculo ou trazer algum demônio de nível inferior…

Me agacho preguiçosamente. Um a um, abro os armários, uma ponta atinge minha têmpora direita - as tais energia parecem se aproximar mais um pouco. Finalmente encontro a mangueira do encanamento de gás, com rapidez e sem muita dificuldade furo uma parte.

- … Não, demônios de nível inferior são muito chatos, sem falar que posso invocá-los sem toda essa trabalheira de sangue. - O cheiro forte invade minhas narinas, um misto de prazer e caretas se fazem presentes em meu rosto. - E eu posso fazer isso? Não, vamos obviamente atrapalhar os planos do Titanos…

Mais um furo, outro, outro, outro, outro... Pronto. Ao todo vinte furos, entre pequenos e médios. Fecho as portas dos armários, deixando apenas uma aberta e outra encostada. Levanto-me, busco em outros locais algo que sirva para fazer fogo - e encontro um pacote de fósforos em um dos armários superiores. Ao sair do cômodo, desligo a luz.

- … Claro, afinal de contas, o que poderia realmente atrapalhar os projetos de Titanos se não uma invasão do raio que o parta? - O monstro volta a surgir em meu campo de visão.

Cruzo pelo o mesmo e ao andar em direção a maleta, rasgo algumas partes do terno, aproveitando para desgrenhar o cabelo. Agarro a mala, finalmente indo em direção a porta dos fundos.

- …. - Um simples soprar em direção a besta é o suficiente para que seu corpo volte a ficar de pé e servir aos meus comandos. O primeiro deles é apertar o interruptor e desligar a luz da sala. O segundo, é voltar a se deitar.

. . .

A noite escura consome tudo e todos, e uma sensação de falta de tempo me pega de imediato. Acelero o passo e sigo para o porão, a grama parece molhada, mas isso não me chama muita a atenção. Antes de acessar a tranca de tal lugar, deixo a maleta ao lado, correndo em falso desespero para meus clientes.

- A-Al… Alfonse! Alfonse!. - Chamo-o em meio a ofegação bem interpretada. - Alfonse! Por favor.

Abre logo, idiota.

- D-Doutor? Doutor é você? - Pergunta receoso.

- Sim… Por favor, abra. - Um barulho de tranca é emitido. Quase em sintonia, faço o mesmo com a tranca de fora.

A porta se abre, uma luz atinge meu ser, e eu, claramente caio de joelhos, deixando-me tombar sobre o chão como um saco de batatas qualquer. O homem corre ao meu auxílio, socorrendo-me com uma extrema preocupação - ele emana desespero e pena.

- Doutor! O que houve?! Doutor! - Súplica

- Meu deus! Doutor, por favor! - Sua esposa acompanha a preocupação do mesmo.

- Alfonse… Emille… Um monstro… Um monstro adentrou a casa. - Interrompo a fala ao forçar uma tosse, ‘’tentando’’ me recompor da batalha. - Eu consegui matá-lo com algumas misturas, eu… Eu não podia deixá-los aqui, são monstros imensos, precisamos fugir.

Oh, Titanos, você realmente aprendeu muito nos seus tempos da Grécia antiga, Dioníso e as musas ficariam invejados da sua atuação.

- Doutor! Tenha forças, você fez o seu melhor. Vamos, se levante, precisamos ir logo.

- Mas não podemos pegar o carro, a rua deve estar cheia de monstros. - Lembra Emille.

- Sim, ela está certa… Precisaremos ir a pé, o monstro que me atacou era cego, ele com certeza nos seguiria pelo barulho do carro, precisaremos ir a pé.

- … - Ele reluta, mas no fim aceita a opção. - Emille, preciso pegar a outra arma e mais balas, iremos precisar nos proteger o máximo possível.

- Alfonse! Não, por favor… É muito arriscado. - Os olhos da mulher imploram para que ele fique, mas o homem não a escuta. - … Então eu irei junto. Você vai precisar de ajuda para pegar tudo, não posso esperar que outro monstro invada nossa casa.

- Não, Emille, você não pode. Precisa ficar aqui e ajudar Philip e o doutor.

- Alfonse… Não, deixe-a ir. - Insisto. - Se você demorar muito, pode ser arriscado. Vocês sabem onde estão a outra arma?

- A outra arma está no nosso quarto, junto com as balas em uma pequena caixa embaixo da cama. - Afirma o homem.

- Não liguem a luz, isso pode chamar a atenção deles. O corpo do monstro está perto do sofá, passem pelas laterais da sala… E por favor não demorem.

Eles se entreolham.

- Doutor, por favor cuide de nosso filho. - Pede Emille.

- Doutor… Se não voltamos… Se tranque novamente, ou fuja.

- … Eu prometo que o farei.

Eles vão. Eu fico. Com o afastamento de ambos, posso finalmente me levantar e me recompor. Philip ainda dorme, o efeito da nova medicação é pesada demais para seu corpo enfermo. Meus olhos se fecham por um momento, e sinto as mesmas fontes de energias ficarem extremamente mais próximas da casa. Espero.

Um… Dois… Três…

Minha mão atinge a grama. O poder a minha volta se envolve com o meu, eles dançam e se mesclam em um só. Pelo solo, a irradiação energética se expande até atingir o local, a casa, a sala… o monstro. Ele levanta, duas fontes de vida emanam fortemente no lugar - Alfonse e Emille. Não enfrentaram o monstro, o ignoraram completamente. A besta segue, silenciosa e com cuidado. Tudo de acordo com planejado.

Sua destra pressiona o chão, as garras cravam no solo, os dedos se contorcem. Força, atrito, estalo. As falanges quebram uma a uma, e num ímpeto de força… Sangue. Ele puxa, rasga, rompe. Sua mão sangra, o casal ouve - agitação. O monstro segura a maçaneta, mesmo com o líquido a escorrer entre sua carne fétida, ele é capaz de girar a peça e trancar superficialmente a porta dos fundos. E ali fica, até voltar a ser somente uma pilha de massa morta.

Concentro. A irradiação de energia atua como um radar. Sinto os dois como se estivéssemos unidos; suas emoções, seus batimentos, suas vibrações. Perto da casa mais duas fontes ecoam, iguais as do cadáver, outras parecem chegar por cima… Tem mais alguma próximas… São menores, mas são tão intensas quanto as outras. A casa está se transformando em um aglomerado.

Espere… A vibração do casal está baixando… Será os efeitos do gás?

A luz acende.

- EMILLE!

Desperto. Alfonse grita incessantemente - o planejado começa. Me levanto com presa. Com cuidado, pego o menino, colocando-o em meu ombro direito, laçando-o pela cintura, com a canhota, seguro a maleta.

- AHHHHHH! - Um grito estridente corta o momento. Uma grande fonte de vida cruza os céus em direção a casa. Mais um monstro.

… Um disparo.

. . .

Gritos. Berros. Barulho. O momento certo para fugir. Com o garoto em ombros e a maleta em mãos, sigo pelos fundos da casa, não olho para trás, não posso fazer - seria perda de tempo. Apenas sigo para a rua mais próximo que avistar.

. . .

Querido Alfonse… Querida Emille… Eu gostaria de saber o que ocorrerá com vocês. Será que a casa explodirá com o disparo da arma? Ou a lâmpada que vocês acenderam emitiu calor e acabou entrando em contado com o gás? Será que vocês e os monstros irão morrer por intoxicação e asfixia? Bem… De qualquer modo, não se preocupem… Eu seguirei com o pequeno Philip… Afinal de contas…

Eu..
...Prometi.



Yagami Setsuna
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Ter 14 Abr 2020 - 17:00


Depois de ser levado contra sua vontade por um bicho feio até Mistic Falls, Setsuna acabou caindo feio num local escuro onde ele mal podia ver as coisas que estavam ao seu redor. O menino se ergueu e bateu sua roupa para tirar a poeira mas começou a ouvir passos fortes, estrondosos e muito barulhentos que aumentavam a cada segundo e davam a entender que estavam vindo em sua direção.

Setsuna: O que é isso?

Ele ficou parado, em silêncio, falando consigo mesmo em seus pensamentos e esperou ver o que aquilo era e se confirmou sendo um monstro gigantesco, todo deformado e feio de doer.
Ele aparentava ter uma armadura ou uma pele roxa nas pernas enormes dele, buracos por toda a extensão da cabeça de caixa d'água dele e em alguns destes um brilho amarelado chamava atenção. Os braços longos dele eram chamativos e provávelmente tinham alguma função que não à pegar as coias e ele ainda tinha mais dois braços acima, um pouco menores além de sua pele parecer ter algumas partes de roxo também.  Setsuna se apavorou mas tentou se manter em silêncio e se esconder ao lado de uma lata de lixo que tinha ali por perto mas era difícil ficar de pé já que a cada passo que aquele monstrengo dava o chão tremia inteiro. O tremor, aliado ao barulho do impacto que Setsuna deu fez com que cabeças estranhas saíssem de dentro das caixas de correios e deixassem o menino ainda mais apavorado.

Setsuna: Que ótimo! Mais encrenca...

A criatura é alta demais e isso fez com que ela enrolasse seu "pescoço" e o pequeno viu ali uma oportunidade de tentar distrair a criatura e fugir para algum local mais seguro e assim ele fez: Ele pegou a lata de lixo que estava escondido antes e jogou na perna esquerda do monstro e saiu correndo com vontade pelo lado direito sem olhar para trás para ficar frente às costas daquela coisa feia.

Setsuna: Aí ô bixo feio! Eu tô aqui!

Ele ainda teve a audácia de dar lingua enquanto em seu braço esquerdo ele forjou um escudo de cor púrpura que tem o desenho igual ao escudo do Capitão América. Do tempo que ficou treinando com Ralf Jones, um ex-militar bombado, veterano da 2ª Grande Guerra e agora mercenário, Setsuna aprendeu a usar sua energia interior não só para invocar as chamas púrpuras do clã Yagami como também criar objetos de energia e armas brancas. O escudo feito pelo menino foi arremessado nas costas do gigante e tinha como função explodir quando atingisse o alvo mas isso só fez o bichão ficar ainda mais irritado e virar agora para onde Setsuna estava.

Setsuna: Ih... sujou!

Ele usou um dos seus braços longos para dar um soco onde o garoto estava que por sua vez usou um outro escudo igual ao anterior para se defender meio que sem sucesso já que ele saiu voando até parar em uma caçamba de lixo. Naquela altura das coisas os fios de alta tensão em que o monstrengo tinha se enrolado foram rompidos e não havia luz alguma. Alguns postes começaram a ruir próximo aonde Setsuna estava e ele ergueu com força bruta um daqueles postes de ferro fininhos e arremessou no "cabeça de nós todos" para tentar atrasá-lo mas novamente, sem sucesso.
Setsuna escutou barulho de carro vindo em sua direção e isso o deixou ainda mais tenso sem contar aquelas cabeças tenebrosas que estavam nas caixas de correio e ele teve uma ideia: usando as chamas ele ateou fogo em todas as caixas de correio e na rua na frente do monstrão. Nesse meio tempo o carro se aproximou e a luz do farol ficou ainda mais intensa acompanhando buzinadas sequenciais e uma voz grave familiar e aconchegante para o menino aflito: seu pai.

Iori: PIRRALHO! ENTRA NO CARRO AGORA! 
Setsuna: Pra já!

Antes de entrar no carro, Setsuna ergueu aquela caçamba de lixo e jogou de novo no capacete da criatura e correu em direção ao carro, abrindo a primeira porta que viu pela frente e entrando no carro, ficando no banco da frente ao lado do pai.

Setsuna: Que sorte o senhor aparecer por aqui, pai! Eu teria me dado muito mal!


CO Krizalid
CO Krizalid "Ouroboros"
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Qui 16 Abr 2020 - 23:01
Maximum Alert!


  Enquanto saíam do cemitério, Lapis, que havia ficado um pouco mais atrás, notava a maneira anormal que os cadáveres começavam a se "remontar". Eles conseguiam chegar ao carro e fugir, porém Kyo- 2 notou que haviam deixado o portão aberto. Pudera, tiveram que arrombá-lo por dentro para escaparem dos mortos-vivos. Durante o caminho, Krizalid era bombardeado de perguntas sobre como ele havia sobrevivido ao Mémory Circus. Ele estava para começar quando um violento impacto fez o carro onde estavam girar no ar em 450º caindo de lado. Kyo-1 foi arremessado do carro, batendo de costas em um capô de outro carro estacionado, assim como Krizalid, que passou voando e deslizou por cima de uma van. O moreno se levantou após alguns segundos atordoado. O corpo dele ainda sentia a vibração do impacto. Ele foi até o carro, onde os outros ainda estavam se mexendo e saindo dele. Reyna ajudava Kyo-1 a se levantar do chão após verificar que não havia nada quebrado nele. Krizalid e Kyo-2 avaliavam o estrago: Ninguem notou o que acertou o carro, mas com certeza que era bastante grande e fez o eixo principal do carro visivelmente se romper e entortar a suspensão de um dos pneus. Lapis enfaixava o braço esquerdo com uma bandagem do kit de primeiros socorros que havia no carro. Havia um corte causado por vidro quebrado e Reyna ajudava a fechar a ferida com pequenos adesivos hospitalares para fechar o máximo possível da ferida. Quando eles estavam começando a pensar sobre o que fazer, ouviram um barulho vindo por detrás dos carros. Uma pessoa disparava em pânico quando dez criaturinhas corriam agitando os braços por cima do que seria a cabeça. Porém o primeiro da fila parou ao ver o carro tombado e os outros sete pararam devagar para olhar, já que os dois que estavam bem atrás do primeiro trombaram com este quando ele parou de súbito. Krizalid, que estava olhando-os por trás do carro tombado, viu quando os três da fila abriram suas bocas enormes quase brigando entre si por causa da trombada quando os outros começaram a se aproximar.



- Temos companhia
- Sussurrou Krizalid. - Vamos para Mercado. Usem os carros como cobertura.


Os outros quatro confirmam com a cabeça. Krizalid dá uma ultima olhada antes de jogar um dos retrovisores que estavam quebrados no chão na direção posta, ocultado pelo carro tombado e quebrando um painel de propaganda de vidro que havia na calçada. Os monstrinhos se viravam e sibilavam para o painel. Reyna ajudou Kyo-1 a andar, com um dos braços dele por cima dos ombros. Kyo -2 carregava seu rifle que sobreviveu a batida intacto. Os cinco entravam no mercado e logo barricavam a entrada usando o que podiam, mesas e algumas prateleiras menores.



- O comunicador de algum de vocês ainda funciona?
- Perguntou Krizalid.


O sinal estava ruim, mas eles conseguiam ter contato. Kyo -1 disse que poderiam melhorar a recepção se ele tivesse tempo de juntar as peças dos comunicadores para amplificar a potência. As ferramentas que haviam no mercado podiam ajudar a fazer isso, mas ele iria demorar um pouco. Krizalid então ordenava que o fizesse, mandando Reyna ajudá-lo na tarefa. Krizalid e Kyo-2 reforçavam a barricada, tomando cuidado para nao fazerem muito barulho e chamar a atenção das criaturinhas que estavam lá fora. Lapis voltava para perto com uma sacola de pregos e garrafas de água com gás.


-Podemos fazer granadas de mão caseiras com isso. E o bicarbonato de sódio é o catalisador perfeito, porém não teremos mais de 8 segundos após agitar por 3 antes que isso exploda na nossa cara e nos transforme em porcos espinhos.



- Então só prepare-os quando houver perigo real. Se abrirmos as garrafas agora, temos o risco de perder o gás dentro delas. Quantos cartuchos você tem consigo, "Dois"?
- Quando terminou de falar, Kyo-2 verificava o pente.


- No pente tenho quatro tiros e tenho mais dois pentes de cinco aqui no cinto tático. No carro deve ter ainda três pentes. Mas o que é aquilo lá?



Lapis e Krizalid olhavam para onde ele observava. As criaturinhas remexiam as coisas no carro virado. Um deles pegava uma lanterna de emergência e ligava-a enquanto fuçava. O feixe de luz incandesceu os olhos enormes dele, fazendo-o gritar e soltar a lanterna. Os outros olhavam a lanterna e um deles abriu a barriga-boca e engoliu o objeto usando as tripas dele. Kyo- 2 fez menção de erguer a arma, mas Krizalid o deteve.


- Viu como eles reagiram quando a lanterna ofuscou um deles? Acho que essas coisas podem se tornar agressivas com o menor sinal de hostilidade.

- Daqui eu posso tentar explodir o carro e mandar eles pelos ares.

- Não, se fizer isso, podemos chamar mais atenção ainda. Vamos manter as luzes como estão para não chamar mais atenção. Mas fique de prontidão para caso alguma coisa apareça.



Krizalid observava junto a eles por um tempo antes de ir procurar Kyo-1 e Reyna. Ele encontrou os dois abaixados em um corredor, trabalhando para juntar as peças dos comunicadores. Havia pequenas peças em potinhos de plástico separados. Eles conseguiram achar uma agulha de solda eletrônica e outras ferramentas.


Em quanto tempo acha que consegue terminar?


Me dê dez minutos, eu estou alterando as soldas pra amplificar a potência do aparelho.


- Certo. Reyna, fique com ele e ajude-o no que precisar. Vou ficar lá na frente com os outros.


-Sim, comandante!


Ao falar aquilo, Krizalid voltou a ficar na frente da loja, que estava em penumbra, iluminada precariamente pelas luzes do lado de fora. Ficando a observar os monstrinhos cavucando tudo o que podiam do carro tombado.
Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Orion.
Orion.

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Dom 26 Abr 2020 - 22:00

BESTIÁRIO



O jogador deve clicar ali em cima para ver as criaturas e suas características, sejam físicas ou de combate para desenvolver suas lutas e enredos. Por favor, leiam todas as atualizações para se conceituarem sobre tudo o que ocorre no local em que estão jogando.

3° ATO.

Heraclius (Mistic Falls): Sua queda causou um grande barulho, chamando atenção das criaturas presentes, no entanto, nenhuma ainda ousava a se aproximar, devido ao “clarão” causado pelo impacto, liberando uma estranha energia esverdeada que se propagou como uma onda. Uma abertura foi realizada com o choque de energia, permitindo que algo da força sinistra acabe passando para este lado e se expandindo como fonte de energia, em uma onda que passa pela região inteira. O silêncio é perigoso, mas também estranhamente reconfortante. A Sua localização é nada mais que a estrada que liga a densa Floresta a Mistic Falls, mas devido a colisão, a passagem para a Floresta está isolada. Se olhar para frente irá notar um ponto de luz vinda da pequena cidadezinha, porém a sua esquerda existe um pequeno local onde há mesas e cadeiras de madeira, assim como um banheiro químico. Notará que há carros abandonados, bolsas e pastas no chão, assim como objetos que podem ser explorados, e ao fundo desse pequeno cenário uma trilha que o levará para um outro caminho em direção a cidade.  No meio da confusão do cenário a seu lado, umas das pastas contém um objeto de valia, porém, não será fácil encontra-la e qualquer barulho elevado irá trazer as criaturas que se afastaram de volta.

Android 21 (Blighford):   Os ataques de energia pura acabaram eliminando os pequenos Alulas, mas como consequência de seu ato desenfreado, o local em que você está acabou tendo sua estrutura afetada, desabando o teto e parte das paredes, eliminando assim qualquer chance de explorar o local e possivelmente fazendo você perder qualquer pista que pudesse haver ali. O Resultado de seus ataques constantes não só estragou a exploração, como a energia negativa liberado por você serviu de canal para algo dormente na região, criando um tremor por toda a cidade, afetando as infraestruturas de Blighford! A presença que antes a observava agora tinha sua atenção para os tremores e o que está causando isso. Agora sem lugar para ir e nem o que fazer, cabe a você escolher uma nova rota: irá para a rua? Tentará explorar o céu? Vasculhará os escombros por insistência, ou simplesmente tentará ver o que está acontecendo entre os prédios e comércios próximos?

Carol The Painwheel (Blighford):  A criatura continua a se debater no armário, fazendo muito barulho que ecoa pela sala, que só não é ouvida pelo recanto da loja pela própria barulheira dos outros que estão voando. O ar condicionado pode ser removido, no entanto, as coisas devem ser feitas com rapidez pois a criatura acabará encontrando uma alternativa, e duelar com ela em uma salinha fechada não é uma boa opção de combate. A mesa que você lançou, derrubou alguns documentos no chão, sendo que um deles é uma carta fechada com os dizeres “Se algo der errado, por favor, vá embora”.  Para a sua situação existe três opção: 1) Desmontar o ar condicionado e ir embora. 2) Tentar pegar a carta no chão e brincar com a sorte para não enfrentar o Trixie. 3) Matar a criatura e explorar o cenário.

Rose Yagami (Blighford):  O caminho que você escolhe na verdade lhe leva a um galpão, que é utilizado pela população local para guardar equipamentos de pesca e dos barcos, tendo entre o enorme espaço um barco velho, largado para ser desmanchado. Dentro da cabine há um homem que decide investigar a sua iluminação Rose, seu nome é Geralt e ele decide tentar um contato: — Olá! Olá! Quem é você? Venha para cá! É perigoso ficar aí com essa iluminação, eles vão acabar pegando você! — O entusiasmo dele é único, porém o menor ruído o obriga a voltar para o barco, abrindo a porta do que parecia um alçapão e se escondendo por lá, mas antes de descer, ele faz um gesto para você se ir lá e decide por fim deixar a porta encostada, tendo uma frestinha como indicativo para entrar. Geralt aguarda pacientemente por sua escolha. Caso decida falar com ele, o local escolhido possui bancos dos dois lados e um pouco de comida, assim como um arpão. O homem de cabelos brancos e olhos roxos irá convidá-la para se sentar, e um diálogo irá se instaurar entre os dois, onde o homem irá lhe dizer a mudança repentina e as mortes que ocorreram no lugar (o jogador pode desenvolver o diálogo como quiser).

Chris Falcon (Mistic Falls):  O corpo de Trixie se dissolveu em sal (?), e os sobreviventes ao ver que o problema maior havia acabado, decidem sair de seu esconderijo e agradecê-lo, porém enquanto as pessoas dialogam e conta o que ocorreu ( a encenação fica por sua conta, caso deseje criar os diálogos com suas npcs) um estardalhaço é ouvido e um fonte impacto passa por toda a região de Mistic Falls, estourando os vidros de todos os locais da região. A situação se complica, pois, as criaturas ficam mais agitadas, algumas passando correndo amedrontadas e outras doidas, se atirando para tudo quanto é lado. Um dos Npcs decide que precisam fugir, e parecem depender muito de um líder para garantir a sobrevivência deles, ou dos que conseguir ajudar.

Iori e Setsuna Yagami (Mistic Falls):   Herrou está cada vez mais irritado com a situação, o mesmo busca ir na direção da dupla, mas uma onda de impacto acaba atrapalhando a sua movimentação, paralisando suas pernas e caindo para trás, resultando num barulhão. A dupla, no entanto, não está em melhor situação. Além dos vidros quebrados o mesmo deixa de funcionar, impossibilitando da dupla em escapar. Os sobreviventes da região se desesperam, e toda essa confusão só deixa a criatura gigantesca aborrecida, porém, por ser grande e estar imobilizado, Herrou não seguirá a dupla com toda a sua velocidade o que dá tempo de pai e filho tentarem descobrir um novo meio de escapar, ou torcer para o carro voltar a funcionar, no entanto, quanto mais o tempo passar, mais próximo Harrou fica de voltar, nem que seja para se arrastar atrás de suas presas.

Cestiali (Mistic Falls): Os vidros do local se estilhaçaram, o chão todo tremeu. Prateleiras foram para o chão, produtos se espalharam, equipamentos pararam de funcionar e outros se sobrecarregaram. Os postes de luz entraram em curto, nada mais parecia certo! Os pontos seguros de Mistic Falls estavam mortos, agora era cada um por si, ou quem quisesse se ajudar poderia pedir socorro e se juntar com uma galera, isso é, se alguém quisesse. O Impacto acabou abrindo portas e trazendo consigo vários papéis, incluindo vozes estranhas que começaram a surgir pelo local. Uma porta é aberta lentamente a sua frente, mas abaixo de si, revelando uma passagem que leva ao porão da loja, onde o corpo do dono foi encontrado. O mesmo havia cometido suicídio com uma arma, e suas mãos estão fechadas. Numa delas há uma chave, enquanto na outra um papel dizendo “Eu disse que era uma ideia ruim, mas ninguém quis me ouvir. Espero que Pelpa me perdoe, mas pensamos que ia ajudar á todos!” (Para ter acesso ao papel e a chave, você deve interagir com o cadáver). O objeto é dourado, possui em sua base o que parece ser vários braços desenhados, no entanto não há nenhuma porta com abertura assim para ser aberta por você. O que fará com ele?

Titanos (Mistic Falls):  Um plano maligno foi colocado a prova. Seus desejos se concretizaram, ao atirarem a casa acabou indo pelos ares, porém, o destino essa noite não estava a favor de ninguém. Pelpa parecia ter resolvido punir os seus moradores, ou uma forma tão ruim e além desse mundo, estava começando a mostrar sua terrível natureza, ao fazer com que uma onda de energia se propague pela região e assuste as criaturas presentes e enlouquecendo outras. O efeito era igual em todos os outros lugares. Sem janelas com vidros, portas sendo misteriosamente abertas, vozes com línguas distintas começaram a emergir com o cenário e depois um silencio aterrador, e o pior: a escuridão tomou todo o local. Não havia mais lugar seguro, e a explosão que você causou, definitivamente arruinou o bairro, que lentamente era coberto por uma névoa que vinha calmamente envolvendo aqueles que sobreviveram ou tentavam sobreviver. Passos longos são ouvidos por todos os lados. O que você irá fazer dessa vez? Nenhum carro funciona. Nenhum aparelho mais prestava para alguma coisa. Sem luz, sem direção.

Krizalid (Mistic Falls):   A trombada salvou uma vida, mas rendeu a do grupo da 3YE um grupo de inimigos. Apesar de seus jeitos engraçados, e som infantis esganiçados, Alulas em bando era a pior coisa que se podia deseja, a não ser é claro, que algo apetitoso aparecesse, ou curioso. O carro era novidade, tava na hora de irem atrás dela! Assim que o grupo de baixinhos e pançudinhos começaram a vasculhar o carro, uma briga se instaurou entre eles. Um queria o volante, o outro gostou do banco do motorista, o resto tentou abrir a traseira que quase não existia (mas eles não sabem disso, então, já era!), os que sobravam, com exceção de 1 mais curioso, brigaram com os outros. O que estava para o lado de fora, arrancou um pedaço da porta e decidiu usá-lo para bater nos que estavam gritando, jogando o braço pra cima e descendo com gosto. Era uma cena de desenho animado até que o local foi afetado pelo evento principal: a onda de energia. Krizalid e nem os seus companheiros estavam mais seguros, e as criaturinhas se jogaram dentro do carro amedrontadas. Uma fumaça verde parou no centro, próximo de todos e formou por um momento uma criatura estranha de longos chifres e pelagem longa, o que era? Não dava para ver direito, mas ele inspirava medo nos Alulas que se recusavam a sair. A criatura desapareceu, mas o pior ainda estava por vir: um dos pequenos assustados demais abriu caminho pelo local onde o grupo da 3YE está presente, e sem querer se chocou contra o albino. A criaturinha abriu seu bocão e soltou o maior berro de sua vida, se apavorando com os humanos e se jogou para fora do local pela janela estilhaçada. As criaturas enlouquecidas pela onda passam a considerar o local uma potencial zona de caça.


O prazo de postagem é até dia 11/05/2020.
Rosε Yαgαmι
Rosε Yαgαmι
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Sáb 2 maio 2020 - 23:14



ROSE YAGAMI
"Oi! Eu sou a Rose!"
"Medo do escuro!"


De dezenas de possibilidades naquele momento Rose fez a sua escolha. Ela foi até o compartimento sempre caminhando devagar para não ter nenhum tipo de susto ou não sofrer algum tipo de ataque vindo dos tentáculos de outrora ou qualquer coisa sobrenatural daquele tipo.
Conforme ela dava seus passos lentos e silenciosos ela se encontrou dentro de um galpão bem grande onde no centro estava um barco que aparentava estar muito velho e foi deixado ali para ser desmontado e nesse momento Rose relaxou seus passos indevidamente enquanto aproximava-se do barco fazendo o solo de seu salto fazer barulho considerável quando se choca com o piso de concreto do local além da forte luz rosada na mão da garota e isso chamou atenção de algo que residia dentro da cabine, uma luz branca que começou a se mover até sair da cabine e se revelar ser um homem quando teve a luz rosada apontada para si.

HOMEM: Olá! Olá! Quem é você?! Entre para cá! É perigoso ficar aí fora com essa iluminação, eles vão acabar pegando você!

ROSE: C-claro! Estou subindo!

Rose é ingênua porém seus sentidos naquele momento diziam para que ela não baixasse a guarda pois aquele homem surgiu de dentro da cabine de um velho barco e viu a luz rosa que Rose trazia em sua mão até o momento que começou a subir pelas escadas laterais do velho barco. Escadas essas que faziam barulho conforme os saltos iam de encontro ao ferro velho e oxidado das escadas e não demorou muito para a garota ruiva chegar até o topo e ter uma iluminação perto de si quando o homem apontou a lanterna para ela.

HOMEM: Venha minha filha! É perigoso ficar aqui fora!

Ele estava claramente entusiasmado com a descoberta de pessoas naquele local deserto mas ao ouvir um ruído – provavelmente vindo dos pés da ruiva – ele se amedrontou novamente e correu até um alçapão dentro do barco onde desceu pelas escadas porém antes de descer ele usou uma das mão para fazer o clássico gesto de convite para a jovem. O homem deixou um pequeno espaço na porta do alçapão para que Rose entrasse em seguida e a Yagami concordou dizendo um “sim” baixinho, meneou sua cabeça para cima e para baixo e iniciou a descida das escadas com cuidado já que ela estava usando um vestido e se já estava embaraçoso demais ela e um homem sozinhos num local escuro deixar suas vestes intimas à mostra seria horrível.
Ao chegar na parte de baixo onde o homem estava ele convidou Rose a se sentar no banco oposto ao que ele estava e acima dos dois havia uma lâmpada semi presa à um bocal suspenso pelos fios negativo e positivo e o sujeito rosqueou a lâmpada para terem iluminação suficiente naquele espaço para se verem melhor. O homem tem, aparentemente, uma altura normal e parece relativamente jovem mesmo tendo cabelos alvos porém o que mais chamou atenção naquele sujeito são seus olhos de cor roxa. Uma cor muito incomum até mesmo para uma pessoa como Rose que conhece extra-terrestres, seres mágicos e androides como ela própria. Como esperado a madeira do interior do barco estava com os efeitos da maresia e da idade, o cheiro também não era dos melhores porém ali havia um arpão pronto para disparo e uma pequena mesinha, também de madeira, fixa ao solo com uma tigela de comidas prontas como arroz, peixes e algumas carnes e enquanto Rose se sentava de forma que seu vestido não a comprometesse o homem começou a falar.

GERALT: Eu achava que não acharia sobreviventes por aqui! Tudo ficou escuro derrepente e bichos estranhos começaram a surgir atacando a todos! Foi horrível! A propósito eu me chamo Geralt!

ROSE: Eu me chamo Rose, muito prazer! Eu não vi nenhum “bicho estranho” lá fora mas fui atacada por um tentáculo gigante enquanto estava vindo para cá.

GERALT: Que bom que conseguiu sair viva desse ataque! Eu ouvi um barulho gigantesco daqui de dentro e fiquei espantado! Parecia que um prédio veio abaixo!

ROSE: Ouvi o mesmo barulho... acredito que  possa ter sido essas criaturas que estão devastando a cidade.

GERALT: Tem razão! E quanto aquela luz que você tinha? Eu nunca tinha visto uma luz rosa...

ROSE: Bem... era... era uma lanterna personalizada! Mas... ela acabou apagando quando cheguei perto do seu barco.

Rose foi diminuindo o tom de voz - que já estava baixo - para enfatizar sua aparente tristeza mas ela queria que o homem acreditasse na sua ideia já que ela não queria dizer que tem poderes extraordinários para não gerar ainda mais problemas para si agora que ela se encontava “presa” naquele navio com um homem desconhecido e ela já começava a buscar formas de sair desse revés sem ser pega pelos tais “bichos estranhos” e proteger-se também de um possível ataque daquele sujeito na sua frente porque ela sabe muito bem que nunca se deve confiar em estranhos.

  

Andɾoιd 21
Andɾoιd 21
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Dom 3 maio 2020 - 21:54



ANDROID 21
"Don't bother me and don't get in my way!"
"Destruíção!"


A Androide 21 não poupa nada nem ninguém que tire sua paciência ou atrapalhe sua diversão e por algum imbecil que não faz ideia com quem está lidando ela foi derrubada por um prédio, soterrada por parte da construção e ainda posta em combate contra alguns pequenos monstrinhos que cada vez mais vão tirando sua pouca paciência.

Ela triunfou sobre uma horda deles e caminhou alguns metros para a frente sobre os cadáveres daqueles pequenos seres infelizes que cruzaram  seu caminho no momento de fúria dela mas mesmo imersa em uma raiva "cegante" ela cogitava em explorar mais o local em que estava para ver se encontrava alguma coisa útil ou o responsável por aquela brincadeira de mal gosto porém sua caminhada foi alertada por barulhos de estalos nos arredores e sem luz suficiente para saber exatamente o que é e de onde vem ela apressou-se e em uma corrida ela se afastou bons metros de onde ela havia dado uma pequena demonstração de sua força.
Agora a androide de pele rosada não tinha um local para explorar e precisava continuar sua caçada atrás do responsável por aquilo mas como desgraça pouca é bobagem tão logo ela sentiu que o solo começou a tremer e não só isso mas como os postes balançavam, veículos que estavam nas ruas tremiam ou eram deslocados e novos barulhos de estalos faziam-se presentes indicando que estruturas ao redor da androide estavam estavam ficando cada vez mais fragilizadas.

21: Mas que palhaçada! 

Ela então tomou a atitude de novamente voltar para os céus usando sua incomum habilidade de voar por aí e ver de cima o que estava acontecendo com aquele local e como ela poderia proceder dali em diante além de que com a vantagem de estar no céu ela ficava mais tranquila de não ter que lidar com anões feiosos mais uma vez. 21 então locomoveu-se para frente em baixa velocidade sempre dando olhadas constantes para o chão para ver se encontra o miserável que ousou perturbar a diversão dela.



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Heraclius123
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Qua 6 maio 2020 - 3:31


*Heraclius analisava a sua situação a frente , bem como ao seus lados , os sistemas de scanner e visor de seu capacete não paravam de analisar tudo que acontecia , buscando também fazer um mapeamento da região , era notório que era um lugar onde ao qual em algum momento se teve a habitação de humanos , mas achava tudo muito ''intacto'' .*

* Ainda com a sensação estranha do porque não foi parar em uma zona de guerra , o mesmo era capaz de notar a luz vindo da cidade , bem como o pequeno local onde há mesas e cadeiras , decidindo fazer uma investigação no local , ele virava-se para onde estavam as mesas e cadeiras de madeira e o banheiro químico. O scanner de seu capacete não parava de trabalhar , identificando os carros , bolsas e pastas abandonadas bem como objectos , por hora o mesmo guarnecia sua bolter pistol , mas ainda mantinha o uso de sua chainsword , em sussurros e parcialmente em pensamentos , o marine táctico dos Mentors , recitava uma pequena oração enquanto começava a investigar os objectos.*

'' - Existe apenas o Imperador , ele é nosso escudo e protector.'' 

*Como qualquer outro Adeptus Astartes , o mesmo era extremamente forte e alto , fora a recitação em liturgia das palavras proferidas , ele continuava analisando , os passos do astarte faziam um natural barulho que era impossível de ser camuflado , pois se devia ao extremo peso de seu corpo e armadura , apesar de sua incrível agilidade para tanto peso , mas podia se dizer que ele caminhava no ''normal'' apesar do barulho de armadura , pois tomava o seu tempo para analisar o local , em dados momentos , parava e se ajoelhava , pegando em bolsas e pastas e as investigava uma a uma , com a ajuda do scanner , tentava visualizar algo de diferente , geralmente não encontrando algo de importante , muitas das vezes também até tendo dificuldade para entender caso encontrasse algo de escrito pela diferença no linguajar . Observava se havia algum outro objeto interessante , sempre sendo apoiado pelos scanners de seu capacete.*

*Sobre os carros , não os arrombava , apenas analisava usando dos scanners de seu capacete , se havia algo de interessante , foi quando que no meio dessa rotina que investigava que até fazia um pouco parte de alguns dos astartes entre os Mentors que pelo menos se dedicavam a trabalhos de apoiar outras forças do Imperium of Man em operações não convencionais , era que ele reparava em uma pasta um pouco que 'distinta' , das demais , o scanner de seu capacete pelo menos ajudava bastante com isso , Heraclius como sempre em silêncio , aproximava-se , novamente ajoelhando-se e começava a tocar na pasta buscando identificar oque havia dentro do seu interior.*
ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
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Qui 7 maio 2020 - 21:50


Precisei respirar um pouco depois de toda aquela ação. Mas meu tempo era curto e eu não poderia ficar aqui dentro com aquela coisa se debatendo tanto ali dentro. Aos poucos eu fui desmontando o ar condicionando. Eu não tinha as ferramentas que precisava, mas isso era fácil de se resolver. Eu só pedia para o Gae Bolga criar as ferramentas que eu precisava para desparafusar as armações e pronto. Tirei ele dali e revelou um buracão enorme, grande o bastante para alguém como eu passar. E o lado de fora... estava um caos total.

Carol: Porcaria... será que as pessoas que estão na garagem estão bem? Hmm...

Quando eu estava pronta para sair, o Buer Driver nas minhas costas alertou-me de alguma coisa que estava ali no chão. Uma carta com os dizeres: “Se algo der errado, por favor, vá embora!” Aquilo me fez arquear as sobrancelhas. Mas o tempo era curto.

Carol: Buer, faça a gentileza.

Eu já estava ali em cima, então, pedi para que meu acessório pegasse a carta para mim com suas lâminas, nessa situação, elas se projetariam como uma grande garra. Assim que ela pegou, eu saltei para o lado de fora e sutilmente, meu parasita sintético recriado pela minha mãe, acabou trazendo a carta até a mim. E foi só eu pisar no chão da calçada que ouço um estouro vindo lá de dentro. Se eu ficasse mais algum segundo ali, a criatura escaparia e eu me lascaria bonito.

Carol: Nossa... essa foi por pouco.

Bom, eu não ia perder meu tempo parada ali que nem uma idiota e esperando o bicho achar a saída que eu criei. Então, eu fui correndo pela calçada e me esgueirando entre os carros estacionados para não ser vista pelo resto das criaturas. Fiz a volta completa por ali até chega na garagem.

Carol: Phoebe? Você está aí dentro?

Phoebe: Carol! Você conseguiu escapar!

Carol: Sim... mas aqui fora a coisa tá pior do que podemos imaginar... tem algum veículo aí dentro que possa transportar essas pessoas?

Phoebe: Não. Não tem nada aqui. Apenas ferramentas. O que vamos fazer?

Carol: Eu vou tentar achar ajuda. É melhor vocês ficarem aí. Eu posso me virar aqui fora sozinha... eu já lidei com bizarrices parecidas como essas de onde eu vim.

Eu tentei acalmar a minha chefa e todos ali dentro com a minha voz doce e amigável. Mas o meu lado Painwheel sabia que as coisas ali fora seriam mais difíceis do que eu poderia imaginar. Olho para os lados e por enquanto nenhuma das criaturas me notava. Eu vou para outro carro e me afasto da garagem, me escondo ali.

Os postes de energia parecem que estão sendo atacado pelas mesmas criaturas que adentraram a loja, como se elas repudiassem o brilho das lâmpadas. E pouco a pouco, estava eu ficando sozinha numa escuridão terrível. Não tenho medo do escuro. Eu posso muito bem me localizar no escuro graças ao meu sangue de Skullgirl. Mas o problema é que essas coisas também poderiam me ver. Então, eu não seria totalmente invisível aqui.

Eu precisava de luz para ler essa carta. E saber o que ela tem aqui dentro. Então, para isso, eu olho nos meus arredores e tento encontrar uma loja ou qualquer coisa que tenha paredes e um teto para me esconder. Mas fui andando agachada, praticamente andando de quatro patas como se eu fosse um gato prestes a dar um bote numa presa. Enquanto eu faço isso, deixo o Buer Driver guardando as minhas costas. Assim, eu posso me prevenir de qualquer ataque surpresa.


Carol: Vamos lá... qualquer lugar que seja bom...

Chris Falcon
Chris Falcon
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Sáb 9 maio 2020 - 19:01
"Precisamos sair daqui!" "Sim, precisamos fugir, mas como?"


Era uma discussão bastante acalorada que se formou naquele momento. Vários dos clientes da loja estavam mais aliviados e viram naquele ninja uma espécie de líder. Mas liderar pessoas não era lá a sua maior especialidade. Enquanto fechou os olhos, uma figura familiar o observava com atenção.


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Luna Cielo o observava radiante e admirada de sua bravura. Mas ele tinha um belo dilema em suas mãos: fugir e encarar a situação, ou permanecer ali. Depois de pensar por um tempo, ele decidiu que o melhor a fazer seria manter os transeuntes ali mesmo na loja.

Enquanto ouvia algumas perguntas e ouvia insistentes reclamações de pessoas pensando que o melhor a fazer seria fugir dali o mais rápido possível, foi a opinião de Luna que influenciou em seu veredito:

Todos ficariam ali mesmo. 


"Se nós fugirmos daqui agora, podemos expor todos nós a riscos. Ninguém aqui sabe lutar ou tem alguma arma em mãos, e esse rapaz aqui é um artista marcial experiente. Além disso a cidade está..."


O discurso da confeiteira foi interrompido por estrondos. De repente, as janelas da cafeteria se estilhaçaram, como se fossem feitas de areia. Chris imediatamente foi na direção do grupo. 


"LUNA!"

Usou a bainha de Kazemaru para refletir um caco de vidro que por questão de segundos não perfurou seu olho esquerdo, e ao observar o movimento dos monstros do lado de fora, se viu obrigado a tomar uma decisão difícil.


"Todos vocês, me sigam, e fiquem juntos, por favor."
Cestiali
Cestiali
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Sáb 9 maio 2020 - 21:23

☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! Output_G9ipeA
Continuamos correndo pelo caminho que conseguimos abrir graças a força bruta dos monstros.

-Cynthia... – Falava ofegante por causa da minha correria. – Será que isso aqui vai terminar num lugar segu...

Subitamente a isópode gigante para. Suas antenas ficam se mexendo de lá pra cá, até que em um momento, param. Milésimos depois, Cynthia pula em cima de mim, e me cobre.

-O que...

De repente, um tremor estrondoso percorre a sala, junto com barulhos de vidros quebrando, vento forte, e de fumaça se espalhando.

-A-A-AAAAH!

Uma explosão, talvez... só sabia que meu tímpano quase estourou. Eu conseguia sentir cacos de vidro me cortando, mesmo com a defesa da Cynthia. Sorte a dela de sua carapaça ser dura como aço.

-...

Cynthia lentamente se levanta. Eu, tinha uns pequenos cortes, nada grave.

-De onde...

Estava tudo apagado, até o som dos refrigeradores havia cessado, estava tudo um breu sinistro.

-...

Cynthia então começa a desfazer sua forma de isópode, e retoma a sua forma mais humanizada.

-Irgh... ugh...

Voltando ao seu estado humano, ela estala sua coluna e faz um pequeno alongamento.

-Esse bicho que eu fui pegar a forma... misericórdia, parece que minha coluna vai rasgar.

-...

-Então, vamos?

-A-a gente tem mesmo que continuar?

-Na verdade, por que não usou seu teletransporte por portal pra nos tirar daqui?

-N-não consigo, a distância máxima é até a rua! Tem algo aqui drenando minha energia!

-Então é seguir, lá fora já deve só ter entulho, essa explosão ferrou tudo.

-M-mas!

Cynthia segura meu rosto.

-Olha, não estamos num momento bom pra isso, tá?! Eu sei que tu tá nervosa, é só uma criança, e que está num momento difícil, mas olha, se ficar com essa cara de capacho, vai dar merda pra nós duas, tá?!

-A-ah...

Ela tava certa, mas também não precisava ser tão radical. Eu ainda estava meio medrosa, mas o que poderia fazer?

-T-tá...

-Vem cá.

Ela segura minha mão, e vamos andando. Acabou que achamos uma porta adiante. Ao abrir...

-Escadas... acha que é seguro? As paredes... parece que aqui estava escondido atrás da parede!

-Se não for seguro, nós damos conta!

-T-tá...

Vamos descendo devagar, um passo de cada vez. O cheiro vai ficando pior a cada passo que dávamos. Parecia... carne podre, algo estragado.

No final do caminho, descobrimos o motivo do cheiro. No chão, atirado que nem um pedaço de carne, estava um homem morto, com sua testa furada e ensanguentada. Olhos brancos e sem vida, boca ressecada, e massa encefálica exposta.

Comecei a vomitar, era horrível, o cheiro, a cena, tudo me dava nojo, sem exceção.

-E-eu quero... *blergh* sair daqui... *glup*

-Shh, fica quieta...

-...?

Cynthia se aproxima do cadáver, numa caminhada tensa mas silenciosa, então num salto, pula na direção do cadáver, morde seu pescoço, fazendo sua mandíbula de isópode reaparecer, e com sua força, arranca a cabeça do morto fora.

-*Blerg* Q-que diabos você.. *Glorgh* T-tá fazendo?!

-Garantindo que ele tá morto...

-M-mas... e se...

-E se nada, Cestiali. Ele já tinha se matado, só quis garantir que o que ele fez foi bem sucedido.

A maior começa a revista-lo, e encontra uma arma em suas mãos, estava bem firme em seus dedos, então ela os arranca pra poder pegar a arma.

-Aqui, pega! – Ela joga a arma pra mim, mas antes, verifica o número de balas. – Tem cinco, use com sabedoria.

-E-eu não sei usar isso.

-Puxa o gatilho pra atirar, depois puxa esse pino ai encima pra recarregar, ok?

-Ah... tá...

-Aliás, tu vomitou sua roupa toda, aqui, pega o terno dele!

Enquanto ela tirava o terno que o morto vestia, cai uma nota de um dos bolsos do terno.

-Hm...?

-Ei, ‘xo ver?

-“Eu disse que era uma ideia ruim, mas ninguém quis me ouvir. Espero que Pelpa me perdoe, mas pensamos que ia ajudar á todos!”

-Pelpa... quem é Pelpa?

-Sei tanto quanto você, Cesti.

Pego o bilhete, e guardo no bolso, mas ao tocar no bolso, sinto algo gelado e com uma textura desgastada.

-Uma chave! – A chave era esquisita, dourada, com braços no segurador, era bizarra.

-Hm... não tem porta aqui, nem armário.

-Pode ser útil pra depois.

Enfim, visto o terno, estava meio largo, mas pelo menos não imundo de vômito.

-Vamos subir?

-Está tudo aí?

-Arma tá com você, e a chave, e o bilhete. Eu tô comigo mesma, na parte de cima, pego os mantimentos, e saímos.

-Beleza!

-Se animo, hm!

-Sei lá... segurar essa arma me deu segurança.

-Não abusa hein, gangster mirim.

-Hihi!

E assim, subimos até o primeiro andar, pegamos os mantimentos, e armadas, vamos observando lentamente a área de fora, pulando por uma das janelas quebradas.







-


Última edição por Ƒυkυα em Dom 10 maio 2020 - 18:27, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Modificado HTML não fechado para evitar bugs maiores no fórum.)
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Seg 11 maio 2020 - 2:51


ATO 3


Obs: Postagem combinada com Setsuna Yagami. Dei autorização para que ele usasse algumas ações minhas no turno dele.

── O que diabos você está fazendo aqui fora, moleque?

Foi a primeira coisa que Iori perguntou ao moleque assim que ele entrou no carro. Olhando para o monstro a sua frente, que só era iluminado por causa do farol alto do carro estar aceso, ele sabia que aquela coisa pode alcançar o carro com uma enorme facilidade se ele correr a toda vontade. Era uma criatura bastante estranha, parecendo um daqueles Kaijus dos filmes do Godzilla que lotavam as locadoras de antigamente. E saber que seu filho estava ali fora, quem garante que não haviam mais Yagami’s espalhado por aí?

── Escuta aqui... nós temos que dar um jeito de voltar pra casa. Mas como está lotando desses capirotos de merda, talvez tenhamos mais problemas do que possamos imaginar.

O ruivo estava pronto para dar a ré e um balão no carro para poder sair o mais rápido dali, só que alguma coisa aconteceu que abalou a porra toda. O carro praticamente desligou e um tremor violento fez o carro quase capotar para o lado. Os vidros do carro, principalmente das casas nas ruas aos lados, estilhaçaram com o impacto de alguma coisa não identificada. E Iori, ele acabou batendo a cabeça no volante do carro com o solavanco, o que num primeiro momento, depois da tontura momentânea e mais a passagem da dor sobre sua cabeça, ele cogitou que algum filho da puta havia batido no carro deles. Mas não. Não havia nada ali. A cabeça dele sangrava por causa de um corte e ele não se importou com isso. Não no momento. Mas depois, ele tentou ligar o carro e parecia que a bateria tinha deixado de funcionar.

── Mas que... merda foi essa? Você tá bem, garoto? Ótimo! Agora essa porcaria não quer funcionar!

Ele tentava ligar o carro, mas ele não ia de jeito nenhum. Ele morria sempre. Por mais que ele tentasse girar a chave na ignição.

── Essa porcaria não vai andar mais pelo jeito... e eu duvido que o restante esteja em boas condições.

Olhando ainda para o monstro todo preso, Iori tinha uma ideia.

── Escuta. Vamos fazer o seguinte...

Como ele sabia que Setsuna teve uma parte do treinamento dele concluído na Ikari Warriors, era de se esperar que ele soubesse lidar com automóveis em situações problemáticas. E querendo botar em prova o treinamento dos soldadinhos de chumbo para saber se ele era bom mesmo em lidar com isso, o maior jogou um revolver sobre o colo do garoto.

── Você deve saber usar uma porcaria dessas. Não faz o meu estilo. Então carregue com você. Use sem medo nessas criaturas. Eu vou fazer uma coisa...

E ele saiu do carro deixando-o sobre as mãos do garoto. A criatura se debatia, mas ainda parecia com problemas demais para se livrar de toda a fiação dos postes que ele havia derrubado. Haviam pessoas gritando e correndo para todos os lados, cada uma tentando encontrar um abrigo daquela coisa. Outros até arriscavam a atirar com outras armas sobre a criatura, apenas irritando ela mais e diminuindo ainda mais o tempo de Iori e Setsuna.

── Essa coisa precisa ser atordoada... Vamos ver...

Haviam ainda cadáveres dos bichos gordinho e minúsculos com bocas no estomago. Iori analisou um deles e teve a seguinte ideia: Se o Setsuna conseguisse fazer o carro ligar, ele botaria alguns desses ali para fazer o carro acelerar em direção ao bicho. E nisso, ele aproveitaria o momento da colisão do carro para lançar uma das suas chamas para explodir o automóvel e esperar que isso causasse algum dano considerável no monstro. Mas só tinha uma coisa que estava faltando no plano dele: Uma rota de fuga!

── Ótimo... casas nem pensar. Facilmente esmagadas. Correr, não. Facilmente seriamos alcançados. Talvez... abaixo do asfalto...

E lá estava a melhor, acreditava ele, saída para os dois. Uma tampa de bueiro mais a frente na rua, que provavelmente levaria eles a um túnel de esgoto.

── É. Um plano de merda tem que feder igual merda mesmo.

Ele voltou para o carro e olhou para o menino. Explicou qual seria todo o plano deles e com isso, restava apenas o Setsuna conseguir fazer a porcaria do carro andar. Depois, quando conseguissem, era só deixar ele ir em disparada para cima do monstrengo e com o poder das suas chamas, acabar por causando uma explosão ainda maior.

Correr até a tampa de bueiro não seria um problema. Mas o que será que dentro tem alguma dessas criaturas? Iori não pretendia ficar ali por muito tempo, mas apenas o suficiente para que a criatura os perdesse de vista.


CONTINUA NO POST DO SETSUNA!





Yagami Setsuna
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☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Seg 11 maio 2020 - 17:03


Obs: Postagem combinada com Iori Yagami e sendo assim, tenho total autorização dele para usar suas falas e seu personagem neste turno.


Iori: O que diabos você está fazendo aqui fora, moleque?

Setsuna: Bem... eu sai para brincar, o negócio ficou estranho e aí um bicho estranho me pegou e me jogou nesse lugar estranho!

O Yagami mais jovem tentou explicar de forma rápida e resumida para que o mais velho não perdesse nenhum segundo a mais para saírem da frente daquele monstro que havia sido atingido antes pelos ataques de Setsuna mas longe de ser derrotado. O monstrengo que estava na sua frente era iluminado pelo farol alto do carro e Setsuna se preparava para afivelar o cinto de segurança do banco de trás para evitar se machucar de bobeira.

Iori: Escuta aqui... nós temos que dar um jeito de voltar pra casa. Mas como está lotando desses capirotos de merda, talvez tenhamos mais problemas do que possamos imaginar.

Setsuna: É só a gente sair atropelando todo mundo igual no GTA!

Setsuna chegou a ver seu pai engatando a ré daquele carro enquanto o monstro se preparava para avançar sobre os dois porém no início da investida ele acabou se enrolando nos fios de energia dos postes e casas e caiu feito uma pedra no chão e graças ao impacto daquele gigante no solo tudo começou a tremer! Setsuna acabou caindo para o lado oposto onde bateu a cabeça no lado de dentro da porta do carro além de ter ganhado cortes superficiais na maça do rosto esquerdo e no ante-braço do mesmo lado graças ao estilhaçar dos vidros causado pelo impacto mas pouco a pouco o menino foi recobrando seus sentidos e já estava 100% quando ouviu a pergunta de seu pai se ele estava bem.

Setsuna: Sim... eu acho que sim...

O barulho do carro ligando o motor mas morrendo logo em seguida deixou o jovem em pânico mais uma vez porque agora ele sabia que tanto ele quanto seu pai estavam completamente ferrados já que o Yagami pai tentava várias vezes ligar o carro mas sem sucesso.

Iori:  Essa porcaria não vai andar mais pelo jeito... e eu duvido que o restante esteja em boas condições.

Setsuna: Agora estamos realmente ferrados!

Iori: Escuta. Vamos fazer o seguinte...

Nesse momento Iori jogou um revolver para a parte de trás do carro e Setsuna estendeu as duas mãos para que a arma pousasse entre elas com bastante cuidado para não ser idiota o suficiente de atirar sem querer no carro, em seu pai ou nele mesmo e então o mais velho tornou a falar:

Iori: Você deve saber usar uma porcaria dessas. Não faz o meu estilo. Então carregue com você. Use sem medo nessas criaturas. Eu vou fazer uma coisa...

Setsuna: S-sim...

Assim que o Yagami JR. deu sinal positivo o Yagami pai saiu do carro sendo seguido pelo mesmo que aproveitou a porta aberta para deixar a arma no banco do motorista e buscar no lado esquerdo do pedal de embreagem - que é o terceiro pedal da direita para esquerda - uma alavanca de plástico que ao ser puxada faria a trava do capô do carro se soltar e tendo isso feito ele foi até o capô ver o que estava acontecendo com o carro.

Setsuna: Que bagunça...

Durante os dois anos em que ficou treinando com Ralf o menino ficou servindo como auxiliar de mecânicos de automóveis e aeronaves durante o tempo livre entre os treinos e por isso ele possui uma pequena experiências em motores de carros e até mesmo de aviões pequenos e agora era a hora de fazer uso dessa experiência tal como mostrar que ele também sabia usar uma arma de fogo, mas não agora. Primeiro ele tem que dar um jeito naquela lata velha.
A primeira coisa que Setsuna pensou era de que a linha de combustível que vem do tanque de combustível na parte de trás do carro até o motor havia sido interrompida por alguma impureza já existente dentro do tanque - o que comumente acontece com o passar dos anos nos carros - que foi ajudada a ser sugada pelo fato do carro quase ter capotado quando o grandalhão caiu e possivelmente era a causa do carro não ligar mais porém ele percebeu que enquanto Iori estava virando a chave na ignição do carro o veículo chegava a ligar e em seguida ele "morria" então estava de fato chegando combustível, mesmo que pouco, até a câmara de combustão do carro. Antes que pudesse mexer ele olhou em sua volta e viu seu pai olhando para a criatura provavelmente pensando em alguma coisa para tirá-los daquela situação e também viu pessoas correndo, outras atirando no monstrengo.

Setsuna: O que eu faço agora? Que merda!

Iori retornou para perto do carro e explicou o plano em que ele pensou naquele tempo em que ficou parado e a cada segundo o monstro estava ficando cada vez mais nervoso  e Setsuna mais tenso pois sua mente ficou bloqueada para novas ideias por breves segundos e ele olhava para os lados buscando alguma coisa que pudesse ajudar ao menos na fuga para o esgoto planejada pelo mais velho e foi então que graças aos céus ele encontrou próximo ao carro um pedregulho bem grande que por sorte aquilo lhe deu uma ideia e talvez aquilo poderia ajudar na execução.
Novamente ele lembrou os sintomas do problema: o carro chegava a ligar e morria logo em seguida então muito provavelmente aquele carro deveria ter um pequeno tanque de partida à frio que nada mais é do que um pequeno reservatório dentro do cofre do motor onde é armazenado gasolina para que em dias frios os carros que não liguem em baixas temperaturas usem o combustível deste reservatório primeiro e depois com o carro ligado o combustível do tanque vem em seguida pela linha de alimentação mantendo o carro ligado. Sendo assim o garoto arrancou primeiro a capa do filtro de ar para revelar uma peça chamada TBI. Essa peça é responsável pela admissão de ar para dentro da câmara de combustão e quando o motorista pisa no acelerador uma "borboleta" dentro da peça se abre e suga o ar em volta que é levado até a câmara de combustão, misturado ao combustível, comprimido pelos pistões e queimado pela centelha das velas gerando a força necessária para o carro andar e em seguida ele buscou visualizar onde a mangueira do reservatório de partida a frio iria e violentamente arrancou ela e enfiou dentro do TBI que estava fechado naquele momento pois não havia ninguém o acelerando e a ideia de Setsuna é fazer que a gasolina que estava caindo na peça fosse suficiente para ligar o carro e ao menos tirá-los dali.
O menino então soltou o capô para que ele batesse forte e fechasse sozinho, pegou o pedregulho o levando para dentro do carro onde ele posicionou o objeto perto do pedal do acelerador - o primeiro vindo da direita para esquerda -, guardou a arma dentro na cintura, por dentro da calça e conseguiu ligar o carro com essa gambiarra porém deveria manter o pé no acelerador para deixar o TBI aberto e alimentar o carro com o pouco combustível que tinham.

Setsuna: CONSEGUI! TÁ FUNCIONANDO!
Iori: Ótimo! Agora corre!

O problema é que Setsuna precisava manter o carro acelerado e ele é exatamente por isso que ele precisava da pedra que pegou antes de tentar consertar o carro. Enquanto acelerava para manter o carro ligado ele usou o pé esquerdo para posicionar o pedregulho no acelerador e prender o pedal no fundo enquanto ele voltou a usar o pé esquerdo para pisar fundo na embreagem e engatar a primeira marcha fazendo o carro cantar pneu e começar a andar rumo ao gigante e nesse momento Iori lançou suas chamas púrpuras em cima do carro e é óbvio que Setsuna saltou assim que sentiu o carro iniciar seu movimento consequentemente rolando no chão, se sujando, ficando todo ralado e deixando o caminho livre para Iori concluir seu plano tacando fogo no veículo e deixando ele ir sozinho para cima do monstro caído.

Iori: Vá pro inferno, desgraça!

Setsuna: É! Queime no inferno!


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Assim que se chocou com o monstro o carro explodiu e aquilo daria uma vantagem para pai e filho iniciarem o plano de fuga. Setsuna levantou-se do chão com um pouco de dificuldade e voltou até o bueiro antes indicado por Iori o mais rápido que pôde e ele foi o primeiro a abrir a tampa do bueiro mas o cheio que saiu daquele buraco não era nem um pouco agradável.

Setsuna: Eca! Eu vou ficar com cheiro de merda no corpo todo se entrar aqui!

Iori: Dane-se se vai cheirar a merda, entra logo nesse bueiro moleque!

Setsuna: Tá bom! Tá bom!

Ele pulou para dentro do bueiro e pousou os pés numa água suja e bastante fedorenta que respingou até a altura dos joelhos causando nojo total no garoto que ficou próximo da entrada esperando que seu pai passasse por ela e também sujasse as pernas com água de bunda e assim que o Yagami pai adentrou a rede de esgotos ele já lançou uma pergunta:

Iori: Você sabe se alguém mais está nas ruas? Se sim, vamos reunir todos. Não quero nenhum dos nossos sendo mortos por essas coisas!

Setsuna: Sei sim! Acho que a Rose e a Carol estavam fora de casa quando eu sai para brincar...

O menino fez uma pausa e olhou para os lados, ambos bem escuros.

Setsuna: E agora? Para que lado vamos?



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Seg 11 maio 2020 - 19:52



Êxito, prazer, emoção...

Um choque nasce na nuca e desce toda a espinha. Cada parte de meu corpo parece ser um condutor para uma corrente de alta tensão -  Arrepio.

.
.
.
A casa… Explode.

O barulho adentra meus ouvidos, choques de tesão explodem em meu corpo. Labaredas voam perseguindo o ar que avança, a vibração se agiganta e transpassa minha carne - perco momentaneamente o equilíbrio. Joelhos tocam o solo, olhos miram o asfalto cinzento que se ilumina com a luz que incendeia toda a rua. Os vidros se estilhaçam instantaneamente, pedaços translúcidos caem em sinfonia harmônica sobre o chão. Pessoas correm, pontos de eletricidade estouram, focos de luz surgem e somem em cadeia. O caos se instaura.

Levanto, respiro, me viro. A imagem resplandece em minhas pupilas negras. Línguas de fogo serpenteiam pelo céu. O fogo dança, estala, cresce. Em meio as suas chamas se destacam partes da casa que agora ganham cores enegrecidas, cores que se misturam a cheiros, a formas, a gritos.  Do céu, pedaços de objetos caem como chuva iluminada - possuídos pelas flamas. Uma espécie de pássaro mutante tenta fugir da casa incendiada, e pouco depois avança em total combustão contra o chão, seus múltiplos olhos borbulham ao serem fechados pela pele derretida que lhes queimam por completo.

… Que pena, morreu.

- Que desgraça, Philip, que desgraça! - Comento. - Era uma bela casa afinal… Realmente muito triste.

Meus olhos se fixam nisso tudo por mais alguns segundos, mas não perco tanto tempo. Ao voltar para minha rota de fuga, uma coisa me trava. Uma energia corre pela terra, ela atormenta cada espírito que rodeia essa rua, eles choram, suplicam… somem. Uma tontura me acomete, por um breve momento minha casca perde sua visão, e sou obrigado a parar. Algo não está bom, algo não devia ter acordado.

De repente fico imóvel. Algo surge, algo vem. Uma onda de energia que transpassa meu ser. Os pés dão três passos, as pernas perdem força, toda minha estrutura parece se desmanchar em meio aquela violenta sensação. Coração palpita, olhos falham, e o corpo fica inundado por esse poder gigantesco, sinto-me submergido em um mar de poder pulsante. É forte, grande, medonho.

Portas se abrem em sincronia, janelas se desfazem em silêncio. Os espíritos estão eufóricos. Força da natureza que transcende e desperta irada - dia de juízo final! Ao céu, pássaros pré históricos de vários olhos sobrevoam desorientados, lançam-se contra pessoas ou se chocam em paredes frias. Um grupo de crianças deformadas passam por mim correndo, entre eles, um monstro igual ao outro que matei, estão desesperados, aterrorizados. Preciso seguir.

‘’.... aodnub yrret …’’

Sussurram os ventos.

‘’.... redil ocitetap…’’

Se desprendem em palavras que ainda não conheço. Ainda.

Uma pulsação atinge meus músculos. Ando com dificuldade.

Uma pulsação atinge meus músculos. Ar me foge dos pulmões.

Uma pulsação atinge meus músculos. Travo.

O frio viaja pela rua, o suor escorre em goteiras. De relance olho para Philip, e por curiosidade uma imagem chama minha atenção. Ao horizonte, um emaranhado de fumaça branca marcha em direção a cidade. Sua natureza não é normal - não pode ser normal. Por um motivo inexplicável não consigo parar de observá-la, meu corpo já não me obedece. Pouco a pouco, ela invade e engole cada pessoa que corre pelo espaço, cada monstro que ataca ou se esconde, cada alma do recinto.. Cada existência desse lugar.

Com a visão embarazada, pouco consigo enxergar. Escuto novamente um estalo elétrico perto de mim, e sem esperar, uma nova explosão…

… Escuridão total.

.
.
.


Boom boom…. O coração bate. Boom boom… A mente volta. Boom boom… O poder regressa.

Estou de joelhos. Não há luz para ver, mas meu tato parece ser expandir mais e mais. Cada veia em meus braços e pernas… Cada átomo de oxigênio que infla meus alvéolos… Cada descarga elétrica dos neurônios em meu cérebro… Posso sentir absolutamente tudo dentro de mim. Em minha pele sinto os toques do ar, em meu paladar o gosto de ferro que flui do corte que fiz no lábio inferior, minhas narinas captam o cheiro de terra da trilha da floresta, e meus ouvidos… Em meus ouvidos, cada palavra ou lamúria das almas invadem e se misturaram a minha audição.

Esse sensação… Esse poder… Isso é bom, muito bom… Mas não devia ser agora, não agora.

Sinto-me conectado ao poder dessa terra. Não sei o que é ou de onde vem, mas o solo vibra energia, as almas vibram energia, a vida e a morte vibram energia. Isso me alimenta, meu espírito consome mais e mais, é saboroso, é forte, é intenso. Estou cheio de poder, estou a beira de explodir.

Mais… Eu quero mais…

Me ergo. O que antes me tremia de fraqueza, agora me treme de poder. Ainda não consigo ver, mas meu corpo ressoa a energia, e sei que ela é mais forte do que a casca consegue suportar, mas é irresistível. Algo ou alguém anda, o som de passos ecoa próximo de mim. A terra pulsa, e eu pulso junto. Uma coisa gelada me incomoda no buço, limpo-a e surpreendo-me: sangue.

Inferno. Esse corpo não é suficiente… Preciso agir, preciso liberar poder… Eu preciso...



CO Krizalid
CO Krizalid "Ouroboros"
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Seg 11 maio 2020 - 22:58
Those little things!


  Krizalid, Lapis e Kyo-2 observavam as criaturinhas depenarem o veículo de maneira cartunesca. Quando um começou a fuçar a mala do carro, encontrou o que seriam as balas de fuzil .50 que o rifle de Kyo-2. O bichinho jogou na bocarra como quem jogava jujubas, porém, algumas mastigadas provaram ser fatais. Três das balas dispararam dentro do bichinho, perfurando suas laterais e topo da cabeça. Os outros alulas pararam para ver o que acontecia. Ao ver o morto, eles rapidamente descartaram tudo que era amarelo reflexivo, que era cor dos cartuchos. Não demorou muito para que uma onda de energia esmeralda pegasse Krizalid e os seus subordinados de surpresa. Quase fez Kyo- 2 atirar. A visão do ser se formando da névoa e espantando os alulas para se protegerem nos carros. Uma nuvem de fumaça esmeralda se aglutinou no meio do caminho dos dois grupos, formando um ser de pelagem longa e chifres bem grandes. O que seria aquilo? Ninguem do grupo da 3YE saberia dizer. Foi quando a criatura se virou e desapareceu enquanto andava. Aquilo deve ter feito os alulas ficarem curiosos/medrosos, pois chutaram um dos seus para fora do carro virado. Ele correu até a loja onde estavam Krizalid e seus subordinados, invadindo o lugar. A criatura deu uma cabeçada na barriga do moreno, que quase caiu com o impacto. A criatura ergueu o olhar, deu um espasmo e então abriu seu bocão para soltar um poderoso grito. Antes que Krizalid pudesse fazer qualquer coisa, o alula saiu correndo, agitando os braços para o alto em direção ao carro. Os outros alulas gritara um pros outros e começaram a ir em direção a loja onde estava Krizalid e os outros.

-Eu vou lá, Kyo-2, me dê cobertura.


- Pode deixar.
- Kyo-2 preparava-se, deitando sobre um dos balcões de caixa e armando o bipé que havia integrado em seu fuzil.



  Ao sair, Krizalid parecia bem mais sério que o costume. Um dos Alulas correu na direção dele, antes que o moreno colocasse a mão direita para trás. Naquela posição, uma lança que faíscava eletricidade surgiu em sua mão e ele lembrava um dos atiradores de dardos das Olimpíadas. Krizalid rapidamente atirou-a no meio da boca do alula. A lança atravessou a coisinha, prendendo o seu cadáver em pé no chão. Vendo a oportunidade de que havia um hidrante próximo, Krizalid lançou outra lança elétrica ali, de forma que a água jorrasse na direção dos alulas. A força da água derrubou alguns deles enquanto empoçava no calçamento. Sem perder tempo, Krizalid se abaixou, pondo a mão na água e usando uma de suas técnicas, Final Nemesis, só que de maneira diferenciada, ele havia usado uma técnica de mudança de elemento para trocar o elemento fogo original por eletricidade. O choque facilmente incapacita  os alulas restantes, fazendo-os se debater no chão em convulções. Para provar que ele nao estava de brincadeira, O homem logo se cobriu com a Armadura de Ouroboros, ele apontou para os alulas, que começavam a se recuperar:

- Vocês iram OBEDECER! - E logo em seguida executou o mesmo choque nas criaturinhas mais uma vez.

  Ele o fez mais três vezes, dois alulas faleceram devidos aos choques, mas os que restaram ficaram amedrontados demais com a tortura que lhes foi incutida, pois começaram a gritar algo que soava como:


"Bâââââsss!"


- Pois muito bem...Quero vocês seis parem de nos atacar e qualquer outra pessoa. E fiquem quietinhos. Vocês vem conosco.


  Kyo-2, Lapis, Reyna e Kyo-1 saem do mercado com armas em mãos logo depois. Kyo-1 diz que quando terminou de ajustar o comunicador, ele ficou sabendo que um helicóptero será mandado em breve, mas que ele deveria ir até a praça no centro da cidade e garantir que a área estará livre quando ele chegar. Kyo-2 revira o que restou do carro e encontra mais cinco balas para seu fuzil e uma pistola com pente extra, passando para Lapis. Após recolher o kit de primeiros socorros que poderia ser útil, o grupo começou a sair daquela rua. Virando uma esquina, o estranho grupo encontra um ônibus parado Havia pedaços de pessoas dentro dele e nenhum corpo estava inteiro. Ao entrarem, os alulas "comiam os restos de que o que pareciam ser vítimas passadas e se sentavam sob ordem de Krizalid. Lapis fazia uma ligação direta no ônibus e expulsava o que restou do motorista do assento, sentando-se nele. O grupo então começou a avançar novamente para sair em direção ao centro da cidade...
Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
Orion.
Orion.

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Sex 22 maio 2020 - 22:56


BESTIÁRIO


O jogador deve clicar ali em cima para ver as criaturas e suas características, sejam físicas ou de combate para desenvolver suas lutas e enredos. Por favor, leiam todas as atualizações para se conceituarem sobre tudo o que ocorre no local em que estão jogando.


FIM DO CAPÍTULO 1.


Heraclius (Mistic Falls): Dentro da maleta há um cordão branco ligado a um objeto de formato hexagonal. Parece ser a base de um medalhão, ou o suporte para algo mais. Mesmo sendo apenas um corpo vazio, caso o seu scanner possa fazê-lo, ele irá detectar vestígios de energia presentes nele, e ele se moverá sozinho, levando sua mão consigo em direção ao caminho mais limpo: a trilha que o levará para Mistic Falls. O objeto deixa de emitir o movimento, pendendo novamente sem nenhuma serventia aparente. Cabe a você decidir ficar com ele e seguir a trilha, ou continuar o seu caminho sem ele. No entanto, cada decisão irá afetar o cenário da seguinte forma: Pegar o Medalhão. Uma vez feito, você terá somente essa trilha para ir, pois uma névoa irá começar a se mover em sua direção, apagando a visão do resto das coisas. A Trilha parece segura, não apresentando nenhum inimigo. A passagem será limpa até a estrada, e sua caminhada será longa e intensa, correndo o risco de ficar em campo aberto para qualquer criatura que esteja por ali. Não Pegar o Medalhão. A névoa vira em sua direção, mas de forma lenta ainda possibilitando a sua visão. O caminho para a Trilha estará cheio de Alulas que irão saltar em cima de você! Caso consiga escapar bem de seu trajeto, sobrará a estrada para fazer o seu caminho. Diferente do cenário anterior, haverá uma carroça antiga parada no meio dela, sem nenhum cavalo, porém, ao se aproximar, ela irá mover-se sozinha e a silhueta de dois cavalos putrefos irão se manifestar. Pode usar para chegar mais rápido em seu destino, ou ignorar e seguir a pé.


Carol The Painwheel (Blighford):  Sua camuflagem não é perfeita, porém, as criaturas ainda estão interessadas em se livrar de toda luz possível. Existe um furgão perto de você, com uma das portas abertas e uma pequena luminária, mas bem a frente, parecia haver uma farmácia com a vitrine quebrada. Há duas opções para se escolher: Entrar no Furgão. Escolhendo essa opção, poderá fechar a porta, pois o som da batida será omitido pelo barulho das criaturas e seu trabalho intenso de acabar com a luz. Você irá descobrir que a luminária na verdade é uma pequenina criatura que lembra muito uma lagartixa, mas incandescente, este pequeno ser (Pequeno Hottorlu) se aproxima de você, mas acaba tropeçando em um charuto, ficando furioso e iniciando uma batalha entre ele e o objeto. O pequenino fica tão furioso que seu corpinho entra em combustão, mas providenciando luz suficiente para você ler o conteúdo tranquilamente (link). Enquanto você lê, vários outros pequeninos surgem, e acabam soltando um fino “Eeeeeoooh”, com os olhos arregalados e surpresos que um deles havia entrado em combustão. Ir para a Farmácia. A distância é maior, porém, aparenta ser a mais viável. Acessando a loja pela vitrine quebrada, poderá tentar ter acesso a ala dos funcionários, onde irá encontrar proteção e uma lanterna, porém, chamará atenção de um sobrevivente que em desespero, irá pedir por socorro, acabando por colocar ambos em perigo. Os Trixies virão atrás de você, e terá que decidir em salvar o sobrevivente histérico, ou deixa-lo para fora da sala e ser devorado pelas criaturas.


Rose Yagami (Blighford):  Um silêncio se instaura entre os dois. Geralt nota a mudança de voz, mas não se incomoda com a sua atitude. Os tempos estão difíceis e assim como você, o homem pretende manter uma aparência serena para não causar nenhum desconforto. Quando ele decide te dirigir a palavra, os dois acabam sendo jogados pelo chão com o movimento repentino do barco, todo o lugar estremece o teto acaba todo desabando por cima do local seguro, a madeira do chão se abrindo e lançando os dois para o mar gelado. A água não invade pois o compartimento está fechado, mas um monte de olhos passa pela janela, e figuras pálidas vagueiam pela água. Os Sh’ati (espíritos dos antigos marinheiros e acidentados) estavam atormentados, e seu levante se deu na misteriosa onda de energia que se propagou pelas cidades. Vários deles passam a bater nas janelas afim de rompê-las, e isso faz com um diário caia no chão, entre os dois (link). Geralt pede ajuda ao tentar abrir a porta do compartimento e notar que ela está emperrada. O barco duraria alguns minutos a mais, porém, os espíritos ficariam mais violentos e sedentos para absorver a energia vital.


Android 21 (Blighford):  Assim que se eleva, você perde a oportunidade de vasculhar o local que é engolido por um vórtice que passa a triturar o local e deixando um gigantesco buraco em seu lugar. Um arquivo muito importante é perdido, e a informação não pode ser recuperada por você e nem por qualquer um dos outros jogadores. Estando no ar, você verá uma linha verde, quase transparente percorrendo pelas ruas e se espalhando por toda a cidade, crescendo em uma velocidade amena. Está linha parecia mapear Blighford e pulsava sem parar, chamando atenção das criaturas que pareciam se ligar a ela. Sem saber de onde vem, e nem o que a fazia, atacar a linha de energia não mudará nada! A voz retorna para você e ri, um riso que se transforma em uma gargalhada gostosa em seu ouvido enquanto sua energia é sugada. Uma Sombra passa perto de você, cobrindo as residências e os prédios, possuindo uma aparência reptiliana, mas muito maior do que o esperado e desaparece assim como veio. Você é lançada pela força misteriosa contra o prédio ao qual começou a história. Passando pela parede em que foi jogada, estantes e frascos irão cair sobre você. Acima dessa bagunça toda, a Sombra está te olhando e começa a usar a mesma força para ataca-la, comprimindo o cenário, estourando as paredes, jogando coisas. Cabe a você se levantar e fugir enquanto a sua energia continua sendo absorvida pela presença (Sombra de Haptika).


Chris Falcon (Mistic Falls):  Era o momento desse início de história se encerrar e um novo capítulo surgir. Você se tornou líder e todos contam com suas decisões. Por sorte, sua área está aparentemente segura, a não ser por um pequeno detalhe: a névoa que havia começado a surgir minutos atrás estava se aproximando e trazendo para perto de você e seu grupo a sua essência. Apesar de aparentar ter nenhum efeito colateral por inspirá-la, vozes irão começar a ouvir vozes de conhecidos, amigos, e elas irão chama-los para diferentes direções com a finalidade de separar o grupo. Isso irá causar desconfiança, um desbalanço no grupo e conflitos serão instaurados e poucos irão resistir o chamado. Cabe ao jogador manter todos juntos ou proteger os seus próximos, pois ainda estão em uma área com criaturas que podem a qualquer momento vir em sua direção.


Cestiali (Mistic Falls):  Existem momentos na vida que irão fazer você decidir um caminho definitivo, obrigando-a a ir somente para uma estrada, pois olhar para trás não é uma opção, e esse é um desses momentos. A cidade estava um caos, a escuridão tomava conta, as luzes não existiam mais, a névoa parece ser o único caminho para você e sua amiga. Cabe ao jogador decidir dois caminhos: Esquerda. Se você optar, estará indo o sentido do mar, indo para o cais. Existem barcos por lá, mas é muito provável que nenhum deles funciona. Direita. Direção ao centro onde a maior concentração de monstruosidades está presente, lá encontrará outras pessoas (Krizalid), mas acabará se envolvendo com eles e sua terrível situação.


Iori e Setsuna Yagami (Mistic Falls):  O plano deu certo, porém deixará uma criatura muito furiosa para trás, e que vai guardar em sua memória o cheiro dos dois. O esgoto está escuro, mas o som e o movimento da água indicarão a vocês um caminho a sua esquerda. O que significava que deveriam continuar andando para achar uma zona segura. Em cinco metros vocês irão despencar em um monte de fezes e lixo, mas para sua sorte ainda nenhuma criatura se aventurou por aqui (por enquanto). Bolhas começam a se formar na água e vários pedaços de animais conhecidos, desconhecidos e pessoas de diversas idades e etnias começam a ser expelidas por elas, como se o esgoto regurgitasse cada uma delas. Encontrarão uma plataforma alta para subir, e de lá poderão explorar sua passagem pelo esgoto. Para ter luz, terão de achar um interruptor, ao acionar, verão que os pedaços estão se acumulando e impedindo que a água do esgoto prossiga para o seu destino. Não há outro caminho para tomar, nenhuma porta para atravessar. Apenas o desconforto de que irão sujar suas mãos enquanto o tempo corre, pois a névoa irá se espalhar por todos os lugares.


Titanos (Mistic Falls): O Nevoeiro começou a tomar conta da cidade. O seu ponto é o principal. Parece que a cada ato ruim que acontece, o mesmo cresce, se expande engole mais toda a região. A princípio é algo inofensivo, não parece impedir ninguém de enxergar o necessário, mas é notável que há várias Fragmentos espalhados por ele, como vozes, ilusões e memórias tão vivas quando os Entrupores que espreitam a sombra. Essas criaturas são feitas da mesma substancia da névoa, forjadas pelo mesmo poder misterioso que assolou as terras e começou toda essa onda de horror. Imóveis, os Entrupores não costumam assumir uma forma cadavérica como um espírito que não passou para o outro lado, não. Eles se tornam reflexos de vítimas e criaturas assassinadas. Eles vagam sem rumo pela névoa, sussurrando e esperando algum pobre coitado para tentar se apossar desses seres, ou achar que irá encontrar algum conforto. O Nevoeiro também faz outra coisa: deixa as criaturas que ele cobre mais fortes, assim como também torna visível monstros que não podiam ser vistos. Você não tem opção alguma a não ser se forçar a andar por esse novo aspecto. Não muito longe de você há um grupo que está se virando para viver, mas há algo mais: uma criatura terrível feita de uma força que você nunca viu. Pode se juntar a eles ou debandar para a biblioteca abandonada e pensar em um plano de fuga.


Krizalid (Mistic Falls): Os Alulas parecem obedecer, respondendo ao ato de tortura. Os barrigudinhos decidem “entrar para um novo bando”, pois era mais viável ficar com eles do que sair correndo do torturador. A criatura que havia se manifestado anteriormente ainda esta ali, mesmo que você e seu grupo não pudessem ver, o que não é o caso dos Alulas. O veículo utilizado não o defenderá do Nevoeiro que se aproxima. Esta mesma névoa revela o seu inimigo (X) e este está bem ao lado de vocês, em pé os observando, enquanto dá seus passos para acompanhá-los. Os pequenos vão se encolher com medo, até vão abandonar seus bancos para ficarem abaixo deles, mesmo que isso não dê muito certo visualmente  O Silêncio se instaura e só há uma coisa a fazer: decidir se luta, ou se corre de uma vez por todas dessa pequena cidade em busca de sua liberdade.


Prazo de Postagem vai até 11/06/2020.

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Sáb 23 maio 2020 - 4:59
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*  O Astarte viu-se em um pequeno dilema, por um minuto ele observava aquele medalhão, como um guerreiro monge de 3 metros de altura pronto para o combate ele analisava com que olhar meticuloso e peculiar deveria encarar aquele objeto. Seu capítulo e as doutrinas do mesmo , ao contrário de outros capítulos astartes mais fanáticos feito os Black Templars , diriam que aquele objeto era uma profanação e uma heresia que deveria não apenas ser descartada , mas também expurgado , queimado , contudo seu capítulo possuía uma abordagem diferente , se não fosse corrompido por forças feito o Chaos , poderia ser analisado e investigado , o que fazia o mesmo se lembrar de histórias relacionadas ao Primarca Fulgrim , senhor da terceira legião de Astartes dos Emperor Children . Onde sua queda e corrupção havia sido lenta e gradual para um objeto que o havia corrompido sua mente e o levado para o Chaos, uma espada amaldiçoada, posteriormente utilizada para cortar a cabeça de outro primarca , que seria Ferrus Manus , senhor dos Iron Warriors.*
 
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Primarca Fulgrim e seus filhos, os Emperor Children, nos tempos da Grande Cruzada antes de sua queda para o Chaos.
 
 
 *Estes eram relatos ao qual havia lido em seu passado em longas noites do monastério forte de seu capítulo, relatos de 10 mil anos atrás. Contudo isso não tirava o fato de algumas outras coisas, ele estava em um planeta que ainda não fazia a mínima ideia do que era, longe de tudo e de todos, também lidava com a possibilidade de o medalhão poder ser útil de alguma maneira no futuro, tudo lhe restava era sua fé no imperador e caso o medalhão apresentasse algum tipo de perigo , dentro de sua concepção , de assim destruir o mesmo como por exemplo nas histórias e relatos de Fulgrim , vier tentar o mesmo com sugestões , Heraclius estava se sentindo quase que na pele ou de um Astarte membro de uma comitiva inquisitorial da Santa Inquisição do Imperium ou um membro do Deathwatch da Ordo Xenos também da Santa Inquisição , pois sabia que ambos lidavam com situações do naipe de uma maneira parecida. *
 
 
*O Astarte , acabava por pegar o medalhão , apesar do seu scanner não conseguir identificar precisamente quaisquer ligações de energia do mesmo com Mystic Falls , a pendulação e seus instintos extremamente aguçados o faziam perceber para onde a mesma se dirigia e assim ele dava prosseguimento , percorria a trilha , que ao qual não apresentava nenhum inimigo , seu scanner no entanto a distância captava várias e várias mensagens da possibilidade de inimigos , burlando a névoa , apesar da névoa cegar sua visão *normal* ele ainda contava com seus instintos aprimorados como um astarte bem como a visão ampliada como um , fora visões de calor e tática para combate fazendo análise dos inimigos e oferecidas pelo seu capacete bem como de terreno. No mesmo absoluto silêncio ele permanecia , cruzando a trilha , dessa vez , com o medalhão adentro de um pequeno bolso na cintura , sacava não apenas sua longa faca de combate que parecia uma espada mas também sua Bolter Pistol  em caso de inimigos que aparecessem  , reparava entretanto que a névoa o forçava a seguir aquela trilha e a mesma  e que se tentasse ir contra isso , dificultaria bastante sua movimentação e assim o mesmo procedia.*
 
*Ao chegar à estrada,
Continuava seguindo o trajeto de acordo com o medalhão e a névoa , chegando ao que poderia ser o campo aberto , contudo , continuava seu caminho , sem se desvirtuar do mesmo , seu capacete em especial o visor tático oferecia sugestões de relevos mais imediatos durante o trajeto guiado pelo medalhão , talvez uma pequena inclinação de terra , uma pedra ou uma árvore , ao qual o mesmo não usava como cobertura mas como referência em caso de levar um ataque , a visão de calor , assim como sua própria visão natural amplificada como astarte também ofereciam uma certa antecipação de movimento , em caso de criaturas que viessem em sua direção , a instância ao qual como o mesmo segurava a faca de combate era como se fosse uma espada , não como se fosse uma faca , ao qual se encontrava em sua mão direita , enquanto sua bolter pistol na mão esquerda.*
Andɾoιd 21
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Seg 1 Jun 2020 - 17:39


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ANDROID 21
"Don't bother me and don't get in my way!"
"Destruíção!"


Mesmo com o seu olhar focado quase que inteiramente para o chão ela nada descobrira naqueles segundos que antecedem alguma catástrofe.  Cerca de menos de um minuto após ela sair do chão tudo começou a ruir e os barulhos fortes do concreto trincando fizeram-se presentes na escuridão e tão menos um buraco se abriu e 21 conseguia ver dentro dele algo parecido como um espiral que sugava tudo à sua volta dada a tamanha força gravitacional que aquilo provavelmente possuia.

21: Esse imbecil não sabe quando desistir não é?

Postes, casas, carros e mais o que estivesse no caminho era arrastado e distorcido por aquele vórtex que mais assemelhava-se como um buraco negro desses que se tem no espaço contudo ele estava ali em uma proporção e força bem menor em relação aos eventos espaciais e temendo ser sugada e talvez estraçalhada por aquela anomalia ela se distanciou o máximo posssível para evitar ser puxada também por aquela coisa que misteriosamente apareceu no local e o tamanho do buraco que ficou metros abaixo de si facilmente poderia caber um campo de futebol ali dentro.


21: Se eu fosse boazinha eu teria pena do que estava no raio de destruição daquela coisa.

Mas foi ainda contemplando a destruição que ela ajudou a causar foi que ela notou que havia um fio verde que se espalhava pelas ruas daquela cidade fantasma como uma forma de mapa como se alguém quisesse saber exatamente a dimensão da cidade e seus caminhos e então ela resolveu lançar um Finger Beam na linha abaixo de si que percorria por cima do buraco causado pelo vórtex de antes e nada aconteceu pois era como se a linha fosse intangível e quase invisível podendo ser vista só com muita atenção e isso, claro, deixou a androide rosada atiçada e curiosa sobre o que poderia ser aquilo e se levaria até o safado que irritou ela antes e por falar no diabo ele novamente entrou em contato com 21 só para deixa-la ainda mais nervosa.

VOZ: HUHUHUHUHUHUHUHUH HAHAHAHAHAHAH!

21: Vai ficar imitando o Yagami agora? Pelo menos ele ri melhor do que você seu insignificante!

O sujeito das sombras apenas ria e o som de suas gargalhadas parecia estar ao pé do ouvido pontudo da mulher porém ela sentiu um calafrio em sua espinha e direcionou suas orbes rubro-negras para trás quando viu um vulto passar ao seu lado esquerdo ao mesmo tempo em que sentia que estava gastando energia demais. De inicio ela se assustou com aquilo já que a sombra parecia algum tipo de réptil e era enorme e chegava até mesmo a cobrir os prédios próximos da androide foi quando ela sentiu que ela foi envolvida por algo invisível ao seu olhar e puxada levemente à sua frente em direção do local onde estava pela primeira vez quando chegou na cidade minutos atrás, ou seja, no maior prédio localizado no centro da cidade com o topo em formato redondo tendo em vista que o prédio que outrora ficava na frente desde acabou caindo junto com 21 bem no comecinho de tudo aquilo.
Ela bem que tentou lutar e resistir mas agora ela foi bruscamente arremessada para aquele prédio e só parou depois que sentiu seu corpo chocar-se contra algo sólido - provavelmente uma parede - cair sobre móveis e objetos que quebravam e estilhaçavam em cima dela lhe causando cortes superficiais em todo corpo além de rasgar sua calça branca na altura dos joelhos e causar um rasgo pequeno no tomara-que-caia preto que ela usava.

21: DESGRAÇADO!

Ela tentou lutar de volta mas sem saber para onde atacar a situação ficou ainda mais difícil já que no teto do local da queda - possivelmente sendo um apartamento - a sombra estava lá a olhando com aquela cara assombrosa como se fosse aquele gato estranho dos contos de Alice no País das Maravilhas ou o monstro na cabeça da namoradinha de sua meia-irmã olhando para ela e sempre rindo da situação, jogando o restante das coisas e móveis em cima dela além de estourar as paredes e todos os escombros irem em cima dela que resolveu proteger-se com a Android Barrier para evitar se ferir gravemente mas o uso da habilidade fez ela sentir algo muito incomum: fadiga!
Androides como os gêmeos 17 e 18 ou a própria 21 tem baterias que geram energia infinita para eles então ter sua energia roubada nunca foi um problema para os androides mas dessa vez era diferente... aquele fantasma estava sugando muita energia de uma só vez e a rosada calculou que aquilo estaria fazendo a bateria dentro do seu corpo trabalhar acima da capacidade máxima limite que ela poderia suportar já que ela estava perdendo energia rápido, mantendo a barreira e sua forma de Majin tudo ao mesmo tempo e a última coisa que ela queria era ficar permanentemente sem seus poderes únicos então a saída foi se livrar daquele maldito fantasma de uma vez por todas!

Assim que as coisas acalmaram um pouco ela desfez a barreira e levou os dedos indicador e anelar de ambas as mãos às têmporas e fechou os olhos para que ela não se cegasse ao utilizar uma técnica que poderia ser perfeita para aquela ocasião: O Taiyouken.
O clarão produzido pela técnica fez com que aquela sombra desaparecesse de dentro daquela construção destruída e finalmente ela teve um pouco de paz naquele ambiente sem ter sua energia sugada e sem ter um fantasma assassino tentando matar ela com tudo o que estivesse na sua frente. Ela ergueu seu corpo um pouco e caminhou até o buraco no muro pelo qual entrou ali, sentando-se na borda e olhando para fora enquanto descansava por alguns minutos.

21: Inferno! Esse malditozinho vai me pagar...



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Rosε Yαgαmι
Rosε Yαgαmι
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Qui 4 Jun 2020 - 1:01


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ROSE YAGAMI
"Oi! Eu sou a Rose!"
"Uma nova aventura!"


Depois do papo entre aquele senhor e a jovem Rose ambos ficaram em silêncio e alinhado a paz momentânea no barco aquilo se tornava um silêncio absurdo que chegava ao ponto de incomodar a menina ruiva que graças a sua audição aprimorada escutava alguns barulhos bem mais ao longe como o de uma potencial destruição em massa mas não quis alertar sobre isso ao senhor na sua frente que no momento em que Rose começou a observá-lo ele mantinha a sua cabeça baixa em boa parte do tempo e em seguida ele começou a dar algumas batidas com a sola do pé esquerdo seguido por ele levar a mão direita ao rosto e passar a mão na nuca várias vezes além de ele estar provavelmente com a boca seca já que ficava a todo momento passando língua nos lábios o que demonstrava para Rose um claro sinal de desconforto com a situação e aumento de ansiedade mesmo ele tentando passar uma aparência mais serena e calma e ele, ao ver que Rose o encarava, decidiu proferir algumas palavras.

GERALT: Ficou muito quieto aqui não é?

Antes que Rose respondesse um estalo foi ouvido por ambos e subitamente o barco caiu até a água e isso foi sentido dentro do barco onde os dois ocupantes caíram para lados opostos e Rose prontamente tratou de se recuperar para evitar que aquele homem visse o que não devia por baixo do vestido. Mais barulhos eram ouvidos e algo forte atingiu o barco e o destruiu por cima mas onde eles estavam ainda era seguro e a ruiva, que estava bem assustada com toda aquela barulheira repentina, ajudou Geralt a se recuperar e sentar de volta no mesmo local mas não tiveram tempo para dissertar sobre o assunto e Rose fica ainda mais apavorada ao ver na janela atrás de Geralt alguns olhos muito sinistros, algo que ela nunca havia visto fora dos filmes de terror e tão menos os donos daqueles olhos mórbidos batiam nas pequenas janelas de vidro como  se quisessem entrar e naquele momento em que a androide havia “travado” Geralt correu até a saída mas a porta que anteriormente estava encostada agora estava emperrada talvez por causa do impacto que o barco sofrera nos minutos anteriores.

GERALT: Droga! A saída está trancada! Me ajude aqui!

O pânico era muito pois uma das coisas que a ruiva mais tem medo é de ataques zumbis mas no meio daquele pavor todo ela notou que no chão estava um pequeno caderninho bem parecido com um diário de anotações virado com a contra-capa para cima e rapidamente ela resolveu criar coragem para fugir mas primeiro tratou de pegar aquele caderno que deveria ser daquele senhor e colocou o objeto entre seus seios para que ficasse preso no sutiã. O barco não aguentaria muito mais tempo e mãos já adentravam ao casco do barco de madeira e foi quando ela subiu na escada e pegou Geralt pelo tórax com a mão direita e com a mão oposta levou o dedo indicador e anelar até a testa onde com esse gesto clássico ela usou o Teletransporte para sair do barco e aparecer no lugar em que estava depois de ter sido atacada por tentáculos gigantes.

GERALT: Hã?! M-mas como viemos parar aqui?

ROSE: É uma história longa senhor Geralt... mas nós precisamos achar um novo local para se esconder!


Rose estava “com o coração na mão” depois daquele susto e muito ofegante e ela tentou se acalmar o mínimo possível para que pudesse raciocinar decentemente de forma a tirar ela e o senhor Geralt de perigo pois aqueles zumbis marítimos poderiam ir até onde eles estavam. Na frente da ruiva ela pode ver a destruição causada dentro do raio de visão que ela conseguia ter na noite mais escura que ela já havia presenciado. 




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Yagami Setsuna
Yagami Setsuna
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☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História! Empty Re: ☠ Medalhão de Silmari ☠ Modo História!

Qua 10 Jun 2020 - 18:15
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Obs: Postagem combinada com Iori Yagami e sendo assim, tenho total autorização dele para usar suas falas e seu personagem neste turno.


Tudo correu super bem e pai e filho escaparam da ameaça que aquele gigante representava porém mesmo de dentro do esgoto ainda era possível escutar os rugidos daquele bixão do lado de fora mas que momentaneamente não representava nenhuma ameaça grave para a dupla. O menino pode ouvir que havia barulho de queda d'água em algum lugar mas em seus pés a água corria para a sua esquerda como uma pequena correnteza e confiando em seus instintos de sobrevivência o menino começou a caminhar para o lado esquerdo deixando o pai para trás por alguns momentos acreditando que a queda d'água estaria na esquerda e a última coisa que Setsuna queria era ficar todo molhado com aquela água de bunda.

Setsuna: Acho que devemos ir por ali pai.

O menino tomou a dianteira e fora seguido pelo pai. Setsuna sempre quis mostrar serviço para seu pai e ele acreditava ter dado um passo bem largo depois que conseguiu consertar o carro para pôr em prática o plano de fuga de Iori e por isso o jovem Yagami queria muito estar certo de suas ideias pois assim, talvez, ele conseguiria impressionar ainda mais o pai com as suas habilidades.



Mas como já diz o ditado: nada é tão ruim que não possa piorar.



A palhaçada do garoto em ir na frente do pai fez com que ele não prestasse atenção na frente ou sequer tivesse criatividade de iluminar o caminho usando as chamas, não... nada disso. Ele foi na frente se sentindo o maioral mas toda a pose do garoto acabou quando seu pé esquerdo não encontrou o chão e ele começou a sentir que iria cair no vazio então tentou-se virar para trás pra tentar se segurar no seu velho mas o que ele conseguiu fazer foi simplesmente levar Iori junto com ele em direção a um delicioso mergulho em uma piscina de merda e lixo. O mergulho foi tão "belo" que as baratas sairam se dispersando do local.
No esgoto havia muitos sacos de lixo que algum porco jogava ali e não no local correto além de ser, claro, onde todos os dejetos dos humanos (mais conhecido com merda) se misturavam e ali estavam pai e filho "com merda até o pescoço".

O pavor tomou conta do garoto que nunca se viu em tamanha situação e ele simplesmente esqueceu que poderia nadar até a borda onde havia uma plataforma e ficou gritando e se debatendo até que Iori pegou em suas mãos e o arremessou pra cima da plataforma ficando são e salvo porém ele sabia que sua orelha iria ficar bem quente por causa de suas besteiras.
Depois de uma bronca bem merecida a dupla novamente agora deveria buscar um local seguro com água limpa e arrumar novas roupas porque se o cheiro já estava ruim antes agora ficou muito pior e em 3 minutos Setsuna vomitou duas vezes dentro daquela água podre.

Setsuna: Nunca mais... eu quero entrar... num esgoto de novo. @_@'

Depois de se recuperar Setsuna ficou atrás de Iori para evitar que ambos dessem um novo mergulho na bosta e agora sim ele usou suas habilidades de criar objetos a partir da energia  para ajudar a iluminar o caminho criando uma lamparina púrpura que até iluminava bem mas não era lá grande coisa como as chamas do pai e graças a isso era possível ver que após alguns metros de caminhada pela plataforma de concreto a água borbulhava além de ter ossos de animais e aparentemente de humanos boiando pela água marrom junto com o lixo e os olhos do garoto parou quando deu de cara nas costas do pai que parou a caminhada avisando que ele achou um interruptor porém ele estava do outro lado do rio de bosta e isso era mais um impecilho para a dupla.

Setsuna: E agora? O que faremos? Eu não quero cair ali denovo! Eu não sei nadar na bosta!

Iori: Fique quieto! Eu tive uma ideia. Confie no profissional.

O pai então pegou o moleque pela gola da camisa e com toda a raiva que ele provavelmente estava sentindo por estar coberto de merda jogou o próprio filho pro outro lado esperando que esse fosse esperto o suficiente  para se agarrar a plataforma oposta mas todos nós sabemos que "nada é tão ruim que não possa piorar" e o moleque bateu de peito na quina da plataforma e quicou pra trás e sendo assim ele deu mais um mergulho na bosta que agora tinha ossos e pedaços de bichos mortos.
Alguns segundos depois Setsuna ressurgiu da merda usando uma versão sua do gancho do Batman que ele criou usando suas habilidades e conseguiu subir para a plataforma oposta e finalmente levantou o interruptor que acendeu luzes no local  e que agora, olhando melhor, parecia ser uma espécie de estação de tratamento subterrânea e não um simples rio de merda. Setsuna estava muito pistola enquanto se chacoalhava tentando se livrar do excesso e talvez Iori estivesse se sentindo vingado pela besteira que seu filho fez.

Agora com iluminação decente era possível ver que os restos mortais, lixo e ossos se aglomeravam todos em um mesmo lugar que impedia que toda a água passasse além de travar a passagem dos dois Yagami que se viram num dilema entre voltar e lutar com o corpo todo molhado de água de bunda contra o gigante ou dar um jeito de continuar avançando por ali. 

Setsuna: O senhor tem alguma outra ideia? A bosta levou todas as minhas ideias...



CONTINUA NA POSTAGEM DO IORI!
Đεstroчεr ⌠ 八神 庵 ⌡
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Orientadores.
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Qua 10 Jun 2020 - 21:37

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ATO 4


── O esgoto passa por toda a cidade. É imenso. Só precisamos encontrar a próxima saída e despistar a criatura.

O plano de Iori não era enfrentar aquela coisa lá fora. Era monstruosa demais e a escuridão não os favorecia, sendo assim, o ruivo não tinha uma ideia exata de como era a forma da coisa e nem conseguia observar se havia fraquezas na estrutura corporal do monstro. Ele aprendeu quando mais novo que nem todas as batalhas deveriam serem enfrentadas, principalmente se elas forem gerar esforços inúteis que só pudessem custar seu tempo e vida. Logo, essa era um desses confrontos que não valia a pena esgotar suas energias e nem arriscar suas vidas.

Quando chegaram ao esgoto, uma pequena corrente mostrava que a água estava descendo para a esquerda. Setsuna assumiu o caminho a frente. Iori veio seguindo logo atrás, com as mãos no bolso e sempre com postura séria e a cara de poucos amigos. O cheiro não era agradável. Mas ele já teve de passar por um esgoto antes para poder chegar na base do Krizalid em 1999. Sempre tinha alguma instalação secreta que passava por um rio de bosta. E Iori esperava não estar se metendo em outra enrascada scifi dessa vez.

── Cuidado aonde pisa. Você pode cair, infeliz!

Iori viu que Setsuna se descuidou por um momento e tentou o segurar, mas acontece que o garoto se agarrou nele jogando todo o seu peso para o lado dele, o que acabou fazendo Iori perder o equilíbrio por conta das águas que corriam sob seus pés e nisso, foi-se os dois esgoto abaixo.

── Filho da...

Ele não terminou a frase porque teve que se preocupar em ajudar o moleque a sair dali antes que ele se afogasse em merda. E pegando-o, precisou de um pouco mais de força para lançar ele numa das plataformas. Iori percebeu que o esgoto estava cheio de lixo. Por que diabos aquelas coisas estavam ali? Ele não quis ficar muito tempo encarando para saber. Tratou de subir ali na plataforma e xingou o moleque mais cinco e seis vezes para garantir.

── Eu falei para você tomar cuidado, seu infeliz! Meu plano era entrar no esgoto e NÃO mergulhar nele, seu pirralho de mãe cegueta* dos infernos... aahh que nojo! Eu preciso de um banho agora!

A plataforma tinha mais caminho pela frente e eles dois foram juntos para continuar explorando o local. O plano agora era sair dali o mais rápido possível, tomar um banho e queimar essas roupas. Só que enquanto eles caminhavam pela plataforma, Iori notou que o esgoto estava começando a transbordar corpos de animais e pessoas.

── Isso não está certo... corpos? Aqui?

Restos mortais de animais e pessoas flutuam sobre as águas sujas e pareciam se acumular num determinado ponto daquela área do esgoto. Iori continuou seguindo o caminho até notar que havia um botão para acender a iluminação do lugar. Houve pouco tempo para dialogo entre pai e filho, com o ruivo pegando o moleque e o arremessando do outro lado para ele se agarrar na outra plataforma e subir. Mas quem disse que o guri foi esperto o bastante para isso? Assim que ele afundou de novo no esgoto, Iori desejou estar num lugar limpo para dar uma cabeçada na parede. Mas se conteve.

── Mas você não faz nada direito, Setsuna?

Sua fala acabou cortada no momento que o guri se lançou para fora com uma espécie de gancho que grudou no topo do lugar e puxou ele para fora.

── Você tinha esse tipo de bugiganga com você e só veio a usar agora?

Ele esbravejou do outro lado, não crendo que o moleque havia trazido ou, de algum modo, encontrado algo que pudesse alavancar o corpo dele para grandes alturas e distâncias. Sendo assim, a iluminação voltou para todo o lugar e Iori e Setsuna puderam notar que estavam estação de tratamento subterrâneo.

── O plano é sair daqui. Estou com um pressentimento de que tem alguma desgraça aqui embaixo que pode acabar nos matando e conhecendo a bela sorte que nós temos, eu tenho certeza que vamos nos fuder se ficar aqui embaixo.

Iori viu que não tinha mais caminho. Ele olhou para cima e depois para os lados. Ele procurou atentamente até ver umas escadas deterioradas e estragadas. Pelo visto, ali no topo daquele cano deveria ter a saída de outra tampa de esgoto.

── Parece que esse lado aqui teve uma saída de esgoto. Mas parece que alguma coisa caiu por aqui e detonou a escada. Vamos fazer o seguinte...

Aproveitando-se do gancho motorizado que Setsuna tinha, Iori acabou segurando o moleque e pediu para que ele disparasse para o alto e puxasse os dois juntos. Como ele tinha certeza de que ali era a saída que eles procuravam? A certeza veio quando Iori arrancou uma barra de ferro da plataforma e pegou um dos crâneos humanos que estava boiando na água. Ele incendiou o crânio e o arremessou com toda a sua força, estourando a coisa numa tampa de esgoto que pareceu tremer.

── Espero que a sua cabeça seja dura. Por que vamos passar voando pela tampa e sair do lado de fora.

O moleque olhava para o ruivo com uma cara de espanto.

── Igual a cena do filme procurando Nemo? Quando Marlin e Dory saem de uma baleia?

Iori olhou para o moleque sem entender nada.

── Quê? Que porra você anda assistindo, moleque?

── Mas você já assistiu esse filme comigo e com a Alice!

── Heh... você já deveria ter notado que eu estava mais focado nos meus pensamentos do que dando atenção para desenhos bobos e infantis.

Ele olhou pro alto mais uma vez.

── Só vamos ter uma chance. Se quiser sair daqui, é melhor essa coisa funcionar.

Enfim, o garoto acabou disparando o gancho e os dois foram puxados para o alto. A força da pancada foi tremenda que eles não só saíram no meio da rua, já bem afastados do lugar onde entraram na primeira vez, como espantaram um grupo daqueles vários bichinhos gorduchos que saíram correndo achando que foi uma explosão de granada com o estouro da tampa de esgoto. Iori caiu rolando no chão. Setsuna também. O cheiro do esgoto acompanhou as roupas dos dois, ainda molhadas.

── Desgraça..

Agora era Iori quem não queria mais entrar em um esgoto novamente. O corpo doía, uma sensação de fraqueza tomava conta dele e quase lhe arrancava as forças que ainda restavam. Mas ele, como foi treinado para suportar grandes dificuldades, sejam quais elas fossem, não podia se dar por vencido para o cansaço e para as dores espalhadas pelo corpo. Não! Seu orgulho impedia que ele desmaiasse ali no meio da rua fedendo a merda!

Com um impulso, ele reuniu forças para se sentar e olhou em volta. Havia mais algumas casas, o que indica que eles ainda corriam o risco de tropeçar naquele monstro de novo. Iori se levantou e tratou de pegar o garoto pelas roupas e o puxar para cima também.

── Acorda, seu maldito! Vamos sair daqui de uma vez por todas!

Escolheram uma casa branca. A primeira vista ela parecia abandonada e saqueada. Quem quer que tenha passado ali, fez questão de pegar tudo o que fosse de bom. Móveis estavam faltando, armas brancas como facas de cozinha e outras ferramentas caseiras que pudessem servir de proteção improvisada para lidar com as criaturas, tudo sumiram. Mas pelo menos haviam roupas ali. Iori foi para o banheiro da suíte principal, que parecia ser o quarto de um casal. Tinha uma mulher morta na cama, com um baita pedaço do pescoço faltando, o que parecia ter sido a mordida de uma daquelas coisinhas. Com os olhos ainda abertos, a mulher encarava o teto, sem brilho algum nos olhos. Iori aproveitou para fechar os olhos dela e cobriu o corpo dela com algumas cobertas.

── Perdoe-me por invadir seu lar. Mas eu preciso mesmo tirar essa nojeira de mim!

Ele rumou para o banheiro da mulher e notou que estava uma bagunça. Havia sangue jorrado no espelho e uma trilha que levava até a cama. Ali, Iori pode deduzir que a mulher foi atacada no banheiro e depois, seguiu caminhando até que perdeu as forças e caiu no conforto da cama. Pela quantidade de sangue que ela perdera, era provável que a adrenalina fosse passando e o corpo esfriando, ao ponto dela não conseguir mais manter-se acordada e em seguida, viva.

O ruivo fechou a porta e procurou saber se não tinha nada com ele ali dentro. Aparentemente, tudo estava ok. Ligou o chuveiro na potência máxima e desfez das suas roupas imundas. Enfiou-se imediatamente embaixo d’água e trouxe consigo tudo que pudesse. Shampoos, sabonetes, esponja. Iori se lavou várias e várias vezes. Até que ele se sentisse limpo de verdade.

── Eu me odeio! Meu me odeio! Eu me odeio demais por estar passando por isso!

Ele só sairia dali quando se sentisse limpo.

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Chris Falcon
Chris Falcon
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Qui 11 Jun 2020 - 11:02
Vozes espectrais ecoavam por todo o ambiente enquanto Chris e Luna guiavam os sobreviventes daquele ataque de monstros na cafeteria.


Algumas pessoas pareciam estar envolvidas pelos sons, que pareciam vozes familiares. Mas para ele, aquilo era um mau presságio, por isso manteve-se sempre em guarda durante toda a escolta. O que foi um problema, já que vários deles pareciam alterados diante das vozes que ouviam. Isso iria requerer uma de suas estratégias.


Toda vez que ouvisse uma voz chamando por alguém, ele tocaria um apito que carregava consigo. E assim o fez.


Quando um dos homens foi seduzido pela voz espectral, Luna tentou repreendê-lo e foi jogada ao solo. Vários deles entraram em luta corporal, e a luta só acabou quando ouviram o som do apito.


Quando viram que o ninja estava bem irritado, eles ficaram em silêncio.
ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
ᘛℭАЯOℓ, ᵗʰᵉ ƤƛƖƝƜӇЄЄԼ
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Qui 11 Jun 2020 - 15:53

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Aqueles monstros não paravam de gritar e atacar os postes de energia. Um deles até entrava em combustão por se enroscar em fios de eletricidade dos postes e morria queimado ali mesmo, deixando as criaturas ainda mais irritadas. Eu continuei meu caminho tentando fazer menos barulho possível. O Buer Driver nas minhas costas, olhava para um lado e para o outro, mapeando a posição de cada uma das criaturas que sobrevoavam minha cabeça, mas me ignoravam por enquanto. Eu tinha a sensação de que eles só estavam esperando aniquilar toda a presença de luz da cidade para depois me atacarem como se eu fosse arroz jogado para pombos numa praça.

Então, eu me deparei com duas opções. Um furgão e uma Farmácia. O furgão estava mais próximo de mim e eu poderia me aproximar sem fazer muito barulho. Já a farmácia, eu teria de arriscar sair correndo para chegar lá mais rápido e com mais segurança. Mas... algo chamou a minha atenção no furgão: luz! Parecia que havia uma pequena luminária ali dentro e a minha curiosidade já estava tão alta naquele momento que talvez me ajudasse a ler essa carta e porque havia nela uma mensagem tão importante.

Fui para o furgão. Fiz o Buer desmanchar suas hélices para que eu pudesse entrar no veículo sem fazer muito barulho. Com cuidado, eu fechei a porta e fiquei alguns segundos olhos pela janela fechada para ver se conseguia ver algumas das criaturas no meio do escuro. A resposta era não, mas se ninguém me atacou ainda, era sinal de que estava tudo bem.

Sentada eu estava no banco da frente. Tirei a máscara de Painwheel do rosto e respirei fundo. Olhava para frente e pensava se dirigir esse negócio fosse ser seguro, pois será que eles viriam para cima de mim se eu ligasse o furgão? Eu não tinha como saber, mas enquanto eu não tomava essa decisão, resolvi aproveitar a luz para ler a carta.

Carol: O que será que é tão importante aqui? Vamos ver!

Eu estava abrindo o envelope com cuidado. Eu esperava que não fosse algo íntimo da minha chefe. Mas então, eis que notei algo se movendo no banco do carona.

Carol: Hum?

Olhei para o lado e vi... algo que eu achei tão fofo que queria agarrar e abraçar! Eu não sei o que era para ser sincera, mas me parecia uma lagartixa que brilhava no escuro. E ela me olhava com uns olhões arregalados, como se tentasse adivinhar se eu ia lhe fazer mal ou bem. Eu tentei chamar ela na minha direção.

Carol: Ownt, gente! Que coisinha linda! Vem aqui, fofinha! Deixa eu te pegar no colo? Deixa?

É. Eu sou meio boba quando se trata de bichinhos pequenos e fofos. Eu gosto muito de cachorrinhos e eu tinha o interesse de fazer faculdade de veterinária. Eu aproximei a mão dela, com cuidado para não a assustar, mas ela recuou um pouco. E nesse momento, ela acabou tropeçando num charuto que estava ali no mesmo banco que ela. E então, começou a maior batalha da vida daquela coisinha com o charuto, onde ela foi pra cima dele e começou a brilhar tão forte que parecia uma pequena bola de fogo raivosa, mordendo o charuto de tudo quanto é jeito!

Carol: Uau! Então é você quem estava fazendo toda essa luz?

Eu olhei para os lados para ver se os bichos lá de fora não havia notado a luz aqui de dentro, mas tudo parecia tranquilo.

Carol: Será que vocês são capazes de manter os bichos feios lá de fora assustados? Será que é por isso que eles reagem de forma tão negativa a nossa energia elétrica? Hmmm...

Eu fiquei pensando nisso e deixei que a bichinha ali continuasse atacando aquele charuto. Peguei a carta e aproveitei da luz emanada por ela para ler a carta.

Carol: O que será que é isso que eles descobriram?

A carta falava sobre uma descoberta das grandes e promissoras, mas o autor da carta tinha medo de que algo ali não desse certo.

Carol: As coisas ficaram ruins depois da guerra civil. Eu ainda tenho que estudar a história dessa cidade... O que ele quer dizer que Mistic Falls não esquece? É alguma maldição?

As perguntas foram brotando na minha cabeça.

Carol: Thomas O. T. não quis ajudar com hidroelétrica. Hmm... é melhor eu manter isso anexado como possível local de investigação!

Uma coisa que eu aprendi nos treinamentos com a Valentine era sempre guardar os nomes de possíveis locais encontrados em cartas e documentos. Aquela maldita me ensinou a ser uma unidade de infiltração também, já que eu era uma das últimas esperanças da Last Hope naquele tempo.

Carol: Deserto vermelho... nada do que vem de lá presta. Hummm...

Ela viu um trecho bem importante na carta.

Carol: Esse homem ama a minha chefe e ele previu que algo ruim ia acontecer. Acho que não vou ter escolha. Eu vou ter de escoltar os sobreviventes da floricultura comigo. Talvez há uma chance de resolver esse problema... mas eu vou ter de chegar nos cais, às dez da noite...

Eu sabia que esse Geralt podia ter as respostas das quais eu precisava. Guardei a carta comigo novamente e olhei para o lado. Quando me dou conta, haviam várias outras daquelas lagartixinhas, todas me olhando com surpresa. Eles pareciam assustados. E eu dei risada, eles tinham um jeitinho muito engraçado. O que tinha acabado de lutar com o charuto ficava me olhando também, essa em especial, estava mais próxima de mim.

LAGARTIXA: EEEEOOOHH!

Eu abri o porta luvas de dentro do carro e vi que tinha um biscoito ali. Eu os peguei e mostrei para os bichinhos. Eles todos seguiram o biscoito com o olhar, como se estivessem hipnotizados. Mas ainda não confiavam em mim. Então, como se eu estivesse tentando ensinar um bebê a comer, eu peguei um dos biscoitos e comi eles bem devagarinho.

Carol: Hmmmm.

E ainda passei a mão na barriga para dizer mentalmente: “Isso é gostoso! Isso é bom! Mata a fome!” Depois, fiz o teste com o que estava mais perto. Peguei um biscoito e entreguei para ele. E o que ele fez? Ele tomou da minha mão e começou a dar mordidinhas por todo o biscoito.

Carol: Acho que você entendeu a mensagem, amiguinho!

Os outros se aproximaram. E eu fui distribuindo para cada um deles até que o pacote acabasse. Mas eles até que sabiam dividir a comida.

Carol: Espero que vocês possam confiar em mim, garotada! Meu nome é Carol! E eu não vou deixar nada fazer mal a vocês, tudo bem?

Depois disso, o lutador e exterminador e charutos malvados veio para cima do meu ombro. Ele era quentinho, como se fosse um mini aquecedorzinho. Eu olhei para ele e dei uma risadinha, depois, olhei para o volante do furgão.

Carol: Vamos... a chave ainda está na ignição. Eu já dirigi uma coisa dessas antes...

Aquele era um furgão a diesel da Citroen. Ele era grande, acho que era um Jumpy. Ia dar para caber todas as pessoas da floricultura ali dentro se elas souberem se espremer. Eu liguei o veículo, mas mantive o farol dele apagado.

Carol: Bom, amiguinhos... quem não arrisca, não petisca. Vamos tentar salvar a dona da floricultura, pois o namorado dela está em apuros!

Eu ergui a minha mão para o alto como se eu fosse uma comandante de um navio pirata. E o bichinho no meu ombro fez mais um “Eeeeeoooh!”, como se ele concordasse comigo.

Então... eu dei ré com o furgão e fiz uma manobra arriscada com ele. Hora de dirigir de volta a loja! Espero ter sorte...

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