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Novos Sentinelas - Modo Historia  Empty Novos Sentinelas - Modo Historia

Seg 11 maio 2020 - 8:14
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Campanha Aberta!

Bem-vindos Players e leitores!

A
visos: Este jogo contem linguagem forte, violência gratuita e talvez contenha nudez, não nos responsabilizamos por você atravessar qualquer linha que te faça dar de frente com este jogo.
Não adianta reclamar depois, o aviso está dado meu amigo, passou daqui. Quem tem pena é pato quem refresca traseiro de pato é lagoa e quem tem dó são instrumentos musicais...Pois é.

Os jogadores devem postar aqui os seus turnos, assim como o mestre deve colocar todas as atualizações!

Os jogadores que não se inscreveram na Campanha, não podem postar nesse
tópico - Aproveitem, ainda temos 02 vagas.
Aqueles que postarem, terão a sua interação desconsiderada e se possível, excluída. Por favor, respeitem o tópico e aqueles que resolveram participar da jornada! Não baguncem e nem interfiram em suas histórias.

Vocês têm até o dia 25 05 20 para apresentar os seus prólogos

Bons Jogos a todos. =D

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Da lua o Vigia olhava, seus sentinelas em atividades, usando dos Cubos Dimensionais (artefatos criados pelos vigias nos quais foram abastecidos de um poder provido pelas dimensões) os Sentinelas podem se teleportar para várias dimensões, corrigir os erros e levar a justiça dos vigias, promovendo a paz entre os setores dimensionais.


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Um grupo de piratas assaltantes são surpreendidos por um pilar de água salgada que se formou no oceano logo ao lado de seu navio, dois dos homens completamente vestidos de preto e armados se viram mirando seus fuzis automáticos no gêiser, quando os últimos 3 que estão atrás desses são lançados ao ar, derrubando suas armas. Ao se virarem para checar o que houve com os amigos, os dois são golpeados com uma poderosa voadora, o que faz um acertar no outro, e ambos caírem na água, para fora do navio...

Namor, aquele herói que aplicou a voadora sorri e em seu lado, Sue Storm, a Mulher Invisível, surge e sorri de volta para o mesmo, ambos mostram seus cubos dimensionais e um clarão era gerado dos artefatos.

Taskmaster, conhecido como Treinador, de alguma outra realidade estava em um banco, ele sequestrava os reféns, em quanto Namor conversava com ele, este parecia convencer o vilão que não abaixava suas duas pistolas de energia, contra o Rei de Atlantis e agora Sentinela dos Vigias, em quanto uma cabeça, sim, eu disse, uma cabeça, da provável Mulher Invisível, retirava os reféns do banco, um a um e por último, a mesma toca 2 vezes no ombro do Treinador, que se vira e atira várias vezes no nada, recebendo uma investida de Namor, uma ombrada de baixo para cima, que o joga no ar, e em seguida, uma onda de choque o acerta, gerada pelo campo de força de Sue Storm, assim ambos sorriem e novamente mostra seus cubos, que deles saem o clarão citado anteriormente.

Namor observava o oceano, e assim ao largo da praia onde estava, uma imensa onda estava vindo em direção a cidade, ele olha para Sue e ambos balançam a cabeça de forma positiva, ele batia com seu tridente mágico na água e usava seu poder marítimo para fazer com que as águas retrocedam, diminuindo com sucesso o tamanho da onda, em quanto Sue, concentrava uma imensa onda de energia em suas mãos,  e disparava uma grande parede invisível a frente da água...

Logo após, ambos mostram seus cubos entre sucesso e sorrisos.

Eles são trazidos até Uatu, conversão, sorriem, Uatu lhes dá um tempo em casa...Vezes estão juntos, vezes visitam Atlantis, onde Sue não é vista como a rainha do lugar, mas é tratada com muito respeito pelos Atlantes, vezes eles salvam uma ou duas vidas, com seus sensos de heróis, inquietos perante o perigo ou injustiças...
Até que Sue se mostra feliz em frente a seu amado rei de Atlantis, devido um exame de gravidez positivo.

Eles levam a mensagem aos amigos dando uma festa para comemorar, levam até um pouco da boa comida para Uatu na Lua, mas algo acontece...
Vigia os solicita e eles combinam que essa seria a última missão deles, que depois eles estariam fora para cuidar do bebê que estava por vir.



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Para os jogadores

Para aqueles que vivem em realidades paralelas, ao largo, nos céus poderiam ver um misterioso sinal, uma esfera em chamas que dividia o alto, ela surgiu de uma explosão de energia gerada de múltiplas cores, como se algo a forçasse a entrar nos planos presentes a quem pudera observar, mas ao redor, mais ninguém além de vocês pareciam ver aquilo, seguia para o solo, um lugar próximo, mas fora de vista, alcançado através de uma corrida de uma quadra.

A energia que os observadores daquele mistério sente ao ver a esfera flamejante passar sobre vocês era boa, revigorante, representava poder, conforto, cura, era a sensação de vocês conseguir aquilo que mais buscava na vida, como se o que vocês desejassem, seja material ou sentimental, estivesse através das chamas geradas naquela esfera de fogo...

Algo assim, cair tão próximo e mais ninguém perceber, era exclusivamente de vocês, mas tem seus mistérios, suas dúvidas, o que realmente seria aquilo? Vocês poderiam certamente parar ou finalizar os afazeres e ir investigar.

Ao chegar no local da queda, seja ele de fácil ou difícil acesso, não havia nada, explosões, danos, nada. Apenas o mesmo brilho que trouxe a esfera em suas vistas, seja onde vocês estivessem, aquela luz, aquele formato era chamativo, e só havia uma maneira de conhecer aquilo, o tocando, qualquer dano, tiro, explosão, ou item arremessado contra a luz, seria propriamente absorvido pela mesma, ou se tentar absorver aquelas belas luzes, simplesmente poderiam, mas a luz absorvida se dissiparia, sem ao menos se extinguir seu foco... Se vocês adentrarem a luz de boa vontade ela os envolveriam, se prendendo aos seus corpos e se intensificar de uma forma cegante e desapareceria com vocês, vocês seriam teleportados.

Agora

Central Park – NY


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Um lugar de tranquilidade e calmaria, com pistas para pedestres, corredores e para pessoas comuns caminhar em meio a uma bela grama verde, cercada pelos prédios da grande Nova York.

O verde era presente, e sobre aquela macia e bela grama, famílias, casais e até simples pessoas, descansavam e, ou aproveitavam seus parceiros para conversas e piqueniques fartos e agradáveis aos olhos de qualquer faminto.

Uma ogiva de pequeno porte caia, gerando uma explosão não muito expansiva, porém com um forte som, o suficiente para assustar e afugentar qualquer pessoa em um raio de 50m de seu ponto de origem. Com isso muitas das pessoas que estavam em seus relaxantes afazeres, se assustam, até mesmo quem estava de passagem, famílias e casais correm, bebês choram e praticantes desportivos largam seus pertences para traz e acelera o passo quando dos céus 10 mechas equipados com armamento militar da antiga empresa de armas Stark surgem, alguns com armas lasers da empresa Hammer e até outros com equipamentos alienígenas abandonados e roubados do poder do governo.



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Aqueles mechas, nada mais eram do que da propriedade de uma seita de fanáticos religiosos que acreditam estar espalhando a palavra de Deus como templários enviados por uma igreja(na qual só eles seguem) assim eles começam a destruir propriedades públicas e indiretamente ferir as pessoas, eles acham que o atual meio de vida é uma afronta a Cristo, e assim querem implantar mediante força o jeito “correto” que as pessoas deveriam viver para que todos possam ter o reino dos céus...

Quem estava ali, nas redondezas poderia ouvir os fortes estrondos aqueles com dons e habilidades sobre humanas poderiam intervir e acabar com aqueles loucos, antes que o número de feridos e ou até mortos aumentem, ou que toda propriedade pública seja obliterada, pois certamente aquele ataque não era o único, e se este pequeno ataque desse certo, mais deles seriam realizados até que tomem toda a cidade.


:zap::zap::zap:
Uryuu Ishida
Uryuu Ishida
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Novos Sentinelas - Modo Historia  Empty Re: Novos Sentinelas - Modo Historia

Sáb 16 maio 2020 - 9:22
Novos Sentinelas - Modo Historia  Capa


O mesmo estava debruçado, sobre o corrimão do terraço daquele edifício médico, como um grande médico que se tornaram, ele descansava após o expediente, vislumbrando a cidade de Karakura, no reino humano, uma cidade comum como qualquer outra, ginásios, praças, rias movimentadas, tudo ali era como qualquer outro lugar, a não ser devido a energia espiritual de nome Reiatsu.



Algo assim tem uma forte concentração naquela cidade, o que atraia muitos dos monstros devoradores de almas recém despertas, ou seja, por que um homem alto, magro de pele clara, um renomado médico, estaria pensando nessas coisas. E a resposta era clara, ele não era um médico comum, ele era um monge da destruição, o que também pode se chamar de Quincy.


No mundo das almas, os Shinigamis se é carregavam de proteger as almas que lá residiam, assim como também eram dotados do dever de proteger as almas recém despertas e se encarregar da travessia das almas perdidas para o reino das almas, ou seja a Soul Society, porém essas almas eram atacadas pelos demônios devoradores de almas, os Hollows, que se multiplicaram de uma forma corrompida de almas perdidas... Ex:


Existem os seres humanos, eles morrem, se tiverem uma cerimonia descente de funeral sua alma irá direto para a Soul Society como uma borboleta espiritual. Lá a alma renasce e passa a viver sua vida, podendo ingressar em uma academia para Shinigamis e fazer parte do gostei 13- exército das almas, ou poderá viver de forma normal como morador da Soul Society.


Se a alma morrer, ela se torna uma borboleta espiritual e renasce como humano.
Mas se o humano morrer e não tiver um funeral adequado, sua alma ficará presa no mundo humano, a corrente que liga o corpo a alma se rompe e com o tempo ela se corrompe até abrir um buraco no peito desta alma perdida.


Este fenômeno se chama Hollowficação, onde uma máscara de osso toma o rosto da alma e ela se transforma em um monstro que só sabe se alimentar de outras almas, depois que este monstro de alimenta ele tem um ciclo evolutivo, que a cada etapa, se torna mais poderoso...


Os Shinigamis podem purificar as almas e até os monstros que são chamados Hollows, mas além de shinigamis, Hollows e humanos, existem os Quincys, seres idênticos aos humanos, mas com o dom de controlar energia espiritual, isso era um perigo, pois ao fazer isso atraiam os Hollows, o que os obrigou a viver lado a lado com os Shinigamis, dependendo da proteção do exército das almas, mas este exercito chamado de Gotei 13 não tem todo o controle, e muitos Quincys morriam em ataques Hollows.
Até que, com o tempo, os Quincys criaram armas e afiaram seus controles de reiatsu, para podermos lutar e se defender de maneira independente, conquistando o poder e existência, se tornado inimigos formidáveis para a morte.


Ishida, eleva sua cabeça e respirava fundo, ele observa ao largo todas aquelas pessoas, pensava em sua carreira profissional, assim como em seus adorados amigos sejam eles humanos ou Shinigamis, pensava também em como tudo estava em paz depois de muitas batalhas contra os seres de mundos colaterais e poderosos, mas algo estranho e bom chama a sua atenção.




Novos Sentinelas - Modo Historia  Surprise



O céu estava em chamas, uma esfera que irradiava uma energia muito boa caia envolto a chamas a quase uma quadra dali, era um beco que ficava a baixo de uma ponte, será que alguém havia se ferido?

Era os pensamentos de Uryuu que veloz e quieto, colocava o pé sobre o corrimão do terraço daquele edifício e saltava, usando de sua técnica de locomoção Quincys, no qual ele acumula energia espiritual nos pés, podendo pisar no ar e até mesmo se mover com uma expendida velocidade, indo do ponto A ao B em um instante, com isso Uryuu Ishida desaparece a olhos humanos.


No local, um beco que era coberto por uma ponte em total funcionamento, os barulhos de veículos se fazia presente, mas o canto sereno daquela coisa atraia os olhos do Quincys abaixo de seus desajeitados óculos, Uryuu leva seu dedo do meio a ajeita-los quando se aproxima, a ressonância daquela coisa faz os olhos de Ishida, junto a cruz Quincys, símbolo de seu poder e arma principal do médico, brilham em chamas prateadas, Uryuu estende a mão sentindo uma pequena parte daquele brilho que cobre sua mão e logo desaparece, era bom, revigorante, e assim o arqueiro espiritual adentra a luz, indo para algum lugar desconhecido.


Ao chegar no local, ele se via em um parque, ele apenas observa o lugar, tinha algumas pessoas das quais ele nunca ouviu falar, o cheiro, o clima, tudo estava diferente, ele parecia estar bem longe de casa, aquilo era um problema, pois como ele poderia voltar??


Ishida então analisando tudo e aquelas pessoas novas, algumas surpresas, outras tão perdidas quanto ele e muitas apenas aproveitando o lugar que realmente parecia ter um clima agradável...
Em meio a tudo aquilo, uma explosão era ouvida, Uryuu efetua um passo a frente e eleva seu queixo buscando o foco da explosão, seria aquilo um Hollow??


O mesmo salta e desaparece no ar, olhos humanos não acompanharia seus movimentos, mas aqueles que possam dotar de um treinamento e teria controle de energias espirituais, facilmente iria saber acompanhar a movimentação de Uryuu, ele usava sua técnica de locomoção para com velocidade, dar um passo ao ar e ir mais rápido que pode ir para a copa das arvores próximas ali, no alto ele parava e se mantem ereto, tendo a visão do inimigo, eram robôs!?


Isso mesmo, mechas destruidores de patrimônios públicos, Ishida nunca tinha ouvido algo assim, nunca tinha imaginado ver algo daquele tipo, deduzindo assim que poderia estar em um futuro na Terra, porém, por que ele foi parar exatamente naquele lugar?
E onde estaria a esfera de chamas que o chamou a atenção?
Muitas perguntas, primeiro ele precisava salvar aquelas pessoas.


Uryuu estende suas mãos e assim  a Cruz Quincy caia de sua manga longa, o brilho do sol a toca, um brilho reluzente faz as pontas da cruz prateada brilhar em uma chama azulada, aquela era as partículas de energia espiritual que presente no ar, se aglomerava nas pontas da cruz, ficando visível a olhos nus, ela se molda em forma de um arco simples, de 2 pontas. 


Ishida saltava em direção aquelas mechas e puxando seu arco a uma distancia de 30 metros, dispara contra 03 Mechas, visando acertar as juntas dos joelhos das maquinas destruidoras, ele lança 3 de suas flechas de energia espiritual contidas naquele arco, duas flechas simples que se acertar seu alvo geraria explosões de 3 metros a fim de decepar os mechas, e a última não só decepá-los mas se possível inutilizar os mesmos, sem que os usuários saiam feridos, mas fiquem desacordados, aquela técnica era o :


Novos Sentinelas - Modo Historia  Flechada


Heilig Pfeil – (Pode ser usado no ar) Uryuu gera um arco de energia através do crucifixo preso em seu pulso, este arco é chamado de Heilig Bogen assim o mesmo dispara as Heiling Pfeil, Flecha  de energia espiritual, inicialmente parece uma simples flecha, porém ao acertar seu oponente este é acertado por mais 2 flechas a terceira flecha tem um tamanho maior(1.50 metros) as flechas podem causar uma explosão de 3 a 5 metros de diâmetro lançando o oponente para longe. A explosão pode ser cancelada e Uryuu pode combar com outro ataque a distância ou de avanço.


O Arqueiro desce da arvore, ficando abaixo da mesma, no solo,  e avança  para a lateral, observando toda a cena, pretendia manter sua furtividade dos mechas, se abaixando atrás de um banco de pedra que ali estava, e assim, tendo uma visão da área como um todo, ele ajeitava seus óculos.
【D.K】 Kєєρlєя Eиdєαvσυr
【D.K】 Kєєρlєя Eиdєαvσυr
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Novos Sentinelas - Modo Historia  Empty Re: Novos Sentinelas - Modo Historia

Dom 17 maio 2020 - 20:22


 


Central Park - NY.

O disparo das metralhadoras e raios laser junto aos mísseis machucavam os ouvidos e dominavam o ambiente do parque por inteiro. Os únicos sons que tentavam competir por espaço eram os das construções atingidas ruindo e o da população em volta gritando em meio a fuga pela vida. O cenário era bem típico de um filme de ação e de SCI-FI, Mechas imensos com um poder de fogo assustador passando devastando uma cidade por algum motivo sórdido ou egoísta por parte de alguém. Aquele atentado havia começado do nada, até então sem nenhum responsável, tampouco se sabia a origem do que levou a aquela atitude, o fato intermitente era que deveria haver uma força de confronto para frear o avanço daquele grupo de bestas mecânicas. Uma pessoa ali conhecia de combates grandes e de estratégias de batalha, um general de uma família perdida no tempo e entre as dimensões, e que não sabia ao certo porque estava naquele cenário, mas que provavelmente foi convocado para fazer sua parte. Sozinho contra 10 Mechas? Isso era energeticamente impossível para ele atualmente, seu acervo permitia combates explosivos e de curto tempo de duração, todavia se tratava de um leque de opções muito limitada e uma tomada de decisão incorreta não somente era um gasto de energia desnecessário como também impedia que outra opção melhor se tornasse mais arriscada e inviável. Chances de 1 acerto para 2 falhas. Como executar isso?

Os céus da cidade estavam se fechando rápido demais para ser um evento natural, as nuvens se aglomeravam umas às outras e mudavam do branco para um cinza escuro em poucos instantes, como se assistissem uma tempestade se formar com acelerador de frames ligado num vídeo. O ar se tornou mais agressivo com rajadas de vento anormais, varrendo papéis de jornais, o lixo que ficava na calçada e as milhares de folhas secas do parque; As árvores balançavam deixando a impressão que poderiam ser arrancadas do solo se aquilo piorasse, dando para ouvir o estalo dos troncos e galhos mais longe. Nem parecia ser dia com toda aquela mudança de tempo. Um clarão azul surgiu no meio da nébula cinzenta, um Dragão feito de chamas azuis (1) desceu em um mergulho em direção a um dos Mechas. Ele deveria ter pelo menos o tamanho de 2 ônibus de 2 andares um a frente do outro. A criatura rodopiava no ar de maneira majestosa com as asas encolhidas e com certa agressividade, como falcão-peregrino avançando sobre a caça imersa nas águas. Antes de alcançar seu alvo no chão, a criatura emitiu uma enorme bola de fogo índigo do tamanho de um carro e lançou em direção a máquina que foi presenteada com uma explosão gigantesca a qual deveria ser suficiente para destruir toda sua carcaça. Após esse primeiro ataque, o Dragão passou a rodear o grupo de robôs, as vezes fazendo um cerco, outras vezes tentando serpentear entre eles com manobras evasivas e ágeis, para fugir dos mais diversos disparos que provavelmente lhe eram desferidos. Eram manobras longas, visando manter os inimigos focados nele e ocupados o suficiente, para que? Enquanto a criatura ainda fosse uma ameaça aparente haveria tempo… E ao ter tempo, mais a tempestade se tornava presente e consistente sob a cidade.Em meio a suas idas e vindas, bradando as asas flamejantes em meio a  tormenta que se formava, a criatura urrou com uma voz que beirava o demoníaco  

[Tempestas]: Espero que não demore muito com isso, garoto!

Com quem ela falava? Talvez não fosse possível saber ainda, entretanto a resposta da criatura não demoraria a vir. Um som parecido com o de placas de gelo rachando ecoou por todo o parque, estalos e roncos vinham de cima, das nuvens. Aquela tempestade que tinha sido forçada a acontecer estava se completando. O parque estava com um clima abafado e seco gradativamente mais intenso, clarões se revelavam indicando que o que viria não era chuva com água. Correntes elétricas passaram a serpentear com cada vez mais frequência, o acúmulo de energia elétrica ali alcançava o limite e chegava a hora de descer.

Um traçado de descarga tentou descer, mas uma força a compeliu a retornar para cima, isso ocorreu mais umas duas vezes até que os raios (2) começaram a dançar sobre o parque. O primeiro raio acertou em cheio o Mecha que havia recebido a bola de fogo do Dragão a momentos atrás, os outros raios começaram cair e também sair do chão. Alguns não acertavam bem as máquinas ou não tinham força suficiente para causar um estrago, contudo havia algumas descargas tão violentas que faziam o chão estremecer. Formando um enorme campo de ramificações de raios elétricos fechando o parque com um pilar ou outro de eletricidade que atingia os Mechas. Quem orquestrava aquela investida?

Oriontown, momentos antes dos ataques em NY...

[Keepler]: Será que vão me deixar nessa função por muito tempo?.

[Tempestas]: Teve sorte de não ter sido punido de maneira mais severa. Devem ter visto algo de útil em você, pelos seus crimes, chega a ser um ato de benevolência, garoto.

[Keepler]: Hm...

[Tempestas]: Infelizmente o dano que você causou ao véu desse mundo pode ter sido menor do que achamos ou as consequências ainda não puderam ser mensuradas direito. Nem sabemos a totalidade quem foi diretamente ou indiretamente afetado pelos portais que você abriu. Só nos confrontamos com um caso, que pode ser uma fração do real problema.

Keepler havia chegado a esse mundo por acidente e, por motivos pessoais, tentou de todas as formas voltar para o seu lar. O real problema disso foi que ele forçou a abertura de portais dimensionais várias vezes por um período longo e isso resultou na fragilização do véu que divide as dimensões uma das outras, deixando o lugar vulnerável a sofrer invasões de qualquer lugar do universo. É como se cada canto houvesse uma barreira protetora para manter as coisas em ordem e em seu devido lugar, restringindo ao máximo a passagem de elementos entre elas, e os atos de Endeavour foram como várias pequenas marteladas em um único ponto, causando rachaduras na estrutura. Confrontado por criaturas que tinham o papel de manter o  equilíbrio e preservar as dimensões, o mago foi julgado e teve como pena ajudar a restaurar o véu, assim como vigiá-lo e protegê-lo por tempo indeterminado.
Embora não fosse um feito comum de acontecer, criaturas e forças em todo o universo conseguiam transitar por esses lugares. Uma delas, provavelmente graças às “brechas” feitas por End chegou na cidade que ele morava e foi responsável por uma série de mortes de civis. Não se sabe a real resolução do problema, as mortes cessaram e o mago mudou-se para Oriontown, acompanhando a família Yagami, que tinha como matriarca uma amiga e irmã de consideração chamada Coroline Dean. Era o lugar onde todos iam recomeçar suas vidas, entretanto ele ainda tinha pendências consigo.


[Keepler]: Achei que meu trabalho ia ficar restrito à outra cidade, por ter sido onde tentei abrir os portais...

[Tempestas]: Você perdeu todos seus direitos sobre isso. Irão te mandar onde precisam de seu serviço. Não há o que discutir - Dizia um Dracmório ( 3 - Dragão + Grimório) que estava minimizado e escondido em seu bolso.

O rapaz de longos cabelos castanhos escuros estava andando pelas ruas da cidade fazendo uma ronda banal. Suas roupas ( 4) o ajudavam a passar despercebido como um executivo qualquer, embora não fosse nada disso. Como estava morando ali em pouco tempo, precisava memorizar e conhecer os caminhos e locais da área, uma forma de reconhecimento de terreno para saber como se movimentar por lá sem fazer trajetos desnecessários. Além disso, dessa forma também se situava sobre onde encontraria os serviços essenciais para quando precisasse.


[Tempestas]: Garoto, algo está vindo!

[Keepler]: O que?


Ao dobrar uma esquina, sentiu um pulso de energia que causou um formigamento por todo seu corpo. O susto repentino o fez parar e olhar em volta até encontrar no céu o provável motivo daquela reação: Um rastro de energia colorida se expandia lentamente pelo céu enquanto algo similar a um cometa incandescente descia rumo ao chão. Algo tão chamativo como aquilo deveria atiçar a curiosidade dos transeuntes ou o alerta, mas nada aconteceu. As pessoas em volta seguiam seu rumo como formiguinhas, sem mudar o foco ou alterar seu rumo. Endeavour olhou mais uma vez para o feixe luminoso o qual deveria cair não muito longe dali.

[Keepler]: Um sinal deles?

[Tempestas]: Não sei. Terá que ir conferir. A energia que se espalhou da explosão não soa ameaçadora, embora tenha chegado aqui de maneira abrupta! Senti o véu inteiro tremer…- Apesar de ter a forma de um livro, Tempestas Flamma era uma criatura muito mais poderosa que o mago que a carregava, mas por um pacto de auxílio mútuo, ambos tinham uma relação não apenas amistosa, mas o Dracmório era um “mestre” e o rapaz um “discípulo” com respeito sincero.

Após alguns minutos correndo pela calçada, desviando de quem circulava pela calçada, finalmente chegou ao local onde a orbe havia caído. Exatamente como Tempestas havia dito, a energia não era hostil, pelo contrário, muito convidativa e “sedutora” até certo ponto. Para pessoas que já haviam conhecido o fundo do poço dos sentimentos humanos, aquilo era de fato um pedacinho do paraíso. O que tornava perigoso também, pois sem saber a origem daquela esfera com aura viva, poderia ser uma bela armadilha. O semblante de End já estava fechado desde o “susto” que havia tomado na rua, estava muito desconfiado, mas o fato dele ser capaz de ver e os outros não, dava a entender que o evento foi intencionalmente feito para lhe chamar a atenção. E os seres dimensionais que o julgaram não definiram bem um método para convocá-lo para as suas tarefas. Fossem eles ou não, a única maneira de descobrir era interagindo com o globo.

[Tempestas]:  Está com “tudo” aí?

[Keepler]: Sim!

[Tempestas]:  As suas cartas, refil de energia e outras provisões de emergência caso precise lutar?

[Keepler]: Tudo de acordo, como sempre.!

Ao fim do diálogo, o homem estendeu a mão esquerda em direção a esfera luminosa em uma atitude cautelosa e convicta, até que foi envolvido por um clarão que lhe ofuscou a vista por alguns instantes.

:diamonds:

Central Park - NY, segundos antes do ataque...

A sensação se assemelhava a de estar num sonho e de repente acordar. A transição de espaço tinha esse efeito. O ar era diferente, os aromas eram diferentes, havia uma estranheza sem igual em volta. Não estava mais em Oriontown. Havia surgido no meio da calçada em meio as pessoas, mas todo mundo olhando apenas para o próprio umbigo nem tinha se dado conta da aparição de um estranho. Endeavour não estava preocupado se iam achar ele estranho ou qualquer outra coisa assim se reparassem em seus olhos lilases, a décadas ele não se preocupava com as demais pessoas. Exceto quando tinha um afeto ou aproximação com alguém, a multidão de gente em seu entorno não tinham rosto, na verdade a existência delas não significava nada. Isso não pode ser confundido com aversão ou rejeição aos seres humanos, apenas tinha visto tantos nascerem e morrerem que eram só mais um elemento da paisagem, com exceção apenas de crianças. Pequenas pessoinhas conquistavam facilmente a atenção e a empatia do homem.

Em aparência estava tudo normal naquele lugar. não sentia nenhuma energia ameaçadora em volta, tampouco algum movimento que sinalizasse ideia de perigo. No parque haviam famílias passando o tempo, pessoas praticando exercícios, outras mais apenas sentadas conversando, e em um ponto ou outro um carro vendendo lanche.

[Tempestas]: Sabe onde estamos?

O mago procurou um ponto de referência que pudesse usar como base, mas avistou apenas uma banca de jornal não muito longe de onde estava. Em passos largos aproximou-se do estabelecimento procurando um jornal onde constaria o local.

[Keepler]: Estamos em Nova York…- O dono da venda falou algo, mas ele nem deu ouvidos, provavelmente deveria estar falando o preço do jornal. End pôs o volume de papel no mesmo lugar e se afastou enquanto procurava qualquer sinal de anormalidade.

[Keepler]: O que viemos fazer aqui?.

O rangido metálico e os estrondos causados pelas máquinas chegando ao parque tomaram a cena. O caos foi instantaneamente instalado, começando a gritaria e empurra-empurra em meio a destruição aleatória dos prédios. Os possíveis alvos de Keepler haviam chegado. Soltou um resmungo baixo enquanto seguia o fluxo da multidão para longe do espaço verde da cidade. Fez isso para sair propositalmente da linha de fogo e da vista das pessoas e também dos inimigos. A rigidez em suas feições denuciavam a seriedade da situação: Se fosse uma luta contra um único indivíduo com poderes seria menos pior que 10 máquinas de guerra. As explosões e o som das “machine guns” moendo concreto deixava claro o poder destrutivo que tinham, fora os outros sons e barulhos em volta, indicando que não era o único recurso bélico a disposição delas.

Fora da visão de todos, as roupas de Endeavour foram consumidas por uma brasa azulada que mudou o aspecto da roupa social executiva na Diamond Armor (5), a armadura que ele usava quando era 1 dos 4 Generais dos Diamonds. Não tinha nenhum atributo mágico ou especial, mas era uma roupa própria para combate, um capuz envolvia a sua cabeça e seu rosto foi ocultado por uma máscara (6) a qual não tinha o desenho da boca, fixando uma expressão fria e neutra.

[Tempestas]: Qual o motivo da máscara?!

[Keepler]: Antes andávamos sozinhos, Tempestas. Hoje tem a família da Dean, os meninos. Não quero que os problemas provenientes de meus afazeres alcancem eles ou os tornar alvos de algo. É precaução e sigilo. Até porque… Logo haverá equipes de jornalistas tentando levar alguma informação do que está acontecendo aqui para o mundo.

Já havia visto muitas pessoas morrer, era uma constante no mundo dos homens e ele não tinha o ímpeto de querer tentar cada uma delas como os heróis de filmes e revistas em quadrinhos. Isso tomaria um esforço muito grande e provavelmente o esgotamento prematuro de seus poderes, não sabia quantas pessoas estavam ali e era ainda mais complicado administrar uma manobra de resgate e evasão. Assim como ele sabia que uma hora as forças locais deveriam chegar para exercer seu trabalho de conter ameaças, mas quando? Quanto tempo tinha e os recursos do governo seriam suficientes para parar aquelas máquinas? Optar por tentar salvar todo mundo só aumentava o risco de depois ter que enfrentar cada uma daquelas máquinas, até porque parecia estar sozinho nessa empreitada.

Enfiou a mão direita dentro do blusão da armadura e retirou seu Magic Deck, as cartas eram maiores que sua mão e feitas de uma liga de metais mágicos de sua terra natal, uma após uma saiam de dentro de uma bolsa de couro, todas as 42, e começavam a rodear Keepler como abelhas em volta da colmeia. Duas delas foram para perto do chão onde o mago deu um pulo baixo e as encaixou embaixo da sola das botas, utilizando-as para subir aos céus. Com os braços para trás ele foi subindo rapidamente por trás de um dos prédios no entorno do parque, como se estivesse numa plataforma. O edifício servia como proteção e meio furtivo para não ser visto pelos Mechas enquanto trabalhava uma estratégia. Segurando a carta Ace of Trevor, habilitando seu poder DISTORÇÃO LOCAL (T.F Nv03 - Ultimate). Essa técnica permitia que ele modificasse o ambiente em sua volta ao seu gosto por algum tempo. Endeavour tinha visto no jornal que uma cidade da região metropolitana de NY havia tido problemas com o abastecimento de energia após a queda de raios em uma noite tempestuosa e que o problema ainda não tinha sido resolvido. Essa manchete lhe deu a ideia de usar o mesmo recurso natural a seu favor, invocando uma tempestade sobre a cidade para que pudesse utilizar dos raios para atacar os Mechas com um poder significativo sem se expor.

[Keepler]: Eu não acho que isso seja o trabalho de quem patrulha o véu, mas de alguma forma fui chamado. Receio que é um desafio ruim até mesmo para mim.

[Tempestas]: O que vai fazer, garoto?!

[Keepler]: Lutar frente a frente não é opcional. Eu conseguiria derrubar um único Mecha desse lutando frente a frente, mas dez de uma vez não é um ótimo número. - O mago chegava no terraço do prédio com mais de 40 andares, caminhando em direção ao ponto que dava de frente para o Central Park. O céu já começava a mudar de cor e começar a caminhar em direção a mudança de tempo. Dali de cima ele poderia olhar os robôs com certa segurança e avaliar o campo de batalha e os poderes de fogo inimigo - Misseis, uma metralhadora que dispara vários projéteis por segundo, tiros laser e sabe-se o que mais eles tem. Mesmo se eu usasse velocidade ou manobras evasivas eu ficaria encurralado, perder energia a toa também leva a derrota. O ideal ao meu ver é um plano de contenção.

[Tempestas]: Como vai fazer isso?!

[Keepler]: Preciso que se transforme na sua imagem de dragão de chamas azuis, se mantenha escondida atrás de suas línguas de fogo, vou por algumas cartas entre suas páginas. Primeiro vai simular que lançou uma bola de fogo contra qualquer uma das máquinas e depois só precisa evadir e cercar os Mechas, o resto eu faço.

[Tempestas]: Hmm...Sabe que nesse estado que me pediu eu não posso causar dano algum a eles, não é?

[Keepler]: Não preciso que cause dano a eles, só preciso que eles foquem todo seu poder em uma única coisa enquanto me preparo. Suba aos céus e depois que passar as nuvens se transforme e desça. Você não vai gastar energia, só vai parecer estar desviando dos ataques e mantendo-os ocupados enquanto armo minha jogada. Eles vão mirar em uma criatura gigante que na verdade é muito menor por baixo das chamas, não será atingida... - Disse enquanto colocava 06 cartas de Scarlletheart  e 05 cartas de Spades entre as páginas do Dracmório que logo em seguida subiu pelos ares como ordenado o mais depressa possível.

Não dava para salvar todas pessoas que se encontravam no parque, mas evitar a ameaça cresça e se espalhe também é uma medida protetiva. Essas máquinas poderiam seguir para 10 direções diferentes e isso só prolongaria o embate. Endeavour pensava da seguinte forma: Hipoteticamente, se fosse apenas ele contra os robôs, iria demorar 5 minutos pra fazer apenas um robô desse sair de combate, se os outros não interferissem. Isso significa que os outros nove teriam 5 minutos sem nada oferecendo resistência ao avanço deles. Se ainda levar em conta que irão para lugares opostos, então ainda haveria deslocamento para alcançar um e outro, que só aumentaria mais ainda o nível de perigo e estresse das lutas. E ele se esgotaria muito rápido e não daria conta de abater todos. O plano consistia em infligir um dano controlado e direto contra os Mechas e também deixá-los “presos” em uma gaiola de raios, limitando a movimentação deles para fora do parque e até mesmo a locomoção deles dentro daquele espaço. Enquanto Tempestas ascendia, o mago percebeu uma presença energética, vendo disparos serem efetuados contra os Mechas, alguém além dele estava batalhando contra e isso melhorava consideravelmente seus cálculos. Não importava quem era, sua presença ja tornava o embate mais favorável.

Central Park - NY, agora.

A forma draconiana de Tempestas tomada por chamas não podia sequer arranhar nenhum daqueles robôs, nem mesmo suas chamas eram capazes de queimar. Todavia o que Keepler queria dela não era poder destrutivo e sim sua imagem. Um dragão do porte o qual ela apresentava deveria ser suficiente para chamar a atenção das máquinas, fossem elas pilotadas ou não. Ela seria a ameaça iminente, então os robôs iriam ignorar os prédios e direcionar seu poder para a criatura flamejante. Isso significava que os civis em torno, tanto no chão quanto nos prédios teriam espaço para se organizar e fazer evacuar dali com mais sucesso e menos feridos e mortos. Entretanto, se a dracena ficasse apenas voando em volta deles sem atacar ou demonstrar perigo seria como um pano voando no céu perto das máquinas quando percebessem que ela era uma mera distração. Um leão só se incomoda com a pulga quando é mordido por ela. Esse é o mesmo princípio, ela seria ignorada se não fosse um risco.

Quando a dracena cuspiu a bola de fogo azul, ela de fato não causaria dano no alvo, se não fosse por pela carta de Nº02 de Spades oculta dentro da esfera de fogo que, ao entrar em contato com a superfície metálica do alvo, seu poder foi liberado ALFA - (A.E). A carta havia se detonado com a força de 2 Hand-Grenades. A ideia era assustar e testar a resistência da couraça do Mecha, se fossem todos iguais, daria pra saber o que podia ou não fazer um efeito neles. Simultaneamente, enquanto Tempestas Flamma fazia suas manobras de voo, e tentava o possível para manter a atenção sobre ela, as cartas que o mago tinha colocado dentro das folhas do Dracmório, cada vez que ela passava perto de um mecha, saía de dentro do corpo em chamas do dragão e se aproximava sorrateiramente da parte superior dos mechas, como se fossem um marcador de alvos, exatamente em cada um dos 10 robôs. Não explodiriam e nem nada assim, apenas ficariam planando sobre eles e acompanhando seus movimentos. Por serem metálicas, a ideia de Endeavour era usá-las como “guia” para os raios que viriam dos céus, afim de melhorar a precisão das descargas.

Ainda assim, ele não podia confiar meramente que suas cartas seriam o suficiente para guiar os raios aos seus alvos.Com os olhos azuis indicando que ele estava usando de sua energia, tanto para manter a formação da tempestade quanto para utilizar a sua última carta da jogada: A Nº10 de Spades com o  BETA Singularidade I - (A.E), a qual lhe conferia o poder temporário de manipular algum elemento, e nesse caso era a eletricidade. Keepler não teria o controle total dos raios, não havia como dominar a totalidade aquele turbilhão de energia concentrada nas nuvens, mas ele podia tentar influenciar ao máximo onde as descargas mais fortes deveriam cair, para pelo menos aumentar a taxa de precisão.

Estava confiando sobre um conjunto de fatores: Robôs feitos de metal + suas cartas sendo um “para-raio” sobre eles para induzir as descargas + sua manipulação parcial da eletricidade. Se ele pudesse reunir as correntes e formar um pilar de eletricidade que descesse como uma marreta gigante sobre as máquinas, ele faria tal manobra. A  todo momento raios fracos sapecavam o chão em locais aleatórios, mas ainda na área do Park. Keepler segurando a carta energizada na mão esquerda, aguardava o momento em que parecia que um raio incomum entre os demais estava por vir, e então com um gesto de cima para baixo, ele tentava desenhar o trajeto da descarga, mirando em uma das máquinas. Acertou a primeira, aquela que tinha atingindo com a carta com poder de granada, esperando que fosse o suficiente para danificar a carcaça ou os sistemas internos da máquina. Se havia alguém ali dentro, essa pessoa tinha assumido o risco de matar inocentes, então havia assumido o risco de morrer também. Demorou mais um tempo para que outro fluxo gigante de eletricidade descesse novamente, acertando outro robô.
End esperava ter sucesso, embora ainda tivesse outros recursos para arquitetar mais ataques, uma fração de sua energia foi usada ali e ele esperava que não fizesse falta depois. A dúvida que mais o incomodava era: Quando a cavalaria vai chegar? A cavalaria para ele era a força militar, porque exceto pelo estranho que estava lá embaixo, não sabia se outras pessoas iriam aparecer.

OBS: O meu enredo possuem elementos de viagem dimensional e outros mundo,são coisas quem também fazem parte de meu projeto pessoal do personagem e de eventos vividos e/ou estão sendo articulados sobre ele. Apenas aproveitei o espaço da quest para desenvolver mais o tema. Deixo por extenso não é de forma alguma uma tentativa de desviar a narrativa e suas vertentes para a base do meu personagem. As criaturas dimensionais vagamente citadas, a concepção de mundos, o “Véu” e as experiências de meu personagem com viagem dimensional que mencionei são parte do meu background e restritos a ele. Os personagens centrais, os acontecimentos subsequentes da Lore da quest e todo elemento da aventura serão determinados pelo narrador,Barry Allen - The Flash. Eu apenas alinhei elementos do meu background a temática do evento para continuar produzindo conteúdo para minha marionete.)





THΕ MΑDNΕSS Ω ΛLΙСЄ
THΕ MΑDNΕSS Ω ΛLΙСЄ
Aventureiros
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Novos Sentinelas - Modo Historia  Empty Re: Novos Sentinelas - Modo Historia

Seg 18 maio 2020 - 20:32


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ㅤㅤVocê me conhece.

ㅤㅤSim, é você mesmo que estou falando.

ㅤㅤSeus pais já devem terem contado alguma história sobre mim.

ㅤㅤSim. Talvez quando fosse uma criança energética demais e que precisasse de uma história para dormir, talvez um livrinho com histórias infantis ajudasse.

ㅤㅤMeu nome é Alice.

ㅤㅤIsso! Alice do País das Maravilhas!

ㅤㅤÉ, eu sei. Muita gente pensa que eu deveria ser loira. Mas eu te digo... existem várias de nós! Não acredita? Talvez eu possa ajudar!

ㅤㅤExistem Alices de várias cores! Uma dama de vermelho! Uma dama de azul! Uma dama de verde e gêmeas de amarelo! Existem Alices que representam os naipes de uma carta, cada uma exercendo um papel diferente no País das Maravilhas!

ㅤㅤElas podem serem loiras, ruivas, morenas. Não importa as cores do cabelo!

ㅤㅤElas podem serem representada das formas mais dóceis e amáveis, mas nunca a sua verdadeira natureza!

ㅤㅤEu? Eu sou a Alice Ômega! A que representa o fim. A que representa a loucura. E a única que reza por melhores alucinações.

ㅤㅤDe onde eu vim, meu País das Maravilhas é chamado de loucura. Meus atos eram considerados insanos, as pessoas me consideravam louca, gritavam, me batiam, me jogaram num asilo. Eu não podia ser quem eu desejava ser. Eu tinha que ser amarrada em camisas de força, medicada contra a minha vontade, forçada a acreditar que eu sou uma doente mental.

ㅤㅤE se não fosse pelo meu pai, talvez eu teria mesmo afundando no abismo da loucura e nunca mais retornado.

ㅤㅤEu sou uma Alice que nasceu numa família de lutadores. Uma Alice que nasceu carregando um trauma de fogo, centauros e homens com relógios de bolso. Uma Alice que vivenciava os piores horrores que a mente humana é capaz de imaginar... e que constantemente, luta para acabar com a pouca sanidade que ela ainda tem.

ㅤㅤMas eu sobrevivo, um dia de cada vez. Feliz. Triste. Ou sem emoção alguma.

ㅤㅤEu sou uma Alice que tem o Yagami no nome. Que significam os seres da noite, os deuses da escuridão.

ㅤㅤE é esse nome que me destaca entre tantas outras Alices e suas histórias.

ㅤㅤAcredita em mim agora? Que tal fazermos um tour pela minha mente? Ou pela sua mente, se assim desejar? Eu posso mostrar que os monstros dos nossos pesadelos estão aí dentro trancafiados e libertá-los! Não? Eu sabia que não.

ㅤㅤQuer ouvir uma história? Eu tenho várias para contar...

ㅤㅤQue tal essa, de quando eu vi uma estranha luz caindo dos céus? Alienígenas? Talvez... então ouça com atenção...

ㅤㅤEra uma vez...

ALICE e os SENTINELAS!


ㅤㅤEm Orchid Bay eu morava com meus pais e irmãos. Sempre estou na sala fazendo meus desenhos na mesa. Coisa normal de uma criança, não? Mas eu tentava fazer esses desenhos serem bonitos e não as coisas estranhas e bizarras que eu via o tempo todo.

ㅤㅤA tv sempre ligada em um canal infantil e as vezes sim, assim como as vezes não, acompanhada dos meus irmãos mais novos e mais velhos. Todos rindo. Todos brigando pelo controle da tv. E eu ali, no centro, sentada no chão, rabiscando papéis.

ㅤㅤExpressar meus sentimentos pela arte tem sido um meio bem saudável de eu conversar com as pessoas por perto. Minha mãe estava sempre por perto para verificar como estou me saindo nos desenhos. Alguns ela elogia, outros, ela fica sem palavras. Esses eu sei que ela não gostou... por representar uma parte... perturbada da minha imaginação.

ㅤㅤQuando me canso, é normal que eu não procure nenhum tipo de conforto para descansar. Por exemplo, eu me debrucei sobre a mesa de centro e fechei os olhos, daquele jeito mesmo, toda largada. E então senti, como se o chão rachasse e eu fosse sugada para dentro dele, caindo num abismo interminável, passando por vários objetos aleatórios e que também caíam comigo, mas de tamanho muito maiores do que o comum. Bonecos de pelúcia, relógios de bolso, cartolas imensas, cartas de baralhos.

ㅤㅤQuando estou em queda livre, eu não sinto medo algum. Eu sei que estava indo para o lugar que criei para fugir dos meus problemas pessoais. O lugar que eu chamo de Wonderland!

ㅤㅤAntes, a recepção eram sempre uma das melhores! Meus amigos estavam sempre prontos para tomar o chá do desaniversário, com biscoitos e bolo à vontade. A lagarta estava sempre disponível para me dar conselhos sábios, o gato sorridente me incomodar com seus enigmas e charadas cada vez mais sem sentidos e por último, uma rainha mal humorada que queria arrancar minha cabeça a todo custo!

ㅤㅤEu diria que esses eram tempos divertidos. Mas hoje... com a corrupção que eu sofri... Esse País cheio de Maravilhas... está completamente despedaçado.

ㅤㅤÉ estranho... aterrissar no vale das lágrimas e ver que ele se tornou o vale dos condenados. É estranho ver grandes estátuas minhas chorando lágrimas de sangue, que sujavam os rios puros e azulados, manchando-os com uma corrente vermelha. É mais triste ainda ver os habitantes do meu mundo fantasioso se transformando em monstros horrendos que só pensam em me matar. E se eu morrer aqui, bem... eu surto na vida real.

ㅤㅤMas eu nunca vou morrer...

ㅤㅤPor que esse é o meu mundinho...

ㅤㅤEu cai sentada em cima de um cogumelo que amorteceu a minha queda. E de quebra, eu já vi a Vorpal Blade sobre os gramados manchados de sangue. Eu corri e me lancei para pegar ela. Pois eu já sabia que esse era um daqueles momentos onde minha mente entra em colapso e todos os meus pesadelos começam a ganhar vida.

ㅤㅤSinais mútuos.

ㅤㅤSons mútuos.

ㅤㅤEsforço mútuo.

ㅤㅤPelo piso que compartilhamos, é seguro dizer que eles vão tentar tomar tudo de mim. Eles não me veem mais como uma amiga, uma aliada. Eu sou apenas mais uma para ser destruída aqui.

ㅤㅤAs criaturas do meu reino se transformaram em ruínas. Monstros gosmentos que se parecem com graxa, com rostos e braços de bonecas de porcelanas e pequenas chaminés sobre suas cabeças. E eles atacavam de formas variadas. Vinham para cima de mim como se quisessem me absorver para dentro deles e sugar toda a minha matéria orgânica.

ㅤㅤNunca gostei dessas coisas e desde que elas passaram a trafegar por esse mundo, as coisas tem sido infernais.

ㅤㅤEles são fáceis de lidar. Mas mesmo que com golpes bem desferidos contra suas faces de porcelana, mesmo se desfazendo, mais e mais deles nasciam.

ㅤㅤEssa era a rotina diária deles, sempre embebidos de negações. Eu já rezei para que minhas alucinações se tornassem melhores! Já sonhei com um mundo novo, onde eu e o meus amigos, o povo de Wonderland pudesse ficar longe desse pesadelo sem fim!

ㅤㅤMas do que adianta sonhar e prometer um mundo melhor se essas coisas podem vir quando bem entenderem e tomar eles de mim, como se nada importasse?

ㅤㅤPara eles, eu só digo uma coisa:

ㅤㅤ── Bem vindos ao mundo onde o ar que respiram é meu!

ㅤㅤEu avancei contra todos os que vinham para cima de mim. E cada golpe meu, eu continuava o meu discurso.

ㅤㅤ── Onde nada pode me oprimir e nem escurecer minha mente!

ㅤㅤMinha faca atravessa os rostos sem vida daquelas coisas. Quando eles se desmancham, viram lesmas negras que saltam sobre suas vítimas. Eu pisoteio eles com a minha bota, esmagando-os e eliminando-os.

ㅤㅤ── Eu posso ser qualquer um, fazer o que eu quiser, pois o tempo não existe aqui e EU NUNCA MORREREI!

ㅤㅤEsse era o meu mundo! E eu o protegeria de qualquer coisa que o ameaçasse! Aquela batalha poderia levar horas, talvez até dias. Mas um pequeno detalhe acabou me poupando de ficar presa nesse ciclo por muito tempo.

ㅤㅤUma luz poderosa caiu no centro do vale dos condenados e sua explosão foi tão poderosa que acabou eliminando todas as ruínas e sua pressão me atirou para longe. Eu bati meu corpo numa estrutura rochosa e finquei minha faca ali para manter-me segurada até que aquela ventania poderosa parasse e eu pudesse me locomover.

ㅤㅤFoi como uma explosão nuclear. Mas não me fez mal algum. Meus inimigos, por outro lado, foram todos evaporados dali. Não haviam sequer traços de suas existências. O que seria essa coisa e por que ela veio de modo tão silencioso e destrutivo ao meu País?

ㅤㅤAtordoada e um pouco machucada, me ergui do chão e fui cambaleando na direção e sua luz. Ela caiu no centro de um bosque de cogumelos, onde haviam pequenas casinhas por perto, essas abandonadas e judiadas pelo tempo. Cheguei mais perto e vi uma luz brilhante e chamativa. Ela me guiava em sua direção, como se sussurrasse palavras doces e cativantes aos meus ouvidos.

ㅤㅤ“Tudo ficará bem!”, ela dizia.

ㅤㅤ“Você precisa de mim e eu de você!”, ela dizia.

ㅤㅤ── O que isso significa?

ㅤㅤFoi como uma explosão de fogos de artifício. A luz me engalfinhou e me envolveu graciosamente. E num piscar de olhos, eu senti sugada para outro lugar. Fora dali. Fora de tudo o que eu conhecia. Mas não só o meu corpo espiritual foi levado, mas meu físico também. Como se um buraco negro nos sugasse até suas profundezas desconhecidas e a partir dali tudo acabasse num clarão intenso.

ㅤㅤEu acordei com uma baita dor de cabeça. Visão embaçada. Caída num gramado fresco e macio. Mas os meus arredores não pareciam tão reconfortantes quanto o solo qual descanso. Ouço explosões. Ouço gritos de medo e desespero.

ㅤㅤQuando me dei por conta, havia uma maquina mirando uma de suas armas para a minha cabeça. E por pouco eu não tive a minha cabeça transformada em patê. Rolei para o lado e me levantei num impulso. Foi quando eu me dei conta...

ㅤㅤ── Aqui não é Wonderland... é... o mundo real?

ㅤㅤFiquei sem entender como fui sugada por aquela luz de volta para o mundo real. Nada fazia sentido. Mas então, dei uma boa olhada em meus braços e depois em meu corpo.

ㅤㅤ── O vestido azul? Avental branco? O que está acontecendo?

ㅤㅤE minhas suspeitas foram confirmadas com o surgir de uma figura em especial, alguém que sempre está comigo quando a minha loucura atinge o seu ápice.

ㅤㅤCHESHIRE CAT ── O País das Maravilhas reconheceu que você está em perigo, Alice!

ㅤㅤO gato sorridente materializou-se, pela primeira vez, em um mundo físico. E não na minha mente. Mas ele logo se camuflava, podendo apenas ser visto seus dentes imensos e afiados e seus olhos amarelos brilhantes.

ㅤㅤCHESHIRE CAT ── Não só lhe garantiu um corpo maduro e crescido para lutar, mas também concedeu o armamento que precise para se defender.

ㅤㅤ── Por que? O que está havendo? Onde estou?

ㅤㅤCHESHIRE CAT ── Em Nova Iorque. E tudo indica que ela está sob ataque! Se eu fosse você... eu prestaria mais atenção nos nossos... amigos hostis!

ㅤㅤAs máquinas eram bípedes e caminhavam atirando em tudo que havia em volta. Eu vinha um símbolo desenhado no chassi daquela coisa. Parecia pertencer a alguma empresa. Mas isso não era o mais importante. Eu precisava saber se os meus equipamentos eram páreos o bastante para destruir aquela coisa.

ㅤㅤAgi imediatamente. Esquivei do disparo inicial e chequei meus armamentos. A Vorpal Blade, The Pepper Grinder, The Umbrella e o Clocktime Bunny Bomb estavam comigo.

ㅤㅤ── Ei, seu imbecil!

ㅤㅤA maquina virou-se para mim novamente e preparou sua mira.

ㅤㅤ── É a minha vez de revidar, seu palhaço!

ㅤㅤE quando ele disparou, eu abri o meu guarda-chuva mágico, que não só me defendeu do disparo, mas repeliu o tiro de volta para ele, destruindo sua carcaça. Um buraco enorme se fez e o robô entrou em curto, caindo imóvel no chão.

ㅤㅤ── Então... O País das Maravilhas me concedeu a permissão para usar um corpo adulto para o combate? É... isso é tão estranho! É assim que Lilith e sente?

ㅤㅤEu parecia ter uns dezoito anos ali. Estava mais ágil. Mais inteligente. Mais forte. Era como se todo o meu potencial fosse libertado naquele instante. A euforia do momento era tão grande que eu não pude nem testar todas as capacidades desse corpo. Eu não tinha tempo para isso. Haviam mais daquelas coisas. E eu parti para cima delas.

ㅤㅤEnquanto eu corria e desmaterializava o guarda-chuva para materializar meu Pepper Grinder, ouvi novamente a mesma voz daquela luz: “Ajude-nos! Empreste-nos o seu poder!”

ㅤㅤO meu dia estava só começando!

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✬Lιℓιтн✬Tнε✬Ƒιяєнαωк✬
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Seg 25 maio 2020 - 17:28

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É mais um dia na minha vidinha nada pacata. Me encontro sentada no pátio do colégio. Eu havia burlado mais uma vez as regras. Matei aula. Ninguém me viu, não me ouviram e nem se quer deveriam se lembrar que eu estive lá respondendo um monte de questões que ninguém sabia. Fazendo cálculos que meus colegas não conseguiam. Enfim. De novo. Mais uma vez. Eu fugi de uma sala de aula. Um lugar que eu nunca deveria estar. Não importa a minha idade, eu já estava a frente disso tudo, ea tentativa de me socializar com os outros continuava sendo um fracasso. E cá estou eu, sentada e olhando para o céu claro dessa tarde ensolarada.


Fiquei por um bom tempo olhando as nuvens que tomavam formas engraçadas, buscando uma resposta para os meus últimos atos. Nos mudamos novamente para Orchid Bay. Aqui eu não nasci, mas vivi, me acidentei, me transformei e eventualmente, podemos dizer que cresci de vez. Conheço bem esses cantos, corri por toda a cidade sem ninguém me notar. Vi cada coisa que nem direito dá para contar, mas é de fato o melhor lugar para eu ficar. Tenho mais liberdade por aqui, talvez seja porque a cidade em si não é normal. Digamos que eu tenho um palpite sobre isso.


O sinal tocou e todos estavam se preparando para lanchar. Ficar em seus grupinhos e fofocar. Eu não tenho saco para isso. Me levanto sem muita vontade e acabei me espreguiçando. Acho que uma Preguiça faria um trabalho mais rápido.


Ouvi as vozes dos alunos se tornando mais altas. Eu não iria voltar mesmo para a sala de aula. Bati os pés no chão, primeiro as pontas dos dedos, uma de cada vez, e depois os calcanhares. Quando as portas da frente se abrem, eu corro para longe. Ninguém me vê. Ninguém me sente. Eles mal sabem que eu existo. Minha casa fica longe do centro da cidade. Uma pessoa demoraria horas para chegar de carro, mas eu precisei de apenas alguns segundos.


Estou prestes a chegar próximo de meu caminho, mas algo chama minha atenção. Um clarão que me obriga a parar minha corrida e deslizar em meio a rua. Saio do meu estado atual e volto ao normal, olhando curiosa para aquilo. Em poucos anos de vida que eu tenho, posso até dizer que já vi e vivi muito. O espaço sempre tinha uma aventura a mais, isso era inegável, e algo dizia no meu interior que alguma coisa que eu fiz deu nisso aí, ou eu estou em mais uma daquelas situações onde sou atraída, ou atraí algo para o meu lado.


Penso um pouco sobre o assunto. As informações vinham mais rápido que tiros de metralhadora. Imagino se alguém tivesse descoberto que eu sou uma outra Lilith e que finalmente vieram me seguir para essa realidade.


Penso mais um pouco em todas as possibilidades complicadas, e de repente paro. A marca azulada que dominava todo o lado esquerdo de meu corpo emite um brilho azul que prontamente é substituído pelo laranja. Ergo as minhas duas sobrancelhas. O poder nunca reagia de forma assim a não ser quê... Fico em silêncio. Olho para os lados. Ninguém no bairro que eu havia parado se manifestou. Mesmo aquilo tendo atrapalhado os meus olhos. Aquela sensação básica e infantil de ir ver o que era me intrigava. No fundo mesmo eu não tinha vontade de ir, mas aquela vozinha interior me levou mais á frente. Minha casa ainda estava longe, e se eu aparecesse cedo mesmo ia dar problema para o meu lado, só de imaginar minha mãe descobrindo que matei ela e fiquei zanzando por aí...


Um frio passa pela minha espinha e sigo para onde acho que caiu algo. Não sei como explicar, mas penso que talvez esse clarão seja de algum objeto. Tem um traço no céu, que não sei se é dele ou se vejo por conta da minha marca. Ultimamente meus poderes andam estranhos. É como se tivessem vida própria, quero dizer, mais consciência do que eu já acho que eles têm. Sigo por outro caminho, vou dando passos largos sem mudar o meu estado. Quero muito ver o que caiu e só encontro depois de andar quase uma quadra, me enfiando em outro bairro. É estranho como ninguém estava vendo essa luz.


Me aproximo do mesmo jeito de sempre do que está a minha frente. Sem medo. Eu gosto da sensação que situações assim me trazem. Uma euforia. Uma grande vontade de me aprofundar mais. Só que o que mais me atraia mesmo era o que de fato estava escondido ali atrás. Eu tinha uma coisa comigo. Uma vontade enorme de estar sempre descobrindo coisas novas. Talvez fosse algo enraizado no meu ser, como a constante busca de encontrar coisas novas, como as Vaults e seus tesouros galácticos, e descobrir a fonte de minhas habilidades. Fazia parte da minha natureza essa curiosidade.


Toco a esfera. Uma luz me cobre. Não estou mais perto de casa.


Quando a luz para de cobrir minhas vistas, eu me deparo em um lugar diferente. Não vou dizer que não conheço. Eu sei bem que lugar é esse. É o Central Park. Como o reconheci? Não faz nem um mês direito que vim para NY escondida para visitar uma universidade. A Universidade Columbia. Recebi um convite muito interessante para continuar meus estudos de onde eles realmente pararam, o que me fez ver uma luz no fim do túnel de lançar o social no lixo. Quero dizer. Se eu posso ser mais, por que tenho de ficar com menos? Não vivi a etapa da infância, se eu terminar tudo o que tenho que fazer agora, posso aproveitar o resto da vida zuando o que eu não pude mais cedo. Era uma simples questão de reforma. E eu bem, gostei daqui também. Passei umas horas nesse parque.


Só que eu nunca imaginaria que eu viria em NY um ataque. Bastou eu me virar para ter uma noção de um cenário nada bom. A luz que me trouxe havia sumido com o som a minha volta por alguns minutos, tanto que fui pega de surpresa por gritos, tiros e outros. Arregalei meus olhos surpresa, como as coisas podiam virar um caos total em poucos minutos? É uma pergunta idiota que faço a mim mesma. Quem melhor do que eu sei sobre isso? Dou uma risada pequena quando vejo o que está causando isso. Agora anda tendo Mechas por aqui?


Ergo minha mão esquerda e a levo até a boca, e realizo um assovio longo, daqueles que dão para deixar um desavisado do meu lado surdo. Sei que isso chamaria atenção de um deles. Observo a máquina. Estava muito bem equipada! Só que nesse momento, eu não pretendo descobrir o quanto. Avanço contra ele, ergo meu braço esquerdo sobre a minha frente durante a corrida e utilizado a marca que emiti o brilho alaranjado como uma forma de perturbar a visão dele. Como isso funcionária? É uma habilidade afora do meu acervo de técnicas, eu consigo manipular bem a energia que existe em mim, e como minhas habilidades vem do cosmos por assim dizer, bastou concentrar-me o suficiente para emitir um clarão próprio emanado dessa energia diferente que existe em mim.


Enquanto faço isso, canalizo uma parcela de meu poder para realizar o Phase Blasting. Uma variante de meu Phasewalk. Faço isso quando salto para cima de um dos braços dele, então abro os meus próprios braços e libero minha energia, criando uma onda de poder que se manifesta em vários raios de coloração rosa/roxeada. O Blasting era uma técnica perigosa, pois eu podia manifestar a minha energia de Siren como uma força da natureza, o que é não era difícil. Afinal, eu sou uma “criatura do cosmos”. O que aconteceria se meu inimigo fosse pego por isso? Primeiro, a pressão do Balasting iria afundar aquele metal. Segundo, os raios iriam fritar seus sistemas e seu piloto, pois a descarga elétrica seria algo que poderia muito bem explodir aquele Mecha.


 

Caio no chão depois da execução do Blasting, me ergo rapidamente.


E agora? O que eu vou fazer no meio dessa zona de guerra?


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Seg 25 maio 2020 - 23:30
Nova York 
Central Park 14:47

A equipe se posiciona em seus pontos, todas as mechas foram destruídas e ou inutilizáveis, eis que o som de um  caça cortando os ventos em sua velocidade sônica, é escutado, outra explosão sonora junto de uma redução de velocidade era formada, e assim chega até todos a Miss Marvel.


Novos Sentinelas - Modo Historia  FTTTF

Que antes de pousar, solta aquele em que trazia, a mão dela liberava a teia, que era ignorada pelo seu carona e com um maravilhoso salto mortal de costas ele pousa, seus pés e uma mão sobre a grama e a outra ao ar, espalmada, porém com dedos separados dando graciosidade a seu equilíbrio perfeito, era ele, o Homem Aranha...


Novos Sentinelas - Modo Historia  Tywey

Eles olham a situação, buscando mortos ou feridos, via os civis em sua totalidade feridos, fechavam a cara, tristes para alguma mortos encontrados naquele ataque, mas ficavam aliviados ao ver que aquele pequeno grupo conteve os fanáticos religiosos...
Assim o Homem Aranha e Miss Marvel se aproxima dos salvadores.

_Excelente trabalho, mas, apesar do tom de vilão que vocês têm e eu espero que não sejam...
Quem são vocês? – Questionava o Aranha, com seu tom brincalhão, quebrando o clima e qualquer tensão sobre os civis feridos.

_Aranha não! – Miss falava antes de respirar profundamente. – Desculpe... O que queremos é agradecer pelo trabalho de vocês, eles vêm nos dando esses problemas a um tempo, mas se vocês poder vir com a gente, vamos garantir que nada de mal será acarret-

A mulher era interrompida por um forte estrondo nos céus, uma explosão de cores erradia em todos uma sensação maravilhosa.

- Uooooohw, eu me sinto, ótimo!!!
-Exclama o Aranha, quando todos poderiam ver aquela explosão...


E a 45 andares do solo a explosão sessa e dela uma esfera com chamas multicores caia acertando o Central Park e se arrastando para a outra ponta, área em que todos poderiam alcançar com um pique de corrida e ver novamente o que era aquele orbe conhecido pelos “Viajantes Dimensionais” e os recentes Vingadores.

Ao chegar lá, vocês se deparam com nada mais que uma criança, ela estava desacordada, com alguns ferimentos leves, basicamente arranhões, um traje azul e no meio deste um número 2.


Novos Sentinelas - Modo Historia  Jhonny

- Err, Ok, todos vocês, incluindo o garoto virão conosco. 
- Finalizava, Miss Marvel!


[...]

Em uma sala onde todos estavam reunidos, certamente na torre dos vingadores, eles conversam. O garoto misterioso ainda dormia profundamente.  A sensação boa que todos sentiam havia desaparecido, muitas perguntas se formaram de maneira cumulativa ao ver o que aquela esfera teria trazido, a mídia local estava assustada, o governo em movimentação, mesmo deixando aquela equipe ao encargo do garoto, outros vingadores com poderes jurídicos se encarregou dos assuntos  tediosos que era julgamentos e entrevistas...

Em quanto naquela mesma sala, com todos ainda trajados, o amigo da vizinhança examinava o garoto em busca das respostas.

_ Certo antes que o garoto acorde, quem são vocês?
– Questionava a mulher dotada com a energia fotônica, esperando ter as respostas da equipe, logo após ela acrescenta...

_ Por que ajudaram no Central Park? - mais uma vez ela analisa as respostas adquiridas e completa. - Bem temos que solucionar a situação de vocês... Aranha, algum resultado?

Aranha se aproxima ficando ao lado dela, em frente a equipe que tinha a opção de estar confortável com bebidas poltronas macias e a vista daquela sala toda amadeirada, com quadros e paisagens de NY e do mundo, algumas mostrando combates dos vingadores, algumas medalhas de records e troféus, assim como cartas dos governantes e civis agradecendo por eles existirem, o que mostra que aquela equipe de vingadores eram bem querida e ajudavam o povo, mesmo tendo seus problemas no passado.

_Miss, Os sinais vitais são normais, mas algo além da vestimenta dele e dos exames de células, se assemelham com alguém que conhecemos, e muito bem
- Enfatiza Aranha, lembrando de momentos passados. – O garoto parece uma versão alternativa de Johnny Storm, o Tocha Humana...

Miss Marvel arregala os olhos e tenta de alguma forma digerir aquela imagem, com isso o aparelho em que o Homem Aranha segurava em suas mãos começa a vibrar e disparar um suave beep.

_O que é isso agora Cabeça de teia?
– Danvers questiona, e sem saber ao certo o Aracnídeo responde:

_ Eu estou captando mais uma leitura energética, é de uma fonte de energia espacial, algo cosmi-

Um brilho forte cobre toda a sala, teleportando a todos ali, até o aparelho de Spider e a cama onde o garoto repousava junto com o mesmo.


Área Azul da Lua.

O solo brilhante da Lua era cercado por imensos veículos inutilizáveis ao largo a entrada da antiga e destruída cidade de Atilan, terra dos inumanos, e mais ao largo, laboratórios de pesquisa espacial estavam , mas lateralmente uma névoa azulada leva oxigênio a todos, aquela era a área azul da lua, local que, faz a névoa oxigena ocultar misteriosamente a base de observação de Uatu, o Vigia.

E foi em frente a este, que a equipe surgiu, todos se deparam pisando em solo Lunar, o ar preenche e conforta seus pulmões, assim como a dúvida incomoda suas cabeças, ao se depararem com o ser de quase 4 metros com sua enorme... cabeça.

_Sejam bem vindos meus caros, vejo que muitas dúvidas afligem vocês, posso mostrar-lhes a resposta e acredite, não será nada satisfatória... 
Entretanto, tudo que vocês conhecem corre um risco imenso, e eu vos trouxe aqui para que me ajudem a salvar toda existência...


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Uryuu Ishida
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Sex 29 maio 2020 - 22:03
Novos Sentinelas - Modo Historia  Capa

As Flechas haviam surtido efeito, os mechas não só tinham suas pernas atingidas, porém naquele abrigo pequeno que lhe dava furtividade em combate,  Uryuu pode ver um dragão se formar e em seguida uma tempestade, era um dragão de grande porte, realmente uma imagem assustadora, porém todo o seu tamanho não coincidia, pois através de seus sentidos Quincy, Uryuu vê a energia espiritual do mesmo, densa e vasta, mas concentrada em um minúsculo ponto, como se o dragão fosse uma faixada para algo e não era algo ruim, ele realmente estava distraindo as mechas, em quanto um clima diferenciado nos céus acertava os robôs com raios, aquelas eram ações de mais alguém querendo ajudar, o médico esperava que sim.

Pode ver também uma jovem com uma lâmina em mãos cortar um mecha, aquela lâmina realmente parecia poderosa e a garota era hábil, familiarizada com combates, bonita e muito habilidosa, um jeito estranho, mas parecia querer ajudar.
Uma outra moça ruiva, dotada de um imenso poder espiritual, expeliu uma onda de poder sobre um Mecha, esmagando-o com poder e graciosidade.

Muitos estavam ajudando, aquilo era realmente maravilhoso, ele não estaria só e esperava após os mechas, saber que todos eles estavam do mesmo lado, mas a pergunta que era...Como voltar pra casa acabou se tornando... De onde esses robôs vieram, isso era normal neste lugar?

Com isso e o fim daquela batalha, Uryuu achou melhor ir checar os alvos, saindo assim de sua furtividade e desaparecendo no ar, este surge em frente aos 3 mechas onde havia atingido com suas flechas, analisava a situação daqueles, procurando feridos e ou até mortos, suas habilidades como médico pode lhe dar uma confirmação maior e aos poucos via os outros chegar, sentindo a energia espiritual deles e de seus equipamentos de poder.

O forte estrondo era ouvido, parecia que algo estava se aproximando como um míssil, Uryuu fica em guarda, segurando sua cruz Quincy como se fosse penas de uma flecha. Ele a quem não conhecia parecia querer rezar, mas aquela pose nada mais era para estender seu arco e puxar uma flecha.
Em seguida surge dois dos quais Uryuu só ouviu falar de história de quadrinhos, seria aquele um sonho...ou, tudo parou de fazer sentido.

Eles eram rígidos e firmes, ao menos a mulher. Ishida não tinha muito conhecimento sobre aquela, porém era fã do Homem Aranha, as piadas dele era mais sem graça pessoalmente, mas dali Uryuu poderia sentir a seriedade e o peso da responsabilidade que o mesmo carregava, um grande herói, esperava nunca ver o lado irritante deste!
Em quanto a mulher falava, outro estrondo rompe os céus eu e agora todos ali poderiam ver a 45 andares, aquela esfera flamejante surgir de novo, minha expressão foi neutra, porém preocupante, pois se todos estavam vendo, ela parecia real, e, se parecia real, aquilo que era dotado de volume, chamas e peso, estava caindo em meio ao Central Park.
Com minhas mãos, me protejo do impacto, por sorte, ninguém parecia se ferir, até que eu, junto aos outros fomos investigar o que era aquela esfera.

Um garoto, loiro, franzino, com trajes estranhos dos quais Uryuu nunca tinha visto, sem entender, olho a face de todos buscando ver se alguém poderia encher o cálice de resposta do Quincy. E pela cara da mulher, ela demonstrou não saber muito sobre o garoto...


Novos Sentinelas - Modo Historia  Entendendo2


Uryuu agora estava na sala de reuniões da torre dos vingadores, aquilo era mais real que qualquer outra coisa, eles existiam mesmo, aquela esfera, o garoto, havia teleportados Uryuu para a dimensão deles!!!
Muitas dúvidas surgiram, e sem saber exatamente o que houve assim como eles.  A loira em belos trajes começa a questiona-los. Uryuu, que estava sentado ao lado de seus companheiros apenas se levanta e diz:

_Sou Ishida Uryuu um Médico, com habilidades das quais vocês certamente não conhecem, sou do Japão, Cidade de Karakura, mas, algo me diz que não estou só fora de minha terra natal, mas que eu estou em outra realidade pois de onde eu vim, vocês são heróis de quadrinhos...

Após a Miss Marvel conciliar as respostas de todos, ela faz outra pergunta, que era respondida pelo médico:



_Eu ajudei no C.P por que é o que eu faço, aquilo parecia uma catástrofe e inocentes não deve correr riscos injustos, por motivos que seja, está é o sistema de onde eu vim... Me senti na obrigação de manter a lei e a ordem, e tenho as armas para isso, não ia conseguir ficar apenas observando.


Ele observa que ela oferecer ajuda para um caminho de volta, mas aquilo já estava enraizado ao Quincy, era algo que o levou ali e não foi atoa; qual o motivo de ele estar ali; por que ele fora escolhido para tal evento; qual a diferença dele para os demais ao ver a esfera passar seu mundo, a sensibilidade com o oculto, talvez?
O que realmente significava tudo aquilo, era dúvidas de mais, eventos estranhos de mais, para simplesmente virar as costas e seguir em frente em sua vida pacífica. Com essa tese Uryuu se pronúncia.


Novos Sentinelas - Modo Historia  Herning


_Me desculpe Miss Marvel, mas eu só sairei daqui, quando descobrir por que estou aqui, eu não vim por vontade própria, vi algo que surgiu apenas para mim, algo me chamou para cá e tenho certeza que este garoto pode ter as respostas, isso parece ilógico, mas a mesma esfera que pode ter trazido este garoto surgiu para mim e pelo visto para todos que vieram de outra Terra, assim como surgiu para vocês, algo parece querer que nós estejamos aqui e agora...


Após a resposta, Uryuu via Spidey se pronunciar, ele olha para Homem Aranha, aquele nome dito pelo Aracnídeo ele conhecia, e até teria lido as falcatruas que Homem Aranha passara junto a Tocha Humana. O Quincy também se surpreendia e agora olhando o garoto, ligava as chamas coloridas, a esfera no céu, parece ínfimo, mas tinha algum sentido...
Ele via o Beep da Aranha a o diálogo da mulher e assim como todos, Uryuu era teleportado.

Na Lua, não imaginava, a viagem o fez mau, Ishida arrumava seus óculos, nunca havia experimentado energia cósmica antes em sua vida é algo totalmente diferente e se não fosse sua forte energia espiritual tentar se adaptar a energia daquele teleporte, ele poderia ter até vomitado, mas isso não o impediu de sentir um leve enjoo, ele se viu meio a uma névoa azul, algo que parecia criar um suporte vital em meio a atmosfera e gravidade diferenciada da lua, girava seu pé naquela terra cinza, vendo o solo aderir sua pegada.

Ele sorri levemente e gira sua cabeça, olhando todas aquelas coisas, lugares e o ambiente, aquilo certamente era a sensação e tanto, aliás qual criança não sonhou em ser astronauta, apesar de ele sempre estar a frente das crianças comuns de sua época, pisar na lua, não é algo simplesmente infantil, mas aquela era a experiência única.
Preocupado com todos, ele avalia um por um de sua equipe, vendo se aquele teleporte não fez mal a alguém, a chegada parecia estar boa, ninguém perdeu nada e o sintomas de Uryuu certamente acarretaria em mais alguém da equipe, o garoto parecia descansar, aquela vai ser uma péssima maneira de acordar.
Porém Ishida vê uma sombra enorme o cobrir, assim ele se lança a frente em uma cambalhota que o mistura a areia cinzenta do satélite natural da Terra e com 3 dedos em sua cruz Quincy, a segurando como se fosse a pena de uma flecha, ele quase dispara contra...


Novos Sentinelas - Modo Historia  Entendendo


Um homem de 4 metros com uma enorme cabeça... Ele fala sobre sanar as dúvidas do grupo, uma bela boas vindas, aquilo parecia algo bom de cara, mas ele garante o perigo e o desconforto nas respostas, assim como também diz o por que todos estavam ali, tudo que conhecemos corria grande risco... Ishida Uryuu pensa em seus amigos em primeiro lugar, seu mundo, e os outros mundos que também pareciam coexistir além do conhecimento dele...
Assim ele olha para Uatu, e questiona:

_Você quem nos convocou? Como podemos parar está...crise multiversal?
✬Lιℓιтн✬Tнε✬Ƒιяєнαωк✬
✬Lιℓιтн✬Tнε✬Ƒιяєнαωк✬
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Sáb 30 maio 2020 - 13:31

Lilith-logo.png



Eu fico olhando para o fim que o Mecha teve. Escuto alguém me xingar lá de dentro. Me aproximo dele e olho bem para a sua face. Encosto o meu dedo indicador onde eu acho que seria a cabeça dele e o eletrocuto. O cheiro de carne frita invade o meu nariz. Aprendi uma coisa muito importante nas minhas viagens interdimensionais e minhas aventuras como Vault Hunter com a minha outra eu. Nunca deixe um inimigo para trás. E assim eu continuo seguindo essa linha de pensamento, pois eles sempre voltam, e nunca sozinhos.


Cruzei meus braços observando aquela situação. Uma zona sem fim por assim dizer. Já era o Central Park, um ato desnecessário, mas fico imaginando o que um bando de idiotas sem noção pretendia com isso. Levo a mão esquerda ao meu queixo enquanto torço meus lábios, movendo-os para o lado em descontentamento. O que as pessoas pensavam quando aprontavam uma dessas? Seria o mesmo que eu penso quando vou enfrentar alguém? Tipo. Foda-se e lá vou eu? Me garanto e pronto? Deve ser.


Noto que não estou sozinha. Pela primeira vez desde que pisei ali dei uma olhada para os meus arredores, dessa vez prestando mais atenção, pois não havia mais ninguém para acabar criando um problema real. Há outras pessoas e cada uma delas parecia ter dado o seu jeito nessa situação, mas como sempre, quem não está preparado ficou lascado. Cheiro de morte chegam as minhas narinas. A essência metálica do sangue por mais figurativa que possa ser, era um atrativo, um paliativo para manter viva em minha memória que muito provavelmente estou no meio de algo que não deveria.


Não conheço a maioria e tenho uma pulga atrás da orelha em relação a dois deles. Uma moça que me lembra muito minha irmã Alice e o outro, o segundo homem, eu me recordo de tê-lo ouvido minutos atrás, mas acho que estou enganada sobre quem ele possa ser, já o outro, eu nem tenho ideia de quem seja. Decido por me aproximar e faço isso com meus típicos passos largos e silenciosos, paro em frente ao homem de máscara, cruzo meus braços e aperto bem os meus olhos tentando identificar alguma coisa. Eu não era tão boa em sentir presença, não vou mentir, eu consegui é nada ficar de frente para ele.


Um barulho incomodo. Alguém se aproximava pelos céus. Passo do lado dele e me dirijo as duas presenças novas do local: uma mulher que nem tenho ideia de quem seja (para variar), e outro vestido na roupa mais engraçada que já vi até o momento, parece uma aranha humana. Espero que esse não seja o seu nome. Um deles me chama de vilã, apesar de que isso servir para todos. Encarei-o bem. Se eu fosse vilã, com certeza eu não aparecia de Mecha. Dá pra fazer coisa melhor, um foguinho aqui e ali. Quem sabe causar demais? O colorido fez uma pergunta geral. A pergunta típica: Quem é você? Eu poderia responder como sempre, mas meu dia já deu continuidade meio que ruim. Isso tudo não estava nos meus planos.


— E por que eu deveria te responder? Não é você que tem que se apresentar primeiro e depois nos perguntar algo?


A mulher nos interrompeu. Eu não gostei disso. Falta de educação. Não sei quem é ou o que pensa que é, mas já não gostei dela, e o Daiane do Santos do lado dela não pareceu se importar. Imagino que minha face esteja dizendo exatamente o que pensei a princípio de interrupção. Ela assim como ele, além de falar, quer que eu a siga, mas ninguém disse o porquê ainda.


— Eu não tenho por que seguir ninguém, e eu nem sei o que estou fazendo aqui. Tô com vontade de ir para canto algum.


Ela foi interrompida. Era uma nova explosão. Não consegui esconder meu riso baixo no momento que ocorreu. Bem-feito. Tem algo nessa explosão que me chama. Sinto uma nova sensação se aflorar comigo. Minhas marcas azuis se ascendem, é estranho. Sinto como se o Cosmos estivesse me chamando. Será que mais alguém se sentia assim? Não perco meu tempo com essas pessoas vestidas de forma engraçada. Avanço contra a esfera. Basta um movimento de uma perna minha e já despenco para o outro lado, passando por um portal que mais me fazia sumir a frente de todos e sair pelo outro lado. Quero ver mais de perto o que é.


Me aproximo. Meu ânimo vai para o nível zero. É um moleque.


— Err, Ok, todos vocês, incluindo o garoto virão conosco. — Disse a mulher. Me virei para novamente encará-la. Será que todo mundo de Fantasia era assim metido a besta? Agora falando em fantasia... Olho para o parceiro dela de novo. É estranho, mas acho que vi ele nas histórias em quadrinhos do Yue, meu irmão mais novo. Pendo a cabeça para o lado esquerdo. Eu acho que estou entendendo agora... Ignoro a mulher e vou para frente do homem, estendo minhas mãos e puxo as suas roupas, mas não tiro, apenas estico para o lado para saber se aquilo é tecido mesmo. Fico surpresa, arregalo meus olhos e sem pensar em nada eu acabo liberando uma palavra de baixo calão. — Shit!


Minha cabeça gira em teorias e solto ele decidindo por fim acompanhá-los.


Eles nos levam a um lugar que eu desconheço. Estou eu e as outras pessoas. Noto o segundo homem. Ele responde prontamente todas as perguntas enquanto eu observo o resto. Aquela deve ser a Alice, só pode. É muita similaridade, incluindo a roupa, mas não posso dizer que seja a minha irmã de fato. Conversaria com ela depois. Estou é mesmo aguardando a possibilidade de eu conhecer mais uma Lilith, além da que sei de Pandora em sua própria realidade. Suspiro ainda me identificando com os meus arredores. É muito “pomposo”, como se eu estivesse sentada em um lugar de heróis, coisa que não me deixa nem um pouco confortável. O homem que o respondia às perguntas da mulher loira se identifica como Ishida Uryuu, e decido esperar ele responder as perguntas para logo ser minha vez.


— Meu nome não te interessa — É a única coisa que digo sobre minha identidade. — Não ajudei por nenhum motivo espetacular. Apenas me defendi. — Dou de ombros enquanto finalizo a minha resposta sem muita vontade. Ninguém disse nada ainda, logo eu também não falaria.


Noto que eles não sabem o que está acontecendo. Vejo o homem vestido de aracnídeo buscando informações em seu computador. Imagino que ele seja um herói, não basicamente um herói, mas um super-herói, então aquilo que ele usava para fazer leitura do menor seja um supercomputador. Dou uma espiada de onde estou. Estão fazendo leituras de energia. Levo minha mão direita ao queixo e passo os dedos dando uma leve coçadinha. Será que com aquilo eu consigo descobrir em qual realidade eu ultrapassei a borda e cai dentro? Eu preciso muito começar a ver onde eu ando e no que posso acabar me metendo. Faço disso uma nota mental e retorno a minha atenção. Fico cega por um instante por causa de uma nova luz.


Me sinto na música Fireworks da Katty Perry.


É só luz, estouro e coloração! Só tá faltando um ritmo para isso tudo.


E onde eu vim parar? Na Lua. De novo. Só que essa não é a Lua da minha realidade. Tem uma cidade aqui. Não sei se tá inteira ou despencada. Ela não é meu foco no momento e sim a figura esquisita que surgiu a nossa frente. Ele é grande, mas seu corpo era nada comparado com a sua cabeça. DEUS DO CÉU QUE CABEÇÃO. Se cair a gente tem que sair correndo, pois deve dar para abrir uma cratera com ela. Brincadeiras à parte, ele se veste de maneira antiga, uma inspiração grega com aspecto cósmico? Ah sim. Eu não preciso ser muito esperta para saber que esse aí é do espaço, e não é a Lua que me deu essa informação. A ressonância interior dele é diferente, é outra coisa, tal como a que habitava em mim desde o meu nascimento.


Sigo a sombra dele para saber até onde eu podia medir uma boa distância caso a coisa acabasse virando uma pizza. Noto que um dos integrantes da equipe não parece muito bem. Deveria ser alguém que não estava acostumado com isso. Eu até entendo ele, quando eu faço minhas viagens sozinhas, nada me acontece dessa forma, exceto claro, pelas primeiras vezes. Eu vomitei a beça durante os meus mergulhos nas realidades paralelas e teletransporte, hoje eu não me afeto tanto, é quase como respirar. Vou devagar até ele.


— Você está bem? Se não está acostumado é melhor se abaixar um pouco. Parece que não vai vomitar, mas tem gente que acaba fazendo isso depois. —Dei a dica. Volto a olhar o cabeção e sou surpreendida pelo homem que se deu conta dele. Esse é combatente. Pela forma que ele saltou, já sei que é lutador.


O Cabeção do Espaço fala conosco. Ele ainda não se apresenta, mas dou a devida atenção ao que ele tem a dizer. Então eu estou no meio de uma crise multiversal? Eu pensei que isso tivesse acabado com o Destroyer, uma criatura multidimensional que não podia ser morta, só aprisionada pois seu ponto existencial é complicado. Podia-se acabar com a carne e só, o infeliz sempre dava um jeito de voltar. Maldito imortal. Inspiro fundo e dou as costas aos meus “companheiros”, me afastando e ando de um lado ao outro, matutando sem parar. Então paro depois de dez longos minutos pensando e faço apenas uma pergunta.


— A Crise que ocorre aqui, é resultado de algo que existe em todos os outros lugares? — Minha pergunta poderia ser estranha, mas é meu ponto de partida para processar meu futuro nessa história.



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【D.K】 Kєєρlєя Eиdєαvσυr
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Ter 2 Jun 2020 - 17:43


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REUNATION

Os reforços tinham chegado para lidar com aquele caos, mas não era o tipo de ajuda que ele havia ponderado. Além do rapaz que chegou antes dele para confrontar os mechas, duas outras figuras estavam presentes. Um som já conhecido dele estava perto de uma das máquinas, já havia sido alvo do Pepper Grinder de Alice uma vez e dificilmente confundiria. Os olhos de End se arregalaram a ver uma de suas sobrinhas postiças naquele campo de batalha, o que ela estava fazendo ali? Uma sensação gelada tomou o corpo, se concentrando no meio da barriga, de um homem não muito preocupado com o desenrolar daquele combate agora havia entrado em um estado de alerta perigoso, mesmo sabendo das capacidades da garota depois do que tinham passado ele seria incapaz de ignorá-la ou deixá-la se ferir de alguma forma. Entretanto, as coisas tendiam a piorar, um assobio agudo em outro canto do Park lhe despertou o interesse, e para completar a sua preocupação era Faísca, ou melhor, Lilith, outra sobrinha dele. ”O que diabos elas estão fazendo aqui?”.

Só conseguiu pensar nisso num primeiro instante. O pessoal da família tinha sido “chamado” para NY também? Quem mais? Por um instante poderia ser plausível de aparecer mais alguém dos Yagami ali. Os olhos de End passearam por todo o Park procurando alguma indicação dos outros meninos ou até mesmo dos pais deles, mas nada. Perguntas ao vento não trariam resposta, assim como ficar parado também não iria ajudar. Decidiu descer para o solo e ao menos garantir que elas ficariam bem. O mago gesticulou com a mão para fazer o Dracmório voltar para si, perdendo a transformação draconiana enquanto ele voltava a usar as cartas nas solas da bota, saltando do prédio enquanto fazia uma queda controlada em velocidade e direção.

[Tempestas]: O que houve, Mago?!

[Keepler]: Duas filhas de Dean estão aqui....

[Tempestas]: Filhas daquela entidade? O que está acontecendo?

[Keepler]: Eu realmente não sei, mas vamos descobrir...

Enquanto descia rumo ao solo em um zig-zag o homem observou que o trio lá embaixo deu conta da maioria dos Mechas e os golpes elétricos efetuados por ele próprio foi suficiente para dar cabo nos robôs sobressalentes, que também já haviam sofrido avaria por conta dos outros presentes ali. A tempestade se desfazia aos poucos ao passo que o homem se aproximava do solo.  Ao aterrissar, caminhou na direção delas em um passo calmo e sem pressa, controlando-se para isso, enquanto observava em volta. Antes que pudesse interagir com os presentes, um barulho rasgou o céu e duas novas pessoas surgiram no cenário. Estava a poucos metros dos três quando Homem-Aranha e Miss Marvel chegavam. Mantinha os olhos em um azul vivo como neon e os encarava com cara de poucos amigos, até porque só soube que não eram hostis depois que começaram a falar. Não demorou e foram interrompidos por outro estrondo, algo veio ao solo envolvido pela mesma energia que havia transportado-o para NY, dessa vez trazendo consigo um garoto. A verdade é que se sentia mais intimado do que convidado a ir a algum lugar, e isso não lhe causava uma boa sensação, todavia.. Se havia alguma relação com os seres dimensionais que tinham sentenciado ele a trabalhar, não podia se recusar. Seguindo o grupo em silêncio, enquanto carregava Tempestas na mão esquerda.

:diamonds:

Depois de terem adentrado numa torre repleta de tecnologia de ponta, End ainda permanecia calado e quieto, permanecendo atrás do grupo enquanto articulava o que iria fazer para preservar sua identidade, os olhos ainda com o azul intenso para esconder a verdadeira cor de suas íris, pois suspeitava que alguma das meninas podia perceber. O seu laço como tio delas poderia facilmente ser um ponto fraco, se tratando de cuidar das crianças não haveriam limites do que ele seria capaz de fazer. Elas tinham se virado contra aqueles inimigos, havia mesmo necessidade de uma proteção dele? Ele precisava mostrar que estava ali e que iria cuidar delas? Se havia algo que Endeavour prezava era pela individualidade e pelo espaço pessoal da garotada, não gostaria de ser alguém que parecesse sufocar eles com uma proteção exacerbada. De fato ficava feliz quando o procuravam para conversar ou fazer algo do gênero, mas quando não o faziam respeitava, mesmo que considerasse passar o tempo com eles a melhor parte de seu dia. Talvez se revelar parecesse que ele estava vigiando elas ou seguindo, qualquer coisa assim e poderiam entender errado. O jeito era ficar na dele, não iria interferir nas ações e escolha delas, faria como fazia na maior parte do tempo: apenas observaria. Uma hipótese pior seria se ele não estivesse ali e fosse um outro estranho em seu lugar, ele pelo menos faria o possível para garantir a integridade delas em um caso de emergência.

Já no salão, quando foram interrogados sobre quem eram e porque tinham ajudado a cidade, até agora as reações de Lilith tinham sido as que ele esperava, teve de segurar para não gargalhar ou chamá-la a atenção. Preferiu fingir que não tinha interesse em nenhuma das pessoas presentes ali. Todavia, o rapaz que havia se apresentado como Ishida era uma verdadeira incógnita para ele. Não sabia o critério pelo qual tinham sido convocados, mas imaginava que pessoas fracas estava longe de ser o requisito. Tempestas permanecia em alerta, ainda que quieta, estava olhando tudo e a todos com atenção, quando tivesse a chance ou precisasse, sinalizaria End para possíveis urgências, mas até então só tinham desconfiança e uma suspeita não concreta sobre o que acontecia.

Keepler optou por não falar com a voz dele. O líder dos Diamonds era surdo-mudo e toda a casa aprendeu a utilizar a língua de sinais para comunicar-se com ele. Apenas quando interagiam com outras pessoas fora do círculo da família é que havia um intérprete. O mago também aprendeu a utilizar as Libras na Terra daquela dimensão e, naquele instante, pareceu o melhor recurso. Fazendo os sinais de cada palavra com as mãos sem pressa, respondeu.

[Keepler]: PODEM-ME-CHAMAR-DE-WEINGOLD. - Deu um intervalo entre os gestos para completar. - PARAR-AMEAÇAS-PARECE-SENSATO. -

O Homem-Aranha alertou sobre algo e quando se viram estavam em outro lugar. O corpo do Mago parecia leve demais, como se boa parte do seu peso tivesse ido embora, a sensação foi que podia perder o controle sobre o próprio corpo a qualquer instante e que estava sendo retirado do chão pouco a pouco. Ao olhar em volta, procurando as meninas, percebeu que estavam bem, mas também notou a dimensão negra com pontos de luz e, ao procurar alguma referência, percebeu que estavam fora da Terra, deixando-o ainda mais desconfortável e desconfiado. Ouviu uma voz e se deparou com o homem que tinha uma cabeça semelhante a um balão, sua aparência não parecia amigável, tampouco sã, mas a mansidão da voz pôs em cheque a ideia de ser alguém ruim, pelo menos naquele instante.

[Tempestas]: É um ser poderoso… Tenha cautela! - Sussurrou o livro na mão dele.

De fato tinha uma centena de dúvidas sobre todo aquele amontoado de acontecimentos e informações. Ishida e Lilith já haviam feito perguntas pertinentes, ainda não dava para tomar um posicionamento sem saber o que estava acontecendo, limitando-se apenas a gesticular para se expressar.

[Keepler]: NOS-DEIXE-CIENTE-DOS-FATOS.




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THΕ MΑDNΕSS Ω ΛLΙСЄ
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Dom 7 Jun 2020 - 21:02


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ㅤㅤ── Esse corpo é forte e veloz... eu mal consigo controlar a minha força!

ㅤㅤWonderland sabia o que fazia. E me preparar para um combate em outro lugar foi o maior dos aumentos de poderes que já tive desde minha luta contra o Dollmaker e a Queen of Hearts.

ㅤㅤAqueles Mechas eram bem resistentes e posso sentir isso quando quase super aqueço minha Pepper Grinder. O grande moedor de pimenta mágico que utilizo me serve comom uma metralhadora versátil que dispara rajadas de pimenta incandescente que explodem em chamas sobre meus inimigos. E vou disparando para todos os lados, em todos os que vão surgindo. Reparo que não estou sozinha. Vejo uma ruiva correndo e atacando seus inimigos. É a Lilith. Impossível confundir as marcas azuladas dela e o quanto elas brilhavam. O outro, era o bruxo. Keepler. Sorri ao saber que estou em volta de pessoas que conheço, mas o último em questão era uma novidade para mim. E sua habilidade com arco e flecha era impressionante!

ㅤㅤFinalmente, todos os atacantes foram repelidos pelas nossas forças combinadas. Senti um alívio em saber que toda aquela devastação foi evitada pela nossa inesperada reunião nesse lugar. Mas antes que pudesse fazer as perguntas que todos querem ouvir, uma dupla de estranhos aparece diante de nós e questionam nossos motivos para estarmos ali. Um deles era engraçado. Era a roupa mais colorida e chamativa que eu já vi. E a mulher, ela parecia gostar de se mostrar um pouco.

ㅤㅤ── Quanta audácia!

ㅤㅤRespondi assim que fui comparada com uma vilã. Eu não gosto de ser acusada de coisas que não sou. Em situações assim que costumo perder minha calma e mostrar o quão afiada sou nas minhas respostas. Mas, eu tive que me controlar. Todos ali ouviam o que a dupla tinha a dizer e mais coisas estranhas vieram acontecendo. Fiquei em silêncio esse tempo todo. Eu preferia saber antes de fazer qualquer questionamento, uma coisa que eu aprendi nos treinamentos com o papai.

ㅤㅤ── Tem algo de errado ali!

ㅤㅤQuando a explosão aconteceu no alto de um prédio, todos nós fomos obrigado a seguir aquelas pessoas e depois de tudo, fomos levados para um grande prédio com coisas tão tecnológicas que me fazem ficar boquiaberta. Exploro o ambiente, não aguentando ficar sentada e esperando por qualquer tipo de informação. Eu vou olhando tudo o que eles tinham ali. Nunca vi coisas desse tipo, já que minhas viagens por Wonderland são sempre dentro do meu subconsciente ou dentro do subconsciente de outras pessoas. As maquinações que eu já enfrentei, as bizarrices e criaturas que já vivi também... nada disso era tão chamativo e aparentemente frágil como toda essa tecnologia ali disposta.

ㅤㅤBom, a hora de dar respostas chegou. E eu esperava poder ter algumas respostas também.

ㅤㅤ── Meu nome é Alice Yagami. Alguma coisa atingiu Wonderland e me trouxe para cá. ── Como sei que a Lilith não deu seu nome para ninguém, pensei em dizer a eles quem sou. Assim, ela pode se unir a mim mais tarde para tratarmos de uma estratégia pessoal e que não fosse do conhecimento de todos aqueles estranhos.

ㅤㅤ── Eu não gosto de ver inocentes sofrendo. Já enfrentei muita tirania no meu reino e detesto qualquer tipo de força bruta empregada contra aqueles que não podem se defender! Eu não ajudei. Eu aniquilei! Pessoas e monstros assim nunca farão falta alguma para o mundo!

ㅤㅤMinha voz soava como a de uma dama. Era engraçado saber que eu tinha um sotaque inglês tão bonito assim. Fiquei até um pouco maravilhada com a forma que esse corpo me representa, sendo assim, posso ser mais levada a sério do que seria se estivesse com meu corpo atual de oito anos de idade. Me aproximei daquelas pessoas para poder me sentar. Evito mostrar a eles que sou detentora de armas mágicas. O segredo de uma boa combatente é nunca revelar seus segredos antes da hora.

ㅤㅤ── Eu gostaria de saber de algumas coisas também, senhores... eu...

ㅤㅤEu prestei atenção no que o homem chamado Ishida disse. Ele também afirmou ter visto uma coisa brilhante caindo do céu e que lhe trouxe para cá. Muito semelhante com o que avistei caindo dos céus de Wonderland e varrendo as corrupções que infestavam o meu antigo Vale das Lágrimas. Uma energia cativante, quente e brilhante, que tanto queria me acolher e queria que eu a acolhesse também. Keepler virou o Mister Roboto! Não entendi porque ele agiu de tal maneira. Mas, não seria ideal questioná-lo agora.

ㅤㅤ── Porque vocês precisam de nós? ── Perguntei, indo direta ao assunto. Mas...

ㅤㅤQuando abri meus olhos, o clarão imenso havia dissipado. Eu me sinto estranha. Leve. Com a sensação de que poderia voar se eu quisesse. Tenho a visão de uma imensidão negra, com vários pontos brilhantes para todos os lados. “O que era isso? O que são essas coisas e esse lugar?” Na minha cabeça, mais e mais perguntas vão surgindo até eu me dar conta de que podia me levantar. Meu estômago estava embrulhado e eu sinto um leve enjoo. Mas não quero por nada pra fora. Seria vergonhoso! E também, não me agradaria ficar com um gosto ruim na boca. Olho para os lados e vejo Lilith  já em pé, lidando com a situação como se não fosse nada demais para ela. Acho que os poderes de Siren dela já estão bem elevados, o que me deixa menos preocupada com ela.

ㅤㅤEngraçado pensar que eu sou a mais velha, mesmo sendo visivelmente mais nova. Mas não quero ser chata e nem estúpida com ela. Me ergui com uma mão na barriga e a outra na cabeça, tentando em situar de onde estou. E ao longe, arregalo meus olhos ao ver que o planeta Terra estava ali, tão distante.

ㅤㅤ── Isso aqui é a lua? Como viemos parar na lua? ── Ninguém me responde. Não antes de eu ver uma imensa sombra cobrindo a mim e todos os outros em volta. Um homem alto, estranho e cabeçudo começava a conversar com a gente, nos contando que tudo isso era resultado de uma grande crise que estava acontecendo.

ㅤㅤ── Uma crise? Senhor cabeção, poderia nos contar melhor o que está acontecendo? E porque posso ouvir uma voz amigável na minha cabeça, falando comigo desde que abracei a estranha luz?

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Cσяσlιиε Ð. H. Yαgαмι
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Orion.
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Seg 8 Jun 2020 - 18:17
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